De uma brincadeira inocente pode surgir um desejo; eu e meu primo Chico nadamos no poço, de um riacho, em terras de uma chácara onde minha avó paterna morava, e entre mergulhos e sutis esbarradinhas crescia meu desejo de aprender mais.
A água fria do riacho escorria pelo meu corpo, e cada mergulho parecia me despertar ainda mais. Eu ria alto, sentindo a liberdade de estar ali, cercado apenas pelo verde da chácara da minha avó. Do outro lado, nadava ele — o meu primo; mas agora já não era o menino de antes. Seu corpo estava mais firme, o sorriso mais atrevido.
Entre braçadas e brincadeiras, nos aproximávamos. Um empurrão, um esbarrão debaixo d’água, e de repente não era mais só inocência. Meu peito colava no dele, rápido demais para parecer intencional, mas lento o suficiente para que eu percebesse o calor do contato.
Eu mergulhava fundo para disfarçar, mas quando voltava à tona, o olhar dele já estava em mim. Havia algo diferente, um brilho que não era só de diversão. O sol refletia na água, mas o que me queimava era a intensidade silenciosa daquele olhar.
No raso, nossas pernas se tocaram. Primeiro de leve, como se fosse por acaso. Depois, ele não recuou. Pelo contrário, deixou ficar. Senti o roçar firme, a respiração mais pesada. O riso infantil foi se tornando silêncio denso, cortado apenas pelo som do riacho.
Eu não sabia quem se aproximou primeiro — ou talvez tenhamos nos atraído juntos, como se a correnteza nos empurrasse um contra o outro. E foi então, entre gotas escorrendo pelo rosto e a pele arrepiada, que percebi: de uma brincadeira inocente, nascia um desejo que eu não queria mais segurar...
Ali, sobre a grama úmida, não havia mais espaço para dúvidas. Seu corpo se encaixava no meu como se tivesse sido feito para isso, e cada movimento, cada toque, só aumentava a chama que já ardia.
Seus beijos desciam pelo meu pescoço, pelo peito, e cada centímetro descoberto era como se fosse revelado pela primeira vez. Eu arqueava o corpo, rendido, pedindo mais sem precisar dizer uma palavra.
Quando finalmente me tomou, o mundo se dissolveu em puro prazer. O ritmo começou lento, quase de adoração, mas logo se tornou mais intenso, firme, profundo. Eu sentia dentro de mim a força de cada investida, como ondas que me atravessavam por inteiro.
Meus dedos se cravavam em suas costas, minhas pernas o prendiam contra mim, e os gemidos escapavam sem controle, misturados ao som da água correndo. Era como se o riacho testemunhasse o nosso segredo.
O calor foi crescendo, acumulando-se até não caber mais dentro de nós. E quando chegou o ápice, veio como um estouro, um transbordar inevitável. Tremi, me desfazendo em prazer, enquanto sentia nele a mesma entrega, o mesmo abismo delicioso.
Ficamos ali, colados, o corpo ainda pulsando, o suor misturado à água do riacho. O silêncio que se seguiu não era vazio, mas pleno. Apenas respirámos juntos, ainda em êxtase, até que ele entrelaçou os dedos nos meus e sussurrou:
— Agora você sabe… não dá mais pra voltar atrás.
Eu apenas sorri, ainda ofegante, sabendo que aquela brincadeira inocente tinha se transformado no desejo mais intenso da minha vida.
Obedecendo a lei natural me posicionei de quatro, entreabrindo as nádegas, Chico, com seu pau duríssimo, latejante, apontou em meu cuzinho e rompeu o lacre, me fazendo ser seu pela primeira vez na vida.
A partir dali, eu sabia o verdadeiro sabor de ser fêmea de um macho gostoso e tarado.
Chico me queria várias vezes por dia, éramos únicos, nos basta vamos, eu também o procurava igual cadelinha no cio, abrindo o rabinho muitas vezes o chupando.