O Passado Ainda Quente
Eu sou Maria Eduarda, mas todo mundo me chama de Madu. Tenho quase 20 anos e, até pouco tempo, minha vida girava em torno de Lucas, meu primeiro e único namorado. Ele foi quem me levou além da virgindade, numa noite que ainda queima na memória. No quarto dele, a luz do abajur desenhava sombras na parede, o ar pesado de tesão. Eu estava de quatro, as mãos agarrando o lençol, o corpo dele colado ao meu, movendo-se com um ritmo que fazia meu coração trovejar. A fricção quente, o atrito dos nossos corpos, o peso dele contra mim — cada estocada era um choque que me arrancava gemidos. Quando ele gozou, senti o calor espesso se espalhar dentro de mim, inundando, quente, intenso.
Ainda ofegante, com meu corpo vibrando, ele jogou o nome de Luizinho na conversa. Luizinho, meu melhor amigo desde criança, meu irmão de alma. “Você não acha que ele te olha diferente?”, perguntou, a voz cortante. Eu ri, irritada. “Para com isso, Lucas. Luizinho é família. Nunca vai mudar.” Ele insistiu, a briga cresceu, e o desgaste veio com o tempo. O namoro acabou antes dos dois anos, deixando um vazio que eu ainda tentava entender.
O Pau Amigo
Semanas depois, eu estava na sala de Luizinho, desabafando. Ele, 33 anos, barba rala, cabelos castanhos bagunçados, sempre foi meu refúgio. “Você vai encontrar alguém melhor, Madu. Alguém que te entenda de verdade”, ele disse, o sorriso quente como um abraço. Apoiei a cabeça no ombro dele, sentindo o calor do corpo contra o meu. Minha mão deslizou pelo peito, descendo sem querer. Então senti. Rígido, quente, pulsando sob a calça. Meu coração disparou, o ar preso na garganta. Luizinho ficou vermelho, tossiu, disfarçando. Eu me estiquei, fingindo espreguiçar, mas o rosto ardia, e uma faísca acendeu dentro de mim.
“Luizinho, já pensou em fazer algo louco? Um sonho que nunca contou?”, perguntei, tentando mudar o clima. Ele riu, meio sem jeito. “E tu, Madu? Qual é o teu?” Hesitei, mas soltei: “Queria transar no meio do mato, num lugar bem isolado. Lucas nunca topou, só enrolava.” Ele ergueu uma sobrancelha, o olhar brilhando com algo que eu não soube decifrar. Só sorriu, como se guardasse um segredo.
Naquela noite, em casa, a lembrança daquele toque não saía da cabeça. O volume duro sob meus dedos, o calor que parecia queimar. Será que ele me via só como amiga? Ou tinha mais? Deitada, minha mão foi para os seios, apertando com força, enquanto a outra deslizava para dentro da calcinha. Estava molhada, o corpo implorando por algo que eu não queria admitir. Me recompus, o coração acelerado. Mas a ideia já estava lá: precisava testar Luizinho.
Pequenos Toques, Grandes Reações
Nos dias seguintes, comecei a jogar. Toques “sem querer” no braço dele, risadas mais próximas, minha mão roçando a coxa dele enquanto falávamos. Cada esbarrão era um teste. Eu via o olhar dele fugir, a respiração acelerar, o volume na calça crescendo, evidente, quente. Uma vez, minha mão roçou ali, e senti o pau dele pulsar, duro como pedra, a calça esticada. Ele engoliu em seco, fingiu que não notou, mas o corpo gritava desejo. Não era amor, talvez nem paixão. Era tesão cru, e eu estava adorando brincar com isso.
Criei um plano. “Luizinho, uns amigos vão fazer uma trilha no sábado. Topa?”, perguntei, com um sorriso doce. Ele hesitou, mas disse sim. No dia, ninguém mais apareceu — exatamente como eu queria. Só nós dois, caminhando por uma trilha estreita, o sol filtrando pelas árvores, o ar cheirando a terra úmida. Chegamos a um canavial, os talos altos nos escondendo do mundo. Parei, encarando ele. “Luizinho, me diz. Você me vê só como amiga? Como irmã?” Ele gaguejou, pronto pra dizer que sim, que era só isso. Mas eu não deixei.
Avancei, segurei o rosto dele e o beijei, minha mão descendo até o volume na calça. Estava duro, quente, pulsando contra meus dedos. Ele gemeu, a voz rouca no meu ouvido: “Madu, sempre sonhei com isso. Sempre quis te comer. Mas você me jogava na friendzone, eu nunca achei que…” Não deixei ele terminar. O beijo ficou faminto, minhas mãos arrancando a camiseta dele, o desejo explodindo.
O Fogo Pegou no Canavial
O chão quente sob nossos pés, o cheiro doce da cana misturado ao nosso suor. Luizinho me prensou contra um tronco, as mãos grandes rasgando minha blusa, apertando meus seios com uma urgência que me fez gemer alto. O mamilo endureceu sob os dedos dele, e eu sentia o calor da pele dele contra a minha. Tirei a calça, ele arrancou a dele, e logo estávamos pelados, o risco de sermos pegos tornando tudo mais intenso. Ele me virou, minhas mãos cravadas no tronco, o corpo exposto, vulnerável. Senti ele roçar contra mim, a cabeça do pau quente, inchada, forçando entrada. Ele entrou, lento, depois rápido, fundo, cada estocada um golpe que fazia meu corpo tremer. O som da pele batendo, os gemidos dele misturados aos meus, o barulho da cana amassada — tudo era selvagem, urgente.
“Madu…”, ele grunhiu, segurando minha cintura, puxando meu cabelo. Eu gemi alto, o prazer rasgando meu corpo, o calor dele dentro de mim. Quando ele saiu, senti o gozo quente jorrar nas minhas costas, escorrendo, pegajoso, misturando-se ao suor. Caímos no chão, ofegantes, rindo como dois idiotas. “Nunca imaginei isso”, falei, o corpo ainda tremendo. Ele riu, a mão no cabelo suado. “Nem eu, Madu. Mas foi do caralho.”
Nos vestimos, o clima leve, cheio de risadas. Caminhando de volta, senti ele mais próximo. Ou talvez fosse eu, querendo mais dele.
O Inconveniente dos Micuins
Em casa, planejava como conquistar Luizinho de vez. Não só o corpo, mas o coração. Queria ele inteiro. Mas aí veio a surpresa nada sexy: uma coceira na virilha. Olhei e vi os carrapatinhos, aqueles micuins comuns do mato, grudados na pele. Um deles, bem na beiradinha da minha buceta, parecia zombar de mim. Tirei uma foto e mandei pra Luizinho: “Olha a lembrancinha do mato!”. Ele respondeu minutos depois com uma foto da bola inchada, um micuim ali, e a legenda: “A gente se fodeu, literalmente.” Gargalhamos pelo celular, a cumplicidade nos unindo ainda mais.
Enquanto tirava os bichinhos com uma pinça, minha cabeça não parava. O pau dele eu já tinha conquistado. Agora, era o coração. Luizinho, o cara que ri de um micuim na bola, era o homem que eu queria. E eu ia fazer ele se apaixonar, nem que fosse no próximo canavial.