Verão. Quintal com piscina, crianças aos saltos, cheiro a carvão e cerveja.
Todos os anos o mesmo ritual: casais da escola dos miúdos, churrasco, toalhas coloridas, música alta.
Eu estava na seca há três meses — mulher grávida, noites de conchinha e “cuidado com o bebé”.
E ela… Carla.
Enfermeira, 38 anos, 1,65 m, 65 kg bem distribuídos: cintura fina, ancas de quem aguenta turno de 12 horas, e aqueles seios que parecem querer saltar fora do corpinho. Desde que chegou vi-a só de relance: vestido leve, decote a dizer “olá”, andar de quem sabe que é olhada. Quando gritou “vou trocar para o biquíni”, o meu pau já estava sem capacete.
Voltei a ajudar o grelhador, mas o olho corria.
Ela saiu do quarto de hóspedes: fato de banho preço único — dois triângulos de tecido que mal cobriam os mamilos, cueca de lado amarrada num nó.
Passou por mim, disfarçou, mas esfregou a mão na minha coxa — fria, rápida, propositada.
Levantei a cabeça.
Ela olhou de esguelha, sorriu de canto: “Vem para a piscina, pá. O frio é bom para o teu… coração.”
Gente demais. Crianças, maridos, guarda-sóis.
Mas ela esperou: sentou-se na borda, costas para mim, puxou o nó do top como quem ajeita — e deixou cair tudo à minha frente, escondida do resto.
Dois segundos: mamas pesadas, aréolas grandes, mamilos rijos.
Voltou a amarrar, devagar, sem se virar.
Aproximei-me, voz baixa:
— Carla, somos amigos, mas sou homem. O que estás a fazer deixa-me louco.
Ela sem se mexer:
— Então segue-me.
Desceu a escada da piscina, eu fui atrás — “vou buscar gelo” — disse para o pessoal.
No fundo da casa há um lavabo de apoio à piscina: porta sem fechadura, cheiro a cloro e desinfetante.
Ela entrou primeiro, puxou-me para dentro, fechou à pressão.
Água pingava dos cabelos, dos bicos dos seios.
Beijou-me com língua de quem já decidiu: molhada, quente, com gosto a mojito.
— Tens 10 minutos antes que alguém note. — Desceu de joelhos.
Puxou o meu fato de banho até aos tornozelos.
O pau saltou — já duro, já latejando.
Ela olhou, babou, engoliu metade de uma vez.
Mãos nos meus joelhos, seios balançando, cabeça embalando um bate-bate que ecoava no azulejo.
Levantou-se, virou costas, baixou a cueca do biquíni até meio das coxas.
Apoiou as mãos na pia, arqueou as costas:
— Mete só a cabecinha. Depois vês se consegues mais.
Ungi com a própria saliva, encostei.
Entrou quente, apertado — ela engoliu ar, gemeu baixo:
— Devagar… sou enfermeira, não atleta.
Empurrei devagar, retirei, empurrei mais.
Em três minutos estava inteiro, bolas a bater na sua pele molhada.
Ela espremeu:
— Não gozes ainda. Quero sentir na língua.
Virei-a de frente, sentei-a no tampo da pia.
Chupei um mamilo, depois o outro — ela cravou as unhas na minha nuca.
Abri as coxas: líquido transparente escorria.
Lambi de baixo para cima, encontrei o clitóris — inchado, pulsante.
Ela agarrou meus cabelos:
— Fica aí. Não páres.
Enfiou dois dedos na minha boca, obrigou-me a babar mais, depois puxou-me para cima:
— Mete outra vez. Dá-me três minutos de pau e eu gozo.
Empinei-a de novo, desta vez de frente para o espelho.
Vi os olhos dela se revirarem enquanto eu socava.
Ela esfregou o clitóris, contraiu, soltou um grunhido abafado — gozou, molhando minhas bolas.
Senti a contração, não aguentei:
— Vou gozar…
Ela ajoelhou-se outra vez, abriu a boca, mostrou língua.
Saquei, jato: primeiro na língua, segundo no lábio. Ela limpou o resto com o dedo, levou à boca, engoliu.
Saímos com dez minutos de diferença.
No corredor cruzámos com o meu amigo — ele ofereceu-me outra cerveja.
— Onde andaste, pá?
— Fui buscar gelo. — Sorri. — O coração agradece o frio.
Carla passou atrás dele, fez só um piscar de olho.
Hoje, quando o meu filho brinca na piscina, eu sei:
Gelo nenhum esfria o que lá dentro ficou.