Eu trabalhava em uma floricultura naquele ano. Era um serviço fácil e pagava um salário razoável. Me davam mais de uma hora de almoço, então, para mim, era o paraíso.
No final da tarde, entrou uma cliente procurando rosas para a mãe. Ela tinha cabelos encaracolados e longos, uma maquiagem escura e forte no rosto, e vestia-se toda de preto — o que me deu um pouco de dó, porque fazia bastante calor na época.
Atendi com toda atenção.
— Não precisa passar do seu horário de serviço, não, tá? — ela disse.
— Tudo bem, podemos levar o tempo que precisar — respondi.
Com essa atitude positiva, e a dona do lugar me observando de longe, eu já estava pensando que conseguiria um aumento em alguns meses. Esse era o objetivo.
A garota comprou as rosas e eu fui embora para casa em cima da minha inseparável bicicleta azul, sem freio traseiro.
Na mesma noite, recebi uma mensagem no WhatsApp de um número desconhecido:
“Tudo bem? Peguei seu número na floricultura. É a Simone.”
Pela foto de perfil, entendi quem era.
Papo vai, papo vem — aquele protocolo de sempre: qual seu nome, o que você gosta de fazer, para onde vai no fim de semana, que música você ouve… Acabamos combinando de sair.
Eu só tinha uma folga na semana e estava torcendo para valer a pena. A menina era bonita, quem sabe eu dava sorte. Fazia mais de um ano que eu não dava sorte.
Fomos a um shopping aqui da cidade, um bem vazio — nem sei como ainda funciona — e fomos comer alguma coisa. Notei que ela usava uma gargantilha que parecia uma coleira, e achei legal fazer uma brincadeirinha.
— Sua gargantilha é muito bonita.
— Ah, obrigada.
— Parece uma coleira.
— É que eu sou meio cachorra.
Dei risada da fala dela — meio com duplo sentido pra mim, não sei se pra ela também.
Eu não tinha muito dinheiro no bolso e estava torcendo pra ela não pedir nada caro, mas ela pagou o próprio combo de hambúrguer, então estava tudo certo.
O final do dia foi agradável, conversamos bastante.
— Quer carona pra casa? — ela ofereceu.
— Não precisa, estou de bicicleta.
— Entendi… que pena.
Voltei pra casa satisfeito, mas queria ter beijado ela — o que não aconteceu. Antes mesmo de chegar, já tinha outra mensagem:
“Chegou bem em casa?”
Muito atenciosa. Gostei demais.
“Sim, já cheguei.”
“Onde você mora?”
Esse foi meu erro: contar onde eu morava.
No dia seguinte, fui trabalhar como sempre e voltei como sempre. Na porta de casa, quem estava lá? A própria Simone.
— Demorou a chegar, hein — ela disse.
— Estava me esperando? — falei, achando aquela situação engraçada.
— Claro. Vamos?
— Vamos onde?
— Andar por aí.
— Eu preciso de um banho, trabalhei o dia inteiro e tô morrendo de fome.
— Eu espero.
E esperou mesmo. Não pediu pra entrar em casa, nem aceitou quando ofereci.
Entrei no carro dela.
— Seu dia foi bom? — ela perguntou.
— Sim, tudo tranquilo.
— Muitos clientes?
— Normal, é uma época boa. Até vendi bem hoje. Apareceu uma moça procurando... — nem consegui terminar.
— Uma moça bonita?
— Não, só uma moça.
— Humm.
Fomos até um prédio. O portão eletrônico se abriu, ela estacionou e seguimos pro elevador.
— É sua casa? — perguntei.
— Sim. Tem umas mini pizzas aqui, melhor que comer fora.
Entrei no apartamento dela, que parecia um daqueles prédios antigos, espaçosos, com uma arquitetura esquisita.
Ela pediu pra eu me sentar no sofá. Aceitei.
Tinha uma televisão grande e muito perto, o que deixava tudo um pouco desconfortável.
A garota sumiu pro quarto. Cinco minutos, dez minutos… e nada.
Comecei a ficar preocupado.
Dei um grito, não muito alto:
— Tá tudo bem aí, Simone?
Quis ver se ela respondia, mas nada.
Quando olhei pro lado, ela apareceu usando uma roupa extremamente curta, com uma corrente em volta do pescoço. Antes, não dava pra ver nenhuma tatuagem; agora eu conseguia ver todas. E a mulher era cheia delas.
Foi um choque. Eu nem soube o que dizer. Ela veio caminhando na minha direção e, antes que eu pudesse respirar de novo, subiu em mim.
Agarrei a cintura dela e começamos a nos beijar. Eu já achando que nunca tinha dado tanta sorte na minha vida. Com um movimento rápido ela tirou o sutiã e eu não sabia se olhava para os olhos, para a boca, ou para os peitos. Tinha uma tatuagem de aranha em um deles, nunca vou esquecer.
Passou a mão na minha calça agarrando minhas bolas com tanta força que foi quase desconfortável. Continuei beijando ela.
— Vamos para o quarto — pedi
— Não, meus gatos estão lá.
Ok, não queria fazer nada com gatos me olhando.
— Tira a roupa - ela mandou
E não precisava falar duas vezes. Joguei a camisa para cima e a calça para baixo, a mulher veio beijando minha barriga e lógico que o pau já estava duro. Tirei para fora, ela abaixou o rosto, pegou o brinquedo com a mão e bateu na bochecha. Depois bateu do outro lado antes de colocar na boca.
Segurei os cabelos dela e fiquei maluco com a chupada. Subia e descia, subia e descia. Quando olhei para baixo ela me olhou de volta.
Chupando e chupando, babando tudo.
Ver ela era bom demais, parecia que tinha gosto no que fazia. Ela tentava conter a saliva, mas escorria.
Fiz um movimento para trás achando que ela já tinha cansado e estava na hora de outra coisa.
— Já ? — ela perguntou, colocando a língua para fora e batendo o pau nela. Dava para ouvir o barulinho molhado.
— Vamos fazer de outro jeito.
— Hummm que gostoso, quer fazer como?
— De quatro
Eu devia ter falado outra coisa, mas na hora foi a única que passou na minha cabeça.
A garota se levantou, virou de costas e jogou a bunda mais bonita que eu já tinha visto, branquinha, quase dava para ver as veias.
Apontei o pau na buceta e coloquei devagar, fui fazendo movimentos lentinhos.
— Tá com medo de machucar? — Ela falou rindo. — Pode colocar.
Agarrei a cinturinha e coloquei força. O barulho do rabo batendo em mim era bom demais. Meu pai entrava fácil, estava quente e molhada, cedia, mas resistia à pressão. A cada movimento o estalo abafado ecoava "PLAFT PLAFT PLAFT".
— Isssssoooo, mete, mete — ela pedia.
E eu colocava toda força que eu tinha, mas a menina nem gemia.
— Quer me bater? pode bater.
Dei um tapa naquela bunda e vi a marca da minha mão se formar.
— Bate mais, pode bater, é sua.
Meu tapa estralou no ambiente, estava com marca de mão dos dois lados. Pensei que tinha usado força demais, que ia reclamar... nada.
Agarrei o cabelo dela e puxei para trás, continuei socando. Ela pegou minha mão, puxou até a corrente no pescoço e me fez segurar ali. Agora, finalmente, ela gemia.
PLAFT PLAFT PLAFT
— Que gostoso! — falei
— Tá mesmo? tá gostoso?
— Você é muito gostosa.
— Todinha sua, come! come!
Já estava quase gozando, mas tentei segurar um pouco, a mina era gostosa demais.
— Caralho Simone, vou gozar — Senti que precisava avisar.
— Come eu mais um pouco
— Vou gozar
— Então goza
Tirei o pau e jorrei nela. Nunca gozei tanto, joguei nas costas e na bunda, para todo lado.
— Podia ter me enchido — ela falou, com uma cara de safada.
Mas de jeito nenhum. Eu não queria dar chance pro azar e acabar virando pai aos vinte anos. Tinha feito tanto esforço que desabei no sofá mesmo. Ela se levantou e voltou pro quarto. Ficou lá tanto tempo que, vencido pelo cansaço, acabei cochilando.
Só despertei de novo quando senti um cobertor sobre mim — e depois, o abraço dela. Já estava tudo escuro. Aproveitei e dormi.
Às quatro da manhã, o despertador começou a tocar. Acordei e ouvi ela resmungar que queria desligar aquilo e voltar a dormir.
— Preciso ir trabalhar — expliquei.
— Não precisa nada.
— É sério, preciso levantar.
— Fica quieto aí, que daqui a pouco tem de novo.
Aquilo quase me conquistou, mas eu realmente precisava ir. Não podia perder meu emprego. Fui levantando o corpo lentamente, e ela reclamando a cada movimento. Demorou um pouco até que ela soltou um “que saco”, levantou, jogou o travesseiro no chão e saiu pisando forte, batendo a porta.
Não tinha o que fazer. Procurei o interruptor e acendi a luz. Fui me vestir. Eu não estava com a bicicleta e nem fazia ideia de onde ficava direito aquele lugar — precisava de carona ou gastaria uma fortuna com Uber. Esperei um pouco.
A menina saiu do quarto totalmente descabelada, usando só uma camisa. Sei disso porque, quando passou por mim, deu pra ver que era só isso mesmo. Foi até a cozinha, abriu a geladeira e bebeu alguma coisa.
— Simone, você me dá uma carona?
— Não vai ficar mesmo aqui?
— Eu não posso.
— Então é assim? Não vai ficar mesmo?
— Tenho que estar no trabalho às cinco e meia.
— Ah é?
A garota puxou uma gaveta e pegou uma faca — não sei dizer o tamanho, mas era bem grande. Saiu da cozinha e veio andando na minha direção. Me assustei.
— Que isso? — perguntei, sem saber o que fazer.
— Você vai ficar aqui comigo, sim.
— Não precisa disso.
— Eu te dou tudo que você precisa.
— Tá certo, eu fico então — respondi, completamente com medo dela.
— Você é muito ingrato.
Ela ficou repetindo esse negócio de “muito ingrato” várias vezes. Assim que voltou pra cozinha e abriu a geladeira de novo, comecei a me mover devagar pela casa.
Antes que pudesse perceber, abri a porta e saí correndo.
