Episódio 6 - Tentando Consertar, após as Traições

Um conto erótico de Sabrina
Categoria: Heterossexual
Contém 1976 palavras
Data: 07/10/2025 14:24:52

Traí meu namorado, não há o que fazer, esse é um fato que está marcado na minha memória desde aquele dia que acordei na casa da Nanda dormimos juntas, mas não aconteceu nada entre nós, ela apenas cuidou de mim, como já faz desde que éramos crianças.

Meu cérebro ficava voltando a lembrança, comigo ajoelhada, as mãos para cima, os pulsos cruzados chupando ele, uma de suas mãos segurando meus pulsos com facilidade, a outra segurando meu rabo de cavalo ditando o movimento, mas também com cuidado… “O cuidado certo.”, eu vinha me repetindo.

A forma como ele dominou meu corpo, minhas manhas de desejo… Se fosse alguém que não soubesse o que fazer, ia tirar uma casquinha, mas logo eu conseguiria me controlar e ir embora, não era minha primeira vez em uma situação assim, só a primeira após começar a namorar o Rafa…

Rafa, Nanda, Lúcio, as principais pessoas que sabiam fazer isso comigo, mais um ou outro ex da adolescência, umas 6 pessoas ao todo, seriam capazes de me desarmar assim, “Será?”, minha mente, duvidava de mim mesma e se eu só, cansei de ser monogâmica e boazinha enquanto o Rafa me trai?

Não… Se fosse isso, seria diferente, não seria usando o meu corpo como alguém que sabe o que está fazendo, seria experiência e erro, expectativa e realidade, leva um tempo para aprender, como, onde, a força, a pressão, tocar um corpo não é como tocar um violão, as cordas não respondem do mesmo jeito.

Também têm o amigo dele… Ele segurou a Nanda longe, ele conseguiu enrolar ela, conseguiu causar uma situação, usou de artimanhas, Nanda se sentia culpada por ter me deixado sozinha, mas a verdade é, ela não deixou, ela foi enganada por alguém que sabia o que ia acontecer, sabia que quando ela fosse atrás de mim não iria me encontrar.

“Alguém que sabia que já seria tarde demais…”, e era nesse ponto que minha mente tentava encontrar nos arquivos da memória o dono do rosto, sem encontrar ninguém que batesse com as descrições e que ao mesmo tempo fizesse parte do pequeno círculo de nomes, que conheciam meu corpo tão bem assim.

Rafa percebeu que eu estava estranha a princípio, falei que era a semana de provas mexendo comigo, mas ele não acreditou muito, me pressionou se não era a história da Tal Patrícia, se minha amiga não estava falando, “Merda no seu ouvido o tempo todo”... Respirei fundo e disse que isso era passado, o que não deixava de ser verdade, EU JÁ TRAÍ, logo, chifre trocado não dói..

“Mas, se um dia você desejar outra. Conversa comigo, a gente pode tipo abrir o relacionamento? Ou se você quiser a gente termina.”, claro que ele explodiu comigo, dizendo que não nasceu para ‘Corno Manso’, que quem ‘Carrega chifre e não faz nada é veado’, e é claro, sobrou para a Nanda.

“Isso deve vir da Vadia da sua amiga, se o namorado dela gosta do cheiro de outro nos braços da namorada é problema dele e azar o dela.”, “Da para respeitar a Nanda por favor?”, “VOCÊ SABE QUE NÃO GOSTO DELA, OU DOS PAPOS DELA.”, depois de muito gritar comigo, só parou quando finalmente reparou que eu já estava chorando.

Ele me acalmou disse, que perdeu a paciência porque defendia ‘piranha da minha namorada’, e etc, aquele papo de namorado pedindo desculpas, não foi ele, ele só agiu pelo momento sem pensar, sem refletir, o famoso, ‘desculpa mas…’, mas eu que saiba o que ele quer ouvir, quando e como, o que inclui o direito de falar como quiser da minha amiga.

Mas minhas lágrimas após tanto tempo ouvindo ele gritar ‘de vez em quando’, era um sinal que finalmente eu havia quebrado, quem leu o meu primeiro conto dessa série, já tinha visto ele gritar comigo e eu não chorei, eu bati de frente, outras vezes, eu fiquei quieta, mas lágrimas, mesmo para ele, era novidade.

Aquela noite eu fiquei quietinha, pensando porque havia chorado, o que isso significava, eu estava chorando, porque não queria perder o Rafa, mas ele havia alcançado algum tipo de limite do meu cérebro, se não fizesse nada, eu sei como isso ia acabar, a catraca roda, o mundo gira, a fila anda e sinceramente, não faltava homem esperando sua vez nessa fila, esperando meu sinal para vir o próximo.

Rafael também sentiu o perigo, ele podia ser babaca, mulherengo, machista, (embora cedesse aos meus caprichos para evitar briga), mas era um cara sensível, ele percebeu meus sentimentos, percebeu minha fragilidade e como qualquer um que me conhece, sabe que se estou fragilizada e vulnerável emocionalmente, significa que tudo pode acabar de uma hora para outra.

Como eu disse Rafa me conhece bem de mais, ele sabe que é nesse estado emocional que os namoros acabam, porque é assim que eu funciono, é assim que meu cérebro funciona, sempre foi, ele falava comigo e eu estava distante, assustada, evitando bater de frente, baixava minha cabeça para tudo, ele me conhece, ele sabe que isso significa que tudo pode acabar.

Por isso o convite…

“Sabrina que tal uma praia esse fim de semana?”, “Como assim?”, “Eu consegui as chaves da casa do meu tio, bora?”, “Claro.”, eu fiquei bem contente com isso, na verdade, quem sabe era disso que nós dois precisávamos, esfriar a cabeça, se reconectar, um momento para nós, mudaria tudo, seria perfeitinho, seria o que precisávamos.

Ficou combinado, sexta-feira após a última prova, eu iria para a casa dele, de lá para Guarujá, ficar lá por 4 dias, sábado, domingo, segunda e terça, voltar só na quarta de manhã, íamos descer de carro, então eu não precisava me preocupar com bagagem poderia levar uma mochila gordinha que tudo bem.

Separei roupas para ficar por lá, para sair a noite e para curtir a praia, chinelinhos, protetor solar, itens de beleza e higiene se ele quisesse me levar em algum lugar de surpresa, no final, deu uma malinha daquelas pequenas não maior que uma mochila, mas é mais fácil levar a malinha com rodinha.

Cheguei na casa do Rafa no comecinho da noite, comprimentei os pais dele, “meus sogrinhos queridoooos.”, como costumava chamá-los, dei um belíssimo beijo no Rafael de boa noite, eu já não me importava mais com a Patrícia e sua sombra, também, sequer pensava no cara misterioso do Madame, eu tinha voltado a me libertar de tudo isso.

Eu me dava super bem com meus sogros, não a fascinação de quebrar regras que a minha mãe tinha com o Rafa, que praticamente preparava a situação para ele me comer se me quisesse, como aconteceu em um dos contos, mas eles gostavam e elogiavam minha educação, o fato que eu sempre ajudei com a louça, com limpeza e tudo o mais.

Enquanto ajudava a mãe dele com a louça, ele estava com o pai na sala, vendo televisão, essa é uma das redflags que a Nanda sempre apontava, mas eu sempre digo para ela, que alguns maus hábitos eu posso fazer ele mudar depois do casamento, ele ainda é um namorado bonzinho a maior parte do tempo.

Quando tudo acaba ficamos só nós dois na sala vendo televisão, quando aos poucos, começam as carícias, os beijos, estremecendo, arrepiada em seus braços, seus beijos são um combustível inegável e minha libido, ele é muito bom no que faz, seus toques me enlouquecem, sinto meu corpo todo se aquecendo, definitivamente, ele sabe onde me tocar e como para me deixar completamente louca.

Em minutos já estamos rolando no chão, eu acabo por cima dele, sentada sobre seu quadril, um sorriso sapeca, levanto a blusa e já arranco ela com o sutiã e tudo, exibindo meu corpo magrinho para ele, os seios pequenos, na pele branquinha em contraste com sua pele bronzeada, o corpo de um atleta que pratica futebol e judô.

Meus olhos azuis se fixam em seus olhos castanhos sorrindo e já me debruço sobre ele, voltando para o beijo, sentindo suas mãos quentes, agora explorando meu corpo nu, só com a calça jeans como única peça de roupa que insiste em ficar entre as mãos do meu namorado e meu corpo sedento pelo seu toque.

Sua mão na minha bunda me faz arrepiar inteira, me deixando completamente louca, a calça começa a incomodar de verdade, desengajados e cuidamos disso em segundos, completamente nus na sala, a gente começa a se beijar, agora totalmente sem roupa, sentir o corpo dele sem roupa embaixo do meu me deixa completamente ensandecida de desejo, beijando, mordendo os lábios.

Ele me beija, morde meus lábios, meu pescoço e suas mãos percorrem meu corpo como se explorassem o terreno, me dominando completamente, deixando claro, que eu sou dele, mal consigo respirar, posiciono ele direito com a mão por baixo do meu corpo e desço deixando me invadir.

Cavalgando no pau dele, suspirando, contendo meus gemidos, colocando a mão na boca para morder enquanto cavalgo no caralho a outra mão apoiada no peito dele, me dando suporte, as duas mãos dele, uma nos meus seios, outra na minha bunda, me sentindo rebolar e incentivando.

Endireito meu corpo, me exibindo toda, dando uma bela visão para ele, da namorada magrinha se contorcendo sobre seu corpo, exibindo os seios, os cabelos castanhos caídos sobre meu rosto, olhos nos olhos enquanto caminhamos para nosso clímax, com reboladas mais vigorosas, até que por fim, tudo explode em seus braços, me deito sobre ele.

Ele continua se movendo de baixo para cima com força, até gozar em mim também, me arrancando um suspiro mais alto de prazer, que abafo mordendo seu ombro. Depois disso um copo d’água e subimos para seu quarto, mal entramos e os beijos já recomeçam me levando para a cama.

Mal tenho tempo de pensar e ele já me invade de novo, me segurando pelas coxas, mantendo minhas pernas bem abertas, olhando para mim, olhando meu corpo todo enquanto me contorço a cada enterrada, gemendo de prazer, os olhos apaixonados e perdidos no prazer quando olham para ele, as mãos agarrando lençois, as vezes uma mão vai para minha boca, comigo mordendo para não gemer alto.

Ele me fode como sempre firme, com força, com vontade, me enlouquecendo, tremendo toda, até gozar de novo, revirando os olhos, arqueando minhas costas, em espasmos que ele precisa segurar minhas coxas com força para eu não escapar da surra de pica, “Caralho como você goza gostoso…”, ele sussurra isso enquanto continua me fodendo por segundos antes de explodir dentro de mim mais uma vez.

Toda molinha, ele me levanta e me leva para a janela, de frente para a janela com as mãos no batente, sentindo o ventinho frio que vem da rua, sinto o tapa ardido na bundinha e abro as pernas facilitando logo ele já está dentro de mim de novo com um belo de um tranco.

Ele começa a me foder comigo gemendo baixinho tentando me conter na gela, coloco uma mão na boca, me abaixo um pouco mais tremendo, sentindo ele forçar tudo para dentro, socando sem piedade, sem se importar, me vendo tremer toda, alisando minhas costas, me segurando pela cintura com uma mão.

Me puxa pelos cabelos e começa a sussurrar sacanagens no meu ouvido, socando até que novamente gozar dentro de mim, finalmente se demonstrando satisfeito, eu sorrio, me sentindo toda leve e feliz, até quero mais, mas já aprendi que meninos têm seus limites…

Deitados na cama, de banho tomado, trocando carícias, ele sussurra para mim, “Todinha minha…”, eu sorrio, olhando nos olhos dele, “E você todinho meu.”, trocamos um beijo, quente e molhado, sorrindo um para o outro, meu corpo todo sensível nos braços do homem que eu escolhi para mim, me lembrando porque sempre digo que não quero outro homem, quero ele…

Dormimos juntinhos, porque no dia seguinte, seria dia de praia, sol e tesão…

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 9 estrelas.
Incentive Giz a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de GizGizContos: 32Seguidores: 209Seguindo: 29Mensagem Eu sou uma escritora, não escrevo profissionalmente ainda, mas me vejo como uma, já fui incentivada a publicar, mas ainda não escrevi nada que eu ache que mereça isso.

Comentários

Foto de perfil genérica

Continuação ótima, Sabrina é muito cativante. Consigo imaginar a cena dela refletindo sobre o que aconteceu. Sobre o cara que a dominou e fez oral, penso que deve ser alguém relevante que reaparecerá no futuro.

0 0
Foto de perfil genérica

Giz sempre escrevendo ótimas cenas.

Sinto que essa personagem vai sofrer mais um pouco.

0 0
Foto de perfil de Ryu

Giz, quero te parabenizar pelo seu talento incrível para contos eróticos.

Seus textos são centrado no erotismo, no sexo. É o sexo de forma bruta, crua, intensa, provocante e acima de tudo envolvente. Mas envolvente mesmo!

Uma agilidade e dinamismo que prendem do início ao fim. O conto começa quente e segue quente até o final.

Você consegue despertar o desejo no leitor de forma natural. Seduz sem exageros. É "putaria" bem escrita.

Simplesmente viciante!

0 0