O garçom trouxe outra rodada de caipirinhas, e por um instante os três ficaram em silêncio. Era um daqueles silêncios cheios — o tipo que não incomoda, mas deixa espaço pras lembranças falarem sozinhas, e Caio, ainda empolgado, gesticulava com as mãos enquanto descrevia o mergulho sob o pôr do sol. Lucas ouvia com um sorriso, mas havia algo distante em seu olhar — uma saudade calma, quase serena, que parecia vir de outro tempo.
Caio encostou-se na cadeira, o olhar perdido.
— Engraçado, né? Às vezes a gente vive uma história em poucos dias e passa o resto da vida tentando entender o que sentiu.
Rafael deu uma risadinha debochada.
— Ih, começou o poeta. Eu sabia que esse papo ia virar sessão de terapia.
Lucas, sentado no canto da mesa, mexia distraído no copo. Ele olhou pros dois amigos e sorriu de canto, com aquele jeito calmo que sempre equilibrava o trio.
— Deixa o cara, vai... cada um vive o verão do seu jeito. O do Caio foi de filme.
— E o seu? — provocou Rafael. — Vai me dizer que ficou só tomando sorvete e escrevendo no diário?
Lucas deu de ombros, rindo.
— Quase isso. Mas… — ele fez uma pausa, como quem busca coragem. — O meu verão foi diferente. Acho que foi o primeiro em muito tempo em que eu me senti… visto, sabe?
Caio se ajeitou na cadeira.
— Ih, lá vem história boa.
— Tá calado, hein, poeta? — provocou Rafael, dando um leve tapa no ombro dele. — Tua vez de contar.
Lucas riu baixo, olhando pro copo meio vazio. — Vocês sabem que eu não sou de aventuras radicais... A minha história foi bem diferente da de vocês.
Ele deu um suspiro, olhou pro lado como quem procura a coragem no ar e começou a lembrar.
O som das risadas e da música no bar foi diminuindo, como se o mundo ao redor deles se dissolvesse outra vez. A voz de Lucas foi ficando mais suave, distante, e o bar foi se transformando, aos poucos, em um cenário banhado de luz dourada e cheiro de maresia.
O tempo volta.
FLASHBACK — O VERÃO DE LUCAS
O sol de fim de tarde derramava uma luz amarela pelas ruas de areia da pequena Praia dourada. LUCAS caminhava devagar, de chinelos, uma mochila leve nas costas e um livro na mão. Fazia anos que ele não tirava férias de verdade. Daquelas em que o tempo parece se arrastar, e o único compromisso é com o barulho das ondas. Tinha alugado uma pousada simples, de varanda florida e cheiro de café passado. Durante o dia, se dividia entre a praia quase deserta e o pequeno café ao lado da praça central — um lugar silencioso, com mesinhas de ferro e uma vitrola que tocava boleros antigos. Á noite haveria uma festa á fantasia naquele local.
O salão estava todo iluminado por luzes roxas e alaranjadas, e um letreiro de papelão pendurado dizia “Festa à Fantasia – Noite das Máscaras”. Lá fora, o som do mar se misturava com as risadas e a música que vinha das caixas de som. Lucas ajeitou a gola da fantasia — um traje simples, mas elegante, de príncipe encantado, emprestado de uma amiga do teatro local.
Ele se sentia deslocado entre piratas, monstros e fadas, segurando um copo de ponche e observando os casais dançando sob o brilho das luzes coloridas. Até que o viu.
O rapaz estava encostado perto da varanda, com uma camisa branca entreaberta, calça preta e uma máscara prateada que cobria metade do rosto. Parecia saído de um sonho — o tipo de figura que o coração reconhece antes da razão entender.
Lucas riu sem jeito quando o olhar dos dois se cruzou. O rapaz sorriu de volta, caminhou até ele e disse algo simples, quase banal:
— O príncipe chegou atrasado pro baile.
Lucas não conseguiu responder. Apenas riu, e o riso foi o convite pra dançarem.
A música mudou — uma batida lenta, cheia de melodia — e os dois começaram a se mover. Ninguém ali os conhecia, ninguém sabia quem eram. Por alguns minutos, parecia que o mundo era só deles.
Lucas sentia o toque das mãos, o perfume leve, a respiração próxima. Tudo nele gritava que aquele momento era importante — desses que a gente só vive uma vez.
E então veio o beijo. Suave, mas cheio de promessa. Um beijo que parecia uma despedida e um reencontro ao mesmo tempo.
Vou contar como era o caminho para o banheiro: Havia uma ala onde estavam todas aquelas mesas de quatro lugares, mais para dentro estava o caixa e após o caixa, a cozinha. Para ir ao banheiro, era necessário passar pelo caixa, pela cozinha (por fora, é obvio!) em uma espécie de corredor e ao fundo algo que parecia um depósito. Seguia-se este corredor de uns 5 metros e então encontrava o banheiro. Espero ter sido claro. Muito bem...
Atrás de mim (na fila) surgiu o mesmo garoto da festa, á essas alturas ele já visivelmente bêbado, e falando pelos cotovelos. Apesar de já ter notado antes, nesse momento fui percebendo com mais precisão que ele tinha um corpinho delicioso. Cabelos negros lisos, peito meio fortinho e quadris na medida. Acho que ele deveria ter no máximo uns vinte e quatro, vinte e cinco anos de idade. Seus olhos eram castanho claros, e sua pele bronzeada mostrava marquinhas de sunguinha pela calça levemente abaixada (bem larga!). Ele começou a me conversar para passar a minha frente e eu comecei a conversar para comer sua bundinha. Quando chegou minha vez eu lhe disse, lhe dou minha vaga e você me dá uns beijos. Ele riu – risada de bêbado. E por incrível que pareça só nesse momento é que vimos que não haviam outras pessoas na fila após ele, então éramos apenas nós. E são nestes momentos que um homem sente a pressão de ser homem. Perder um garoto em uma oportunidade como estas é imperdoável, impronunciável... enfim, eu teria que comê-lo, ou pelo menos tentar exaustivamente.
- Talvez...- ele disse e passou a minha frente. Esperei. Quando abriu a porta para entrar no banheiro, veio conversar algo e eu simplesmente o beijei. Mas eu o beijei com uma fome... logo já o empurrei para dentro do WC novamente e comecei a apalpa-lo. Ele não deixou por menos e agarrou meu pau por cima da calça. Tirei sua mão e a prendi na parede sobre sua cabeça. Menino tarado, não pode ficar passando a mão em mim assim – eu disse. Ele riu.
Abri minha camisa e meu cinto. Para desprender o cinto precisei olhar para baixo e, quando olhei para aquele chão nojento e úmido (de mijo provavelmente) confesso que pensei em parar tudo e sair dali imediatamente. Juro pra você que quase brochei quando imaginei que poderia escorregar e cair sentado naquela nojeira toda. Mas pensei comigo, acho que isso pelo menos pode me render uma boa história e este garoto pode ter uma bundinha bem apertada, então não parei.
Ainda de pé a virei de costas e levantei sua blusa enquanto beijava seu pescoço. Abri sua calça na primeira oportunidade. É fato que ele no inicio ele parecia estar bêbado, mas estava esperto demais para um garoto embriagado. Ele não estava apenas facilitando, ele estava praticamente encaminhando o crime. Virei-o de frente outra vez e caí de boca naqueles peitos. QUE DELICIA! Mamilos Bem durinhos, consistente e entumecidos pareciam apontar para dois lugares opostos. Uma das coisa que mais me deixa excitado é chupar mamilos entumecidos, excitados... caralho! Só de lembrar já fico de pau duro outra vez.
Perdi a noção do tempo entre aquele mamilos deliciosos. De repente do nada ele diz: - Acho que é melhor a gente parar.
- O quê?
- desculpe... eu tenho que voltar.
- Você está louco?! Agora você vai ter que dar um jeito nisso e apontei para minha ereção.
Ele ficou sem jeito. E entre sair e ficar. Agarrei-o novamente, mas agora ele parecia um pouco relutante. Talvez estivesse com medo. Pouco me importava, agora eu iria comer sua bundinha e pronto. Entre resmungos, gemidos e falsas tentativas de me deixar ele acabou se envolvendo outra vez.
Depois disso o resto foi muito fácil porque ele estava de calça jeans. Virei-o para a parede e comecei a esfregar meu pau já para fora da calça em sua bundinha sob a cueca. O menino estava pirando de tesão. Ele gemia e tentava pegar no meu pau para encaixar em sua bundinha mas eu não deixava. Então me baixei um pouco e comecei a beijar sua bunda. Beijava e lhe dava alguns chupões que ele parecia estar adorando. Como minha calça estava nos pés, isto foi um truque para alcançar meus bolsos e pegar o preservativo.
Encapei o bicho e penetrei-o lentamente por trás. Fui aumentando a velocidade gradativamente. Mas em pé é complicado, eu até consigo meter forte, mas não muito rápido. Problemas técnicos à parte, ele tinha uma cucetinha bem apertada. Quando meti meu pau inteiro, fiquei com vontade de deixá-lo lá dentro pra sempre guardadinho, apertadinho, quentinho. Ele voltou a choramingar, ai, ai, tá doendo, para, assim você vai me matar...Então o segurei firme pelos quadris e comecei a bombar naquela bundinha apertada e ele gemia. Era um gemidinho tão gostoso que adoraria gravar e usar como toque de celular. É uma musica linda, o gemido de um menino novinho fodendo. Eu adoro isso.
Viramos de frente e ergui uma de suas pernas com o braço e voltei a meter vara. Mas desta vez nos beijávamos enquanto eu bombava. Nossos corpos estavam coladinhos e como ele tinha quase a mesma altura que eu, estávamos praticamente compatíveis. Sua bunda era tão apertadinha que não aguentei muito tempo. Parei, tirei a camisinha e antes que ele percebesse o que eu estava fazendo, já estava recebendo uma bela gozada dentro da boca. Ficou espantado. Quando terminei, ele não sabia o que fazer. Fui bonzinho e apenas disse: - engula tudinho, você vai gostar! (hahahahaha) ele fez cara de nojinho, mas acabou por engolir. Seu celular tocou... Então nos ajeitamos. E eu voltei para festa.
Ele ia dizer algo, qualquer coisa, mas uma amiga o puxou de lado: “Lucas, vem cá rapidinho, preciso de ajuda com o som!” — e ele, meio sem jeito, pediu pro rapaz esperar.
— Eu já volto. Prometo.
Demorou poucos minutos. Quando retornou, o salão já estava mais vazio, a música alta demais, e entre as máscaras e fantasias repetidas, não conseguiu mais encontrá-lo.
Havia outro rapaz com uma roupa quase idêntica, e por um instante o coração de Lucas se encheu de esperança — mas bastou uma palavra pra perceber que não era ele. E a pulseirinha de miçanga colorida não estava no pulso desse rapaz como estava no outro, definitivamente não era ele.
Só o que restou foi a lembrança do beijo...
De volta ao bar, ele terminou o relato com um sorriso tímido.
— E foi isso... — disse — Às vezes eu penso que, se for pra encontrar alguém de novo, o destino dá um jeito.
CONTINUA...
