Bom, vou começar essa história contando um pouco sobre como vim parar aqui, nessa banheira de espuma, com o pai da minha melhor amiga...
Eu sou a Mia, tenho 25 anos, ruiva de cabelos longos e ondulados que caem até a cintura, pele clara que contrasta com o tom acobreado dos fios e cerca de 1,70m de altura. Sempre ouvi dizer que meus olhos verdes escondem mais do que revelam, e talvez seja verdade. Até dois meses atrás, morava em um apartamento com meu ex-namorado. Terminei com ele depois de descobrir que foi um completo idiota: usou a minha conta bancária para fazer empréstimos e comprar coisas banais — uma TV, videogames e vários jogos. Ele não trabalhava, e os pais dele ainda achavam isso normal!
Depois dessa briga, liguei para minha amiga Beth, que me convidou para passar uns dias na casa dela até eu me reorganizar. Afinal, além de uma dívida tremenda no banco, eu também estava sem teto e sem dinheiro para pagar a minha faculdade de jornalismo.
Logo que cheguei, Beth já estava arrumada para sair com o namorado, Rubens. Agradeci por ela ter me acolhido e, mesmo saindo de casa apenas com a roupa do corpo, ela me deu um beijo na bochecha e disse:
— Separei uma muda de roupas minhas para você usar hoje! — falou, já correndo pelo corredor e indo embora.
Sozinha em casa, fui até o quarto dela pegar a tal muda de roupa, mas a porta estava trancada. Parece que nada ia dar certo naquele dia. Sentei no sofá, emburrada, esperando a decepção passar para que eu pudesse comer alguma coisa.
Fui até a cozinha beber água e procurar algo para beliscar. Ao abrir a torneira, não sei exatamente como, mas ela simplesmente estourou na minha mão, espalhando água para todos os lados. Olhei em volta e não encontrei o registro. Deixei a pia vazando e me abaixei para espiar embaixo, mas também não encontrei nada.
Foi nesse exato momento que ouvi a porta da frente abrir. Em uma velocidade absurda, Henrique — o pai da Beth — surgiu atrás de mim, tentando alcançar a válvula escondida atrás de um pote.
Me envergonhei na hora. Ele não deveria estar em casa, muito menos no país. Beth tinha me dito que ele estava em uma conferência fora. E agora, lá estava ele: na cozinha toda molhada da casa dele, comigo como causadora do estrago.
Ele estendeu a mão para me ajudar a levantar e, quando fiquei de frente para ele, meu Deus! Como assim a Beth nunca tinha me contado que o pai dela era um gato?
Um homem de 45 anos, cabelos começando a ficar grisalhos, uma barba perfeitamente desenhada no maxilar, e agora tão molhado quanto eu. Não consegui disfarçar quando meus olhos desceram até seu peito, encharcado pela camisa branca que marcava um corpo escultural. Por um momento, percebi que ele também me analisava. Seus olhos percorreram meu corpo, fixando-se na água que ainda escorria entre meus seios. Ele quebrou o silêncio:
— Então, você deve ser a Mia, amiga da minha filha!
— Eu mesma, prazer! Aliás, me perdoe pela torneira... Não sei o que fiz, fui só pegar água e ela estourou. Acho que forcei demais.
— Não se preocupe, ela já estava meio quebrada. Você só teve a sorte de estar aqui quando estourou.
— Ufa! Eu estou tão envergonhada...
— Não fique. Já fazia tempo que eu precisava consertar. Acho que vou cuidar disso agora mesmo. Que tal você ir tomar um banho enquanto isso? — disse ele, com os olhos novamente focados no meu corpo, onde a água deixava tudo ainda mais evidente.
— Eu bem que queria... — respondi — mas estou sem roupas, e a Beth esqueceu de destrancar o quarto dela.
— Ah, ela tem essa mania mesmo. Espere um pouco, vou ver se encontro algo no meu guarda-roupa para você.
Alguns minutos depois, Henrique voltou com uma camisa branca e um roupão. Ao pegar as roupas, nossas mãos se esbarraram. Uma onda eletrizante percorreu meu corpo até chegar à minha vulva. Notei que ele também se arrepiou e rapidamente puxou a mão.
Saí do banho e vesti apenas a camisa, que em mim parecia um vestido. Me senti confortável e dispensei o roupão.
Quando voltei para a cozinha, ele terminava de arrumar a torneira. Agora, sem camisa. Senti novamente as ondas eletrizantes me percorrerem. Fiquei alguns segundos apenas o observando até que ele se levantou, me encarando e eu pude vê-lo de frente, sem camisa.
Minha vagina se contraiu e relaxou algumas vezes. Balancei a cabeça, tentando afastar as sensações, mas o brilho no olhar dele ao me ver apenas com a camisa dizia tudo.
— Pelo visto, a camisa lhe caiu bem.
— Sim, achei que está quente demais para o roupão. — Ele sorriu de forma maliciosa.
— De fato, está bem quente.
Por um instante que pareceu eterno, ele me olhou de cima a baixo antes de dizer:
— Bom, vou tomar um banho também. Depois podemos pedir algo para jantar, pode ser?
— Pedir? Você não cozinha?
— Raramente tenho tempo para isso.
— Mentira! Posso preparar algo para nós, eu amo cozinhar!
— Eu não poderia te pedir isso...
— Você não está pedindo, eu que estou oferecendo.
— Ok, desse jeito não tenho como recusar.
— Então pronto. Vá se arrumar enquanto vejo o que temos na dispensa.
Na geladeira encontrei um frango e, na dispensa, macarrão, molho e uma garrafa de vinho. Enquanto esperava, não resisti: me sentei na pia e abri o vinho, servindo uma taça. O primeiro gole pareceu descer direto para a minha vulva. Toda aquela eletricidade acumulava-se ali embaixo. Meu Deus, o que esse homem estava fazendo comigo?
Imediatamente, a imagem dele sem camisa invadiu minha mente. Percebi que já estava molhada. Minha mão desceu automaticamente para dentro da minha calcinha, e comecei a me tocar.
Meus dedos deslizavam em círculos pelo meu clitóris antes de se afundarem dentro de mim, repetindo o mesmo movimento — girar e entrar, girar e entrar... Eu já estava muito perto do clímax quando um pigarro me arrancou do transe.