Depois do que fizemos, meu filho e eu, não havia mais desculpas ou explicações sobre a noite em que ele se meteu na minha cama... e tudo se revelou. Mas, pra ser sincera, eu ainda caminhava insegura por uma terra desconhecida.
Depois da solução encontrada, e um tanto inusitada, de nos masturbarmos sem receios, eu ainda não sabia o que seria de nós como mãe e filho. “Acho que precisamos de um banho!”, aquilo saiu espontaneamente. E fomos pro banheiro. Acho que naquele momento eu já não era tanto mãe como antes.
Havia uma luta dentro dentro de mim, entre essas duas mulheres, uma que ainda era a mãe do meu filho e a outra, que se movia entre um puro desejo carnal e uma luxúria incestuosa.
Eu não estava mandando ele ir tomar banho, como fazia quando era pequeno, estava convidando ele a tomar banho comigo. E foi também o que ele entendeu na hora, sem precisar perguntar, ou que eu me explicasse.
Eu entrei no banheiro e me surpreendeu aquela nossa repentina cumplicidade. Ele veio atrás de mim, e ali, diante um do outro, completamente nus, ele não conseguia tirar os olhos dos meus seios.
Entramos no box e aquilo até me lembrava de quando ele era pequeno e eu dava banho nele. A única diferença era que agora meu filho estava mais alto que eu, seu sexo tinha em volta pêlos... e tínhamos acabado de nos masturbar um ao outro.
Mesmo assim, por mais que ele tentasse, não conseguia evitar aquela ereção, que me surpreendia já estar de volta. No meu caso, no entanto, eu estava ali tentando controlar a minha libido... ao menos naquele momento.
Aquilo não se tratava de sexo, era tão-somente um encontro, ou reencontro, com algo que tínhamos nos seus anos de tenra idade, quando desfrutávamos do prazer da água morna no contato do corpo, e a sua curiosidade infantil nos meus seios, como qualquer menino.
Aquele era o lugar onde mãe e filho são mais íntimos, no leite que lhes damos, ou no simples gesto de lhe dar um banho. Parecia tão mais simples ser mãe naquele tempo, quando podíamos ficar nus diante um do outro, sem medo, sem julgamentos... e sem o desejo que agora me dominava.
E, pra deixar meu filho mais à vontade, já que ele estava visivelmente tenso, eu peguei o sabonete da sua mão e comecei a passar nele, nas costas, no seu peito e descendo, até mesmo no seu pau, que ele não conseguia fazer voltar a relaxar. Mas, nada daquilo tinha qualquer intuito sexual, apenas pra deixá-lo à vontade comigo e com a minha nudez.
E depois lhe entreguei o sabonete e me virei de costas, olhando por sobre os ombros, e ele entendeu que eu esperava dele o mesmo. Ele começou a me ensaboar, tocando meu corpo, dos ombros até a minha bunda.
É claro que, se eu ainda tentava me lembrar que era sua mãe, ele por sua vez parecia não se conter. Depois de ensaboar as minhas costas, ele passou as mãos em volta do meu corpo, e me envolvia num aconchego excitante dos seus braços.
Podia sentir o seu pau duro roçando na minha bunda, e o seu hálito quente no meu pescoço, num movimento de uma dança que me dominava os sentidos. Não era apenas o seu toque, o seu calor ou as suas mãos nos meus seios, era todo um prelúdio de sexo que se desenrolava ali sob o chuveiro, inevitável.
Por mais que eu me segurasse, acho que não oporia nenhuma resistência se ele me penetrasse ali mesmo. E a simples ideia do meu filho me fodendo por trás, ali tomando banho juntos, me deixava toda molhada.
Uma parte de mim queria muito isso. E provavelmente ainda seguraria a sua bunda, por trás, fazendo ele meter tudo. Adoraria que ele gozasse dentro de mim ali mesmo. E àquela altura, eu tinha uma das mãos sobre a mão dele no meu seio, e com a outra mão eu puxava a bunda dele.
Meu Deus! Eu estava puxando o meu filho, como que implorando pra ele meter em mim. E como era uma delícia aquela sensação! Podia sentir a carne se retesar toda, contraindo-se num movimento lento de penetração. Nunca imaginei viver algo tão intenso com meu filho.
Tive que dar um profundo suspiro e tentar me recompor. Mas ao me virar, de frente pra ele e com seus olhos brilhando, parecia mais evidente aquele desejo. No fundo me custava ceder ao fato de que meu filho queria mesmo me comer. Mas lá estava de novo aquela sua mão pelo meu corpo, enquanto voltava a passar o sabonete nos meus seios. Ele parecia mesmo vidrado neles.
E quando ele desceu e se deteve entre as minhas pernas, eu senti meus joelhos tremerem. Era tão bom, e parecia tão fácil me entregar, que eu já não tinha mais forças pra resistir. Até que não me contive mais e segurei o seu pau, sentindo pulsar, em completa ereção. E lá estávamos de novo fazendo o mesmo que na cama. Ele fodia lentamente a minha mão, enquanto ensaboava a minha buceta... como se o tempo tivesse parado.
Ali sob a água morna, sem palavra entre nós, no mais absoluto silêncio, acho que começávamos a descobrir uma nova linguagem com a qual nos comunicar. Era um silêncio ofegante, imerso de um desejo sem palavras, pois o que se pretendia explicar com elas parecia agora desnecessário.
Sabe o que é o incesto? Não é nada mais que o medo que temos deste lugar, de ali chegar, com todas as ideias e histórias que ouvimos nos contarem a vida toda, como que pra assustar a criança em nós, pra afastá-la da floresta, com monstros criados por nós mesmos.
Assim que terminamos o banho, enquanto o secava, como fazia quando ele era pequeno, me enrolei na toalha e ao sair do banheiro, acho que já não éramos mais apenas mãe e filho. Talvez algo mais, que eu só iria descobrir quando voltamos a fazer contato visual. Acho que o contato visual foi a minha perdição.
— E agora? — ele me olhava direto nos olhos.
— A gente pode guardar isso pra uma noite dessas, quando der vontade de se masturbar de novo... como uma bela lembrança.
— Acho que não preciso mais de masturbação — ele tocou o meu rosto. — Nem amanhã, nem depois... porque não chegaria nem perto dessa noite.
— Eu sou sua mãe.
— Eu já sei me cuidar cuidar, mãe — ele então me abraçou. — Deixa eu cuidar de você agora.
Dali pra frente não vi mais nada, não soube de mais nada e só queria o mesmo que o meu filho. Minhas mãos estavam em volta dele, subindo e descendo pelas suas costas. Podia sentir o seu pau duro no meio das minhas pernas, por sob a toalha em que tinha me enrolado... e então nos beijamos.
Mas aquele não era um beijo de mãe. Tudo o que eu tinha fantasiado com meu filho, todas as vezes em que me masturbei, usando as suas roupas, de repente pareciam bem reais. E é claro, assim como ele, eu também não queria mais apenas me masturbar... não depois de tudo o que fizemos.
Não sei há quanto tempo, mas parecia evidente que ele já sentia alguma coisa por mim, e eu nunca me dei conta. A gente ama, e por esse amor de mãe não se permite ser amada de outra forma, não o amor que foge ao que a sociedade diz que deve ser a relação de mãe e filho.
Continuamos a fazer contato visual, enquanto nos beijávamos apaixonadamente. Nossas línguas se encontraram enquanto explorávamos a boca um do outro, não mais como mãe e filho.
Diante da porta do meu quarto, eu olhei pra ele, e apenas naquela nossa troca de olhares, ele entendeu que eu o estava convidando. Foram apenas alguns passos de volta à minha cama. E ali, assim que desenrolei a toalha do corpo, deixando de lado, eu estava me entregando a ele, como mulher.
Ele me acompanhou e subimos na cama, dessa vez, diferente da noite passada, estávamos abertos a tudo o que acontecesse. Ele, um homem feito, e eu, uma mulher madura, com os traços da idade, mas ainda assim, uma mulher, plena de desejos e capaz de senti-los e de, igualmente, os proporcionar.
Na próxima eu conto o desfecho daquela noite, e tudo o que fizemos entre quatro paredes, na mesma cama onde tantas vezes fantasiei com ele... e de repente tudo se tornou muito real.