Aprontando na praia com o Meu Namorado Lucas

Um conto erótico de Cl@r@
Categoria: Heterossexual
Contém 1512 palavras
Data: 24/11/2025 07:14:23

a minha salvação veio em forma de férias.

Quando os pais do Lucas convenceram os meus a me deixarem ir para a praia com eles, eu quase caí de joelhos agradecendo. Duas semanas. Duas semanas longe da cidade, longe do Opala do meu pai, longe da oficina. Só eu e o Lucas.

Fomos ao shopping comprar roupas de banho. Eu estava nervosa. Experimentar biquíni sempre foi um tormento. Eu me olhava no espelho do provador e só via ossos. Mas dessa vez... dessa vez foi diferente. Eu vesti um biquíni cortininha azul. Olhei para o espelho. Eu vi o corpo que tinha deixado meu namorado doido. Eu não vi falta. Eu vi potencial.

Comprei varios biquínis e um maiô cavado que eu nunca teria coragem de usar antes.

A viagem foi longa, quando o carro dos pais do Lucas pegou a estrada, deixando para trás a minha cidade e a oficina, eu senti meus pulmões encherem de ar de verdade pela primeira vez em dias. Eu olhava pela janela, vendo a paisagem mudar, e prometi a mim mesma que aquela viagem seria um recomeço. Eu ia apagar o medo e a insegurança. Eu ia ser apenas a Clara, namorada do Lucas.

mas a chegada compensou. A casa era enorme, arejada, cheia de tios, primos e agregados. Era uma bagunça deliciosa.

A praia foi uma revelação.

Eu estendi minha canga na areia e tirei a saída de praia. Fiquei só de biquíni. Olhei em volta. Vi mulheres gordas, magras, com celulite, sem bunda, com bundão, velhas, novas. E ninguém ligava. Ninguém estava apontando. Cada corpo contava uma história, e eu estava começando a gostar da minha.

O Lucas, claro, adorou.

— Você tá linda demais, Clara — ele disse, passando protetor nas minhas costas, a mão dele descendo "sem querer" para a minha bunda. — Vou ter que ficar espantando os urubus o dia todo.

A gente riu, mas a tensão estava lá. A casa cheia significava zero privacidade. Os quartos eram coletivos: meninos num quarto, meninas no outro. Eu dormia num beliche com duas primas dele e a irmã mais nova. Ele dormia com os primos e um tio.

Não dava para transar.

A gente tentava se aliviar como dava. No mar, a gente ia para o fundo, onde a água batia no pescoço. As ondas vinham e a gente se abraçava.

— Ninguém tá vendo... — Lucas sussurrava, e a mão dele entrava no meu biquíni debaixo da água.

O dedo dele me tocava rápido, trêmulo, e eu tinha que morder o ombro dele para não gemer quando uma onda batia e ele acertava o ponto certo. Ele encostava o pau duro na minha coxa, roçando, mas não podíamos tirar o calção ali. Era perigoso demais, tinha criança perto, tinha família na areia.

Voltávamos para a casa frustrados, com aquele tesão acumulado doendo na barriga. À noite, a gente trocava beijos quentes nos cantos escuros da varanda, mãos bobas por cima da roupa, mas sempre alguém aparecia. "Ei, vamos jogar baralho?". E a gente tinha que parar, sorrindo amarelo.

Até que chegou a quinta-feira.

A casa lotou ainda mais com a chegada de mais parentes para o fim de semana. Os quartos transbordaram.

— Gente, vamos ter que improvisar — a mãe do Lucas anunciou. — Quem se importa de dormir na sala? Tem colchão.

Lucas e eu trocamos um olhar. Foi telepático.

— A gente dorme! — falamos quase juntos.

Mas não foi tão perfeito assim. O Tio Cláudio, um senhor gordo e simpático que tinha bebido meia caixa de cerveja no churrasco, também ficou sem quarto.

— Eu fico no sofá, criançada — ele disse, já se jogando lá. — Podem ficar com o colchão de casal no chão.

A sala virou um acampamento. Colocamos o colchão no tapete, bem ao lado do sofá. Apagaram as luzes. A casa foi silenciando aos poucos.

Deitamos lado a lado. Eu estava com uma camiseta velha e calcinha e um shortinho fininho. Lucas estava só de cueca samba-canção.

Passaram-se dez minutos. Vinte. E então, começou.

O Tio Cláudio roncava. E não era um ronco qualquer. Parecia um trator engasgado. RRROOOONC... FIIIIUUUU...

Lucas se virou para mim no escuro. Eu não via o rosto dele direito, mas sentia o calor. Ele colocou a mão na minha cintura, debaixo da camiseta.

— Você tá dormindo? — ele sussurrou bem baixinho, a boca colada na minha orelha.

— Com esse barulho? Impossível — respondi, virando de costas para ele, nos encaixando na posição de conchinha.

— É a nossa chance — ele disse. A mão dele desceu para a minha calcinha.

— Eu tô maluco de vontade de você, Clara

— ele confessou. — A semana toda... te vendo de biquíni, te tocando no mar... eu não aguento mais.

— Eu também não... — admiti, sentindo meu mamilo endurecer na palma da mão dele. — Mas aqui? Do lado do seu tio?

— A gente faz bem devagarzinho. Ninguém vai ouvir. O ronco dele abafa tudo.

A ideia do perigo — de estar fazendo amor no meio da sala, cercada pela família dele — acendeu aquela faísca. Mas aqui era diferente. Era um segredo nosso, cúmplice.

— Tá bom... — concordei. — Mas tem que ser de ladinho. E muito quieto.

Meu coração disparou. Estávamos na sala. O tio dele estava a meio metro de distância, numa altura superior no sofá. Se ele acordasse e olhasse para baixo... se alguém levantasse para beber água e acendesse a luz...

O perigo não era sujo. Era um perigo... doméstico. Divertido.

— Vamos fazer uma cabana — eu sussurrei de volta.

Lucas não precisou de mais incentivo.

Debaixo da coberta, no escuro total, começamos a nos despir. Foi uma dança lenta e desajeitada. Ele puxou minha calcinha para baixo, passando pelos meus quadris, joelhos, até eu conseguir chutá-la para o fundo do colchão. Ele baixou a cueca o suficiente para liberar o pau.

Senti a pele quente dele, nua, encostando na minha bunda e nas minhas costas.

Ele se ajeitou atrás de mim. Ele levantou minha perna de cima, enganchando-a no quadril dele para abrir caminho.

— Vou entrar... — ele avisou, guiando a cabeça com a mão.

Eu mordi o travesseiro para garantir o silêncio.

Ele entrou devagar. A posição de ladinho permitia uma penetração profunda, mas suave. Ele deslizou para dentro de mim, preenchendo aquele vazio que estava me incomodando há dias. Foi tão bom, tão quente e "certo", que meus olhos encheram de lágrimas.

Começamos a nos mover.

Era um ritmo milimétrico. Lucas empurrava o quadril contra a minha bunda, afundando em mim, e depois recuava devagar. O colchão no chão era firme, não fazia barulho. O único som era a respiração pesada dele no meu pescoço e o ronco rítmico do tio no sofá.

Roooonc... (Lucas empurrava fundo).

Pfffiuuu... (Lucas recuava).

A gente entrou em sintonia com o barulho.

A mão dele na minha frente desceu para o meu clitóris. Ele começou a me estimular enquanto me penetrava. Aquilo foi golpe baixo. A sensação do pau dele lá dentro, roçando nas paredes vaginais, combinada com os dedos dele brincando com o meu "botãozinho", me fez arquear as costas.

— Shhh... — ele sussurrou, beijando meu ombro, sentindo meu corpo tensionar. — Relaxa, amor... goza pra mim em silêncio.

Aquilo era enlouquecedor. Ter que segurar o gemido aumentava a pressão interna. Eu sentia cada nervo do meu corpo vibrando. O cheiro dele — protetor solar, mar e suor — me envolvia debaixo daquele lençol como uma tenda particular.

Eu levei minha mão para trás e apertei a bunda dele, puxando-o mais contra mim. Eu queria sentir ele todo. Eu queria sentir aquela segurança invadir meus ossos e expulsar qualquer lembrança ruim.

O prazer foi subindo, acumulando na minha barriga.

— Lucas... eu vou... — sussurrei, a voz falhando.

— Vai, linda. Eu tô com você.

Ele acelerou um pouquinho o ritmo, movimentos curtos e precisos, focados no ponto certo.

O orgasmo me pegou de surpresa pela intensidade. Meu corpo inteiro retesou. Eu enterrei o rosto no travesseiro e abri a boca num grito mudo, enquanto minha buceta contraía violentamente ao redor dele, pulsando, apertando.

Sentir meus espasmos fez o Lucas perder o controle. Ele deu três empurrões fortes, segurou meu quadril com força para não fazer barulho, e gozou dentro de mim. Senti ele tremer contra as minhas costas, a respiração dele quente e rápida na minha nuca, enquanto ele derramava tudo em mim.

Ficamos ali parados, colados, o suor misturando nossas peles, o cheiro de sexo preso debaixo da coberta com a gente.

O Tio Jorge deu um ronco particularmente alto e se virou no sofá, as molas rangendo.

Nós dois congelamos, o coração disparado. Mas o ronco voltou, regular.

Lucas soltou uma risada abafada no meu pescoço e me beijou a orelha.

— A gente conseguiu — ele sussurrou, vitorioso.

Eu me virei de frente para ele, ainda debaixo da cabana de lençol, e o abracei forte, entrelaçando nossas pernas.

— A gente conseguiu — repeti, sorrindo no escuro.

E ali, abraçada com ele no chão de uma sala estranha, me sentindo satisfeita, amada e segura, eu soube que a sombra da oficina tinha ficado para trás. Eu não precisava do perigo sujo para me sentir viva. Eu só precisava disso. Do meu amor, do silêncio e da nossa cumplicidade.

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Comentários

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Gente eu estou amando escrever para vocês, só comentários positivos, no próximo é uma nova descoberta minha que eu gostei muito 😁

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De verdade, eu tenho gostado de ler. Muito. seus contos são leves e gostosamente juvenis. Tem um sabor de descoberta maravilhoso!

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Obrigada, só me incentiva a escrever mais, tenho muitas descobertas ainda para escrever.

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Só pra saber, clarinha... Homens também sonham com uma relação tão gostosa quanto a deles dois. Principalmente nessa idade.

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