Os pecados de um padre - Parte 5

Um conto erótico de Felipe e Augusto
Categoria: Homossexual
Contém 855 palavras
Data: 03/10/2025 12:54:01

O anúncio veio durante a missa de domingo.

— Durante o próximo mês, teremos conosco o padre Elias, da diocese vizinha, que ficará hospedado na casa paroquial enquanto realiza um retiro espiritual aqui na cidade. Recebam-no com carinho — disse Augusto, mantendo a voz firme e o semblante neutro.

Felipe, sentado nos fundos da igreja, congelou por dentro. Seu coração disparou. Um padre... morando ali? Com Augusto? Na casa onde ele dormia, gozava e amava em silêncio?

Por fora, disfarçou bem. Mas por dentro, era só inquietação.

Padre Elias era diferente de Augusto. Tinha uns 45 anos, alto, moreno claro, cabelo bem curto e barba rala, corpo atlético, voz suave. Era simpático, gentil e educado, com aquele jeito afável que agradava a todos. Quando Felipe o conheceu rapidamente na porta da igreja, teve que disfarçar o impacto.

— É um prazer conhecê-lo, Felipe — disse Elias, apertando sua mão com firmeza e um sorriso calmo.

— O prazer é meu, padre... — respondeu, encarando os olhos escuros do novo hóspede.

A mente de Felipe era um redemoinho. O desejo que tinha por Augusto era absoluto, mas agora, ali na sua frente, havia outro homem, outro padre... bonito, mais jovem, com um ar misterioso. Isso bagunçava ainda mais tudo.

Dois dias depois, ao entardecer, Felipe foi até a casa paroquial. Augusto havia dito para ele passar “casualmente”, com cuidado, sem levantar suspeitas. Disse que o outro padre estaria meditando no quintal ou no quarto.

Felipe entrou pela porta lateral, como já fazia com naturalidade, usando a cópia da chave que Augusto havia lhe dado semanas antes. A casa estava em silêncio, só o som distante de um rádio tocando algo instrumental.

Subiu devagar a escada, os olhos atentos.

— Augusto? — sussurrou, sem resposta.

Seguiu até o corredor e parou. A porta do banheiro estava entreaberta. O vapor escapava em finas nuvens. O som do chuveiro ligado ecoava lá dentro, junto com a respiração firme de alguém embaixo da água.

Felipe ia passar direto... até que viu algo pelo vão da porta.

Era Elias. Nu.

De costas para a porta, com o corpo todo molhado, ensaboando os ombros largos. A bunda redonda, firme, totalmente visível. As costas definidas. As pernas grossas. Felipe travou.

Seu corpo reagiu instantaneamente. O sangue desceu. O membro enrijeceu dentro da calça folgada. O desejo o pegou de surpresa, como um choque.

Ficou ali, paralisado, hipnotizado. Não era só o corpo. Era o perigo. A sensação de que bastava um passo, um estalar de piso, e Elias o veria ali.

E de repente... Elias virou de frente. Felipe arregalou os olhos. O membro do outro padre era grosso, pendia pesado, com os pelos escuros molhados. Elias passou a mão com calma entre as pernas, como se estivesse relaxado, sem pressa.

Felipe mordeu o lábio, o coração batendo na garganta. Não conseguia se mexer.

— Gostando da vista? — disse uma voz rouca atrás dele.

Felipe deu um pulo, virando-se de supetão.

Era Augusto.

Vestido com roupas comuns, mas com os olhos semicerrados, um meio sorriso nos lábios.

— Eu… eu achei que você estivesse no quarto… eu… — Felipe tentou explicar, mas a culpa e a excitação misturadas travavam sua língua.

Augusto apenas o encarou por um segundo.

— Vem. — disse, pegando Felipe pelo braço e o puxando discretamente para dentro do quarto ao lado.

Fechou a porta com cuidado, encostando Felipe contra a parede. Os olhos azuis estavam acesos.

— Você ficou duro olhando pra ele? — perguntou em voz baixa, encostando o corpo no dele.

— Eu… sim. Desculpa…

— Não precisa pedir desculpa. Eu também já reparei nele. Quem não repararia?

Felipe sentia o calor de Augusto pressionado contra si. O corpo gordo e pesado, o cheiro conhecido, e aquele olhar de posse.

— Mas você é meu. — murmurou Augusto, lambendo o lóbulo da orelha de Felipe. — Só meu.

Sem tempo para mais palavras, beijou o rapaz com força. As mãos já dentro da calça, apertando sua bunda, esfregando o quadril com força contra o dele.

Era perigoso. O outro padre estava ali, a poucos metros, nu, talvez ainda se enxugando. Mas isso só fazia tudo mais quente.

Augusto deitou Felipe rapidamente na cama, abaixou suas roupas, e sem cerimônia começou a chupá-lo com desejo bruto, enquanto seus dedos massageavam com firmeza entre as pernas. O som era abafado pelos lençóis, e Felipe mordia o punho pra não gemer alto.

Elias, no outro quarto, nunca soube o que se passava a poucos metros dele.

Augusto terminou o oral, se levantou e abaixou a própria calça, revelando o membro já duro e latejando. Lubrificou rapidamente e inclinou Felipe de lado na cama, a posição favorita dos dois.

Penetrou com calma, mas sem hesitar. O quarto se encheu de gemidos abafados e do som molhado do movimento.

Felipe quase gozou só com a sensação de estar sendo possuído ali, com outro homem tão perto. Era errado. Era perigoso. Era perfeito.

Augusto gozou fundo dentro dele, e os dois ficaram colados, suados, ofegantes.

— Agora você vai se controlar… enquanto ele estiver aqui. — disse Augusto, sussurrando com autoridade.

— Só se você prometer me foder escondido todo dia — respondeu Felipe, sorrindo malicioso.

Augusto riu, mordendo sua nuca.

— Com gosto, meu pecadinho favorito.

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Comentários

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Eu sou hetero mas achei essa história melhor que a maioria dos contos hetero. Essa contradição, eles estarem em uma instituição que obriga eles a serem celibatários e condena a homossexualidade e ele, sacerdotes da instituição, tendo uma vida sexual bastante ativa e gay dentro dos quartos da igreja.

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DUVIDO QUE FELIPE VAI RESISTIR AO PADRE ELIAS E DUVIDO QUE O PADRE ELIAS NÃO VAI DAR EM CIMA DE FELIPE. MAS AINDA TEM OS DOIS PADRES. SERÁ QUE VAI ROLAR ALGO ENTRE OS DOIS RELIGIOSOS??? VEREMOS. CONTINUE. SÓ NÃO CURTO SURUBAS. ESPERO QUE SEJA TUDO SEMPRE ENTRE DOIS.

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Show. Cada vez melhor. Mas bem que Elias podia entrar na brincadeira também. Seria ótimo.

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