De volta ao passado: Vovô Herculano

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Heterossexual
Contém 2589 palavras
Data: 18/10/2025 00:51:35

Ao ouvir a voz de meu irmão no telefone anunciando que venderia a casa que pertencera aos meus avós, confesso que experimentei uma sensação ambígua entre alívio e tristeza; alívio porque com o falecimento deles aquele imóvel se tornara um peso morto de alto custo onerando meu orçamento pessoal; tristeza porque foi naquela casa que experimentei descobertas sensoriais inesquecíveis que permaneceram dentro de mim como uma dádiva preciosa que me acompanharia pelo resto da vida. De um lado havia vovó Joana que fazia questão de ser chamada de vovó Ana, com seu jeito oscilando entre o brincalhão e o sisudo, mas sempre disposta a agradar seus netos. De outro vovô Herculano que me proporcionou momentos imperdíveis e por quem sempre guardei um carinho e um afeto não apenas de neta, mas também de mulher.

E pensar que tudo começou de uma forma acidental e inesperada; foi naquela noite em que eu, tomada por um tesão desmedido, acordei no meio da noite, certificando que meus avós dormiam a sono solto e corri na direção do quarto do meu irmão onde logo ao chegar o descobri acordado e pelado; imediatamente, tirei minha camisola e deitei ao seu lado não perdendo tempo em agarrar seu membro enrijecido oferecendo-lhe meus mamilos durinhos para serem saboreados como mereciam ao mesmo tempo em que selava sua boca com a minha em beijos libidinosos; depois dessa preliminar disse a ele que tinha uma novidade para mostrar já subindo sobre seu corpo em posição invertida, de tal maneira que ofereci a ele minha bucetinha já quente e úmida enquanto tomava seu bruto entre lambidas e sugadas para meu deleite.

Permanecemos naquela descoberta deliciosa por um bom tempo comigo experimentando um primeiro e alucinante orgasmo que verteu copioso dentro da boca do meu irmão que já usava a ponta dos dedos para separar os grandes lábios explorando toda a região com direito e meter sua língua dentro da minha gruta provocando um êxtase delirante; com um fogaréu ardendo dentro de mim girei meu corpo passando a esfregar minha vulva no membro rijo e pulsante de meu irmão com a firme intenção de consumar nossa cópula que não resultou exitosa, posto que ruídos inconvenientes seguidos de um ranger de porta indicaram que alguém nos espionava naquele momento tão especial para mim.

Corri de volta para o quarto vestindo a camisola pelo caminho e me deitei toda encolhida torcendo para que minha ousadia não tivesse sido descoberta. Antes de pegar no sono, lembrei que a novidade mostrada e demonstrada para meu irmão fora fruto de um momento em que também eu espionei meus avós na intimidade com vovó Ana deitada sobre meu avô oferecendo-lhe sua buceta enquanto mamava avidamente o pistolão do sujeito; mesmo com a visão um pouco prejudicada fiquei abismada com o tamanho do bruto que vovó conseguia abocanhar quase que por inteiro mamando com voracidade.

Na manhã do dia seguinte me levantei e fui para a cozinha ajudar vovó com o café da manhã e não trocamos uma palavra sequer, com ela ordenando que eu permanecesse sentada em uma cadeira, até o momento em que meu irmão apareceu e ela sem olhar para mim mandou que eu fosse ao galinheiro ajudar vovô a coletar os ovos. Eu obedeci sem olhar para trás pois conhecia bem a entonação de voz de vovó Ana e fui ao encontro do vovô Herculano. Enquanto eu o ajudava com a coleta dos ovos fiquei observando aquele homem alto de corpo esbelto, pele bronzeada, mechas grisalhas sempre usando bermuda e camiseta regata cujo sorriso era cativante e por conta disso senti a piriquita arder de forma insolente, principalmente quando a imagem do seu membro me veio à mente.

Em dado momento, vovô parou com o que estava fazendo, olhou para mim, sorriu e perguntou o que eu havia aprontado na noite anterior; não sei se foi o jeito que ele perguntou ou seu eu mesma senti vontade de revelar, mas acabei contando a ele o que eu e meu irmão fizéramos quando fui para o quarto dele. Vovô Herculano ouviu atentamente e depois permaneceu em silêncio por alguns minutos me encarando com uma expressão enigmática que quase fez meu sangue congelar nas veias; em seguida ele pegou minha mão e me levou até sua pequena oficina onde me fez sentar em um banquinho enquanto ele se sentava bem na minha frente.

Ele então me disse que o que eu e meu irmão havíamos feito não era errado, muito menos pecaminoso, pois segundo ele nós apenas atendemos ao chamado da natureza humana; ouvindo vovô explicar sobre sexo com um tom ameno, carinhoso e atencioso acabei experimentando uma excitação inesperada e em dado momento interrompi sua fala para confidenciar a ele sobre a noite em que vovó e ele desfrutavam de uma safadeza que me inspirou; vovô exibiu uma expressão aturdida que logo foi seguida de um sorriso com ele emendando que era exatamente isso o chamado da natureza. E mais uma vez eu arrisquei afirmando que ficara admirada com seu membro e que adoraria vê-lo naquele momento.

Diante do silêncio quase estarrecedor de vovô Herculano pensei que estava prestes a levar um corretivo bem doloroso, porém ele abriu um sorriso perguntando se, caso ele atendesse ao meu pedido se eu saberia guardar um segredo ao que imediatamente respondi que sim não contendo a ansiedade que ardia dentro de mim; vovô então se levantou e baixou a bermuda exibindo o membro cujas dimensões eram inquietantes me deixando tão alvoroçada que a piriquita já choramingava copiosamente; mais uma vez vovô perguntou se eu estava gostando do que tinha diante dos olhos querendo saber se eu gostaria de tocá-lo. Não hesitei em me levantar do banquinho caminhando em sua direção já estendendo a mão para tocar o bruto.

Segurei-o com as duas mãos e vibrei ao senti-lo enrijecer entre os meus dedos ávidos; o bruto cresceu e se avolumou pulsando com intensidade; eu estava tão deslumbrada que sequer tirava os olhos do membro desconhecendo as possíveis reações de meu avô, que após um certo tempo perguntou se teria direito a um pedido em troca do seu gesto; quando respondi que sim ele sorriu pedindo que eu ficasse pelada. Sem receio libertei o bruto e tirei a roupa me pondo nua diante do olhar extasiado de meu avô fazendo seu membro reagir pulsando ainda mais. A partir daquele momento eu me vi tomada por um desatino que turvou minha consciência e tornei a me aproximar de vovô, me pondo de joelhos diante dele e sem usar as mãos comecei a lamber o membro desde as bolas até a glande o que fiz repetidas vezes.

Vovô reagia com gemidos roucos acariciando meus cabelos e me chamando de sua princesa de uma maneira tão encantadora que me senti arrebatada; vez por outra eu me punha a examinar visualmente o membro de vovô observando cada detalhe: as veias saltadas que concediam uma masculinidade experiente, a discreta curvatura para a esquerda, a glande em forma de ponta de flecha que logo pude desfrutar de seu toque aveludado em meus lábios e a pujança viril que me seduzia. Quando tentei abocanhar o grandalhão quase desloquei o maxilar conseguindo apenas ter uma parte ínfima dele enchendo minha boca. Vovô parecia se divertir sem perder o sorriso carinhoso acariciando meus cabelos e elogiando minha dedicação. Foi a minha primeira mamada em um homem-feito e fiquei ainda mais deslumbrada quando ele sugeriu carinhosamente que eu o finalizasse com uma punheta. Ele então se pôs sentado no banquinho e eu me posicionei de joelhos ao seu lado, iniciando uma dedicada punheta que algum tempo depois resultou em um gozo profuso de jatos de esperma se projetando no ar e despencando sobre o piso de cimento.

Vovô gemia e tremelicava enquanto eu mantinha o bruto aprisionado em minha mão sentindo sua vibração alucinante; pouco depois vovô cobriu minha mão com a sua, fitou meu rosto, sorriu e pediu um beijo que selamos de forma intensa. Estávamos nos recompondo e vovô Herculano me pediu para que mantivéssemos nossa brincadeira em segredo, pois ele não queria nos causar problemas; eu dei um sorriso sapeca e respondi que meu silêncio dependia da possibilidade de realizarmos novas brincadeiras; vovô Herculano me fitou em silêncio e logo depois aquiesceu com um sorriso e um aceno de cabeça.

A partir daquele dia em todas as ocasiões que visitávamos nossos avós eu fazia questão de coletar ovos junto com ele me dirigindo ao galinheiro assim que acordava sempre aproveitando para novas descobertas que vovô me proporcionava com muito afeto e carinho. Numa dessas ocasiões eu estava peladinha sentada em seu colo e ele me pediu para abrir as pernas e usou os dedos para explorar minha bucetinha que já estava choramingando de tesão; ele dedilhou com tanta destreza e ao mesmo tempo com tanto cuidado que acabei gozando várias vezes ouvindo-o me chamar de sua princesinha; sem perder o ritmo do dedilhado, vovô ainda aproveitou para lamber e chupar meus mamilos ampliando ainda mais a experiência sensorial que sacudia meu corpo e me deixava arrepiada.

Tudo que nos envolvia era lindo e de uma singeleza que suprimia qualquer maledicência, razão pela qual eu fazia de tudo para ocultar nossos encontros, mantendo-os em total sigilo até mesmo do meu irmão que era alguém que eu confiava, mas que podia acabar dando com a língua nos dentes; houve uma tarde em que tudo se tornou deliciosamente oportuno quando vovó teve que se deslocar até a cidade para um encontro com amigas que se prolongaria até o final da tarde e meu irmão saiu com uns amigos que ele fizera na cidade para se divertir sabe-se lá onde, deixando eu e vovô sozinhos em casa. Naquele dia, confesso que estava endiabrada e assim que tudo se confirmou, tratei de ficar pelada passeando pela casa numa espécie de desfile para os olhos faiscantes de vovô Herculano que não continha a excitação já que manipulava a virilha da calça várias vezes, enquanto se remexia sentado no sofá.

Pedi que ele também ficasse pelado o que foi prontamente atendido; corri para sentar em seu colo ficando de frente para ele enquanto esfregava minha gruta no bruto cuja rigidez era alucinante; ele por sua vez acariciou meu corpo detendo-se nas nádegas e depois nas mamas que ele cuidou de dar apertões chupando os mamilos e chegando a prendê-los entre seus lábios me deixando em tal estado que soltava gritinhos histéricos acariciando seus cabelos e ousando chamá-lo de meu macho e também de meu amor; ouvindo minhas palavras ele se punha a me fitar com uma expressão de enlevamento quase hipnótico.

Eu queria muito senti-lo dentro de mim, mas persistia um temor das consequências que esse ato poderia acarretar com o risco, inclusive, de perder essa cumplicidade tão apaixonante e envolvente que tomara conta de mim; mesmo assim, eu não me contive em continuar esfregando a buceta naquele membro de dimensões e rigidez exorbitantes. Vovô por sua vez procurava controlar meus movimentos evitando que uma penetração pudesse acontecer, mesmo sem esconder que também se sentia impelido a me possuir, colocando a razão acima da emoção. E houve um momento em que me vi tão transtornada com aquela situação que acabei me pondo de cócoras sobre ele me equilibrando com uma mão em seu pescoço usando a outra para segurar o bruto na posição adequada a fim de descer sobre ele até conseguir senti-lo dentro de mim; vovô bem que tentou me impedir, mas o desejo que nos arrebatava era algo incontrolável ... e quando tencionei iniciar o movimento corporal de descida ouvimos vozes se aproximando da casa.

Sem pestanejar dei um pulo saltando do colo do vovô e correndo para o quarto do meu irmão onde me pus preocupada, quase beirando o desespero, em tê-lo abandonado daquele jeito. Fiquei encolhida atrás da cama tremendo em espanto só imaginando o que poderia ter acontecido; alguns minutos depois, a porta do quarto se abriu e eu engoli um grito já pensando no pior; vovô então surgiu diante de mim ainda nu e com a espada em riste; trêmula, me levantei perguntando o que havia acontecido; ele sorriu carinhosamente respondendo que um vizinho viera a sua procura para pedir um serviço de carpintaria e que já o despachara sem abrir a porta; respirei aliviada ao mesmo tempo em que não escondia a tristeza por nosso encontro ter se frustrado; vovô então veio até mim e me segurou pelos ombros com uma expressão inquietante.

Ele então com um tom incerto, me perguntou se realmente queria me entregar a ele mesmo sabendo que era pecado; sentindo o toque quente e firme de sua mão em meus ombros eu não hesitei em responder que sim; vovô abriu um sorriso cheio de ternura e me envolveu com seus braços enquanto meus lábios procuravam pelos dele; eu ainda estava nua e o contato de suas mãos com minha pele e o roçar de seu membro em meu ventre operaram como estopins detonando um tesão explosivo que eclodiu conosco nos deitando sobre a cama de meu irmão em preliminares alucinantes que caminhavam na direção esperada. Vovô Herculano me colocou de conchinha flexionando minha perna a fim de escancarar minha bucetinha que ele dedilhou lambuzando-a com sua saliva antes de pincelar a cabeça do bruto em seu entorno me deixando delirando de tesão.

Com movimentos comedidos mas firmes ele começou a estocar até obter êxito em romper a resistência da gruta invadindo-a com a glande inchada; a primeira sensação além de incômoda foi um pouco dolorosa, porém meu desejo de pertencer ao meu avô era tão veemente que me esforcei ao máximo para resistir ao bruto sem oferecer trégua. Em pouco tempo minha bucetinha estava estufada com o membro rijo e pulsante de meu avô que logo passou a desferir estocadas cadenciadas manipulando meus mamilos, beijando meu pescoço e me chamando de sua doce princesinha; eu me vi então envolvida por um êxtase inexplicável que me fazia gemer baixinho chamando-o de meu amor.

E foi nesse clima delirante que afastando o desconforto experimentei meu primeiro orgasmo como fêmea entre gemidos e súplicas por mais; vovô intensificou os movimentos me proporcionando uma onda orgásmica de tal magnitude que cheguei a pensar que perderia os sentidos com meu corpo correspondendo a todo o prazer que recebia. Vovô Herculano não teve tempo de me alertar da chegada de seu ápice descarregando seu sêmen dentro de mim provocando um estremecimento que desaguou em um gozo ainda mais estupendo me fazendo gritar de prazer; permanecemos engatados com o bruto ainda pulsando dentro de mim e aos poucos ele foi murchando até escorregar para fora com seu leite escorrendo copioso provocando arrepios delirantes. Após um breve descanso eu e ele nos levantamos e eu corri até o banheiro para tomar um banho.

Depois daquele dia, infelizmente eu e ele não tivemos outra oportunidade para desfrutarmos de nossos corpos, e mesmo com o passar dos anos somados a várias experiências com outros homens eu jamais consegui me esquecer de vovô Herculano com sua potência somada ao seu doce carinho; quando ele adoeceu não pude visitá-lo no hospital somente comparecendo ao seu enterro. Nos anos que se seguiram após a sua morte eu voltava para aquela cidadezinha, passava pela casa que me trazia doces memórias, mas fazia questão de visitar seu túmulo onde deixava uma rosa vermelha sobre a lápide. A casa significava algo importante para mim, porém meu avô representava algo muito mais marcante em minha vida, pois fora com ele que descobrira o prazer proporcionado por um homem muito afetuoso.

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