O quarto estava mergulhado naquela penumbra elétrica, cortada apenas pela luz azulada do painel do som e pelo brilho da cidade que entrava pelas frestas da cortina. A batida grave da música eletrônica vibrava no chão, subindo pelas pernas da cama, fazendo o corpo nu e trêmulo do Ricardo balançar no ritmo. TUM... TUM... TUM...
Ele estava lá. De quatro. Vendado. O plug de metal brilhando no centro daquele alvo branco e aberto. Ele sabia que alguém estava no quarto. O cheiro de testosterona, de tabaco e de álcool que entrou com os três homens era impossível de ignorar.
Mas ele não teve tempo de perguntar. Ele não teve tempo de respirar.
Thiago foi o primeiro a atacar. Com a brutalidade de um cão de caça, ele avançou para a cabeceira da cama. Ele não acariciou. Ele não avisou. Ele agarrou os cabelos do meu marido com uma mão, puxando a cabeça dele para trás num ângulo doloroso, expondo a garganta.
"Abre a boca, boneca," Thiago falou.
Ricardo abriu a boca para dizer "quem é?", mas o que entrou foi a rola.
Thiago enterrou o pau duro, grosso e salgado na boca do meu marido até o fundo. GACK! Ricardo engasgou, os olhos vendados provavelmente se arregalando de pânico e choque. O som foi abafado pela carne preenchendo a cavidade oral. Thiago segurou a nuca dele e começou a foder a cara do Ricardo sem piedade, usando a boca dele como uma buceta quente e molhada.
Simultaneamente, atrás dele, o Dono agia.
Paulo, o gigante, se posicionou atrás da bunda empinada. Ele olhou para o plug de metal. Com um sorriso sádico, ele segurou a base do brinquedo.
POP.
Ele puxou o plug de uma vez. O som do vácuo sendo quebrado foi tudo. O buraco do Ricardo ficou aberto, boquiaberto, pulsando, vermelho e lubrificado.
"Agora o brinquedo de verdade," Paulo sussurrou.
Ele não cuspiu. Ele não preparou. Ele confiou no trabalho que eu tinha feito mais cedo com a língua e os dedos. Ele alinhou a cabeça daquela tora monumental na entrada do meu marido.
E empurrou.
Não devagar. De uma vez. Uma estocada seca, violenta, de quem arromba uma porta.
"MMMMMMMPHHHHHH!"
Ricardo tentou gritar, mas a boca estava entupida com o pau do Thiago. O som morreu na garganta dele, virando um gemido agudo e desesperado pelo nariz. O corpo dele se esticou inteiro, como um arco, os músculos das costas travando com a invasão dupla.
Ele estava empalado. Ensanduichado. Sendo comido pelas duas extremidades por dois machos alfa, enquanto estava cego e indefeso.
Eu assistia tudo da poltrona, tragando meu cigarro, sentindo minha calcinha de renda ficar encharcada. Era a cena mais degradante e excitante da minha vida. Meu marido tinha deixado de ser uma pessoa; ele era um pedaço de carne sendo compartilhado pela alcateia.
Mas eu não fiquei apenas assistindo por muito tempo.
André, o terceiro elemento, o malandro que tinha fodido minha irmã na varanda, se separou do grupo. Ele me viu no canto escuro. Ele viu a fumaça do meu cigarro.
Ele veio até mim. Caminhando como um felino. Ele parou na minha frente, bloqueando minha visão da cama por um segundo. Ele estava nu, o pau ereto balançando, duro como ferro.
"Gostando do show, patroa?" ele perguntou, tirando o cigarro da minha mão e dando uma tragada.
"É a melhor novela que eu já vi," eu respondi, olhando para o pau dele.
"O marido tá ocupado," André disse, devolvendo a fumaça no meu rosto. "E a esposa... tá muito seca aí nesse canto."
Ele não pediu permissão. Ele agarrou meus pulsos e me puxou da poltrona. Eu fiquei de pé, de salto alto e calcinha. André se ajoelhou na minha frente. Mas ele não ia me chupar. Ele rasgou a minha calcinha. RRRRRIP. A renda preta cedeu nas mãos dele.
"Você é úmida, Luana," ele disse, passando a mão na minha buceta molhada. "Tá pingando vendo o corno levar ferro."
Ele se levantou e me virou. Me empurrou contra a parede fria do quarto.
"Olha pra eles," André ordenou no meu ouvido, segurando meu quadril. "Olha o teu marido virando puta enquanto eu te como."
Ele entrou em mim. De pé. Por trás.
"AHHH!"
André tinha uma pegada diferente. Era rápido, nervoso. Ele me fodia contra a parede, fazendo meus peitos esmagarem no papel de parede texturizado.
E a sinfonia começou.
Na cama, o som era PLOC-PLOC-PLOC e GAG-GAG-GAG.
Paulo segurava a cintura do Ricardo e marretava aquele rabo sem dó. A cada estocada, o corpo do Ricardo ia para frente, forçando-o a engolir mais do pau do Thiago. Era uma máquina de prazer e dor perfeitamente sincronizada.
"ISSO! AGUENTA, BONECA! AGUENTA A TORA DO NEGÃO!" Paulo gritava, dando tapas estalados na bunda branca que ficavam roxos na hora.
Ricardo gemia, chorava, babava. Ele estava no céu.
André me fodia no ritmo da música. Ele me batia contra a parede. BAM-BAM-BAM.
"Tá vendo aquela boneca ali?" André sussurrava, mordendo meu ombro. "É o homem que paga as tuas contas. E agora ele tá sendo arrombado pelos meus amigos. O que você acha disso?"
"EU ACHO LINDO! EU ACHO PERFEITO! ME FODE, ANDRÉ!"
André me virou. Ele me pegou no colo, minhas pernas na cintura dele, e me levou para a cama.
"Chega de camarote," ele disse. "Vamos pro palco."
Ele me jogou na cama, ao lado do Ricardo.
A cama king size virou um mar de corpos suados.
Eu caí de costas. Ricardo estava ao meu lado, de quatro. Eu podia ver o rosto dele, vendado, a boca deformada pela grossura do pau do Thiago, a saliva escorrendo pelo queixo. Eu podia ver a bunda dele sendo deformada pela tora do Paulo entrando e saindo, o buraco dele arregaçado, vermelho.
"Troca!" Paulo gritou. Uma ordem militar.
O ritmo parou por um segundo.
Paulo saiu de dentro do Ricardo com um som de sucção. Ricardo caiu de cara no colchão, ofegante, o cu aberto piscando.
"Thiago, pega o rabo dele. André, pega a boca. Eu quero a patroa."
A dança das cadeiras do inferno.
Thiago saiu da boca do Ricardo e foi para trás. Ele não esperou. Enfiou o pau no rabo do meu marido, que já estava lubrificado com a porra e a saliva do Paulo.
André subiu na cabeceira e enfiou o pau na boca do Ricardo.
E Paulo... o Rei... veio para cima de mim.
Ele era uma montanha de músculos suados. Ele se posicionou entre as minhas pernas. Eu olhei para cima. Ele parecia um deus da guerra.
"Agora é a nossa vez, Luana," ele falou.
Ele não teve preliminares. Ele segurou minhas pernas, jogou-as sobre os ombros dele e desceu a lenha.
"AAAAAHHHHHH PAULO!"
Eu gritei. Ele preencheu tudo. Ele apagou o André da minha memória. Ele apagou o Cadu. Ele era dono de tudo.
E agora, nós estávamos sincronizados. Eu e meu marido.
Ao meu lado, Ricardo gemia abafado com o pau do André na garganta e o do Thiago no rabo.
Eu gemia alto com o pau do Paulo na minha buceta.
"OLHA PRA ELE, LUANA!" Paulo gritou, segurando meu pescoço, me forçando a virar a cabeça. "OLHA O TEU PARCEIRO!"
Eu olhei. Ricardo estava sendo destruído. Ele rebolava, desesperado, faminto. Ele estava amando.
"Eles são iguais, Paulo!" eu gritei, delirando. "Ele é uma puta igual a mim!"
"Ele é pior!" Paulo riu, sádico. "Ele é minha boneca!"
Paulo acelerou. Ele me fodia com ódio. Com paixão.
"Mão na massa!" Paulo ordenou para os outros.
De repente, senti uma mão extra. Era o André. Enquanto fodia a boca do Ricardo, ele esticou a mão e começou a dedilhar minha buceta enquanto o Paulo metia. E Thiago, enquanto fodia o Ricardo, esticou a mão e começou a bater punheta para o Ricardo.
Estávamos todos conectados. Uma rede de carne, prazer e fluidos.
O quarto cheirava a zoológico. O som era de corpos batendo, gemidos, xingamentos e a música eletrônica pesada.
"EU VOU LEITAR!" Thiago gritou lá atrás.
"EU TAMBÉM!" André rugiu.
"SEGURA, LUANA! O CHEFE VAI DERRAMAR!" Paulo avisou, o corpo dele ficando rígido como pedra.
Foi uma explosão em cadeia.
Thiago gozou dentro do cu do Ricardo. Eu ouvi meu marido gemer abafado, sentindo o calor dentro dele.
André tirou o pau da boca do Ricardo e gozou na cara dele, cobrindo a venda preta de porra, escorrendo pelo nariz.
E Paulo... Paulo enterrou tudo em mim. Ele socou meu útero e explodiu.
Eu senti. Aquela torrente de lava. Quente. Muita. Me inundando. Eu gozei junto, um espasmo que fez minha buceta apertar o pau dele, ordenhando até a última gota.
Nós ficamos ali. Paralisados pelo orgasmo.
Paulo caiu em cima de mim, pesado, suado. André caiu ao lado da cabeça do Ricardo. Thiago desabou nas costas do meu marido.
Ricardo estava no meio. Cheio de leite no rabo. A cara pintada de leite. Vendado.
O silêncio voltou aos poucos, só com a respiração ofegante de cinco pessoas destruídas.
Paulo levantou a cabeça do meu peito. Ele sorriu.
Ele se esticou e puxou a venda dos olhos do Ricardo.
Ricardo piscou, os olhos ardendo por causa do suor e do gozo do André que escorria pela testa. Ele viu a cena.
Ele viu Paulo em cima de mim. Viu Thiago saindo de trás dele. Viu André limpando o pau na fronha.
Ricardo olhou para mim. Eu estava destruída, descabelada, com as pernas abertas, escorrendo a porra do dono.
Ele sorriu. Um sorriso babado, sujo e absolutamente feliz.
"Obrigado... amor," ele sussurrou, com a voz fina. "Obrigado pelo presente."
Paulo riu e deu um tapa na cara do Ricardo, misturando o gozo na pele dele.
"De nada, boneca," Paulo disse. "Agora limpa a tua mulher. Com a língua."
E Ricardo, meu marido, o Doutor, obedeceu. Ele se arrastou pela cama e veio limpar a porra do Paulo da minha buceta, como o cãozinho fiel que ele tinha finalmente aceitado ser.