A liberdade que nos une capítulo 21

Um conto erótico de Corno da Fah
Categoria: Heterossexual
Contém 1992 palavras
Data: 13/10/2025 06:57:30

CAPÍTULO 21: A LUA NA PELE E O SABOR DA TRAIÇÃO CONSENTIDA

A expectativa para o segundo encontro era uma entidade viva, um ser de puro eletricidade que habitava o corpo de Fah. A ansiedade do primeiro jantar transformara-se numa necessidade aguda, um coquetel de nervosismo e desejo puro que a fazia sentir-se viva em cada poro. A confirmação do encontro na casa de Eleonora e Rafael chegou por uma mensagem discreta, com um endereço num bairro de luxo e a sugestão: "A piscina está convidativa. Venham preparados para uma noite sob as estrelas."

A sugestão era um código, e todos o sabiam. Fah passou horas diante do espelho, não para se arrumar de forma convencional, mas para se preparar. Escolheu um robe de seda cor de vinho, curto, que mal cobria a curva dos seus glúteos. Por baixo, apenas a pele, depilada e hidratada, um convite em si mesma. Seu marido vestiu-se com uma simplicidade calculada – bermudas de linho e uma camisa aberta no colo, o olhar já carregado daquela posse ciumenta e excitada que tanto a incendiava.

A casa era tão impressionante quanto esperavam. Um muro alto, um portão eletrónico que se abriu com um zumbido silencioso, revelando um jardim minimalista e uma arquitectura moderna de linhas retas e vidro. A luz baixa vinha de dentro, e ao fundo, a piscina infinita brilhava como um espelho negro sob o céu estrelado, refletindo a lua cheia, um disco prateado e impudico.

Eleonora veio recebê-los à porta. Estava deslumbrante. Usava um negligé de chiffon preto, transparente o suficiente para revelar os contornos de um corpo esculpido e a sombra escura dos mamilos erectos. Seus cabelos loiros caíam soltos sobre os ombros, e seu sorriso era uma promessa.

"Bem-vindos ao nosso refúgio," disse ela, sua voz um mel aveludado. Seus olhos verdes percorreram Fah do alto a baixo, apreciando o robe curto, e pousaram no marido dela com um aceno de cumplicidade.

Rafael surgiu por trás dela, vestindo um roupão de banho claro. Segurava dois copos altos com um líquido âmbar. "Um drink para descontrair?" ofereceu, com sua calma inabalável, mas seus olhos não conseguiam disfarçar a chama de antecipação.

Foram conduzidos à área da piscina. O ar estava quente e perfumado com jasmim. A água da piscina reflectia a lua, criando um cenário quase surreal, de sonho erótico. Sentaram-se em confortáveis espreguiçadeiras de tecido, e a conversa inicial foi um mero ruído de fundo, um protocolo social rapidamente abandonado. Os olhares eram as verdadeiras conversas: Eleonora devorando Fah, Fah desviando os olhos, corando, mas sentindo o núcleo do seu corpo a aquecer e a pulsar. O marido de Fah observava, sua mão pousada na sua coxa, os dedos a desenhar círculos lentos e possessivos.

Foi Eleonora quem quebrou a frágil barreira. Deixou o negligé escorregar dos ombros, ficando nua sob a luz da lua. Seu corpo era uma obra de arte: seios firmes e altos, cintura fina, quadris arredondados. A luz prateada acariciava cada curva, cada plano.

"Está um calor delicioso," disse ela, sem nenhuma vergonha. "A água deve estar perfeita."

Fah sentiu o coração a bater na garganta. Olhou para o marido, que lhe sorriu e acenou com a cabeça, um gesto de permissão e incentivo. Com dedos ligeiramente trémulos, Fah desatou o cinto do seu robe de seda. O tecido abriu-se e caiu aos seus pés, num movimento fluido, revelando-a por completo à noite, ao casal e ao marido. O ar na sua pele nua era um choque delicioso, uma sensação de liberdade e vulnerabilidade intoxicante. A lua beijava os seus seios, o seu ventre, o triângulo escuro entre as suas pernas.

Rafael também se despiu, e o marido de Fah seguiu o exemplo. Por um momento, os quatro estavam nus sob as estrelas, uma imagem de puro hedonismo. Mas a atenção não estava nos homens. Estava nelas.

Eleonora estendeu a mão para Fah. "Vem," ordenou suavemente, mas era uma ordem.

Fah colocou a sua mão na dela, e a pele de Eleonora era incrivelmente macia, quente. Ela conduziu Fah até à borda da piscina. Os homens ficaram para trás, sentados, observando, como espectadores privilegiados de um ritual sagrado e profano.

"Vamos só molhar os pés," sussurrou Eleonora, mas era uma mentira doce e óbvia.

Sentaram-se na borda, as pernas dentro da água morna. A sensação era relaxante, mas a proximidade de Eleonora era tudo menos isso. A loira virou-se para Fah, seu rosto a centímetros de distância.

"Na noite passada, foi só uma amostra," disse ela, seu hálito um misto de menta e desejo. "Hoje, quero o prato principal."

E então, ela fechou a distância e capturou os lábios de Fah num beijo que não tinha nada do doce exploratório do restaurante. Este beijo era fome pura. Era língua, dentes, sucção. Eleonora sabia beijar, sabia usar os lábios e a língua de uma forma que fazia Fah sentir-se desmantelada, sua espinha a transformar-se em gelatina. Suas mãos subiram, não com timidez, mas com uma curiosidade gananciosa, e apanharam os seios de Fah. Os polegares roçaram os mamilos, que já estavam duros como pedras, e Fah gemeu no beijo, um som profundo e rouco que se perdeu na boca da outra mulher.

Sob o efeito do beijo e das mãos hábeis de Eleonora, Fah perdeu o equilíbrio, escorregando para a água. Eleonora riu, um som baixo e vitorioso, e entrou atrás dela. A água morna envolveu-os como um abraço líquido, realçando cada sensação. Agora, completamente submersas naquele ambiente, o último resquício de inibição dissolveu-se.

Eleonora aproximou-se dela na água, seus corpos a roçarem-se debaixo da superfície. As mãos da anfitriã tornaram-se mais ousadas, explorando as costas de Fah, descendo até as suas nádegas, puxando-a para mais perto, de modo que os seus corpos colidissem – seios contra seios, ventre contra ventre, o montinho pubiano de uma a pressionar o da outra.

"Deixa-me mostrar-te," sussurrou Eleonora no ouvido de Fah, antes de morder suavemente o lóbulo da sua orelha. "Deixa-me mostrar-te como uma mulher pode realmente fazer amor a outra mulher."

As mãos de Eleonora deslizaram pela cintura de Fah, para a frente, e os dedos longos e hábeis encontraram o cerne molhado do seu desejo. Fah gritou, um som abafado pela imensidão da noite, quando um dedo, depois dois, deslizaram para dentro dela com uma facilidade que a envergonhou e excitou ao extremo. A água ampliava cada movimento, cada toque, tornando-o fluido e irreal.

"És tão quente... tão molhada para mim," rosnou Eleonora, seus lábios a percorrerem o pescoço de Fah enquanto seus dedos começavam um ritmo lento e profundo dentro dela.

Fah, por sua vez, movida por um instinto primitivo, levou as mãos ao corpo de Eleonora. Apanhou os seus seios, sentindo o peso, a firmeza, os mamilos erectos a latejarem contra as suas palmas. Baixou a cabeça e tomou um deles na boca, chupando-o através da água, sentindo o sabor salgado da pele e o nódulo duro contra a sua língua. Eleonora arqueou-se para trás, gemendo, os seus próprios dedos a acelerarem o ritmo dentro de Fah.

"Sim, minha linda... assim," encorajou Eleonora, sua voz trémula de prazer. "Descobre-me. Faz-me tua também."

A mão livre de Fah desceu pelo corpo da loira, sobre o ventre liso, até encontrar o emaranhado de loiros molhados e a fenda inchada e quente por baixo. Ela hesitou por uma fração de segundo, mas Eleonora guiou a sua mão, colocando os seus dedos exactamente onde queria. "Aqui, minha querida. Sente como estou para ti."

Fah tocou-a, explorou-a, sentindo as pregas sensíveis, o núcleo duro do seu clitóris. Foi uma revelação, uma descoberta íntima de um corpo tão semelhante e tão diferente ao mesmo tempo. Ela imitou o ritmo que Eleonora estabelecera dentro dela, e os gemidos da loira tornaram-se mais altos, mais urgentes. Era um dueto de prazer, uma dança de quatro mãos e dois corpos que se fundiam na água sob o olhar ardente dos seus maridos.

Os homens não disseram uma palavra. Estavam hipnotizados. O marido de Fah estava sentado na borda, a sua ereção evidente e imponente, enquanto Rafael observava com um sorriso satisfeito, a mão a acariciar lentamente a própria coxa. Eles eram os arquitetos daquela cena, e o prazer deles era ver os seus maiores tesouros a serem compartilhados e desfrutados.

A fricção entre os corpos das duas mulheres tornou-se mais frenética. Os beijos eram agora desesperados, as línguas a lutarem, as mãos a agarrarem, a explorarem, a penetrarem com uma vulgaridade deliciosa. Os sons que saíam delas eram primitivos: gemidos, gritos abafados, instruções sussurradas de "mais forte", "aí mesmo", "não pares".

Fah sentiu o orgasmo a aproximar-se, uma tempestade a formar-se na sua base da espinha, a espalhar-se pelas suas pernas, a fazer o seu estômago contrair-se.

"Vou... vou gozar," ela gemeu, os olhos arregalados, fixos nos de Eleonora.

"Goza para mim, Fah," ordenou Eleonora, seus dedos a bombardearem o ponto exacto dentro dela. "Goza na minha mão. Deixa-me sentir."

A ordem, o tom de posse, foi o empurrão final. Um tremor violento percorreu o corpo de Fah. Ela gritou, um som longo e gutural que ecoou na noite silenciosa, enquanto as suas pernas tremiam e as suas convulsões internas apertavam os dedos de Eleonora. Foi um orgasmo cataclísmico, que a esvaziou de todo o pensamento, deixando-a apenas com a sensação bruta do prazer.

Assim que as convulsões de Fah começaram a diminuir, Eleonora, com os olhos escurecidos pela sua própria necessidade, virou-a de frente para os maridos.

"Agora," ela disse, sua voz rouca, "venham provar o que fizeram."

Foi o sinal que os homens esperavam. Eles entraram na piscina, as águas a ondularem com o seu movimento determinado. O marido de Fah foi direto para ela, puxando-a para um beijo feroz e possessivo, saboreando os lábios que ainda tinham o sabor de Eleonora. Ao mesmo tempo, suas mãos agarravam as suas nádegas molhadas, puxando-a contra a sua ereção dura.

Rafael aproximou-se de Eleonora por trás, envolvendo-a com os braços, e baixou a cabeça para o seu pescoço, beijando-o enquanto suas mãos a apalpavam.

Então, com um entendimento tácito, a troca foi feita. O marido de Fah soltou-a e dirigiu-se a Eleonora. Ele ajoelhou-se na água, afastou as suas pernas e, sem cerimónias, enterrou o rosto na sua buceta, lambendo e chupando os fluidos que a excitação com Fah tinha produzido. O gemido de Eleonora foi de puro êxtase, sua cabeça a recuar para trás, as mãos a enterrarem-se nos cabelos dele.

Fah, por sua vez, foi conduzida para perto de Rafael. O homem mais velho colocou as mãos nos seus quadris e guiou-a suavemente para que se sentasse na borda da piscina, com as pernas abertas. Ele se posicionou entre elas, e o seu rosto, com aquele ar de calma experiente, aproximou-se do seu sexo ainda a palpitar do seu orgasmo.

"Deixa-me saborear a minha mulher em ti," ele sussurrou, e então a sua língua, hábil e determinada, encontrou o seu clitóris sensível.

Fah gritou novamente, não tanto da surpresa, mas do choque sensual. A língua de Rafael era diferente – mais lenta, mais metódica, mas incrivelmente eficaz. Ele lambia, sugava e explorava cada centímetro da sua carne inchada e sensível, provando o sabor misto dela e de Eleonora, a prova física da sua união. Era a vulgaridade no seu auge, a libertinagem mais pura, e era intoxicante.

Ela olhou para o lado e viu o seu marido a devorar Eleonora com a mesma fúria, enquanto a loira gemia e encorajava, os seus dedos a apertarem os ombros dele. O ar encheu-se com os sons húmidos de sexo oral, gemidos profundos e o cheiro pesado do sexo e do cloro.

A noite já não era sobre descobertas sutis. Era sobre posse, partilha, e o prazer animal e cru de corpos que se entregavam aos desejos mais profundos e vulgares, sem restrições, sob o olhar cúmplice da lua. Era apenas o começo daquela noite, e a promessa de mais prazer os aguardava, dentro de água e para além dela.

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Comentários

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Pelo menos, o corno vai comer alguém. Vamos ver como a Fah vai reagir a isso, afinal, é uma novidade no relacionamento.

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Até que finalmente ele também vai comer alguém

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