Enquanto o elevador descia do alto de um prédio comercial, Tânia trocava mensagens de forma animada. Assim que a porta se abriu no térreo, ela disparou em direção à rua.
Assim que pôs os pés na calçada de uma avenida que abrigava as maiores e melhores empresas do país, ela se pôs a andar, indo para o interior do bairro na primeira oportunidade. Seu destino após o trabalho era perto e uma caminhada seria bem vinda.
Embora tivesse um rosto delicado, Tânia era intimidadora. Alta, com um rosto fechado e uma expressão quase impossível de se decifrar. Os cabelos escuros e compridos e os olhos verdes, junto do rosto sério e os belos lábios vermelhos eram uma combinação de beleza e perigo. A camisa social branca, a saia escura até os joelhos, as meias longas que envolviam as pernas e os sapatos de salto alto escondiam um corpo magro com seios pequenos e uma bundinha charmosa.
Seu destino era um prédio de alto padrão. Na entrada, se identificou na portaria, recebendo a autorização para subir. No elevador, a imagem séria se manteve enquanto subia. Seu celular recebeu uma mensagem de uma amiga, com uma mensagem de texto e uma imagem. Tânia deslizou a mensagem para tirá-la da tela, lembrando de checar com calma depois.
A porta se abriu em um andar no alto do prédio. Um corredor longo e acarpetado levava até a porta que Tânia procurava. A distância foi percorrida enquanto ela ouvia os próprios passos abafados. Após o toque da campainha, a porta se abriu.
Lá dentro, Tânia encontrou Gustavo. Um moreno alto de cabelos e barba curtos, um belo sorriso e atitude simpática e direta. Usava uma camisa social preta e calça cinza que caía bem em seu corpo. Tânia o abraçou, abrindo o primeiro sorriso do dia:
— Meu Deus! Como eu queria te ver! — Tânia disse após beijar o rosto do amigo. — O dia de hoje se arrastou demais.
— Como você está, Tânia?
Feito os cumprimentos, ela passou da expressão facial devassa para algo mais normal ao pedir um pouco de água para Gustavo. Após beber tudo, os dois voltaram para a conversa trivial enquanto ela deixava a bolsa em uma mesa na sala:
— Vou tomar um banho. Eu te encontro no quarto.
Enquanto prendia os cabelos para deixá-los longe da água, Tânia ia pensando no que estava prestes a fazer. Gustavo era um acompanhante com quem ela costumava “fazer negócios”. Boa companhia, boa aparência e um caralho de respeito, tudo que ela podia querer.
Ao fim do banho, Tânia recolheu as roupas no chão e as organizou em um cabide que Gustavo deixou para ela. Um gesto legal da parte dele. Ela então teve uma ideia safada, vestindo apenas o sutiã e as meias longas, usando a calcinha como elástico improvisado para prender os cabelos.
O visual forte e o ar faceiro fizeram Gustavo sorrir. Ele sabia do jeito duro de Tânia, mas sabia que uma boa foda amansava a fera. Além de tudo, era bonita, fogosa, com uma ótima conversa e pagava muito bem. A cueca branca não escondia a excitação:
— Antes da diversão, vamos resolver a parte burocrática primeiro. — Tânia abriu o aplicativo do banco, pronta para fazer a transferência. Gustavo confirmou, dizendo que o “agrado” chegou.
Tânia fez um sinal para seu parceiro se levantar, onde o envolveu com os braços na altura do pescoço. O beijo suave marcava o início das putarias:
— O que você pensou para hoje? — Gustavo perguntou ao pé do ouvido?
Tânia chegou perto, beijando-lhe a boca com vontade, descendo até a cueca, que foi ao chão com um movimento rápido. O pau grosso saltou de dentro e Tânia começou a chupar.
Melhor do que o membro, só a bunda dura e redonda que Tânia sempre agarrava com vontade na hora do sexo oral. Dessa vez, não foi diferente. O que ela tinha ali era fome de pica:
— Já está no ponto! — Tânia se levantou com um sorriso. — Olha, eu quero fazer uma coisa já tem um tempo.
Ela voltou para a bolsa, pegando algo de dentro. Um plug anal com uma joia azul na ponta:
— Nunca usei antes. Você põe? — Tânia fez uma cara de menina pidona irresistível para Gustavo. Ele pediu para ela se deitar com a bunda para cima e as pernas abertas. Primeiro, Gustavo cobriu a ponta do plug com o lubrificante, e em seguida pôs mais um pouco no cu de Tânia. Ele então alcançou o clitóris e tocou com cuidado, começando uma leve masturbação para deixá-la mais relaxada.
Quando estava pronta, Gustavo pediu para ela se acalmar e começou a pôr o objeto. Tânia levou um susto pelo metal gelado lhe invadindo, mas logo relaxou para facilitar a entrada. Ficou aliviada quando o plug entrou por completo:
— Está tudo bem? — Gustavo perguntou com um pouco de preocupação.
— Sim. — Tânia disse com um pouco de dor na voz. — É a primeira vez.
— E o que achou?
— Aos poucos está virando aquela dorzinha gostosa.
Os dois sorriram e se beijaram. Em seguida Gustavo veio para a cama. Tânia olhou fixamente para ele e disse de forma decidida:
— Pode meter que eu estou muito molhada!
Gustavo se deitou e disse para Tânia vir por cima. Ela encaixou o pau do amante com facilidade e ele começou a meter segurando-a com força pela cintura:
— Isso! Vai, mete nessa buceta,caralho!
— Caralho Tânia, você tá gostosa demais!
— Então me come, seu cachorro!
O sexo dos dois era selvagem e bruto. Refletia bem a personalidade dominadora de Tânia, que gemia com Gustavo lhe comendo com força:
— Puta que pariu, eu vou gozar!
Tânia terminou de falar e começou a gritar e tremer. O primeiro orgasmo do dia. Ela beijou Gustavo de um jeito feroz e deixou suas vontade bem clara:
— Eu quero mais! — A voz tremida e o sorriso louco no rosto deixavam a mensagem bem clara.
— Então fica de quatro.
Tânia atendeu Gustavo. O plug brilhando em seu cu enquanto o pau apontava para a sua entrada. Ele entrou sem esforço algum arrancando mais gemidos.
— Tá tão gostoso! Continua assim. Me fode. — Tânia dizia com esforço.
Gustavo metia com força. Tânia gemia sentindo o pau dentro dela, o plug no seu cu e as bolas do seu macho batendo em seu clitóris. Era o tipo de foda que ela gostava.
Ela nem conseguia mais falar. Só sentia a exaustão e o prazer, e foi nessa agonia que ela gozou pela segunda vez. Tânia pediu para Gustavo se deitar de novo e tirou a camisinha do pau, começando uma punheta com uma das mãos enquanto afagava as bola do amante com a outra:
— Você tem que gozar também, seu puto! — A respiração estava pesada depois de gozar duas vezes. Gustavo deu um gemido que veio lá do fundo enquanto a porra branca e quente cobria sua barriga e a mão de Tânia.
Os dois se abraçaram. A intensidade do sexo deu lugar a um amorzinho gostoso entre eles:
— Me abraça? — Tânia pediu com uma mudança enorme na voz.
Os dois passaram o resto do tempo conversando. Tânia disse que até tinha vontade de transar de novo, mas sua buceta estava bem sensível com o esforço. Gustavo entendeu, dizendo que ele também não poderia fazer muita coisa no momento.
Próximo do fim do atendimento, Tânia foi para outro banho, com o plug ainda enfiado no cu. Assim que terminou, decidiu guardar o sutiã e a calcinha na bolsa, indo nua por baixo das roupas. A sensação era de um prazer único.
— Adorei a tarde de hoje. — Ela disse se despedindo de Gustavo.
— Também gostei muito. É sempre bom fazer negócios com você.
Ele também perguntou sobre o plug, e Tânia respondeu dizendo que era um “desconforto agradável”, além de ser extremamente excitante. Os dois se despediram com um beijo e Tânia deixou o apartamento. O sexo a deixou leve e com um sorriso no rosto. Chamou um Uber e foi para casa extremamente satisfeita.
Ao chegar, passou pela portaria e pegou o elevador ainda se sentindo extremamente leve. Quando passou a chave para abrir a porta, se lembrou da mensagem que recebeu antes de encontrar Gustavo. Havia também uma mensagem de sua mãe.
Os dois recados diziam a mesma coisa. Seu ex-noivo, Mauro, havia anunciado que sua esposa estava grávida. Havia um print de tela do Instagram mostrando os dois em um momento de felicidade ao anunciar que seriam pais.
Sem pensar, Tânia atirou seu celular contra a parede. A felicidade libertina deu lugar para um ódio profundo. Os dois foram noivos por um bom tempo, mas romperam quando as diferenças se tornaram evidentes.
Ela queria curtir a vida, aproveitar o sexo, chupar picas em festas de swing, dar o cu, e Mauro tinha a vontade de ser pai, constituir família, além de ter a esperança de que Tânia mudasse sua mentalidade. A situação se degradou até o fim do relacionamento.
Ele seguiu em frente e realizou seu sonho com outra mulher. Tânia, por sua vez, vivia para o trabalho e para o sexo bruto com garotos de programa. Lá no fundo, ela sentia falta de Mauro. Amava ele de verdade, mas na época uma vida estável com responsabilidades parecia uma escolha chata e assustadora. A reação de sua família e amigos na época foram extremamente pesadas.
A raiva logo se transformou em uma tristeza profunda. Ela tirou suas roupas e arrancou o plug do ânus com força, dando um grito de dor. Ela então foi até o quarto e se encolheu em cima da cama, chorando e soluçando com força.
Pensou no ex-noivo e na vida que poderia ter tido. Ela se deu conta de que havia sido a pessoa errada do relacionamento por puro medo e teimosia e o que lhe sobrou era o prazer efêmero.
