Macho gaúcho me transformou em putinha de calcinha- Parte 18.1- ... Sempre Dudinha!

Um conto erótico de Rafa Porto
Categoria: Crossdresser
Contém 2498 palavras
Data: 13/10/2025 19:27:48

Fala, pessoal! Tudo bem?

Galera, infelizmente, não estou conseguindo me dedicar aos contos nos últimos tempos (bom, como vocês podem notar). Estou com uma situação de doença na família, e, além disso, o trabalho anda pesado demais. É difícil encontrar a concentração pra escrever em meio a tanto nervosismo. Por isso, não deu pra terminar ainda o último conto da saga do macho gaúcho. Porém, para não deixar aqui sem muita atualização, mando aqui uma primeira parte, uma espécie de "aperitivo" enquanto o resto não fica pronto. Espero finalizar tudo até o final do mês!

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Combinei com o Dani da gente se encontrar no meu quarto. Fui primeiro, pra preparar o clima. Queria que minha primeira noite com o gaúchão, depois de tanto tempo separados, fosse perfeita!

- Fred! – topei com o loirão a caminho do quarto. Pela expressão sacana no rosto dele, o dono da festa parecia já ter adivinhado o que tinha rolado entre mim e o Dani...

– Ah, eu sabia! – ele riu, batendo com a mão na batata daquela pernona de goleiro – final feliz pro Gaúcho e pra Dudinha então?

– Sim, Fred! Deu tudo certo!– falei contendo o choro de tanta felicidade, com a mesma animação de uma garotinha adolescente – mas putz, cara, agora vou precisar de uma força sua...

– Mais força do que eu já dei? Eu hein, depois de tudo que eu fiz, o mínimo que eu mereço é ser padrinho do casamento de vocês!

– Sim, mano, com certeza! Mas é que assim… eu tô só com a calcinha aqui. E poxa, pro Dani, eu tava querendo...a produção completa, sabe?

– Produção completa? – o loirão molhou os lábios, parecendo saborear a visão que ele tinha formado na cabeça – hmmm, me refresca a memória, Du: o que seria essa produção completa? Diz aqui no meu ouvido!

“Filho da puta”, pensei. Ele vai me fazer mesmo dizer! Mas ah...não é como se eu não tivesse intimidade com o Fred pra isso, né? Olhei para os lados, para ver quem passava por ali, e então comecei a sussurar no ouvido dele:

– Ai Fred...eu...eu quero…

“Foda-se Eduardo, fala logo”. Desembestei a falar:

– Porra Fred, eu quero tudo que tiver aí: calcinha, sutiã, meia de seda, camisolinha...até perfuminho da Nicole eu uso, se tiver! Vai, por favor, me ajuda! Não quero que falte nada pro meu homem! Eu quero…ai, eu quero ficar linda pra ele!

Até eu me espantei como as palavras transbordaram da minha boca, pulando uma atrás da outra em um ritmo insano! A verdade é que tinha meses em que elas ficaram ali guardadas, sufocadas no topo da garganta. E a voz que eu fiz nessa hora? Nem precisei forçar a barra: era mesmo a de uma puta desesperada, com um desejo avassalador de servir macho!

– Cacete hein, Du? Um homem desse tamanho, com essa banca toda, dizendo essas coisas?– se a gente não tivesse em público, tenho certeza que o Fred já tinha abaixado o meu calção e me comido ali mesmo – mano, vai se foder, que inveja desse gaúcho! Pensar que ele vai ter essa buceta fogosa sempre que quiser!

– Vai Fred, vai… me dá essa força!

Ele então fez uma pausa, para valorizar o suspense:

– Não diga mais nada, bebê… se é a produção completa que você quer, é o que você vai ter! Vai pro teu quarto que eu já te encontro lá. Vou dar uma enrolada na Nic, mas não demoro!

E o Fred – que podia ser um putão, mas era homem de palavra – não demorou mesmo pra chegar no meu quarto, trazendo uma mala de mão.

"Produção completa", era o que eu tinha pedido. O que será que o loirão tinha aprontado?

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“Mano do céu!”. Não conseguia desgrudar meus olhos da imagem que via refletida no espelho do banheiro.

– Saí daí, gata! – a voz grave do Fred vinha abafada do quarto – quero ver como você ficou!

Respirei fundo. A emoção era a mesma que eu sentia antes de entrar em campo de uma final de campeonato. O mesmo friozinho na barriga, que revira o estômago, mas também a mesma euforia, a alegria de jogar!

Bom...com a diferença que meu “look” era bem diferente do que eu costumava usar no gramado...

De cabeça baixa, abri a porta devagar. Assim que tomei coragem de erguer a cabeça, bati os olhos no Fred. O dono da festa tava todo largadão na cama, com aquela clássica energia de patrão dele.

A cara do Fred disse tudo. Os olhos arreglados, a boca aberta. Ah, como eu adorava momentos em que sentia que tinha conseguido surpreender aquele playboyzinho metido a besta! Pouco depois, ainda sem dizer uma palavra, senti o olhar dele pousar no meu copo de cima a baixo. Eu sabia bem: para ele, eu já não era mais o Du, o parça dele do fut de tantos anos. Mas sim uma mulher, uma gata, uma gostosa que ele estivesse doidinho pra traçar!

– Olha, modéstia a parte…– o Fred se levantou e começou a andar na minha direção, com o gingado de um gato – Sério, as roupas que eu escolhi pra você, Dudinha… tu tá um mulherão! Vem se olhar no espelho mais uma vez…

Guiado pelo Fred, me olhei pelo reflexo. Cacete… confesso que quando eu falei “produção completa”, foi mais forma de dizer. Não esperava que o Fred fosse arrumar tudo aquilo de última hora! Além da calcinha vermelha da Nicole, meu amigo me deu pra vestir o sutiã que acompanhava o conjunto. Nas palavras dele, era o “presente adiantado” dele para o meu casamento com o Dani. Meu peitoral malhado, fruto do treino pesado na academia, contrastava perfeitamente com a feminilidade que aquele sutiã de renda vermelha exalava.

Mas o que mais me deixou louco era que essa peça Nicole era daquelas que modelam os peitos, fazendo meu peitoral ficar levemente empinado. Caralho! Justo o meu peitoral, que o instrutor da academia vivia apontando pros outros alunos como exemplo...modelado por um sutiãzinho de renda, como duas taças de sorvete!

Ah, mas como se isso não bastasse, o Fred me arrumou ainda uma cinta liga e uma meia arrastão, também do mesmo conjunto da Nicole. Porra, que tesão indescritível era ver minhas pernas de jogador de futebol, minha coxonas grossas, envoltas por aquela rendinha vermelha. E pra arrematar com chave de ouro, o Fred ainda me arrumou uma camisola de seda transparente branquinha da Nicole. A gata tinha encomendado a roupa a França, mas a peça veio com defeito, dois números dela. “Mas quem sabe pra você serve”, foi o que o Fred disse quando me entregou a peça nas minhas mãos...

E não é que serviu? Quer dizer, claro que a camisola ficou super apertada, me obrigando a andar com cuidado, pra não rasgar. Mas na verdade, o fato dela estar tão justa só me excitava ainda mais. Era como se meu corpão de macho tivesse tentando se rebelar pela última vez contra a humilhação de vestir uma roupinha tão feminina. Uma luta em vão, porque ele sabia que meu destino era um só…

– Nossa, Fred! Eu tô..eu tô…

– Uma puta de uma gostosa, Dudinha! – o loirão deu mais uma risada gostosa e deu um tapa na minha bunda de brincadeira – mas ainda falta algumas coisas pra você ficar pronta!

Ele então pegou uma outra bolsa menor que tinha trazido:

– Roubei um hidrante da Nicole para você, Du! – ele me contou, todo orgulhoso – Diz aí, o gaúcho merece comer uma buceta cheirosinha, né não?

– Nossa cara, valeu! – já me imaginei passando aquele creme gostoso da noivinha do meu amigo pelo corpo. Ou melhor…o Dani passando o creme em mim!

Mas então, deu um estalo na minha mente e resolvi perguntar:

– Fred, vem cá: por que tu resolveu me ajudar tanto assim? Tipo, a gente sempre foi amigo e tal...mas se não fosse por você, eu nem sei se eu e Dani teríamos voltado!

O loiro baixou os olhos. Seria uma centelha de insegurança surgindo naquela fachada de confiança tão inabalável dele? Meu amigo então me encarou e chegou mais perto, deixando o ar de putão de lado:

– Ah Du, já te falei! Qualquer um vê que vocês são perfeitos um pro outro! – ele parecia escolher com cuidado as próximas palavras – Assim, jogando a real, em outros tempos, claro que eu iria ter te pegado pra mim… mas sei lá, não seria a coisa certa.

– Opa, opa! Eu tô ouvindo mesmo isso? O Sr. Frederico Brandão, falando em “fazer a coisa certa”?

– Pois é, dr. Eduardo – ele riu, já andando na direção da porta – não é que talvez eu não seja tão babaca assim?

– Não mesmo, Fred...obrigado, mano!

Foi então que o velho Fred putão, que eu conhecia tão bem, reapareceu das cinzas:

– Hmm, eu tenho certeza que você vai arranjar uma forma de agradecer, Dudinha – ele então deu meia volta e me puxou pela bunda. Soltei um “ai” fino de surpresa – escuta aqui, eu posso até ter te deixado pro gaúcho, mas se você pensa que eu vou sair dessa de mão abanando, tu é muito otária! Já fiz um trato com teu homem sobre a minha comissão de padrinho de casamento...

Ai, caralho! Eu sempre fui apaixonado pelo Dani. Mas quem conseguia resistir a um puta homão como o Fred?

– Claro – respondi com uma vozinha subserviente – o que você quiser, gatão..

– É assim que eu gosto, Dudinha! – ele deu uma bela agarrada na minha bunda antes de ir- Caralho, quem te viu, quem te vê, hein? O Du que eu conhecia enchia a boca pra falar que era o maior comedor do time, devorador de buceta e tal. E agora tá aí...uma mocinha perfeita pra outro cara! Vou te falar: esse gaúcho realmente mudou a sua vida!

E antes de abrir a porta, ele ainda mandou essa:

– Bem-vinda de volta, Dudinha! Algo me diz que essa noite vai mudar a sua vida...

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Assim que o Fred foi embora, mandei uma mensagem pro gaúcho. Disse que ele já podia me encontrar no meu quarto.

“Bah, mal posso esperar pra encontrar minha guria!”

Nesse instante, as palavras do Fred vieram de novo na minha cabeça. “Algo me diz que essa noite vai mudar a sua vida.” Todo o meu corpo parecia sentir a verdade daquela frase. De repente, me lembrei da primeira vez em que eu e o Dani transamos. Meu Deus, parecia que aquilo tinha sido em outra vida! Me lembrava perfeitamente daquela tensão enlouquecedora, depois de meses de um flerte truncado, que foi vencendo cada uma das minhas certezas. Aquele Duzão machão, corithiano roxo – “comedor do time, devorador de buceta” como o Fred tinha dito – terminou andando em círculos pelo apartamento, contando os segundos para a chegada do gaúcho. Mal conseguindo entender que era possível sentir um tesão tão avassalador daquele!

Mano...naquela noite, não tinha ideia que aquela bendita calcinha preta da Letícia, que eu experimentei com a maior culpa do mundo, tinha sido só o começo da jornada mais emocionante da minha vida! Foram tantos momentos incríveis com o gaúcho que era difícil escolher só um. Como esquecer da vez que ele me comeu no próprio apartamento da Letícia, comigo usando a lingerie que ela tinha usado pra mim no nosso primeiro dia dos namorados? Ou de quando ele me fez gozar sem tocar no pau pela primeira vez, na mesma cama em que eu, um ano antes, podia jurar que a Letícia era a mulher da vida? E bom... tudo bem que o lance com o Will tinha acabado mal, mas eu taria mentindo se eu dissesse os meus mamilos não ficavam durinhos qundos eu pensava naquela primeira vez em que o Dani e aquele palmerense babaca – com aquela tora descomunal que ele carregava no meio das pernas – me arrombaram!

E sem falar ainda nas farras que rolaram com o Fred, o Tom…poxa, naqueles meses que passei com o gaúcho, nunca me permiti experimentar tanto no sexo. A cada semana era a descoberta de uma sensação nova, de um prazer sensacional, e cada proposta doida do Dani era o convite para continuar aquela viagem. E mesmo que eu adorasse me colocar como submisso diante daquele macho, de alguma forma muito engraçada, nunca me senti tão livre. Entre quatro paredes com o Dani, enfim, pude libertar uma parte de mim que passei mais de duas décadas aprisionando!

“Chega logo, Dani”, eu pensava, mais uma vez andando em círculos pelo quarto. Chequei mais uma vez o celular, para ver se ele tinha mandado alguma notícia.

O gaúcho, não. Mas a Bianca – que, para todos os ainda era a minha namorada! – sim:

“Oi, amor!”, ela me escreveu alguns minutos antes. “Olha só essa foto!”

A foto era da gente em uma festa de casamento que tinha rolado algumas semanas atrás. Realmente, tinha ficado incrível! A Bianca tava gata demais com um vestido preto, sorrindo confiante pro fotógrafo, enquanto eu, de social completo, saí todo sério, com jeitão desses caras que saem nessas revistas de moda masculina que a gente encontra em barbeiro. Barbudo, forte, com uma gata com a mão apoiada no meu peito. Quem visse, acharia que eu e a Bianca éramos o casal perfeito.

“Minha irmã falou que você foi o assunto das madrinhas, Du! Todas elas ficaram loucas por você!”. E logo depois: “saudades!”

Em outros tempos, receber aquilo seria um puta balde d´água fria. Quando eu tava com a Letícia, não era raro a culpa bater, me fazendo questionar se eu devia continuar naquele caso com o Dani. Imagina só se a Bianca descobrisse que aquele mesmo cara da foto, que ela tanto achava um “homão”, tava usando nada mais que uma camisolinha e lingerie, à espera de outro cara? Daquela vez em que a Bianca me mandou a foto, senti a mesma fisgada de culpa de antes. Mas me surpreendi com a companhia de outro sentimento: ao contrário das outras vezes, em que eu deixava a culpa me corroer, sem tomar uma atitude, tive uma clareza exata do que eu queria e do que eu tinha que fazer.

Não, não dava para enganar mais uma mina daquele jeito – e muito menos continuar a me enganar!

Deixei o celular de lado. Responderia depois, com mais calma. Mas sabia que terminaria com ela assim que voltasse pra São Paulo. E que assumiria meu relacionamento com o Dani pra família, pros amigos, pro mundo inteiro!

Ouvi uma batida na porta. “É agora!”. Me sentei na ponta da cama com as pernas cruzadas, fazendo uma pose bem safada que sabia que deixaria o gaúcho doido. Convidei o Dani pra entrar, alisando meu corpo na camisola.

Alguns barulhos abafados da festa chegavam até mim. A música abafada, alguma risada mais alta, um copo quebrando. Mas pra mim, o mundo para além daquele quarto tinha desaparecido.

Nada mais existia, a não ser eu e o meu macho gaúcho!

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Sei que é pouco, mas é o que deu para escrever até agora! Espero que curtam :)

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Comentários

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Ahhh Rafa, quero tanto essa finalização da história do gaúcho!! Hahaha quem diria hein? Eu que nem curtia tanto esse lance de calcinha em homem aqui, torcendo para uma foda de mudar a vida! Haahah

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