Esse é um romance erótico - Parte 2

Um conto erótico de Tarado24hrs
Categoria: Heterossexual
Contém 2171 palavras
Data: 27/11/2025 17:15:17
Última revisão: 27/11/2025 17:38:34

Continuando de onde parei (sugiro que leiam a primeira parte desse conto para que se situem sobre os acontecidos e não se frustrem coma leitura)

No dia seguinte busquei Adriele na casa dela para irmos trabalhar e perguntei como ela estava, ela disse q estava bem melhor, com uma cólicazinha mas tava levando o remédio, disse ela balançando ele na mão com um ânimo bobo quase infantil, dei um sorriso meio de lado e como trabalhar, tudo transcorreu normalmente até voltarmos embora onde ela perguntou se eu iria jantar com ela de novo e rapidamente eu dei uma recusa dizendo que iria beber cerveja, já tinha feito minha boa ação do ano. Ela ficou um pouco confusa mas acabou por dar um sorriso e dizer

- Você é você e nada muda isso né?

- Uma pessoa só muda por ela mesma...

- Então não mude, você é especial assim, do jeito que você é! - Me deu um beijo e saiu sorrindo.

Os dias passaram e na outra semana quando deixei ela na casa dela e ela perguntou o que eu iria fazer e eu respondi prontamente que iria tomar cerveja ela me olha indignada e pergunta

- E quando eu vou ser convidada pra tomar cerveja com você?

- Você que sempre me recriminou pelo meu estilo de vida quer sair beber comigo?

- Você que sempre me fala tanto sobre aproveitar, viver, se sentir vivo... Deveria tentar me mostrar um pouco do que você fala tanto! - Sorri para ela, ela havia aprendido a rebater as palavras e um sorriso divertido surgiu nos lábios dela

- Venho te buscar as 20:00 horas!

- Quer que eu vista algo especial?

- Calcinha fio dental!

- Pode ser! Você não vai ver mesmo! - Ela disse enquanto saia rindo do carro

Na hora combinada eu cheguei busca-la, ela saiu usando uma calça preta com uma blusinha vermelha e uma jaqueta preta, maquiagem leve porém de batom vermelho nos lábios

- Estou bem?

- Está parecendo uma puta de alta classe! Eu gosto de putas e gosto de alta classe, então está maravilhosa! - Ela riu e me deu um soco me chamando de idiota e partimos, logo ela me olha e pergunta

- Você gosta de putas? - Cai na risada e ela insiste em perguntar até que eu respondo

- Gosto de putas! Sexo direto, livre e sem enrolação para dar vazão do estresse cotidiano! Mas não, não sou de ficar procurando puta se é o que você quer saber!

- As vezes você fala como se viver fosse um fardo!

- E as vezes é mesmo!

- Mas as vezes você parece apaixonado pela vida

- Também o sou! É uma ambiguidade conflitante! - Ela segurou na minha mão que estava sobre o câmbio e logo depois soltou

- Um dia vou te entender!

Naquela noite bebemos em um pub na cidade vizinha, a banda que tocava era de alguns amigos que me chamaram para dar uma palhinha no intervalo. Toquei as músicas "to be with you" e "use to love her" quando saí ela perguntou das duas músicas (ela não era do universo rockeiro) e achou bonitinha a primeira música, mas quando disse sobre a segunda ela disse que eu não valia nada. A noite acabou com ela meio bêbada e sendo carregada por mim até o carro, no caminho ela dizia que eu chapei ela e coisas assim, até que ela disse

- Você vai me beijar?

- Não!

- Eu deixo!

- Não!

- Eu quero!

- Amanhã você se arrependeria!

- Não me acha bonita?

- Você é linda!

- Não me acha gostosa? - Fiquei em silêncio - Não me acha gostosa? - Parei o carro e segurei o rosto dela

- Acho você uma das mulheres mais lindas, gostosas e perfeitas que já vi, vou chegar em casa e bater punheta pensando em você! Mas não, não vou fazer nada ainda mais com você bêbada!

Ela acabou por adormecer no caminho e a levei no colo para dentro da casa dela. No dia seguinte era sábado e eu fui na casa dela com remédios para a ressaca. Fui recebido por uma cara furiosa.

- Tô acabada por sua culpa

- Sei que sou gostoso, mas não me chamo cerveja! Nem contini ou nenhum nome das bebidas q você entornou ontem!

- Insuportável!

- Insuportável sim, mas... Atencioso! - E entreguei para ela o remédio e uma coca-cola gelada, ela pegou sorrindo e na bagunça da casa dela via as roupas que ela havia usado e no meio da calça estava enrolada uma calcinha fio dental, nessa hora eu exclamei

- AI-MEU-DEUS!!!!!

- O que foi?

- Você estava de calcinha fio dental! - Ela abriu um riso enorme no rosto

-Você disse pra eu usar e eu usei, como disse, você não ia ver mesmo!

- Cuidado, cu de bêbado não tem dono - Ela me olhou levantando uma sobrancelha e ainda rindo - Calma, isso pode me colocar em maus lençóis - ela balançava a cabeça rindo - Tá bom, esquece o que eu falei!

- O que você quer aqui hoje?

- Bom, te embebedei, minha responsabilidade levar você pra comer alguma coisa

- Que bonitinho... Acho que você ta se apaixonando por mim! - ela falou recolhendo as roupas e indo para o quarto

- Não confunda as coisas gatona! eu saio almoçar com os meus amigos homens e jamais teria relacionamento com eles! - Fui falando e seguindo ela - Só sou justo, ontem você ficou bem ruim!

Quando cheguei na porta do quarto dela vi que ela estava de costas e tirava a blusinha que ela vestia para se arrumar, vi pela primeira vez um vislumbre de nudez daquela mulher, e a pele branca dela contrastava com uma tatuagem de fênix que ela tinha nas costas, eu ia me desculpar quando vi a tatuagem e acabei por elogiar

- Opa, me desculpa.... Uau!!! Que tatuagem linda

ela ainda de costas me olhou e com os braços tampando os seios ela me olha e tenta olhar a tatuagem

- Ah é! Bonita né? - Me aproximei para olhar de perto

- Não sabia que você gostava de tatuagens - E delicadamente toquei com o dedo fazendo um leve carinho seguindo o desenho, nessa hora a respiração dela foi mais funda e a pele dela se arrepiou toda, olhei para ela e ela me olhando pediu para eu esperar na sala.

O clima foi uma mistura de vontades, respeito e talvez timidez. Logo estávamos a caminho de um lugar para almoçar na beira d'água em um rio de águas cristalinas, não resistindo a água entrei no rio e chamei ela que protestou quanto a temperatura pois ainda era inverno. No caminho de volta perguntei se ela se lembrava de como foi embora para casa e ela disse que ela lembrava das coisas como borrões, e quando perguntei sobre nossa conversa no carro ela disse ter um vislumbre de eu segurando o rosto dela e cheia de timidez perguntou se a gente tinha se beijado e eu disse que não, e ela soltou um "UFA" feliz e aliviada, isso me fez guardar para mim os pedidos ébrios dela, os quais poderiam mudar a forma com a qual ela se relacionava comigo, e confesso que era uma companhia que eu gostava de ter.

Essa aproximação acabou por mudar as coisas entre nós, principalmente da parte dela que passou a me chamar de amor, ou se referir a algumas coisas como nossas, ela dizia isso no principio com um riso divertido quando eu a olhava indagador sobre o uso de tais palavras. No inicio algumas pessoas de onde trabalhávamos perguntaram se nós estávamos saindo

- Saindo sim! tendo algo não! - Eu deixava claro e ela concordava se divertindo - Nós saímos, vamos beber de vez em quando, vamos passear, mas nada além disso

- Ele é muito chato e tem a boca muito suja pra eu querer beijar!

- Boca suja do teu cu, só se for!

- Ta vendo? vive com esses lugar feio na boca!

A gente ria, era nosso jeito, eu tinha livre acesso a casa dela e ela a minha, acabamos por ser ao que parecia, melhores amigos.

Quando eu viajava a trabalho ela sempre passava em casa ver se tudo estava em ordem para mim, e por mais de uma vez ela dormiu lá.

Assim como eu acabei por adormecer na casa dela cuidando dela com febre.

Um dia eu despistei ela e estava com uma garota na cama quando ela começou a me ligar, uma, duas, três vezes e eu acabei por ficar preocupado, pois poderia ser algo sério, quando atendi era ela perguntando se naquela noite eu tinha esquecido dela

- Não, não é que esqueci

- Então vem aqui me buscar que esta tendo uma exposição, vamos la?

- Podemos ir amanhã?

- Ai... Para de ser chato!

- É sério gatona, amanhã pode ser? - A garota com quem eu estava já se cobria e me olhava pesadamente

- O que é tão importante assim que não dá pra ser hoje?

- Nada, mas hoje não dá

- Ta me escondendo alguma coisa?

- Não

- Então vamos, eu pago sua cerveja

- Não é pela cerveja....

- Então o que é que....

- SEXO! - eu disse de forma impaciente

- Oi?

- Como você é curiosa....

- Ah ta... entendi, desculpa - Nisso a garota já estava se vestindo.

- Não, ta tudo bem

- Desculpe, sério, amanhã a gente vai

Ela desligou o telefone e a garota me pediu para levar ela embora, eu tentei argumentar, e la sorrindo me dizia que era pra eu ficar tranquilo. Acabei e noite na punheta lembrando da bunda daquela garota encaixada em mim sentada de costas. antes disso até tentei ligar para a Adriele que se limitou a me mandar uma mensagem dizendo

"De verdade, não se preocupa, a gente vai amanhã... boa gozada ai!" e depois "Te entendo, transar é muito bom... Ainda mais pra você que preza tanto pelos prazeres da vida... Um dia eu perco a vergonha na cara e procuro alguém pra transar também! kkkkkk"

Eu não senti ciumes dessas mensagens, na verdade pensei que eu era a única pessoa com quem ela estava tendo contato, e pensando que talvez eu estivesse prejudicando ela ao invés de fazer bem. mas fosse como fosse, incentivaria ela a conversar com mais pessoas quando saíssemos e talvez deixa-la mais a sós com essas pessoas que ela viesse a conhecer.

No dia seguinte ela me manda mensagem e combinamos de ir para a tal exposição, no caminho ela começa

- E aí garanhão! Meteu até que horas?

- Até você me ligar!

- To falando sério!

- Eu também.... a garota se mandou depois de ouvir a gente discutindo

- PUTA QUE PARIU!!!!!

- Pariu nada, eu nem gozei!

- Nojento! kkkkk - ela ria se descontraindo - Cara, sério isso? desculpa

- Já falei que não tem problema

- Mais uma noite na punheta, hein?

- Culpa sua!

- O quê? - ela perguntou espantada e me olhando, eu dei risada

- Não nesse sentido!

- Ah tá.... - Ela colocou a mão no peito, se fazendo de aliviada e rindo - Caralho que susto!

- Ah para, você sabe que todo mundo já bateu uma pensando nessa sua bunda!

- Cala a boca!

- Eu então, que já vi até a poupinha nos seus pijama indecente! - E comecei a falar para provocar vergonha e colocar nós dois no nosso clima de risos e piadas

- Indecente você atender os outros de pau duro comendo a garota, coitada!

Naquele dia na exposição encontrei alguns amigos e entre eles algumas das pessoas que trabalhavam com a gente. conversa vai e conversa vem, acabei por deixar a Adriele com eles enquanto eu dizia ir buscar cerveja, demorei um pouco, fui no banheiro, olhei algumas coisas e quando voltei levei bronca dela pela demora e um dos nossos colegas solta

- É cara, ela te botou coleira mesmo!

- Já viu lobo usar coleira, Andrei? - Todos caíram na risada - O cordeirinho aqui é você, não eu! - Andrei era conhecido por sem um cara super certo, o que fazia nossa amizade ser no minimo curiosa, mas era uma amizade leve da qual eu gostava muito

- Ah mas ela falou que ia dar bronca quando você chegasse - Retrucou o Lucas, outro amigo - Olhei pra Adriele que dava risada e acabou por abraçar meu braço

- Nossa que cara de mau! dá até medo!

A gente riu e nossos amigos diziam que eu dava medo mesmo, e ela acabou por soltar

- Ele tem esse jeito, mas é um doce!

- Realmente, a hora que a gente precisa esse cara é o amigo que a gente nem precisa dar explicação pra ele ajudar!

No fim fomos embora cada um para o seu caminho, no fim da noite levei a Adriele para a casa dela e ela falou

- Semana que vem é meu aniversário!

- Sério?

- Sim, não ligo pra isso, nem quero parabéns de ninguém, mas se você esquecer eu castro você e faco ensopado com as suas bolas!

- Depois da sua ligação ontem, minhas bolas não parecem estar tendo serventia mesmo!

- Cala a boca! Vai embora, vai comer uma puta!

Demos risada e nos despedimos dessa forma, descontraída.

Como eu disse pessoal, esse conto é um romance e essa leitura pode estar massante, mas terminarei de escrever todas as lembranças aqui, espero que alguém goste dessa leitura. se quiserem podem deixar comentários ou chamar para conversar no e-mail aldair.lemes@bol.com.br

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