O VIZINHO

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 777 palavras
Data: 03/11/2025 18:59:21

Venci os três lances de escada até meu apartamento, com o olhar aleatório para o nada, ao final de uma jornada de trabalho. O movimento de subida dos degraus sempre faz roçar o tecido da minha roupa na cabeça do meu pau, e chego à minha porta levemente excitado. Gosto disso. Faz parte do final do expediente. É como um carinho de agradecimento por mais (ou menos) um dia de vida útil.

Ao me descalçar, à entrada, percebi que a porta do vizinho da frente estava entreaberta. Não dei a mínima importância; não era da minha conta. Abri minha porta, entrei e, ao me virar para fechar, notei que a do vizinho se abrira mais, e, na penumbra do apartamento, notei um vulto. Certifiquei-me: era um homem nu, de rola ereta, exibindo-se. Ao constatar que eu o vira, fechou devagar.

Minha rola pinotou. Eu já encontrara o vizinho nos corredores, algumas vezes. Era um belo rapaz, mas nunca o olhara com qualquer interesse sexual. Nunca paramos para conversar, além dos costumeiros, convencionais cumprimentos, mais duas ou três palavras sobre o tempo ou qualquer outro assunto de oportunidade.

Despi-me e a rola estava duraça. A pica do vizinho, na penumbra, não saía da minha cabeça. Será que ele ficava me espreitando chegar todos os dias? Há quanto tempo me observava? Sabia dos meus horários? Era um exibicionista enrustido? Provavelmente era do babado... Por que somente agora resolvera se mostrar? E o diabo da penumbra a valorizar a figura nua e a pica ereta... perguntas sem respostas, suposições outras vieram durante o banho; ameacei punhetar-me várias vezes, mas algo me fazia parar: e se...?

Terminei a ducha com o corpo fresco, o cu lubrificado e a mente em polvorosa. Disposto a tirar aquele grilo da cuca, como se dizia antigamente, arranjei um lixo para por na lixeira do corredor e fui fazê-lo também sem roupa. Abri minha fechadura, dei um tempo para ele ouvir o barulho, puxei a porta, expondo meu corpo nu e minha rola ereta. Certificando-me de que não havia ninguém no corredor, saí para colocar a sacola no cesto, sem pressa no caminhar, mas com o coração a mil. Percebi o leve movimento de sua porta entreabrindo-se, mas fingi não ver. Pus o lixo, abaixando-me e expondo meu cu, e voltei, devagar e rebolando levemente. Entrei, empurrei a porta, deixando apenas uma fresta.

Fui para o meu quarto, luz apagada, somente a claridade da rua coada pela vidraça da janela; deitei-me de bruços, com as pernas levemente abertas e esperei. A adrenalina estava a mil, nas veias. Segundos depois, ouvi o discreto ruído da porta se abrindo e fechando-se em seguida. Fechei os olhos e esperei.

O natural afundamento do colchão com a chegada de um corpo, que silenciosamente se deitou devagar sobre mim. Enquanto o peito roçava minhas costas, senti algo duro entre minhas nádegas, logo encontrando minha caverna e se enfiando devagar. A entrada foi sublime, suave, até o final. Sem uma palavra, começou a me estocar com carinho e sua rola, entrando e saindo de mim, naquela situação inusitada, me proporcionava um tesão absurdo.

Sua respiração e os leves gemidos na minha nuca deixavam-me arrepiado, atiçando meus instintos mais selvagens. No entanto, eu nada queria além de ser o objeto de prazer daquele macho que me comia de forma tão perfeita, tão carinhosa. O silêncio era cadenciado pelo ruído rítmico de sua vara entrando e saindo.

Até que ele se fez imóvel. Eu sentia a cabeça da sua rola encostada na minha próstata. Impulsos involuntários percorreram a extensão do seu pau, dentro do meu corpo, e as explosões de gozo foram acompanhadas de gemidos mais intensos e maior pressão do seu corpo sobre o meu. Eu sentia seu leite quente me inundar e me derretia de prazer.

Após o último jato, ele ainda ficou alguns segundos sobre mim. Senti-lhe o bater descompassado do coração no meu dorso e a respiração ofegante no meu pescoço. Cuidadosamente, como quem abre um frasco de raro perfume, foi se retirando de mim. Após a completa saída de sua pica, levantou-se e o ouvi caminhando vagarosamente até a porta. Ouvi-a se abrindo e fechando em seguida.

Meu corpo era todo prazer. O cu estava alagado e escorria seu líquido discretamente para fora. Expulsei um pouco mais de sêmen, recebendo-o com a mão, que ficou lambuzada com sua viscosidade e cumprimentei minha rola, em tempo de também explodir. Acariciei-a um pouco, deslizando minha mão melecada ao longo do rígido cilindro, que também se desmanchou em jatos de intenso prazer, fazendo meus quadris se contorcerem, minhas nádegas se contraírem e meu cu fazer curiosos ruídos de expulsão de mais mel.

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Comentários

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tive que interromper uma punh•ta intergalática pra criar uma conta só pra elorgiar essa escrita sua. Maravilhosa cara me transportei pra outra dimensão só na descrição da punh•ta hahaha

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