Ex-garota de programa e a pessoa errada.

Um conto erótico de Viuvinha
Categoria: Heterossexual
Contém 1831 palavras
Data: 02/10/2025 19:22:56
Última revisão: 23/10/2025 18:24:14

A reunião estava marcada para oito da noite no restaurante em Camboriú-SC. Como gosto de analisar o ambiente, cheguei bem antes. Desci do carro ajeitando meu tailleur e a saia social cuja fenda, ao caminhar, expunha parte da coxa alva e torneada.

Dei uma sacolejada na cabeça ajeitando os cabelos lisos escovados a tarde no salão. Saltos altos e bem caracterizada como empresária no ramo de estética. Me dirigi para a entrada. A iluminação discreta entre árvores que dava ar imponente à construção rústica.

Entrei e fiquei procurando a mesa com melhor visão dos que chegavam. Nesse breve momento de observação, um homem de meia idade levantou e acenou chamando minha atenção. Com certeza era o Dr. Marcos da empresa franqueadora. Tive de sorrir pensando que talvez ele pensasse como eu, com uma pontualidade a qual nós brasileiros não estamos acostumados.

Quando me aproximei da mesa, ele se apressou em cavalheirescamente, puxar uma cadeira para mim. Só então notei a presença de uma menina de uns seis ou sete anos me olhando de maneira curiosa. Na hora estranhando pensei: ¨-Puxa, ele trazendo uma criança para um jantar de negócios?¨.

- Oi, tudo bem?

Falou estendendo a mão. Peguei nela cumprimentando e falei:

- Prazer, Laura.

- Encantado, Laura. Esta é minha filha Juliana.

A menina sem desviar os olhos dos meus, estendeu sua mão de maneira educada. Vi o menu na minha frente e quando ele perguntou se eu queria beber algo, optei por um suco de laranja. Pediu o mesmo para todos. O garçom trouxe os sucos e ficou esperando o pedido. Escolhemos rodízio de frutos do mar. Como a garota segurava um ursinho de pelúcia, perguntei:

- Como é o nome do teu amiguinho?

- Ela é menina. Se chama Dani.

- Oi, Dani. Posso pegar ela um pouco?

Ela me deu o ursinho contando que leva ele para todos lugares, inclusive na escola. Usando toda experiência acumulada com a criação da minha caçula, ficamos conversando. Ouvindo histórias fantasiosas que povoam a mente infantil e claro, com eu dando pitadas imaginárias.

Quando começaram a nos servir, meu celular tocou. Gelei quando vi que quem ligava era o Dr. Marcos. Atendi e ele se desculpou pedindo para transferir nossa reunião para o dia seguinte. Disse que estava a caminho de Camboriú, porém teve que retornar a Florianópolis para resolver uma questão de ultima hora. Marcamos para o dia seguinte no mesmo local.

Se quem estava na mesa comigo não era quem eu achava, então quem era ele? Reparei melhor no homem elegante e charmoso, nem tão bonito, ar de executivo. O sujeito teve a gentileza de não perguntar quem tinha ligado. Constrangida, meio sem saber como reagir, falei:

- Desculpe, acho que está havendo um equívoco. Estou meio confusa e acho que... sei lá, me enganei.

- Equívoco? Por que?

- Bem, eu pensei que o senhor era a pessoa com quem teu iria ter uma reunião para assinar um contrato.

- Nossa! Você não é a conhecida do Danilo?

- Danilo? Não, nem sei quem é esse Danilo.

- Bem, Danilo é um amigo meu que marcou este jantar. Era para conhecer uma amiga dele.

Devo ter corado de vergonha. Ele tinha vindo para um encontro às cegas. Reagiu com presença de espírito, enquanto rindo, me deu seu cartão de visitas dizendo:

- Então deixe me apresentar. Me chamo Fábio e tenho uma imobiliária. Sou viúvo e acho que quem deveria vir acabou me dando bolo.

Peguei meu cartão na bolsa e retribuí explicando:

- Eu tinha reunião com o diretor da empresa franqueadora e iria assinar um contrato. Ele acabou de ligar remarcando para o almoço de amanhã. Vou abrir uma filial aqui.

- Bom, já que o jantar está na mesa, vamos comer! Minha filha gostou de você. E vi que não usa aliança. Você é solteira?

- Sou viúva também.

Seu rosto iluminou ao ouvir isso. Ao fim do jantar, liguei para meu filho avisando que teria de pernoitar em Camboriú e só iria voltar para Curitiba no dia seguinte. Fábio perguntou onde eu ficaria hospedada. Disse que iria procurar um hotel. Mais do que depressa, ele ofereceu para ficar na sua casa. Tentei recusar educadamente, mas, ele insistiu. Tanto que acabei aceitando.

Seu apartamento era de cobertura na beira mar. Ele preparou o quarto de hóspedes onde deixei minha maleta. Sempre levo coisas para emergências como a que estava passando. Tomei um banho, troquei a roupa colocando algo mais informal. Ficamos conversando na sala com a Juli sentada no sofá entre nós. A menina não queria sair de perto de mim. Seria ciúmes do pai? Pela maneira que ela falava animadamente comigo, era empatia mesmo. Coisa que não passou despercebido no meu anfitrião.

Chegou até adormecer apoiada em mim. Quando ele a pegou para levar em seu quarto, ela acordou perguntando para mim se eu podia contar uma história para ela. Lembrei quando minha pequena fazia o mesmo. Ele sem graça falou para ela que a tia tinha que descansar. A menina mesmo no colo do pai, queria que eu a pegasse.

Ele se desculpou, mas eu, despertada pelo instinto maternal a peguei, perguntando onde era o quarto dela. Fabio foi na frente e eu o segui com Juli no colo. A coloquei na cama e comecei a contar uma história infantil. Ela no começo ouvia atentamente e fazia algumas perguntas. Pouco a pouco, foi tomada pelo sono até adormecer.

Fábio a cobriu e se desculpou mais uma vez. Disse que não foi nada, crianças são assim mesmo. Me acompanhou até a porta do quarto de hóspedes e agradeceu novamente. Deu boa noite e foi dormir. Para mim, acostumada a ter homens me desejando para meter, foi algo inusitado e paradoxal. Ele em momento algum, demonstrou qualquer interesse sexual. Sempre de maneira respeitosa.

Para quem já ficou na casa de alguém estranho, sabe como é chato não saber a rotina dos moradores. Acordei cedo, fiz a higiene matinal e aguardei. Ouvi barulho e só então, saí. Na cozinha, Fábio preparava o café. Quando me viu deu um sonoro:

- Bom dia, Laura! Deu para dormir bem?

- Dormi como uma pedra.

- Oi, tia Laura!

A vozinha da Juliana me fez virar. Ela com seu inseparável ursinho correu para me abraçar. Tocada pelo seu entusiasmo infantil, a abracei e ficamos assim com ela aninhada nos meus braços. Levamos a menina até a creche, com ela agarrada em mim durante o trajeto. Passamos pela imobiliária do Fábio e depois, ele me levou para ver vários imóveis.

Olhamos algumas lojas bem localizadas e depois algumas casas. Para uma clínica de estética em que se atende mulheres de bom padrão, é fundamental ter local para estacionar. Me interessei por uma casa com quintal espaçoso, em local de fácil acesso. Além de ter bons ambientes para a clínica, ainda serviria de moradia.

Almocei com o Dr. Marcos assinando contrato de franquia. Depois passei na imobiliária do Fábio locando o imóvel. Um arquiteto já me esperava para adaptações. Voltei para Curitiba e três dias depois, fui para Camboriú ver o andamento das obras. Fábio ficou feliz em me rever. Mais ainda sua filha.

Insistiu para que ficasse hospedado em sua casa. Juli ficou grudada em mim e a noite, mesmo morrendo de sono quis ficar comigo. Tive de levá-la ao seu quarto e contei uma história até ela adormecer.

Dei boa noite ao anfitrião indo para o quarto de hóspedes. Coloquei a camisola me preparando para dormir. Nisso ouvi batidas discretas na porta. Era Fábio com a desculpa de agradecer pela minha paciência com a filha. Disse que não era nada, que eu tinha feito isso bastante quando minha filha era criança.

Ele disse que ela tinha gostado de mim. Enquanto eu estava em Curitiba, a menina tinha perguntado várias vezes quando eu voltaria. Como conversávamos na porta, falei para ele entrar. Ele adentrou meio constrangido, vendo a camisola curta e transparente que eu vestia. Seu olhar discreto não conseguia ocultar a admiração e desejo que meu corpo despertava.

- É só a Juli que gostou de mim?

- É, quer dizer, não. Eu também gostei demais de você.

- Ah, bom. Então, boa noite.

Aproximei o rosto para dar um beijo. Fábio não resistiu e seus lábios procuraram os meus. Acabamos nos beijando de forma libidinosa, beijo esse cada vez mais profundo, molhado e sôfrego. Suas mãos enlaçaram meu corpo me puxando para encontro do seu. Enroscados, as mãos explorando mutuamente, fomos em direção da cama.

Eu de maneira maquinal já fui usando meu arsenal de cortesã. Mentalmente, eu tentava me convencer que era retribuição pelos seus favores e gentileza, dando aquilo que tinha de mais valioso: meu corpo. Na verdade, eu estava atraída por aquele homem. Tomada por sentimentos diferentes de quando fazia sexo com tantos outros.

Fomos nos despindo e ao ver seu falo intumescido, caí de boca fazendo um boquete entusiasmado. Enquanto o chupava, olhei para seu rosto que de olhos fechados demonstrava o prazer que sentia. Me fez deitar e veio por cima, procurando a penetração. Sensação de quem estava prestes a se entregar para alguém como há muito não sentia.

A bucetinha estava toda úmida, até piscando ansiosa para receber seu naco de carne. Quando ele entrou com sua masculinidade invadindo meu corpo, quase tive um orgasmo. Ficamos copulando de maneira deliciosa. Eu não estava simplesmente dando. Estava fazendo amor...

Tive o primeiro orgasmo e fui tomada por uma sensação maravilhosa. De mulher realizada. Ele metia com vontade, dizendo o quanto eu era gostosa. Pelo aumento da velocidade nas estocadas, percebi que ele estava prestes a gozar. Rebolei mais erguendo o quadril para que sua vara fosse até o fundo do meu íntimo.

Gemendo ele ejaculou. Sua gala quente inundando meu recipiente, até que ele parou por completo, em êxtase total. Enquanto eu acariciava suas costas, ele ficou falando o quanto tinha sido incrível. Continuamos engatados, a respiração normalizando aos poucos. Ele me beijou novamente de forma suave, carinhosa.

No dia seguinte me acompanhou até a obra. Assim foi nas outras vezes que retornei a Camboriú. Juli cada vez mais apegada a mim. Num almoço, estranhei que Fábio veio sozinho, deixando a filha com a babá. Foi quando falou:

- Laura, eu estou apaixonado por você. Só eu não. Minha filha também. Ela até disse que queria você para ser a mamãe dela. Quer casar comigo? Não precisa responder agora.

Eu sentia que esse seria o desfecho da nossa relação. Eu também estava apaixonada por ele e adorava sua filha. Porém, ele não sabia do meu passado. Ele conhecia apenas a empresária respeitável e nem imaginava que eu tinha sido uma acompanhante de luxo. Sem falar na terrível experiência que tive desperdiçando quase três anos da minha vida ao me juntar com um homem que foi uma das maiores decepções da minha vida.

Estou pensando e a prudência me diz para recusar seu pedido. Quem sabe os leitores que acompanham meus relatos e sabe da minha vida possam me aconselhar...

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FOTOS> Leitores novos que não viram minhas fotos, deixe e-mail nos comentários para a divulgação enviar. Beijocas.

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Foto de perfil de viuvinhaviuvinhaContos: 15Seguidores: 498Seguindo: 0Mensagem Garota de programa, morena, formada em pedagogia e estética. Uso este site para desabafar sobre questionamentos morais que me afligem. Viuva com três filhos pequenos para criar, com dificuldades financeiras que me levaram à vida de prostituta. Também coisas inusitadas que vi e vivi nessa profissão.

Comentários

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gostei do conto.uma historia de amor bem bacana. perca o medo e converse com ele...nao se pode desistir de um amor por medo.Boa sorte! espero sua foto "grizalhocampina24@hotmail.com

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Muito obrigada, querido. Independente de qualquer coisa, eu irei me abrir e contar todo meu passado sem esconder nada. Porém, sei bem como o preconceito é um grande tabu. Eu mesma, antes de entrar nessa vida era uma das que condenavam as tais mulheres da ¨vida fácil¨. Beijocas.

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Estando afastado do site há tempos, recebi um aviso de comentário num dos meus contos. Aproveitei para ver as novidades e deparei com este conto. Foi um prazer especial saber que tão querida autora ainda está escrevendo. Quando li teu primeiro conto há anos atrás, um drama comovente e muito bem narrado, tornei seu fã. Li depois verdadeiras obras primas como entre outras, o da cafetina de mulher casada por um dia. Acompanhei sua superação na vida o que me deixou este ¨japanisis brasiliensis taradus¨ muito feliz. Conte tudo para ele e siga em frente. Lembre-se que ¨O passado é história. O futuro é um mistério. E hoje é uma dádiva. Por isso é chamado de presente.¨ Beijão!

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Obrigada, Yuzo. É sempre uma honra ser lida e receber um comentário teu. Beijocas.

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Cada conto, um mais prazeroso que o outro, Amo demais. Gostaria de receber sempre fotos ou vídeos, seria muito interessante.

charlysalexandreb@gmail.com

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james607349@yahoo.com

Pergunta indiscreta mas sincera: você pretende continuar dando para seus filhos se a relação com o Fábio der certo?

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Obrigada pelo comentário, James. Independente da relação com Fábio der certo ou não, minha relação com os filhos está com os dias contados. Eles irão namorar, casar, constituir famílias. Tenho pensado que eu é quem ficarei sozinha. Beijocas.

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Gostei muito mais um maravilhoso conto do desafio, quanto a aceitar ou não, acho que depende, depende de como se dão com o tempo, está cedo para aceitar, também está cedo para negar, curte um pouquinho mais, o que tiver que ser será.

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Muito obrigada, Dani. Estamos nos conhecendo melhor e quanto antes, irei me abrir totalmente de maneira honesta e sincera. Fui ler teu conto do desafio e adorei. Algo parecido com este meu, quase um desabafo e bem realista. Beijocas.

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Muito delicioso o conto como sempre.

Parabéns.

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Mais um conto delicioso, acho que ele vai até gostar de saber!

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Agradecida, Eros. Bom seria se fosse assim, porém, pelo que observei não é esse o caso. Enfim, qualquer relação começa com sinceridade e franqueza total. Beijocas.

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Lindo a forma como escreve e como evidencia esse conflito entre o ato profissional e o ato passional. Sempre imaginei que o distanciamento emocional fosse um dos fatores limitantes da capacidade de cada um ser profissional do sexo, porque querendo ou não pessoas sentem, se sentem ligadas, protegidas, amadas, e profissionalmente isso acontece sempre de formas e intensidades variadas, acho que pode ir destruindo o psicologico de uma pessoa, mas claro, que cada um tem seu limite, e tem guerras que só alguns tem capacidade de enfrentar.

Ao fim da historia porem me pergunto se realmente é receio de que ele saiba do seu passado, ou se parte de voce, do seu corpo ainda tenha desejos não tão românticos, familiares assim... Só um pensamento.

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Muito agradecida pelo comentário, querido. Realmente, fazer tanto sexo torna a coisa meio maquinal, como um ato tal qual um cumprimento com simples aperto de mãos. É verdade que algumas vezes, quando a química acontece, conseguimos orgasmos com clientes. De minha parte sempre tentei separar vida privada da vida paralela. Guardava doces recordações de fazer amor com o falecido, uma saudade gostosa. Quando decidi largar a prostituição, tentei um novo reinicio. O receio do meu passado é evidente, tanto que estou até mudando de cidade, de Curitiba para Camboriú. Vou contar tudo para ele sem esconder nada. Já estive três anos fiel com um parceiro único (tremenda decepção), e suponho não ser esse o problema. Beijocas.

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É natural você ficar receosa, tenha uma conversa franca com ele. Desejo o melhor para você.

jonhmacazuos@gmail.com

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Obrigada, Jonh. Irei contar tudo sobre meu passado sem esconder nada. E torcer pelo melhor. Beijocas.

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Muito bom, estreladíssima...abra o jogo, o passado é uma rroupaa que não nos serve mais...beijos astronáuticos em vc inteirinha...

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Muito obrigada, mou. Gostei da definição de passado. Irei abrir o jogo sem esconder nada. Beijocas.

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Que maravilhosa história. Acho que todo navio parte de um porto pra chegar em outro. Mesmo que encontre tempos ruins e tempestades, pode se almejar "águas calmas" adiante. Não creio que seja impossível a ele aceitar. Mas, vale uma conversa bem franca. E vc tem argumentos certos. Vai conseguir fazê-lo superar. Duvido que ele seja o Santo certo. Todos tem pecados.

Me surpreendeu positivamente. Gostaria de falar em pv, se possível.

alfa.amigo.rj@hotmail.com

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Obrigada, amigo. Sei que meu navio tem encontro marcado com um iceberg, porém, tenho que enfrentar. Já decidi contar tudo sem esconder nada, esperando não naufragar. Sonhando que depois da tempestade, venha a bonança. Beijocas.

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Muito bom o conto bem diferente e em outra situação, vale a tentativa ,mas escreva o resultado final.

Fotos ferreira8316@hotmail;com

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Obrigada. Contarei aqui tudo em detalhes. Beijocas.

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Viuvinha, a julgar pelos comentários, vc devia dar uma chance a ele e a vc. Experiências ruins no passado servem para aprendizado e não quer dizer que isso vai acontecer novamente. Agora sobre a sua vida passada e o relacionamento que vc tem com os seus filhos pode ser um choque para ele. A verdade acima de tudo deve prevalecer entre um relacionamento. Sugiro vc ser sincera com ele e ver a reação que ele vai tomar. Use doses homeopáticas para falar do seu passado. E seja feliz nesse relacionamento. Depois conte para nós o que aconteceu.

leo.de1@terra.com.br

quero ver suas fotos novamente.

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Obrigada, Léo. Pretendo contar sobre a minha vida e mesmo que choque, vou contar tudo de uma vez. Sei lá qual será a reação dele. Porém, se for para ser, que assim seja. Beijocas.

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Foto de perfil de Samas

Quem você era no passado ficou por lá , o que importa agora é o presente. Se realmente a Laura está gostando do Fábio e ele e sua filha gostaram de você, então basta abrir o jogo e falar da sua vida passada e quem era .

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Muito obrigada, Samas. É o que pretendo fazer abrindo o jogo, contando todo meu passado. Sei que mesmo ele aceitando, será algo complicado e não será fácil. Um sonho há muito desejado. Beijocas.

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Gostei do conto, vc usou uma linguagem mais polida, e isso foi diferente do padrão dos contos atuais...quero ver as fotos..

creteutw@gmail.com

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Obrigada, Creteu. No mundo da prostituição, todas falam palavrões, o que é compreensível. Até mesmo durante a transa para excitar mais o parceiro. Algo que sempre me preocupou ao viver a vida paralela de dama, sempre policiando a linguagem. Beijocas.

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