Eu estava vivendo um momento tão incrível na minha vida que nem dava para acreditar nos percalços que passei há algum tempo atrás. Foram momentos complicados, onde chorei e sofri muito. Mas parece que o destino resolveu guardar um tempo de paz e tranquilidade para mim. Tudo estava dando tão certo que, sinceramente, às vezes até me assustava. Eu não tinha nada do que reclamar na minha vida, e isso, sinceramente, era novidade para mim.
Durante toda a minha vida adulta, sempre havia algo que não estava funcionando bem, mas agora não. Tudo estava funcionando como uma engrenagem bem ajustada. Minha vida profissional estava ótima; a boate era um sucesso, eu tinha ótimos funcionários, consegui selecionar os seguranças que trabalhavam adequadamente na boate e agora contava com uma gerente perfeita. Diego, como sempre, era ótimo no que fazia, mas Laís ocupou um lugar que antes ninguém ocupava. Ela gerenciava tudo na boate, e eu podia deixar de ir trabalhar a qualquer dia, sem medo. Ela saiu muito melhor do que a encomenda.
Meu casamento estava cada dia melhor; eu me sentia cada vez mais amada. Fernanda era uma mulher incrível e era todinha minha. Minha filha já tinha feito seu primeiro aniversário há alguns meses, e nada havia mudado muito. Sophia era uma criança linda e continuava calma como antes. Ela quase não chorava, tinha saúde perfeita e era querida por todos. Claudia já era quase parte da família; eu já avisei a ela que quero que ela seja a babá de Sophia até quando Sophia precisar, e depois a gente senta e conversa. Não quero que ela pare de trabalhar para mim, já que, além de babá, ela faz todo tipo de serviço doméstico e faz muito bem.
Minha família sempre foi um amor comigo, menos minha mãe, e isso sempre me deixou muito triste. Eu nunca fazia nada só para irritá-la, mas parecia que tudo o que eu fazia simplesmente por querer fazer, a irritava profundamente. O que eu queria para minha vida era totalmente o contrário do que ela desejava, mas a vida era minha, e eu sempre lutei para traçar meu próprio destino, e não o que haviam traçado para mim. Isso chegou ao ponto de me machucar até fisicamente, além do emocional que vivia machucado há muito tempo. Mas, graças a Deus, tudo mudou; minha mãe saiu do fundo do poço como mãe e se tornou a mãe que eu sempre quis. Agora tudo era diferente; a gente se dava bem, ela aceitou meu casamento e ainda por cima adora minha filha e minha esposa. As coisas demoraram, mas mudaram, e hoje somos mãe e filha de verdade.
Com esse clima de paz e felicidade, eu estava sentada no sofá da minha casa vendo minha filha tentando comer um ursinho de pelúcia. Eu sinceramente acho que ela pensa que eles são de comer, porque não para de tentar morder o bichinho. Acho que é o efeito dos primeiros dentes que ela tinha ganhado. Eu estava ali olhando para ela com um sorriso no rosto quando Fernanda chegou do trabalho. Assim que olhei para ela, notei que estava meio tensa. Achei que era por causa do trabalho, mas me enganei feio.
Fernanda veio até mim e, como de praxe, me deu um beijo e depois deu um na Sophia. Ela disse que iria tomar um banho e que depois precisava ter uma conversa séria comigo. Eu já me preocupei e perguntei se tinha acontecido alguma coisa de errado. Ela disse que não, que tudo estava bem, para eu não me preocupar, mas que a conversa era sobre algo importante. Tentei arrancar algo dela, mas falhei miseravelmente; ela não me deu nem uma dica e foi tomar seu banho, me deixando morrendo de curiosidade ali no sofá.
O banho dela provavelmente deve ter tido uma duração normal, mas para mim pareceu que demorou muito mais. Quando ela saiu, já veio sentar ao meu lado. Então soltou uma bomba que, sinceramente, eu não esperava.
Fernanda— Amor, você já pensou em ter outro filho?
Sabrina— Não, amor. Sinceramente, não pensei nisso ainda. Por quê? Você pensou?
Fernanda— Na verdade, tenho pensado nisso há algum tempo, mas preferi ter certeza de que realmente queria isso antes de falar com você.
Sabrina— Sinceramente, eu não esperava por isso. Mas não tenho nada contra; se você quiser, por mim tudo bem. Eu sempre pensei em ter no mínimo dois. Achei que talvez você não pensasse o mesmo, ainda mais depois do que aconteceu durante a minha gravidez.
Fernanda— Mas você realmente não se importa? Ou está dizendo isso só para me agradar? Quero que você seja totalmente sincera, amor.
Sabrina— Estou dizendo a verdade, eu não me importaria mesmo. Na verdade, eu adoraria aumentar a nossa família, amor.
Fernanda— Fico feliz por isso. Pensei igual a você, que depois do que houve, você não quisesse mais ter filhos.
Sabrina— Eu realmente não tinha pensado nisso, mas é algo que eu também quero, disso você pode ter certeza.
Fernanda— Eu sou filha única e passei por alguns momentos de solidão na minha infância. Eu não queria que Sophia passasse por isso também. Achei que um irmão mais ou menos da mesma idade seria uma ótima ideia para ela ter companhia. Se você está de acordo, então acho que já podemos começar a planejar isso.
Sabrina— Por mim tudo bem. Estamos muito bem financeiramente, já temos experiência para saber o que devemos fazer de novo e o que não devemos. Então, acho que não temos muito o que planejar, mas claro, devemos fazer isso mesmo assim. Porém, acho que você já podia ligar na clínica e marcar um horário para fazer seus exames.
Fernanda— Eu fazer os exames?!?
Sabrina— Claro, você não quer ter outro filho? Se é o que você quer, eu acho que já deveria ir se preparando para ser mamãe.
Fernanda— É que eu pensei que você faria isso.
Sabrina— Eu já fiz uma vez. Temos a Sophia, que é sua filha, sempre vai ser, e nada nem ninguém vai mudar isso. Porém, se for olhar "preto no branco", ela não é sua filha biológica, então acho que seria legal que o próximo filho fosse.
Fernanda— Agora não sei o que dizer. Eu tinha tudo planejado na minha cabeça, mas não pensei em ser a mãe a engravidar.
Sabrina— Amor, se você não quiser, podemos esperar mais alguns anos. Eu preciso me preparar muito bem psicologicamente para engravidar de novo. No momento, não tenho capacidade emocional para engravidar novamente. Porém, acho que você não tem um bom motivo para não fazer isso, ou tem?
Fernanda— Na verdade, não tenho. Eu só achei que você faria. Me desculpe por não ter pensado bem no assunto.
Sabrina— Amor, eu vou te dar todo apoio e suporte que você precisar. Tenho certeza de que nossas amigas e família também. Se não quiser esperar alguns anos, pense nisso.
Fernanda— Eu vou pensar, amor, prometo. Não vou demorar a decidir, até porque eu queria que a diferença de idade não chegasse a mais de três anos.
Sabrina— Pensa com calma. Tem a possibilidade de adotar também. Porém, uma criança da idade que você quer, o fato de ter muita burocracia para conseguir adotar uma criança, ainda mais por sermos um casal homoafetivo, talvez demore mais para adotar do que esperar para eu engravidar daqui a um ou dois anos.
Fernanda— Acho que só tem uma solução: ou eu engravido, ou nada de irmão para Sophia na mesma faixa etária, pelo menos, não tão rápido.
Sabrina— Amor, o que você decidir eu apoio. Então, se resolver já ir na clínica amanhã, tudo bem.
Fernanda— Tenho uma leve impressão de que você realmente quer me ver grávida.
Sabrina— Não vou negar que quero muito, mas te juro que o que eu falei é a verdade. Eu queria até ter psicológico para fazer isso, mas te juro que não tenho, amor.
Fernanda— Eu acredito em você, amor. Vou pensar direitinho, e mesmo com você me dando carta branca, vou te avisar assim que eu decidir o que fazer, ok?
Sabrina— Está bem, amor. Mas da minha parte, está resolvido; só falta você tomar uma decisão.
Fernanda saiu do sofá e foi sentar na porta da sala. Ela sempre fazia isso quando tinha algo para pensar mais seriamente; parece que a visão do jardim a ajudava a pensar melhor. Eu sinceramente já sabia o que ela iria decidir. Fernanda, quando quer muito alguma coisa, não tem medo de ir atrás. Ela não é como eu, que resolve tudo na hora; eu sou mais imediatista. Ela já gosta de pensar com calma, mas, quando decide, é talvez até mais determinada do que eu. Não é à toa que ela chegou onde chegou; claro que a competência ajudou, mas ela também é muito dedicada e decidida quando se propõe a fazer algo.
Fernanda ficou sentada ali na porta olhando para o jardim por muito tempo; só saiu dali para jantar. Ela até se desculpou por não ter olhado para a Sophia para eu fazer o jantar. Eu disse que não tinha problema, que foi tranquilo, e que, se eu precisasse, teria chamado ela. Durante o jantar, percebi que ela ainda estava meio tensa; com certeza, ainda não tinha tomado uma decisão. Eu não questionei nada, era melhor deixá-la à vontade.
Depois do jantar, eu fui para a sala e ela foi lavar as louças. Depois, passou pela sala e perguntou se eu me importaria se ela fosse direto para a cama. Eu disse que de forma alguma; que logo eu iria também. Ela deu um sorriso de gratidão e se foi.
Eu fiquei na sala até a Sophia dormir e, depois, fui tomar meu banho. Quando voltei e me deitei ao seu lado, ela me olhou com um sorriso no rosto, mas ainda via aquela tensão nos seus olhos.
Sabrina— Ainda tentando decidir o que fazer?
Fernanda— Sim, mas acho que estou tensa demais para pensar com clareza. Acho que vou deixar isso para resolver de vez amanhã, amor.
Sabrina— Pensa com calma; sei que vai tomar a melhor decisão, amor. Porém, se o problema é você estar tensa, talvez eu possa ajudar você a relaxar um pouco.
Nem esperei ela falar nada e já joguei meu corpo em cima do dela, começando a beijar seu pescoço com calma para ela sentir meus lábios. Eu sabia que ali era seu ponto fraco e não deu outra: ela logo soltou um pequeno gemido e senti suas mãos deslizarem nas minhas costas. Fiquei ali beijando e lambendo seu pescoço por um tempo e logo desci minha boca até seus seios. Ali, coloquei minha boca para trabalhar; usava a língua e os lábios para lamber e chupar seus mamilos. Enquanto a boca fazia carinho em um, uma mão apertava o outro. Ela já soltava gemidos mais longos. Fiquei revezando entre seus seios por um tempo, mas meu objetivo era outro.
Desci meu corpo enquanto minha língua deslizava pela sua barriga até chegar à divisa da sua pele e sua calcinha. Passei minha língua por cima da sua intimidade algumas vezes; mesmo com o tecido separando minha língua da sua menina, eu conseguia sentir o calor dela. Passei minha língua no encontro das suas coxas, hora de lado, depois do outro. Dava pequenas mordidas na sua pele e ela não aguentou muito tempo. Levou sua mão até sua calcinha e a puxou para o lado, me oferecendo sua menina para eu me deliciar. Passei minha língua por toda a extensão da sua menina molhada e comecei a chupar ela bem gostoso. Ela movia seus quadris, acompanhando o ritmo da minha língua.
Fernanda abafou os gemidos com uma das mãos; eu só ouvia um som rouco sair da sua boca. Levantei meu corpo rápido e retirei a sua calcinha, que estava me atrapalhando um pouco, e logo voltei a chupar sua menina com vontade. Seu corpo se contorcia todo. Comecei a lamber e a sugar seu clitóris; às vezes, me afastava e dava pequenos sopros nele, e voltava a chupar novamente. Senti ela segurar minha cabeça com a mão que estava livre; era sinal de que ela estava a ponto de ter um orgasmo. Intensifiquei meus carinhos e logo senti seu corpo tremer. Depois, senti ela levantar os quadris da cama e eu levantei um pouco meu rosto e continuei a chupar ela bem gostoso. Senti os espasmos no seu corpo; ela estava finalmente gozando gostoso na minha boca.
Depois de limpar cada pedacinho da sua intimidade com minha língua, escalei meu corpo sobre o dela e dei um beijo bem gostoso na sua boca. Ela mal correspondeu, porque estava tentando respirar. Me deitei ao lado dela e fiquei fazendo carinho no seu rosto até ela se recuperar.
Sabrina— Está mais relaxada agora?
Fernanda— Estou sim, sua boba. 🤭
Sabrina— Nossa, te faço um favor e ainda sou chamada de boba! Maldade isso. 🤭
Fernanda— É a boba que eu amo, minha boba. Você é incrível, meu amor. Te amo muito.
Sabrina— Melhorou um pouco. 🤭 Também te amo muito, meu amor!
Fernanda— Já vou te retribuir o favor, só preciso recuperar minhas forças.
Sabrina— Amor, não precisa. Vai tomar um banho rápido e vem para a cama dormir; já está meio tarde. Amanhã você vai acordar mais tranquila e pensar melhor sobre tudo.
Fernanda— Tem certeza, amor? Não vou fazer por obrigação; você sabe o quanto eu amo te dar prazer.
Sabrina— Eu sei, amor, mas eu prefiro assim. Quero que você tenha uma noite de sono tranquila, que durma o suficiente para não acordar de mau humor amanhã e esteja de cabeça fria para tomar sua decisão. Pode ser assim?
Fernanda— Se você prefere, eu aceito sim. Obrigada por ser essa pessoa incrível comigo.
Sabrina— Só estou fazendo o que você sempre faz por mim, te colocando em primeiro lugar. Agora vai logo, por favor. 🤭
Fernanda foi tomar seu banho e logo voltou para dormir. Eu a abracei e fiquei fazendo carinho nela até ela dormir. Ela tinha uma decisão importante para tomar; eu, claro, já tinha tomado a minha. Agora era com ela. No fundo, eu sabia que ela iria aceitar ser mãe. Eu sabia que ela só estava vendo todos os ângulos da situação antes de decidir.
Fiquei ali velando o sono dela e já imaginando o quanto seria legal cuidar dela grávida e depois ter mais um anjinho dentro de casa. Se tudo desse certo, minha vida quase perfeita se tornaria ainda mais perfeita.
Continua...
Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper