Finalmente submissa

Um conto erótico de Vampiro boêmio
Categoria: Heterossexual
Contém 1184 palavras
Data: 13/10/2025 12:09:40
Última revisão: 13/10/2025 12:13:12
Assuntos: Heterossexual

Cresci em Florianópolis, muito bem protegida por todos os meus quatro irmãos e por meu pai. Perdi a virgindade aos dezenove anos, a idade adequada para uma moça criada de forma equilibrada, mas, mesmo naquela noite, senti que faltava algo. É perigoso, para a mulher, a crença de que a primeira trepada tem a obrigação de revirar os seus hormônios tal qual o ciclo menstrual; acreditar que dar para um homem precisa ser algo violento foi o que me levou até Cláudio, e até mesmo a palavra “trepada”, esse termo tão masculino quanto uma cusparada de pinga, foi ele quem me ensinou a verbalizar.

Eu vinha de uma sequência enjoativa de namorados sulistas, educadinhos, engomados, clientes de grifes de cuecas, jogadores casuais de golfe. Uma fila de fracos, frouxos, sem pulsação no pau. O primeiro de todos, aquele que me tirou a virgindade, era incapaz de me foder sem se desligar de seus sentimentos por mim, o tempo inteiro pedindo desculpa pelas metidas mais violentas, como se não fosse isso que uma mulher espera na cama. Em maio deste ano, decidi que era hora de gastar o dinheiro acumulado e gastar cada tostão nas férias de julho, de preferência em outro estado. Eu nunca havia saído da região sul, sempre retida entre os muros da última ponta do Brasil. Escolhi o Ceará como destino. Eu mal podia imaginar o que estava prestes a acontecer.

Quando desembarquei em Fortaleza, o aeroporto rugia com sons de furadeira, martelo, escadas metalicas; algum setor estava passando por reformas. Por algum motivo, aquilo me deu tesao, mas deixei de lado, pois minha mão pesava com o volume das malas e mochilas.

Estiquei o pescoço, olhando ao redor, procurando algum motorista de aplicativo ou taxi que pudesse me levar ao hotel na orla da capital cearense, quando escuto uma voz por trás de mim:

— Senhora não acha que é muito peso pra carregar? — Ele se adiantou a qualquer resposta e tomou toda a bagagem da minha mão. — Tem o quê aqui dentro? Cimento?

A petulância de me auxiliar com aquele atrevimento deixou meus seios rígidos. Meu corpo, como o de toda mulher saudável, responde aos ataques masculinos com bocas de canhão erguidas para o macho mais próximo.

Me senti tentada, inicialmente, a reagir com uma postura defensiva e irritada, acostumada que eu estava à fraqueza e falta de virilidade do homem do sul. Contudo, falou mais alto o desejo por finalmente ser submissa e não precisar estimular a audácia de um homem. Eu estava exausta de ser um suplemento receitado e queria ser a bebida que o macho toma sem pudor.

— Preciso marcar entrada no hotel. Conhece algum motorista que esteja por aqui agora?

— Está falado com um.

Ao ouvir isso, desejei que fosse verdade e não uma brincadeira implicante.

Felizmente era. Entramos no carro, e meu estojo de maquiagem desabou no chão do automóvel, espalhando máscaras, corretivos e batons. Imediatamente, como se aquele fosse um teste de homem ideal em uma revista adolescente, esperei para ver se ele iria se abaixar e catar meu equipamento de maquiagem, um por um. Ao notar que ele sequer havia prestado atenção que algo caíra, decidi que eu precisava ser preenchida pelo esperma daquele homem, atrás e na frente. Se dependesse de mim, ele seria alimentado com os buracos que desejasse ter.

— Tem vindo muita mulher lá do sul pra cá, mas a maioria é velha ou senhora casada. Jovem assim é mais incomum. Vocês cansam rápido de ficar por lá, né? Precisam correr pro nordeste no primeiro recesso.

— E vocês? Por acaso são tão presos à terra em que vivem que não podem se divertir em outra?

— Nunca saí do Ceará.

— Eu também... quer dizer, eu nunca havia saído do sul, até hoje.

— Resolveu mudar isso por quê?

Eu não podia responder que aquela viagem era o meu sexo buscando um homem ideal, pois eu pareceria uma vagabunda desgovernada. Ele não deu indícios de que exigiria uma resposta. Suspirei aliviada.

— Seu hotel é esse aí.

A viagem havia terminado sem que eu me desse conta. Durante cada minuto, estive com o olhar refém do corpo daquele homem. E era um baita corpo, 1,80, cor de jambo, cabelo negro cortado muito curto, sobrancelhas espessas que nunca viram navalha, botas marrons de trabalhador de companhia elétrica. A boca dele exigia que eu me pusesse no meu devido lugar, e ele nem mesmo dera qualquer ordem desse tipo. Era isso que um homem de verdade provocava.

Olhei para fora e admirei o porte do hotel. Ficava a uma curta distância da orla da beira mar, de maneira que eu teria uma vista privilegiada.

— Tenho que buscar meu moleque na casa da mãe. Hoje é meu dia com ele. Não vai descer?

— Você tem um filho?

A pergunta era movida pela curiosidade, mas reconheço que pareceu impertinência.

— Três garotos. A vida não é morango pra quem é comilao.

A ideia de ir pra cama com ele se tornava mais irresistível ainda. Um homem cheio de fertilidade, provavelmente com um filho de cada mulher. Com muito custo, abri a porta do carro e pus o primeiro pé pra fora. Eu teria de deixar aquele homem para trás, tornando-o uma fantasia erótica. Eu já me preparava para agradecer e pagar a viagem, quando sua mão me puxou para junto de si, um baque de corpo contra corpo inesperado, que fez minha pressão cair por uns segundos. Quando minha visão turva se recuperou, vi que ele me devorava com aqueles olhos negros, a boca segura e nada trêmula repleta de tesão. Mesma boca que invadiu meu sutiã, rompendo as alças como quem se livra de um saco de encomenda. Ele não beijou minha boca de imediato, envolvido que estava nos meus seios. Me empurrou para o lado, fechou a porta do meu banco, me colocou de joelhos sobre o chão do carro. Erguendo- se, tocando o teto com a cabeça, abaixou a calça e a cueca em um movimento só e balançou o pauzao à minha frente. Parecia orgulhoso do seu dote, e fazia questão de exibir. Colocou entre meus seios, e fez um movimento de vaivém, sobe e desce, as bolas se esfregando na minha barriga com uma carícia de pentelhos me arranhando.

— Fala a real, você saiu de lá pra vir atrás de pica. Fala pra mim, fala.

Confirmei com um movimento de cabeça, mas ele não se sentiu satisfeito e me esbofeteou.

— Fala com a boca.

— Sim, claro, foi pra isso que eu vim.

— Só pra isso? — Ele puxava meus cabelos loiros e fodia entre meus seios. — Eu podia meter um filho nessa tua barriga branca, um molecao pra colocar macheza lá na tua terra.

Quis implorar um filho dele, uma descendência daquele homem. Era como uma invasão de cangaceiros numa estância fria de homens frouxos. E Cláudio invadiria tudo, eu podia sentir.

— Me come, agora.

— Hoje não. — Responde ele, soltando o leite sobre a pele dos meus seios, com pingos caindo nos ombros e queixo. — Já matei a vontade de hoje, só amanhã agora. Mas não se preocupe, você ainda vai me ver muito.

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Comentários

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Muito bom!! Aguardando a continuação! Venha ao Rio que você poderá ser rainha submissa.... to querendo uma escrava nova, e adoro uma patricinha do sul Cesar.mad7500@gmail.com

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