A ESPOSA NO LEITO DE MORTE

Um conto erótico de Candir
Categoria: Heterossexual
Contém 4232 palavras
Data: 04/10/2025 00:13:08
Última revisão: 04/10/2025 00:19:33

Quando somos atropelados pelo caminhão da pior notícia que um marido, ou esposa, pode ouvir, as nossas reações e comportamentos mudam de hora para outra.

Paola, minha esposa, recebeu um daqueles diagnósticos que ninguém deseja receber. Daqueles que as melhores almas não desejam sequer para seus inimigos. Doença fatal.

Sim, tínhamos boas condições de vida e ela ganhou um dos melhores tratamentos que a medicina moderna é capaz de fornecer, o que lhe trouxe conforto e uma extensão de...meses de vida. Talvez, mais um par de anos. Cura? Só naquela faixa do 1%, quem sabe...

Sou suspeito para falar, claro, mas sempre achei minha esposa linda. Isso apesar de ela viver reclamando do seu corpo magricelo e do queixinho protuberante. Eu – e aposto, tantos outros homens – só enxergávamos a beleza de suas curvas, bastante pronunciadas nas coxas e nádegas firmes, os lábios carnudos, os cabelos castanhos sedosos, e os olhos azulados.

Uma mulher de 31 anos não deveria jamais receber tal diagnóstico. Um pecado dos maiores! Mas, a vida é esquisita em demasia.

Depois da notícia, a fase mais crítica para ela foi aguentar o tratamento repleto de medicações pesadas que, sim, por um bom tempo ressecou-lhe a pele e disparou queda de cabelos. Eu chorei no dia que sua irmã mais velha cortou as mechas que resistiam em não cair completamente, a deixando careca.

Ainda assim, seu corpo e jeito de ser pareciam tão lindos e queridos quanto sempre foram, para mim.

Os dias no hospital foram emotivos demais, ô se foram. Após conversas e um período de medo e choro, Paola finalmente passou a sorrir mais, dizendo que estava em paz consigo mesma e só queria duas coisas. Viver bem e sem estresse o tempo que pudesse viver, e que eu não ficasse arrasado diante do pior, diante da possibilidade de não tê-la mais por perto.

Eu que sou bem mais velho que ela, fiquei surpreso com a maturidade e os humores que minha esposa exibia diante do pior. E tentando corresponder da melhor maneira, procurei ser mais amoroso, flexível e menos severo. Sim, admito, fui um marido cheio de manias e até controlador para a Paola. Do tipo que coloca regras para a mulher, como, ela não poderia usar certas roupas e não deveria frequentar academias etc.

De imediato relaxei tudo isso, e vi que frequentar a academia sob a tutela de um personal, deixar que ela aproveitasse o tempo livre não mais trabalhando para conversar e conhecer mais gente, comprando e vestindo o que bem entendesse, tudo isso junto fazia ela sorrir genuinamente. Fazia ela viver bem conforme o possível.

Isso não significa que eu, pelo me lado, ficasse contente ou em paz com tudo que foi acontecendo nessa fase, que as pessoas amigas chamavam de “bota fora” da minha esposa.

Ok, algumas coisas eram bem conflitantes. Assim que saiu do hospital após o tratamento de reação, e com a expectativa de que ele poderia lhe dar mais um ou dois anos com saúde, Paola logo começou a se movimentar e se exercitar, e bastante. Não foi preciso mais do que algumas semanas para o seu corpo ressurgir durinho, malhadinho, com o bumbum mais empinado do que nunca.

Ela tinha o cabelo ainda curto, mas começando a desenhar algumas ondinhas aqui e ali. E decidiu colorir de vermelho, um vermelho quase cherry. Confesso que poucas vezes a vi com um visual tão convidativo, feminino e sexy.

A sua pele branca, as roupas justas lacrando o seu bumbum e as coxas, e aquele cabelo de pop-star danadinha atraíam muitos olhares para ela, sem dúvida. O que a deixava muito contente. Estranhei isso, pois durante todo o nosso relacionamento ela não se queixava de manter um visual bem mais recatado. Paola até então jogava no time das discretas.

Ela voltou, também, com um tesão renovado. O que me dava alegrias por um lado, mas por outro me angustiava. O prazer que eu tinha gozando com ela montando sobre mim, toda tarada no meu pau, era logo na sequência apagado pelo medo quase fatal de não tê-la mais ao meu lado...receoso em saber quando isso aconteceria!

Paola percebia isso e dizia para eu não temer nada, pelo menos não durante o tempo que estivéssemos juntos. Não sei se por causa disso, ou assim pensei no momento, mas ela começou a sugerir ‘coisinhas e brincadeirinhas’ para apimentar e alegrar a relação.

Primeiro começou pedindo fotos. Sim, fotos sensuais. Ela fazia poses no banheiro, ou enquanto estava se trocando, e me chamava para tirar fotos. Depois, ela própria passou a bater algumas e me mostrar. Eu me surpreendia bastante, pois não imaginaria a Paola fazendo isso antes da má notícia. Pensava, será que ela sempre gostou ou quis agir assim, mas tinha receio? Ou faltava coragem?

Certas noites tive a impressão de que ela compartilhava parte dessas fotos com outra pessoa, ou em algum lugar? Mas, dada a situação, desencanei e deixei quieto.

Bom, começou a faltar coragem para mim, pois me vi incapaz de reclamar ou impor posturas que, anteriormente, eu certamente agiria. Ela também tirava fotos com roupinhas de malhar na companhia de praticamente todos na academia, especialmente com os malhadões e os instrutores.

Eu sentia ciúmes e normalmente não aceitaria aqueles taludos com braços de guerreiros a envolvendo pela cintura, repousando os dedos sobre a sua bunda. Mas, era fato que todos ali sabiam da situação que minha esposa vivenciava, e eu seria um bruto cruel se lhe negasse o prazer de ‘confraternizar’ com quem quer que fosse.

Paola percebia o azedume contido no meu rosto, apesar dos meus esforços para disfarçar, e compensava me fazendo um boquete malicioso, pedindo para eu puxar seus cabelos que cresciam enquanto ela rebolava a bunda bem dura no ar, ou então tirava a calcinha e ficava de quatro de costas para o espelho, rebolando o bumbum enquanto dedilhava a buceta, sem deixar de mamar o meu pau.

Ela estava bem sexual, além dos desejos, falava mais de sexo, dizia mais baixarias durante o ato, e gostava de se exibir. Sim, um dos passatempos da minha esposa para manter o alto astral passou a ser agir mais sexy, mais fêmea a todo momento.

A sua irmã dizia que isso era devido aos remédios que tomava, incluindo alguns hormônios de reposição e antidepressivos que juntos, a punham mais alegre. Mas, eu sabia que não era só isso. Paola queria aproveitar mais a vida...e talvez assim fosse o jeito que lhe agradasse mais.

Que antes fosse, ou que então tenha se tornado. E isso foi ficando claro, ainda que aos poucos.

Ela começou a chegar mais tarde que o normal, justamente nos dias que eu costumava ficar mais atarefado no trabalho e, por consequência, chegava mais tarde, igualmente.

Durante uma dessas noites, após eu ter preparado jantar e tentado lhe telefonar algumas vezes sem sucesso, ela só retornou quase às vinte e três horas. Estava bem-vestida, como alguém que se preparou e ficou bonita para um encontro ou ao menos uma ocasião especial.

Olhei minha esposa com ares de bravo, estava bem puto da vida. Devia ser a primeira vez que a encarei assim desde que o pior aconteceu. Ela me deu boa noite e evitou me olhar, mas não parecia constrangida.

“Caramba...onde foi que você se meteu, diacho? Eu sou teu marido...não me lembro de ter dito que não precisava mais me atender...”

Ela suspirou brevemente, e então me olhou. Havia algo no seu rosto que indicava um leve desgaste por sobre uma maquiagem bem feita. Como se o blush rosado das bochechas já estivesse meio desgastado, e o rosa escuro nos lábios tivesse sido aguado, como uma aquarela:

“Amor, desculpe! Desculpe, mas não vou poder te atender a toda e qualquer hora, não é porque sou sua mulher que devo...aí que eu devo...aí...aí não tenho saco para isso, de coração. Apenas me desculpe, tá.”

Paola tinha esse talento de não pestanejar para pedir desculpas. Porém, pedir desculpas nem sempre é sinal de arrependimento, muito menos de agir com sinceridade.

“Olha! Você me obriga a dizer isso, mas não é porque está doente que pode começar a agir sem se preocupar com o que eu sinto, porra!”

Ela pegou um copo de água e se sentou. Primeiro no outro sofá, depois, se achegando até mim. Repousando a mão sobre a minha coxa, me entregou o próprio celular:

“É a verdade o que mais valoriza, querido? É isso? Então pode ler meu whatsapp e descubra a verdade que tanto precisa...”

“Ah...então tem algo aí?”

“É claro que tem. A escolha é sua se irá ficar bravo, violento...vai me matar? Tudo bem, eu vou morrer mesmo, né?”

“Porra, não diga isso...”

“Não, amor! Eu digo sim! Eu vou morrer mesmo...e bem mais cedo. Não se ofenda, mas é a pura verdade! Só não queria que fosse partir pelas suas mãos...”

E nisso ela derramou algumas lágrimas. Não pude evitar quando ela se debruçou no meu peito e pediu um abraço forte. O celular dela em minha mão direita, e eu a amparando com o braço e a mão esquerda. Ela pediu que eu abrisse as mensagens:

“Vai, destrava e lê!”

O meu coração batia ardido, ela certamente percebia o quão ofegante eu estava. Ela se aninhou no meu colo, com o rosto fincado em meu peito, quando eu acessei o app. Logo no topo, além de mensagens de sua irmã recém-chegadas, e das minhas perguntando onde ela estava, havia um ‘Boa noite! Como você é maravilhosa, é magnífica e única! Beijos’ sob um registro alcunhado de “Ellinho”.

“Porra, que filho da puta!” Exclamei e me ergui, fazendo-a esconder o rosto nos travesseiros do sofá.

“Caralho, Paola! Você tinha prometido que nunca mais iria falar e muito menos ver esse pilantra! Eu vou matar ele!”

“Não! Não! Calma, amor...se alguém tem culpa, sou eu!”

“Você o quê, como?”

Aí me dei conta das implicações daquela mensagem. ‘Ellinho’ na verdade é Hélio, um cara que foi chefe da minha esposa em um emprego anterior, um folgado que vivia dando em cima dela e causou, anos atrás, o cúmulo de eu ter pedido que ela mudasse de emprego.

Eu sentia ciúmes, porque tinha a impressão de que minha mulher simpatizava com ele, apesar de suas investidas descaradas e sendo ela já uma pessoa casada. Paola jurava que nunca aconteceu nada entre os dois, mas ali naquela sala, o seu olhar lamurioso, e sua fala de ‘ter culpa’, me fizeram ter a certeza que os dois, enfim, tinham degustado um bocado de intimidade. Vai saber quantas vezes.

“Você...sua puta, cachorra...você é vagabunda!”

“Isso, me xinga!”

“Como assim, não tem vergonha? Tá assumindo que me botou chifre, aliás, que já tinha me botado antes, é isso?”

Ela continuou olhando para mim, apenas.

“Isso é coisa de uma mulher casada, que diz amar o marido, é? Isso é coisa de uma mulher doente...é...uma mulher muito doente faz esse tipo de coisa, porra?”

“Vai, me xinga! Isso mesmo, diz que não presto! Porque eu não sou perfeita, eu tenho desejos e eles...eles são horríveis!” Ela estava ajoelhada no chão, lacrimejando. Mas não parecia louca ou fora de si. Paola parecia mais desabafar do que se sentir humilhada.

“Nossos últimos dias serão assim, é?” Não me contive, lhe perguntei.

“Não, eles não precisam ser assim, meu amor...eu te amo! Eu quero fazer coisas que você gosta, também...”

“E eu lá gosto disso? Cacete, você e o merda do Hélio juntos?”

“Mas eu gosto! Eu gosto do Hélio e talvez goste...”

“Goste do quê? Talvez o quê?”

“Talvez não...com certeza...amor...eu quero viver certas coisas enquanto eu posso! Enquanto eu não morri, ainda! Mesmo que sejam coisas abomináveis...”

E nisso ela se ergueu, e começou a tirar a roupa.

“O que...O q-quê está fazendo, mulher?”

Convicta, com ar resoluto, ela se despiu ficando completamente nua no meio da sala. Pude ver o sórdido detalhe da pequena calcinha cor-de-rosa, suada e manchada, ostentando uma placa gosmenta do que mesmo a distância, parecia ser a inebriante mistura de sêmen com os cremes vaginais de uma fêmea tarada. E como ela andava tarada, e como ela soltava creme pelos lábios íntimos. O detalhe, aquele sêmen não podia ser meu.

“Estou bonita? Hein? Estou gostosa?”

Eu fiquei calado, olhando enfezado. Já não sabia bem o que fazer, e onde aquilo iria parar.

“Apenas me responda isso, marido! Eu sou uma doente que vai morrer! Não mereço ouvir a merda de um elogio daquilo que me resta de bom?”

“Ah, é isso? Ego?”

“É...ego e a tal da verdade, que você tanto preza! Só isso que me resta! Por favor, amor...diga!”

“Sim...sim, você merece ser elogiada por ser a porra de uma mulher que parece ficar ainda mais gostosa com o passar do tempo! Merece ser elogiada, por ser uma mulher que mesmo adoentada, transformou o seu corpo nessa fonte de desejos e prazeres! Todo homem te quer, não? Merece ser reverenciada por ser essa fêmea que ainda hoje me deixa louco de ciúmes, desejos, e de...”

Paola tinha os olhos brilhando de tão marejados. “Do que...diz para mim, marido...do que...?”

“De amor! De amor, porra! Eu te amo e você vai embora...não, não...muito pior! Já está indo embora na mão e no pau de outros filhos da puta!” Eu desabei no sofá.

“Isso não, nunca! Nuncaaa! Eu sou sua, o meu amor é todo seu!” Paola correu até mim e começou a me beijar, enquanto me despia. Eu podia sentir a quentura da sua face, do seu hálito, e das lágrimas. Minha esposa estava aquecida pelo tesão e pelo pranto. Ela tomou o meu pau com suas mãos.

“O que você vai fazer...eu...eu não sei se eu quero isso agora, caralho!” Tentei protestar, mas ela não parou:

“Se eu não for capaz de dobrar você com minhas mãos e a minha boca, então não mereço os elogios que recebo por aí...”

“Por aí? Por aí, recebendo de quem sua vaca?”

“Hmm, está funcionando! Tá ficando duro de tesão ou de raiva, amor?”

A safada realmente engolia pica como ninguém. Sei que parece mesquinho, mas admito que já havia chorado muito pensando que caso ela partisse, não conheceria outra boqueteira tão boa quanto ela.

“Puta que pariu, vagabunda que chupa a cabeça e as bolas! Isso é culpa da montoeira de remédio que está tomando, é?”

Ela riu e com a boca cheia, respondeu negativamente. Tinha um olhar voraz de quem sabia o que estava fazendo – e amava ainda mais a prática! Sentia desejos de surrá-la ao mesmo tempo que me esforçava para prolongar as sensações que minha esposa aplicava sobre todo o meu pau, eu precisei segurar o gozo.

“Você fez isso com...com aquele cara?”

“Sim.”

Aquela desfaçatez e sinceridade, nunca que ela admitiria uma coisa dessas antes da enfermidade. Aliás, ela deve ter chupado e transado com aquele homem por pelo menos dois anos, e nunca cedeu, nunca havia admitido para mim antes.

“Sua sem-vergonha! Quer partir levando consigo todas as rolas conhecidas, é?”

Ela gargalhou, e completou: “E quem sabe outras desconhecidas, né? Hahaha!”

“Caralho, eu quero te bater...te surrar!”

“Isso, vai amor...se solta...”

“Como assim, você gosta?”

Ela respondeu “Uhum” e continuou mamando.

“Mas...a gente nunca, nós nunca fizemos isso de bater ou fazer mais forte...”

“Amor, não fique chateado. Nunca fizemos porque você...você não se solta como poderia...”

Me ergui no sofá e tirei o pau do alcance da sua boca: “Peraí...então o problema sou eu?”

“Não. Não é um problema...mas é que...sim, eu me sinto sem espaço para pedir ou fazer certas brincadeiras contigo, amor.”

“E com o outro...ou outros. Você fez essas certas coisas.”

Paola respirou, mas decidida como alguém que não tem mais nada a perder, voltou a punhetar a minha rola e respondeu:

“Sim! Eu já fiz...eu faço com outros algumas coisinhas a mais...mas não é por falta de desejo de fazer com você, tá!”

Eu me levantei, fui até a pia, peguei água. A minha esposa nua na sala logo mais poderia sumir, desintegrar-se, literalmente. O temor que eu tinha de ser traído, fora convertido na certeza de que outros machos já aproveitavam dela, e outros tantos sentimentos ou pesares nobres ou mais profundos, foram então soterrados por imperativos biológicos e mais rudes, como o desejo de usar o corpo da minha esposa sem dó. De puxar os seus cabelos curtos até a raiz, fincando o meu pau e quem sabe, uma garrafa de vinho até o fundo da sua buceta...e fazer isso nem tanto para lhe castigar – só um pouco – mas porque isso lhe traria imenso prazer.

Percebi que ela foi se aproximando de mim novamente.

“O que foi?”

“Desculpas pelo Hélio. Eu em minha corrida contra o tempo, fraquejei com quem não devia. Sei que não gosta mesmo dele...perdão, amor.”

“O que quer dizer? Que não vai mais dar para ele, é?”

“Sim...imagino que só resta isso para me reparar...”

“Vocês iriam se ver novamente, então?”

“Sim...não combinamos nada, mas é óbvio que iríamos...” Ela se arrependeu do ‘óbvio’ e se explicou, dizendo que do jeito que a carruagem seguia, acabaria o vendo.

“Basta! Foda-se ele! Não quero que sequer converse mais com esse cara, ouviu?”

“Sim, sim! Ouvi amor...nada mais do Hélio!”

“E dos outros?”

Paola travou, ainda não tinha revelado quem eram os outros ou de quantos estávamos falando: “Amor...eu não quero viver amarrada...você entendeu...”

“Tá bom...mas...”

“Mas, o quê? Você quer saber com quem estou é...fazendo, ficando...”

“Não sei. Preciso pensar.”

Ela sem avisar voltou a se ajoelhar e a mamar meu pau. Com muito capricho. Eu pensei em reclamar, mas de que adiantaria? Quem sabe no dia seguinte, haveria alguma chance de termos uma conversa e ela aceitaria rever os tais remédios. Mesmo que os remédios fossem apenas uma cortina de fumaça para a verdade: minha esposa é uma grande de uma puta, e queria gozar – e fazer gozar muito – antes de partir.

“Amor...vem...vamos pegar meu celular!”

“Eu não quero ler nada disso agora, Paola! Merda!”

“Não, não é isso! Quero que você me filme rsrs...”

Ela pegou o celular e rumou para o quarto. Eu abri o armário e dei uma golada na garrafa de Whisky. Evitava recorrer a bebida como válvula de escape para a situação, mas aquilo tudo era simplesmente demais. Deitei na cama e aguardei ela voltar do banheiro, tinha tomado uma ducha e aplicado o perfume que mais gostava de sentir na sua pele. Ah, também notei um plug anal. Havíamos comprado o brinquedo há tanto tempo, e quase nunca usávamos. Ou ao menos eu nunca usava nela.

“Quero que me filme dançando, amor! Dançando enquanto eu me toco e o brinquedinho samba dentro do meu cuzinho...rsrs.”

“Puta, que papo de vadia...sambando dentro do cu...que linguajar hein, Dona Paola! Aprendeu isso em um bordel?”

Minha esposa levou dois dedos até a boca, chupando e os molhando, depois respondeu:

“Não...aprendi com o Dudu, um instrutor da academia...” e seguiu dedilhando o grelinho, sem deixar de dançar. “Ele diz que adora me ver sambando no pau rsrs!”

“Vigarista, então deu para todos ele lá...te comeram sem dó...a doentinha gostosa. Vagabunda!”

“Todos não, querido...sou seletiva! Sim, eles dizem ter dó de mim, mas eu nunca quis que sentissem dó...gosto que sintam tesão!”

Comecei a me punhetar. Aquilo não era saudável do ponto de vista original, do que sempre prezei para o meu casamento. Mas não vivíamos mais o ponto original de nada.

“Já deu para quantos, lá?”

“Você ficou com isso da academia na cabeça, né amor?”

“Ah sim! Estou com galhos até, o chifrudo da academia...fala, vaca!”

“O Rodney, meu personal, jamais. Ele é muito respeitador...”

“Quem...fala...” Ela seguia dançando, mas colada em mim, e passou a me punhetar.

“O Dudu, o Fera...é apelido, o nome é Jonathan rs...e o Fábio, o policial. Tá bom, os três mosqueteiros? Rsrs”

“E ainda consegue brincar falando isso na cara do marido, punhetando ele...”

“Sim! Dadas as circunstâncias, hoje isso me excita, amor...”

“Mentirosa, acho que isso sempre te excitou! Vadia...desqualificada que abre as pernas para homem fardado!”

“Issooo! Me chama de Maria Batalhão! Hahaha!” Ela já estava novamente atacando o meu pau com a boca, enquanto usava uma das mãos para dedilhar a bucetinha e os seios. O meu pau já estava carregado de tesão, e o filme registrava quase 10 minutos daquela cena sórdida, e deliciosamente insólita.

“Vai querer mais o quê nesse filme, putona?”

“Esfola o meu rabo, amor! Mas esfola para valer...não tenha dó de mim, eu gosto...”

Talvez fosse o tesão da chupada ou a boa golada no Tennessee Apple, mas eu começava a entender parte do que ela sentia. Minha esposa queria vivenciar tudo o que fosse possível, naquele pedacinho de tempo, e ela sentia falta de que eu agisse como um...safado, um cafajeste no bom sentido. Ela gostava disso.

“Faz tempo que não dou uma boa judiada nesse rabinho, né...”

“Uhum, querido...é para usar, sem dó! Arranca esse brinquedinho e bota no meu cuzinho, bota...rs”

Eu fiz sem delongas. Naquela bunda que de quatro não tinha nada de diminutivo. Aliás, a sua bunda nunca esteve tão grande, dura e arrebitada! Os instrutores tarados faziam um ótimo trabalho com ela na academia. Paola estava uma gostosa!

Enquanto eu metia, trocamos insultos e provocações. Enrabando a minha mulher, soube que ela também estava transando com outro cara do passado, um ex-namoradinho, e que ela trocava fotos libidinosas com um amigo dos tempos da faculdade.

Gozei fartamente no meio do seu cu. Sem dó, sem consideração pelas suas pregas, mas para falar a verdade, minha esposa se mostrou muito bem laceada e preparada para tal atividade. Preparada e desejosa.

Ficamos um tempo trocando carícias pós-coito. E essa foi a melhor parte. Posso dizer que ao menos naquele intervalo de horas, esquecemos o quão complicada era a sua situação de saúde, e curtimos a companhia e o gozo sem estresse, pressa ou angústia.

Resolvi não pressioná-la e não voltei a falar sobre o assunto nos dias seguintes. Até que foi ela que em aproximadamente dez dias depois, veio me atiçar mostrando uma calcinha que acabava de comprar, e a iria estrear ficando com o tal do ‘Fera’. Aquilo me fez perguntar quando ela sairia com ele e onde, o que a fez gargalhar e responder que eu teria de imaginar, até ela voltar e me contar em detalhes.

Acontece que aquela noite ela não voltou. Fiquei preocupado, mandei mensagem, e não obtive resposta. Mal consegui dormir, porque mesmo supondo que ela muito provavelmente ficou transando com o sortudo e perdeu a hora, Paola ainda era a minha esposa e uma pessoa que demandava atenções específicas.

Apenas após o amanhecer ela regressou, cambaleante, com o cabelo vermelho realmente desgrenhado e grudento, parecendo uma cantora de banda punk. A sua jaquetinha foi perdida em algum lugar que ela não recordava, a calcinha e o resto da lingerie levados como prêmios por homens desconhecidos, os seios, a bunda e as coxas cheios de arroxeados dos chupões e tapões. Pois é, parece que o tal do ‘Fera’ e o ‘policial’ se uniram e a levaram em um swing. Gangbang.

“Não fique bravo comigo amor...nem com eles. Era um sonho meu, eu sempre pedi isso para os rapazes...”

Eu fiquei incomodado de várias maneiras. Mas, curiosamente, não fiquei sentido. Havia algo nela e em suas atitudes, que se assemelhavam a um prisioneiro no hall da execução, pedindo insistentemente pelos seus pratos favoritos.

Paola ficou quase três dias se recuperando da malhação de dez rolas, depois saímos e fomos até um almoço de família. Lá ela parecia bem, calma, plácida, com roupas ‘normais’ e o cabelo vermelho que já crescia mais bem comportado. Foi agradável, mas ela não sentiu apetite e não conseguiu se alimentar direito.

Voltamos para casa, e eu queria levá-la até os cuidados clínicos. Mas ela simplesmente não aceitou, tomou um chá e disse que estava melhorando. Antes de dormirmos, colocou uma camisola roxa e veio chupar o meu pau. Deliciosamente, como sempre. Depois montou em cima de mim, ‘sambando’ gostoso. Para finalizar, voltou a mamar e bebeu todo o meu leite. Encerramos aquela noite despreocupados, como marido e mulher fazem em dias comuns. Bons dias comuns.

E foi a nossa última noite juntos. Já na tarde seguinte, precisamos acudi-la e levá-la para a emergência. Uma infecção repentina, justamente na parte mais frágil do seu corpo. E em questão de dias, Paola terminou a sua jornada aqui. E eu, viúvo fiquei.

Não, não demorou muito tempo para eu arrumar algumas namoradas. Oras, eu não amava nenhuma a princípio e ainda vivia enlutado – mas, tarado – então um homem tem o direito de experimentar, assim como minha esposa teve durante todo o nosso casamento.

Sim, Paola me fazia de corno...ainda assim, eu a amei muito. E me deixou um presente, as fotos e vídeos que ela pedia para eu tirar e filmar.

Mas acima de tudo ela me deixou desamparado, um carente pelo seu boquete. Dudu, Fera e Fábio e os outros, todos ficaram carentes, também.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Candir a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Boa Candir .

Conto muito bom .

Adorei a história.

Casal fabuloso .

Parabéns

0 0