Sentou com Força para Expulsar o Demônio

Um conto erótico de Giz
Categoria: Heterossexual
Contém 815 palavras
Data: 25/11/2025 17:25:37
Última revisão: 25/11/2025 20:30:21

As cruzadas rugiam distantes, com seus reis, cavaleiros, muitos voltavam da Terra Santa ricos, outros nem tanto, as sagradas riquezas da Terra Santa se tornaram a riqueza de muitos que estavam voltando. Sabrina era uma jovem mulher orfã, criada por uma senhora que a encontrou perdida na floresta, ela lhe deu suporte enquanto pode, mas morreu deixando a jovem sozinha, uma jovem mulher, já em idade de casamento, mas sem ninguém para cuidar dela.

A morte da velha senhora Melissa, foi vista com preocupação pelos mais velhos da vila, principalmente pelas mulheres, que agora, tinham uma jovem beldade desamparada, atraindo os olhares de seus maridos, ainda com a seda da inocência em sua pele, ainda com a inocência de quem não teve tempo de que a avó lhe cassasse.

Mas um homem veio morar na floresta, um ex cavaleiro, ganhou o direito de um pequeno pedaço de terra, não era um servo, tão pouco um simples homem livre, já que possuia suas armas e um título, que não servia de nada, mas garantia algum respeito.

Apesar disso pobre, não tinha dinheiro para ter seus próprios servos, ou garantir um casamento com uma mulher nobre que lhe garantiria a tão sonhada ascensão social para dentro das vilas, castelos e torres.

Sabrina gostava de vê-lo a distância, já era chamada de a garota da floresta… Um dia um dos aldeãos caçadores, a pegou na floresta, tentou agarra-la, mas o cavaleiro estava lá e lhe deu com um galho nas costas, depois de bater por algum tempo com o galho mandou o cara ir embora.

Ao saber que a garota não tinha ninguém, ele a colocou sobre suas asas, para ela, isso era incrível, ele era um homem que visitou a Terra Santa, um cavaleiro de altas aspirações, um homem sagrado, que merecia o respeito por lutar pela cruz em terras distantes.

Ele olhava aquele corpo de mulher, quanto mais ela ficava melhor alimentada, mais seu corpo destoava contra a roupa feita para uma garota mal nutrida, ele não tinha servos, então os dois trabalhavam bastante na terra, ela não tinha medo, ou vergonha, trabalhava dia e noite.

Aquele corpo era uma tentação na cabeça do cavaleiro, que imaginava o que poderia fazer com ela, por várias vezes se pegou parado ao lado da cama, vendo ela dormir virada de costas para ele, com aquela bunda enorme, sobressaindo na roupa de dormir, quando trabalhava durante o dia, servindo o cavaleiro, ele olhava aqueles grandes seios e imaginava como seria seu gosto, seu toque.

Na lavoura cada abaixada era um suspiro…

Ele começou a se aliviar a noite, se masturbando ao lado da cama da garota, mas um dia ela acordou e olhou chocada, “O que é isso senhor.”, ele sorri, “Esse é o demônio minha filha, que sempre volta para me atormentar.”, ela olha para ele e simplesmente aceita, “O que posso fazer para ajudar contra tal besta.”

Ele a segurou pelos cabelos e mostrou como expulsar o demônio, ensinando ela, naquela noite, o demônio estava insaciável, ela o exorcizou com a boca, depois sentou sobre ele, e não adiantava, o cavaleiro tentou com ela na cama, suas pernas bem abertas, de quatro, na parede, de costas, todas as formas foram tentadas, por fim a besta havia sido exorcisada.

Ambos deitados, ela cansada e dolorida… “Não imaginava que expulsar o demônio fosse tão… cansativo…”, ele percebe o receio nas palavras… “E o que mais?”, “Gostoso”, ela fala e fica vermelha, “Isso é só o prazer de fazer a obra divina minha filha.”..

Assim passou a convivência deles, às vezes ela expulsava o demônio, duas, três vezes por noite, ela sempre vinha até a vila para comprar coisas para o chalé do cavaleiro, as outras mulheres vieram falar com ela, todas conversaram, ela falou de como ele era sábio, de como rezava constantemente, para ter iluminação pelo que viu nas cruzadas.

Falava de suas histórias de como Deus o salvou diversas vezes…

Mas dessa vez, ela viu aquelas mulheres e resolveu ser orgulhosa, explicando que agora ela também era uma mulher de Deus, havia expulsado o demônio que seguiu o cavaleiro com a guerra, as mulheres curiosas lhe perguntaram, ela contou tudo, como era uma fiel aprendiz do velho cavaleiro e havia conseguido façanhas que nem uma delas, poderia se comparar.

Após a pobre inocente ir embora, todas elas riram, afinal, todas elas também expulsavam o demônio de seus maridos, várias vezes na semana…

======== ……FIM…… ========

Esse é um conto baseado na obra de Boccaccio, praticamente uma transcrição do conto verdadeiro, espero que gostem e que sirva para expulsar vossos demônios de preferência, mas se não servir, esse site está cheio de obras, capazes de ajudar a expulsar os mais variados demônios.

Beijinhos.

PS: Só fiz esse texto para quem uma pessoa específica veja. ;) Ele saberá.

O conto original se chama “Alibech e o Frei Rústico” da obra “O Decamerão”

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Foto de perfil de GizGizContos: 45Seguidores: 223Seguindo: 38Mensagem Eu sou uma escritora, não escrevo profissionalmente ainda, mas me vejo como uma, já fui incentivada a publicar, mas ainda não escrevi nada que eu ache que mereça isso.

Comentários

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Li o conto e também os comentários... é sempre uma experiência completa visitar a sua obra. Já comentei no passado o quanto seus leitores são carinhosos com vc e o quanto é gostoso ver a sua interação com a galera. E olha, hoje deu ainda mais gosto... vi várias conversas realmente instigantes... na verdade estou até ficando com vergonha dos meus comentários simplórios e vazios...kkk.

Sobre o conto... eu amo história... Gosto como vc escreve uma história que se passa em tempos remotos e vc muda um pouco a sua forma de escrever, cria uma imersão... parece realmente um texto que foi escrito em outra época.

Vc não tem noção do quanto fico feliz em ler a sua obra... e o quanto eu torço para que vc algum dia publique um livro.

Meu conhecimento em literatura não é muito refinado. Meu maior ídolo na área é Stephen King kkkkk. Mas eu sei que amo ler o que vc escreve... e vou amar comprar livros seus quando vc decidir publicar.

Bacana vc escrever um conto para os olhos de uma pessoa em particular. É um ato de carinho extremo da sua parte e uma das maiores graças que um amigo leitor pode receber... é o tipo de coisa que enche o coração de alegria.

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Muito muito obrigada, gostaria de ler mais do King só li três livros e um conto dele.

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Eu sempre li muito sobre terror. Amo o assunto. Amo erotismo e terror na mesma história também, mas esse é uma mistura meio rara...kkkk.Já tentei escrever contos de terror, mas não é para mim. Infelizmente escrever não é uma habilidade que consegui cultivar ao longo dos anos...

Obrigado pelo carinho também... vc não faz ideia de como é gostoso receber o retorno de um comentário de um autor que a gente gosta...

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Eu gosto bastante também.

Carmilla é meu conto favorito do mundo.

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Carmilla... você poderia me indicar onde consigo ler esse conto?... vc é sem dúvida uma das minhas autoras favoritas. E a minha outra autora favorita também é fã de Carmilla...kkk. Pelo menos sempre fazia referência ao termo na época em que ela ainda não me odiava.

Vampiros e erotismo é uma mistura deliciosa ao meu ver. Sou um grande fã da série de contos do site Sistinas. A cidade de sistinas é o lugar onde vampiros, e outros seres sombrios, convivem com os humanos. Conheço mais o site, mas creio que um livro foi lançado sobre essa série.

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Nossa vou procurar… Mas não é a primeira vez que ouço falar.

Carmilla é super fácil de achar e tem 666 adaptações para o cinema, além de ser confirmadamente, o conto que inspirou Bram Stoker enquanto ele escrevia Dracula.

Inclusive nas notas dele, tinha mais paralelos do que ficou na obra final.

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Literatura lésbica do século XIX. Kkkkkkkk

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O amor entre Carmilla e Laura é poderosíssimo e a parte que todas as histórias baseadas nelas acabam ficando mais.

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Ahhh eu preciso ler algum dia... mas ler algo original e não um derivado. Um romance lésbico envolvendo vampirismo, naquela época... deve ter sido bem polêmico...kkk

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pOH, meu, eu acho que li quase todos os livros do Sidney Sheldon, então acho que tua referência literária tá um passo além da minha kkkkkkk

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Sidney Sheldon é o autor do coração da minha mãe...kkkk. Aprendi a gostar de livros por causa dela, e cresci vendo ela devorar os livros dele. Até li um uma vez, mas não é o tipo de leitura que me atrai.

Curiosidade inútil... meu segundo nome é Sidnei, sem o "y", mas recebi esse nome em homenagem ao escritor. Minha mãe fica brava porque sempre brinco com ela que ela diz ter homenageado o escritor, mas na verdade queria homenagear o cantor Sidney Magal kkkkkkkkkk

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Kkkkkkkkk

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Inclusive minha mãe fica possessa quando eu chego na casa dela cantando "Quero ve-la sorrir, quero ve-la cantar..."kkk

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Kkkkkkkkkkkkkkkkkktadinhakkkkkkkkk

Mas garanto que ela te acha um chato irresistível. Kkkkkkkkkkkkkk

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Agora eu ri alto

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Eu abrindo meu coração e vc rindo de mim kkkkkkkkkk

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Eu tenho nome de santa.

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Nome de santa é? Família religiosa?

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Acho que fica meio óbvio nos meus contos. 🤷🏻‍♀️

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Esse conto que estamos comentando... ele mostra algo que amo em histórias de época. Vc menciona o lance da religião e de como é tudo complicado quando a luxúria e a fé se encontram.

Eu acho esse tipo de contraste muito gostoso. Gosto também de contos onde pessoas religiosas se perdem no sexo sem limites. Por falar nisso, os contos do Cléber e Catarina... que fodah!!!!

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Ainda vai acontecer muita coisa….

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Eu consumia com voracidade os livros do Sidney Sheldon devido ao ritmo que ele emprega nos seus livros, é melhor que filmes de ação, a linguagem é simples e direta, sem profundidade ou densidade, mas a aventura e romance, sempre são a tônica de suas obras e são descritas com extrema habilidade. Um ótimo entretenimento. Já o Stephan King é justamente ao contrário devido as suas obras terem uma conotação de mistério, terror e sobrenatural, são extremamente densas e com uma projeção muito forte com todas as sensações e sentimentos humanos diante de situações extremas, tudo numa linguagem que eu diria ser quase rebuscada, mas com certeza totalmente culta, ele é realmente um Rei e um Mestre nesta categoria de literatura.

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Concordo totalmente com o que vc falou do Sheldon... é uma literatura gostosa de ler. O meu problema é que na época eu era um pouco "trevoso" para o lado romântico das histórias dele...kkkkk. Mas não nego que o lance da aventura é legal. Talvez agora mais velho eu deveria dar uma revisitada em algum livro dele... aceito sugestões inclusive...

Quanto ao King... bahhh eu sou muito fã. Ele faz muitos paralelos e usa o terror de pano de fundo para muita coisa. Ele é muito adaptado pelo cinema, justamente por escrever de uma forma meio cinematográfica. Ele descreve muito bem alguns cenários e cenas. Muitas vezes eu fecho os olhos, ao lse certo trecho, e imagino aquilo que acabei de ler, criando um "filme" na minha mente... eu faço isso quando leio bons contos eróticos também... Talvez tenha virado uma mania minha, mas lembro de que essa mania começou com o King. Mas por causa desse meu jeito de ler, eu acabo demorando pra caramba na leitura de obras que eu acabo gostando muito... ou eu leio elas mais de uma vez.

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IT me traumatizou a adolescência.

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Adoro It... puro suco de Stephen King... o meu livro favorito dele é Misery (Louca obseção). Adoro esse livro, e prinecipalmente a vilã - Annie. Amo "Verão da corrupção" também...kkkk

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Mas essa não é a maneira correta de consumir literatura, na minha opinião é a ÚNICA maneira de consumir literatura, pois a cada releitura, uma nova percepção ou perspectiva se abre diante dos seus olhos, é incrível essa sensação de renovação no enriquecimento.

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Eu acho impressionante como o mesmo livro causa sensações e reações diferentes a cada vez que a gente lê. Tenho relido histórias que li quando mais jovem... e o livro muitas vezes mostram como eu e minha forma de encarar o mundo mudaram...

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Sua experiência de vida muita sua visão da história.

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Essa é a magia da leitura, o entendimento muda, sem ser mudada uma única palavra, como dizia o mítico Improtta "Isso é Felomenal"

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Eu era assim com o Sir Arthur Conan Doyle

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Bahhh muito bem lembrado... li apenas livros do Sherlock Holmes. Simplesmente demais!!

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Se não li todos, foi quase.

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Minha primeira literatura com 10 anos foi Moby Dick

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Uma grande escritora se constroi com grande leituras né...

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Aí você me deixa vermelha.

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Conto muito bom, diferente. Normalmente, não gosto de contos eróticos que acontecem num passado remoto, mas esse foi excitante demais, principalmente quando ele usa a ideia de expulsar o demônio e a menina vai ajudá-la, achando gostoso inclusive. Fico imaginando a cena, me causou pensamentos profanos, admito kkkk

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Bem vindo ao Decamerão, a história original escrita entre 1348 e 1353 no final da idade média acho que se sentir um pouquinho profano sempre foi a ideia do autor.

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Profano, irônico e sarcástico, que lhe imputou ser considerado um proscrito pela Igreja Católica durante grande parte de sua vida, inclusive com a censura, restrição e recolhimento de sua principal obra, o já citado "O Decameron" .

Dito isso, que diabos fez um sujeito com uma vida estável, desafiar a "toda poderosa" Igreja Católica do século XIV????

Sempre me faço essa pergunta, as motivações sempre me intrigam.

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As motivações humanas são as mais diversas e falta de registros confiáveis da época, sobre ele, faz com que só possamos imaginar, sem nunca ter uma certeza absoluta.

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Exatamente, nenhum historiador conseguiu nada concreto sobre as motivações dele, deu super certo, mas tinha tudo para ter dado muito errado.

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Na mesma época... Gente foi parar na fogueira por menos... kkkkkk.

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Um ponto interessante é que Decamerão foi escrito depois dele ter encontrado pessoalmente o Papa, em nome do seu amigo Dante Aligieri que aliás, ele editou e nomeu o livro do colega.

Ajudando assim a humanidade a receber o Divina Comédia...

E mesmo depois de ser considerado profano, ele ainda teve outros encontros garantidos com papas de sua época... De um jeito ou de outro, sabemos que ele era um homem influente, simplesmente por ter conhecido pessoalmente e presencialmente dois Papas.

Algo que se hoje já não é para qualquer um, imagina na época.

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Muito obrigada pelo comentário e o carinho.

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O conto original se chama “Alibech e o Frei Rústico” da obra “O Decamerão” onde o Frei após receber o pedido da jovem para ensinar-lhe os caminhos de Deus.

Ensina a ela a forma de: “Mandar o diabo para o inferno”,

A frase “Meter o Diabo no Inferno” geralmente usada em Italiano referindo-se muitas vezes a sexo, vem do mesmo conto.

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Não conhecia. Tem traduzido?

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Decamerão já é o nome traduzido. O livro é Italiano e medieval escrito entre 1348 e 1353.

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Só vou falar que eu escangalhei de rir quando a heróina soltou a pérola:

"Que não imaginava que expulsar demônio fosse tão cansativo"

Parece frase de Pombinha Beata e pertencente a algum Coroné ou devota na igreja de algum padreco pilantra de algum rincão do sertão brasileiro, é meus amigos, aqui no Brasil ainda existe essas coisas até hoje, seria cômico se não fosse trágico .

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Fico feliz ter conseguido algumas risadas.

Sim a realidade tende bem mais para o trágico.

Muito obrigada pelo comentário.

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Eu ri também nessa parte kkkkkk

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O que eu sempre rio nessa história é o final, quando ela fala para as mulheres da vida que está aprendendo a ser uma mulher que faz a obra divina.

Todas esperam o caminho para a santidade, formas de meditação, novas orações, passagens bíblicas que só os eruditos conhecem...

Mas quando ela fala, todas dão risada, afinal, se essa é a obra divina, elas já praticam com seus próprios maridos o ato de "botar o diabo no inferno".

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O que de certa forma tempera a própria inocência dela com uma certa arrogância e um certo orgulho medieval de ser uma pessoa de pouco entendimento, tornando assim a sátira da obra completa.

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Nessa obra, nada é por acaso, quase tudo tem duplo sentido, ou sentido oculto, por exemplo, nessa passagem com as mulheres da vila, mostra a hipocrisia dessas mulheres, que em condições normais, iriam criticar o sexo fora do casamento, mas como foi praticado por motivos "religiosos", foi comparado às suas respectivas intimidades conjugais com seus respectivos maridos. Uma crítica simples e velada, mas genial para o contexto da época.

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Verdade eu tinha lido essa crítica, não lembro onde, se fosse em qualquer situação o sexo fora do casamento, ela seria vista como uma criminosa em si, mas por motivos religiosos, passava a ser a validação das próprias experiências.

Não é nem só Alibech, que está sendo orgulhosa, mas as próprias mulheres da vila, que esperam ela ir embora para comentar entre si.

Orgulho e hipocrisia. Têm razão, tinha esquecido dessa crítica.

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Velada, simples e um tapa na cara dos tais bons costumes... kkk

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Não tive a oportunidade de ler essa crítica, o que citei é, por acaso, uma interpretação minha, li o Decameron há bastante tempo, nem me lembro direito do contexto dos fatos narrados, mas você me fez lembrar com o seu conto, que quase tudo nos textos dessa obra, tem duplo sentido.

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Contos que falam sobre o passado de séculos atrás tem por si esse plus a mais de pensarmos como os costumes e idéias das pessoas eram tão diferentes do mundo atual. Histórias sobre cavaleiros que haviam lutado nas Cruzadas foram extremamente populares quando a literatura foi deixando de ser apenas uma arte acessível aos nobres, quando a prensa inventada por Gutemberg permitiu a produção de livros de forma massiva, multiplicando grandemente a quantidade de leitores na Idade Média. E romances falando sobre nobres atitudes de corajosos cavaleiros eram o gênero literário mais popular. Até uma parte do conto esse cavaleiro parecia ter um espírito idealista e nobre da mesma forma que os caveleiros idealizados de obras literárias históricas da Idade Média. Porque ele dormia ao lado de uma jovem belíssimo e conseguia resistir a fazer sexo com ela antes do casamento. Mas ele não resistiu por muito tempo e, pra moça totalmente ingênua que nada sabia sobre sexo, ele inventou essa divertida e criativa lorota que o pênis era um demônio e uma mulher cristã tinha o dever sagrado de combatê-lo fazendo com que cessasse a ereção através do sexo oral e vaginal. Um conto clássico que faz parte da História da literatura e você criou sua própria versão que é esse texto excelente, escrito de forma magistral, em que você demonstra seu valoroso talento literário, seu domínio sobre a técnica da escrita e presenteou o público desse site com esse magnífico texto.

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Boccaccio é um dos principais autores que incluíram o burlesco em suas obras e hoje em outro conto você me explicou a existência desse gênero literário que eu desconhecia.

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Foi essa conversa que me ter vontade de recriar esse conto que eu ri tanto a primeira vez que vi.

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Fiquei sem jeito e muito feliz que tenha gostado.

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e eu fiquei feliz por conversar com você, por ter tido sua atenção por alguns momentos e suas explicações sobre literatura além de saber que a conversa que tivemos lhe motivou a escrever esse magnífico conto.

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Giz, seu conto é um demônio que me possuiu, rs

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Eu fiquei com esse conto na cabeça depois da conversa sobre Boccaccio que tive com o Tenicu e o Ryu é um conto antigo, de Boccaccio, resolve fazer uma versãozinha relativamente fiel, já que não lembro o conto todo e também não ia só copiar de um jeito ou de outro.

Fico feliz que tenha gostado... Como fazer para expulsar tal demônio. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Você foi rápida no gatilho… ou na… deixa para lá.

Tenho meu próprio ritual de autoexorcismo: escrever.

Estou com uma história pra contar que pode derrubar muitos demônios rs

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Agora fiquei anciosa para ler quando começar a publicar.

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Olha….vai ser uam série longa, de uns 25 capítulos. Só que faço várias pausas enquanto escrevo. A série que estou publicando e a anterior foram escritas no meio dessas pausas, então eu nem faço ideia de quando vou terminar.

Neste ano com certeza não vai ser .

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Curiosamente, essa história envolverá um convento...já que estamos falando de demônios rs

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Vou deixar a menina católica que há em mim em silêncio.

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🤠... A jovem tentadora me fez lembrar de uma moça que me atormentava os sentidos lá no Goiás... você já sabe o nome dela e a tentação que foi. Pode ser baseada em uma obra que eu não conheço, mas o "enredo" parace coisa de "regressão"... 💃🏼👏🏼👏🏼🌹 🍾🥂

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kkkkkkkkk Sim sei sim o nome, talvez seja como vamos dizer não é mesmo... Esses Cavaleiros Italianos voltando da Terra Santa com suas histórias. Como saber se não é uma vida passada.

;)

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Como eu te disse... Esses causos vão dar o que falar, pequena! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼💃🏼🌹🥂 Parabéns... Tenho certeza que a pessoa específica está muito feliz 🤠

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Nem digo do cavalieri italiano, mas da mocinha da floresta... Ah,essas moças da floresta que as vezes aparecem em sonhos molhados... 🚬👀

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