Consequências de uma traição - 5

Um conto erótico de Nicolas
Categoria: Heterossexual
Contém 3833 palavras
Data: 29/11/2025 09:49:37
Assuntos: Heterossexual

Consequências de uma traição - 5

Davi disse: — Não sei, cara. Preciso de um pouco mais de informação.

Estávamos sentados no meu quintal, cada um com uma cerveja.

— Responda à pergunta, Davi. Este é o meu terceiro pesadelo ou apenas uma continuação do Pesadelo nº 2?

— Acho que depende, cara. Diga-me: você está se sentindo magoado e com raiva por causa da Jane? Porque ela encontrou um jeito, mais uma vez, de mexer com a sua cabeça? Ou você está tão chateado porque a Ângela te enganou?

— E se eu te disser que são as duas coisas?

— Isso é uma desculpa esfarrapada. Qual é pior? Qual dói DE VERDADE?

Pensei por um instante. — Acho que é a parte da Ângela. Acredite ou não, a parte da Jane não é tão ruim, porque é exatamente o que eu esperaria dela. Ela quer o que quer, e como vai fazer pra conseguir não importa muito. Há muito tempo deixei de ter uma boa opinião sobre seus padrões éticos. - Dei uma risadinha.

—Nesse caso. - Disse Davi. — Este é definitivamente o seu terceiro pesadelo. Porque os dois primeiros foram culpa da Jane, e este é da Ângela.

—Que bom que esclarecemos isso. Quer outra cerveja?

—Claro. - Disse ele. — E depois disso, vamos comer alguma coisa.

Tínhamos devorado uma pizza e meia, e estávamos ambos recostados e satisfeitos em nossas cadeiras, observando a bunda da bela garçonete enquanto ela se movia pelo restaurante.

— Então, qual é a situação atual com a Ângela? Você já falou com ela?

— Nem uma vez. Ela me deixou algumas mensagens nas últimas duas semanas, todas discretas, apenas dizendo o quanto lamentava. Eu simplesmente não tive vontade de retornar.

— Por que não?

Pensei um pouco. — Acho que é porque não sei o que dizer para ela. Antes de ligar, sinto que deveria saber o que estou sentindo, o que quero que aconteça. E agora não sei de nada.

Quer dizer, ela mentiu para mim, né? Ela agiu como a Jane e pela Jane. Mas, por outro lado, quando estava quase levando adiante, ela recuou, se conteve. Isso vale uns pontos. E quando eu a fiz falar comigo, finalmente, ela me contou a verdade. Até a parte que a faz parecer mal.

E a verdade é que sinto falta dela. Fico pensando em como era divertido passar um tempo com ela. Sem falar em como ela estava incrível naquele suéter azul, na noite em que quase fizemos aquilo. Eu certamente não me importaria de terminar o que começamos.

Mas será que posso confiar nela? Existe algum motivo para achar que posso contar com ela, mais do que com a minha ex, aquela vaca?

Davi olhou para mim e disse: — Hora de ir, cara. Quando você começa a falar em círculos, eu sei que é hora de te levar para casa.

######

Três dias depois, Jane veio me ver. Assim, do nada, sem aviso prévio.

Seria este o Pesadelo nº 4, ou apenas o Apêndice A dos Pesadelos nº 1 ou nº 2? A essa altura, eu já tinha perdido a conta.

Eram cerca de 8h30 da noite e eu estava lavando a louça do jantar. A campainha tocou e, quando abri a porta, lá estava ela. Se eu não tivesse levado um susto tão grande, talvez tivesse fechado a porta na cara dela, mas simplesmente congelei.

— Olá, Nicolas. - Disse ela com uma vozinha, como a de uma menininha. — Posso entrar e conversar com você?

Recuei em silêncio e a deixei entrar. Sentamos um de frente para o outro, sem dizer nada. Meu coração não estava acelerado, minhas palmas não estavam suadas. Desta vez, eu apenas sentia frio e um certo vazio. Era como ver alguém de uma parte dolorosa, porém distante, do meu passado. E percebi que eu estava mais avançado no processo de superar Jane do que imaginava.

— Você quer uma bebida ou uma xícara de café?

— Um pouco de água seria ótimo, obrigado.

Trouxe-lhe um copo de água e um para mim. Ficamos sentados mais um pouco. Eu sabia de uma coisa: Não ia dizer uma palavra. Ela tinha vindo com alguma intenção e eu ia esperar para ver o que diabos era dessa vez. Se eu sentisse uma pontinha se quer de armação eu a jogaria pra fora arrastada.

— Nicolas, eu... eu não te vejo há muito tempo. Desde o dia em que estive aqui com você e o Davi.

Eu esperei.

— Eu sei que você tem... passado tempo com a Ângela, porque ela me contava sobre isso de vez em quando, quando conversávamos."

Ela olhou para mim, obviamente esperando que eu interviesse e a ajudasse, mas eu apenas a observei.

— Mas ultimamente, por algum motivo, a Ângela não retorna minhas ligações. Não sei o que está incomodando ela, se está brava comigo ou algo assim.

Mais silêncio. Seu olhar tornou-se mais suplicante.

— Nicolas, você e ela... estão namorando? Vocês são um casal ou só estão saindo juntos, sabe, como amigos? O tom dela era um pouco suplicante.

Eu disse, bem devagar: — Não acho que isso seja da sua conta, Jane. Nós não estamos mais juntos, e o que acontece na minha vida social é privado. Você escolheu assim! Lembra? Você decidiu o nosso futuro!

Ela pareceu magoada, mas assentiu com a cabeça. — Sim, eu sei disso.

Então ela respirou fundo e continuou. — Você sabe por que estou perguntando, não sabe? Eu ainda te amo, Nicolas, mais do que jamais imaginei. Depois do meu... do meu terrível erro com o Alec, tive muito tempo para pensar em tudo que joguei fora.

Meu bem, tudo o que eu quero é você de novo! Farei qualquer coisa para compensar a dor que te causei. Meu Deus, eu fui uma idiota! Mas eu sei disso agora, juro que sei!

Eu me perguntava por que meu coração não estava acelerado, por que eu me sentia meio apático em vez de agitado. — Jane, eu... eu simplesmente não vou voltar com você.

Você diz que tem pensado no seu 'erro', mas acho que você não tem ideia de como me destruiu completamente. Você se suicidou dentro de mim. Você entende isso, matou tudo que podia haver de bom pra você dentro de mim. Você fez a sua escolha, e agora que quebrou a cara, volta correndo, achando que vai ficar tudo bem, que vai voltar a ser como antes, que eu vou perdoar e esquecer tudo que vc me disse naquele dia. Por uma foda, você fodeu a nossa vida e fodeu com a minha vida. E fodeu tudo de bom que tinha entre agente.

E o que aconteceu com, “É dele que eu preciso, é ele que eu quero pro resto da vida! ”. Seu barco naufragou e agora tá procurando uma boia pra não se afogar? É isso que vc veio fazer aqui?

Impulsivamente, tomei uma decisão. Levantei-me. — Venha comigo, está bem? Quero lhe mostrar uma coisa.

Com um olhar confuso, ela me seguiu enquanto eu subia as escadas. Logo estávamos em frente à porta fechada do que tinha sido nosso quarto.

— Nas primeiras semanas depois que você foi embora, eu meio que fiquei louco. Me mudei para o quarto de hóspedes, mas ficava voltando para o nosso quarto e... fazendo coisas nele. Desabafando meus sentimentos, e revivendo cada segundo daquele dia.

Então eu cansei e simplesmente parei. Não voltei a este quarto desde umas três semanas depois que você se mudou. Mas acho que quando você ver, terá uma ideia de como sua traição me fez sentir.

Abri a porta e acendi a luz, depois dei um passo para o lado para que ela entrasse primeiro. Ouvi-a exclamar, "Meu Deus!", enquanto olhava em volta para o que tinha sido o quarto durante toda a nossa vida de casados.

Os lençóis da cama estavam parcialmente abaixados e cobertos de esperma seco, resultado das 8 a 10 vezes em que me masturbei neles. O quarto inteiro ainda cheirava a sexo velho. Estava sujo e a poeira de quase um ano acumulada.

Presa em uma parede estava a camisola vermelha mais sexy de Jane (na verdade, era uma cópia que eu havia comprado, já que ela tinha levado a original quando se mudou). Bem onde estaria o coração dela, se ela estivesse lá dentro, uma faca de carne estava cravada profundamente na camisola e na parede. Outra ainda maior estava cravada no colchão no lugar onde estava Alec naquele dia

As velas que estavam ao lado da cama na noite em que a encontrei com Alec estavam quebradas em pedaços, espalhadas aleatoriamente pelo chão. Manchas de cera marcavam os lugares onde eu as havia atirado repetidamente contra as paredes.

Pedaços do nosso álbum de casamento estavam espalhados por toda parte. Eu o havia rasgado, página por página, depois rasguei as páginas e as fotografias em pedaços e os espalhei aleatoriamente. Tudo que tínhamos que lembrava nos dois juntos, agora estava naquele quarto como um relicário. Um museu ao terror que ela infligiu a minha alma.

Na altura do tornozelo, havia vários cortes profundos nas paredes, onde eu havia chutado com força. E em uma das paredes, escrito em letras enormes com batom vermelho, estavam as palavras "MORRA PIRANHA".

Observei Jane enquanto ela olhava para o cômodo, absorvendo a feiura e a destruição. Quando ela se virou para mim, com o choque evidente em seu rosto, eu disse: — Aposto que você não sabia que eu podia ficar tão bravo, sabia? Nem eu.

Dizem que em momentos de estresse descobrimos coisas novas sobre nós mesmos. Bem, eu descobri quanto ódio e raiva eu tinha dentro de mim, prontos para serem liberados por uma provocação suficiente. E você me proporcionou isso, Jane.

Seu rosto exibia uma tristeza que eu nunca tinha visto antes. Senti que talvez ela estivesse começando a entender, começando a compreender o quanto ela havia me machucado.

Com voz embargada, ela disse: — Oh, Nicolas... Sinto muito. Muito mesmo.

— Não Jane, vc não sente! O que vc sente é por conta do seu barco do amor ter se transformado em navio fantasma.

Ela se aproximou lentamente de mim, querendo me abraçar. Mas eu disse: — Não, Jane, acho que não, nunca mais você vai tocar em mim. - Sem dizer mais nada, me afastei dela e desci as escadas.

Quase dez minutos se passaram até que ela descesse e se sentasse comigo na sala de estar.

— Acabou mesmo, não é?

Assenti com a cabeça. — Você o matou, e ele não vai voltar à vida. Isso acabou no dia que você resolveu abrir as pernas praquele merda.

Vc é muito imbecil mesmo, se estivesse dado tudo certo entre vcs, essa conversa jamais existiria, não é mesmo, como o plano A falhou vc corre pro plano B. Vai sonhando!

Aquele quarto é o reflexo de como vc deixou meu coração, se vc entende isso, sabe que não tem conserto, por mais que limpe, lave ou repinte, vai ser sempre quarto do inferno que vc me jogou. O local onde vc destruiu a nossa vida e tudo que tinha de bom entre agente.

Ela começou a chorar, olhando para mim, com os ombros tremendo.

— Vai chorar na sua cama que é um lugar quentinho.

Depois de alguns minutos, levantou-se, ainda chorando, e saiu de casa.

######

Eu realmente quero você aqui, Davi, você é meu amigo ou não?

Ele me lançou um olhar exasperado. — Você acha que eu teria aguentado suas besteiras todos esses anos se não fôssemos amigos? Me poupe! - Disse ele, bufando.

— Eu simplesmente não vejo por que preciso estar por perto enquanto você conversa com a Ângela.

— Talvez para dar sorte. - Eu disse. — Lembra quando a Jane veio aqui em casa? Foi ideia sua estar aqui comigo, e graças a Deus que você estava. Eu realmente precisava de você.

Então pode chamar isso de superstição boba, cara; só não vá, beleza? Pelo menos fique por perto nos primeiros minutos.

Ele suspirou com uma resignação elaborada, mas eu sabia que ele ficaria. Jogamos mais meia partida, e então, quando a campainha tocou, me levantei e fui atender a porta.

— Olá, Ângela.

— Oi, Nicolas. - Disse ela timidamente. Ela estava tão linda que eu tive vontade de agarrá-la, mas me contive. Usava uma saia branca e uma blusa leve sem mangas, com um decote discreto. Muito atraente, mas nada provocante ou vulgar. E o cabelo dela estava brilhante e deslumbrante. Ela não era uma beleza do mesmo nível que a Jane, mas não me importava, ela estava linda.

—Oi, Davi. - Disse ela, dando-lhe um sorriso ao entrar na sala. Ele se levantou e lhe deu um beijo na bochecha.

— Oi, Ângela.

— Pedi ao Davi que ficasse enquanto conversávamos, pelo menos por um tempinho.

— Nicolas, não me importa quem esteja aqui para me ouvir pedir desculpas, eu vou fazer isso de qualquer maneira. Eu sinto muito mesmo...

—Shhh. - Interrompi-a. — Eu sei que você está arrependida. Você disse isso quando conversamos na sua casa e já disse isso em quantas mensagens de texto desde então? Sorri para ela.

— Então vamos falar sobre o que vem depois do 'desculpe'. Primeiro eu, depois você, ok?

Ângela assentiu com a cabeça.

— Certo. Número um: de novo! Eu e a Jane não temos mais nada. Acabou. Terminou. Nem a odeio tanto quanto antes, mas nunca mais vamos voltar. Entendeu? Já é passado.

Ângela assentiu novamente, com um leve sorriso surgindo em seus lábios.

— Então, em segundo lugar, qualquer coisa que você e eu decidirmos que queremos, diz respeito apenas a nós dois, todas as promessas feitas à Jane estão anuladas. Ela está fora de questão. Você concorda com isso?

— Sim, Nicolas. - Disse ela, com um tom de voz um pouco tímido.

— Agora, vamos ao número três. Você me magoou muito, Ângela. Depois do que a Jane fez, a última coisa que eu precisava era me apaixonar por outra pessoa que fosse me enganar, você entende?

— Claro que sim, Nicolas, e tenho muita vergonha disso...

Espere um minuto. Você disse 'se apaixonar por'? - Ela olhou para mim, e um sorriso começou a surgir.

—Sim. - Respondi, sorrindo para ela. — Você tem algum problema com isso?

— Não, querido, não tenho problema nenhum com isso. Acho que a reciproca é verdadeira!

Olhei para Davi e lhe dei uma piscadela. Ele olhou para mim e para Ângela por mais um instante, apreciando nossos sorrisos; depois acenou para mim e foi em direção à porta.

Fui até Ângela e a ajudei delicadamente a se levantar. — Nesse caso, acho que você me deve uma, por uma noite bastante interrompida. - Dei-lhe um beijo, e ela me abraçou pelo pescoço e me puxou para perto com força.

Você já sabe como é, né? Difícil descrever em palavras. Beijos, línguas, roupas voando, ela me arrasta para o sofá...

Não estou dizendo que não foi ótimo. Na verdade, estou dizendo que FOI ótimo. Foi fantástico, especialmente por ser a primeira vez.

Eu não ficava tão excitado desde os meus 16 anos, quando toquei nos seios relativamente pequenos de uma amiga, pela primeira vez.

Bem, na verdade, eu provavelmente fiquei tão animado assim na primeira vez que transei com a Jane também, mas com certeza não estava pensando nisso naquele momento. De qualquer forma, eu e a Ângela estávamos nus no sofá em questão de dois minutos; e eu estava dentro dela trinta segundos depois; e estávamos transando com força, nos beijando, sussurrando um para o outro, e havia lágrimas em suas bochechas; e ela dizia "sim, meu bem, sim, meu bem" repetidamente; e quando gozei, foi como estar no paraíso. Parecia que mil demônios saiam pela ponta do meu pênis, me trazendo um alivio e de volta ao paraíso.

Na verdade, é sobre a segunda vez que quero te contar. Quando terminamos de fazer amor pela primeira vez e, caramba, parecia mesmo que estávamos fazendo amor, não apenas transando, ficamos deitados juntos e rimos um pouco. Depois, nos levantamos, deixando nossas roupas no chão, e eu a conduzi pela mão até a cozinha.

Pegamos um pouco de salame, pão e queijo, e uma garrafa de champanhe que eu tinha na geladeira há séculos, desde muito antes de Jane ir embora, e subimos para o meu quarto de verdade, aquele em que eu realmente dormia. E nos deitamos, comemos, bebemos, rimos mais um pouco e aproveitamos aquela sensação de leveza que uma garrafa de champanhe compartilhada pode proporcionar.

E então fizemos isso uma segunda vez, e essa foi a mágica.

Ângela deitou-se de bruços e eu a massageei e acariciei por todo o corpo, com movimentos longos e suaves, do pescoço até as costas e dos pés até sua linda bunda. Dediquei meu tempo a ela, deixando-a relaxar e aproveitar, com um ocasional "mmm" ou um suspiro de prazer.

Então, pedi que ela se virasse e a acariciei pela frente, evitando seus lindos seios e sua vagina até o final, apenas passando as mãos pelos seus braços, ao redor do peito e da barriga, depois pelas pernas e coxas. Eu sabia que ela estava adorando, tanto pelo sorriso no rosto quanto pelo cheiro de excitação que ficava cada vez mais forte.

Então, fiz amor com seus seios, com meus dedos e lábios, até que ela estivesse respirando com dificuldade e pronta para o orgasmo. E deixei minhas mãos lá enquanto deslizava minha boca para dentro de sua vagina molhada, beijei, lambi e provoquei, e então finalmente suguei seu clitóris para dentro da minha boca e o lambi enquanto ainda beliscava seus mamilos, e todo o seu corpo se elevou a um clímax explosivo e seus quadris se ergueram em minha direção e...

Depois de se recuperar do orgasmo, Ângela olhou para mim com olhos sonhadores e disse: —Sobe aqui, você. - Ela me puxou delicadamente para cima do seu corpo e, sem esperar mais, eu a penetrei lentamente.

Tivemos uma transa longa, lenta e absolutamente deliciosa. Eu me lembrava vagamente de ter feito isso com a Jane, no início do nosso relacionamento: eu entrando e saindo, com facilidade, sem pressa, variando o ritmo e a profundidade.

Ângela e eu nos olhamos, nos beijamos, eu apoiei a cabeça no ombro dela e beijei seu pescoço e continuamos assim, sem parar. Foi íntimo e doce, muito mais parecido com fazer amor do que simplesmente transar. Durante aqueles minutos, tudo, exceto o prazer do corpo da Ângela, foi esquecido, ficou bem distante, eu estava tão feliz quanto jamais estive. Sem a preocupação se eu era mais ou menos merecedor do seu amor, como aconteceu comigo no início com a Jane. E em meio a pensamentos e devaneios, perdi a noção do tempo, mas finalmente Ângela começou a empurrar os quadris para cima de mim com mais energia e sussurrou: “Vamos lá, querido, goze para mim! ” - E eu finalmente acelerei e gozei com força, gozei loucamente, ofegando, enquanto ela gritava e me puxava para perto com força, seus braços apertando meu corpo até me deixar sem ar.

Então nos beijamos, sorrimos e dormimos um pouco.

Só então conversamos.

— Isso foi ao contrário, sabia, Ângela? - Eu disse a ela. Eu estava sentado na cama, com dois travesseiros atrás das costas, e ela estava deitada meio em cima de mim, com a cabeça no meu peito, brincando distraidamente com os pelos do meu peito.

— Hum?

— Quer dizer, nós fizemos isso primeiro, e agora temos que falar sobre o que isso significou.

De repente, ela puxou com força os pelos do meu peito e riu quando eu gritei e tirei a mão dela.

— Bem, acho que não vai demorar muito para falarmos sobre o que isso significou, pelo menos para mim.

— Ah, é? - Eu disse.

Sem olhar para mim, ela continuou: — O que isso significou para mim é que estou louca por você, Nicolas. Comecei a me sentir assim lá pela terceira ou quarta vez que saímos juntos, e esse sentimento só tem ficado cada vez mais forte.

Se não fosse por Jane e pela minha promessa a ela, se eu só tivesse pensado em mim, eu já teria te arrastado para a cama há semanas.

Então ela se sentou e olhou diretamente nos meus olhos. — Eu não quero te dizer que estou apaixonada por você, mas é principalmente porque não quero te assustar.

Mas eu vou te dizer que você significa muito para mim, e pretendo garantir que você saiba disso. - E ela me beijou suavemente, olhando-me nos olhos com seriedade.

— Certo, Ângela. Agora é minha vez. Eu também sou louco por você. Mas também estou saindo de um relacionamento bem doloroso e destrutivo, e pode ser que eu ainda tenha alguns problemas de confiança. - Ela me cutucou nas costelas e eu dei um tapa na bunda dela.

— Eu sei por que você fez o que fez e graças a Deus você nos impediu naquela noite e foi honesta o suficiente para me explicar tudo. Mas vai levar um tempo, talvez muito tempo, para eu sentir que posso realmente confiar em você.

De qualquer forma, talvez demorasse bastante, depois do que a Jane fez. Mas essa história de dormir comigo para a Jane me reconquistar...

— Escuta, você precisa ver uma coisa. - Saí da cama e a puxei comigo. Nus, de mãos dadas, caminhamos pelo corredor e paramos diante da porta fechada do antigo quarto que dividia com Jane.

— Lá dentro é uma espécie de relicário do holocausto, que demonstra o quão perturbado e furioso eu sou capaz de ficar. Você não deveria se iludir a meu respeito.

Abri a porta e fiz um gesto para que ela entrasse. Depois, voltei para a cama e fiquei sentado esperando que ela retornasse.

Após alguns minutos, Ângela voltou para o quarto, com o rosto sério. Sem dizer uma palavra, deitou-se na cama e se aconchegou contra mim, se remexendo até ficarmos o mais juntinhos possível.

Ela sussurrou no meu ombro: — Sinto muito pelo que ela fez com você!

Então ela se sentou. — E eu sinto muito pelo que quase fiz com você, me dói muito pensar que eu poderia ter te perdido daquele jeito.

— Pois é, você não fez isso. - Eu disse com voz rouca, sentindo um nó na garganta. — E se você jogar bem as suas cartas, não vai fazer. - Puxei-a para perto de mim e a beijei suavemente.

Acreditem ou não! Justo naquele momento, o maldito telefone tocou. Resmungando um palavrão, atendi.

— Alô? Ah, oi mãe. Olha, não posso falar agora, preciso te ligar depois. - Com um sorriso para Ângela, desliguei o telefone.

Epilogo:

Ângela, através de uma amiga em comum com Jane, as vezes ficava sabendo um pouco sobre a vida de Jane, mesmo depois de um ano da nossa última conversa, ela ainda não havia se acertado, entrava e saia de relacionamentos mais rápido do que trocar de roupa, essa amiga da Ângela disse que ela estava entrando em depressão, e que nunca superou a perda do marido.

Minha mãe, raramente me liga, as vezes eu ligo ou passo na casa dela pra ver como ela está, más não tocamos mais no assunto “Jane”.

Vendi a casa e compramos outra onde começamos nossa vida juntos agora como um casal e com planos de aumentar a família, ao menos estamos ensaiando muuuuito.

Fim.

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Comentários

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Finalmente o guerreiro Nicolas foi para o paraíso dos guerreiros Nordicos, Valhalla ou os Elísios da mitologia Grega. Agora vida nova. Seria interessante ver que fim levou a traidora da ex mulher.

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Esperava mais ...

Esperava Jane sofrer mais

Não gosto de pessoas que se atiram em aventuras e desvalorizam o que existe em um relacionamento.

Trair e humilhar quem está se dedicando ao relacionamento. Não tem perdão

A história é muito boa

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Gostei, fiquei com medo até no úlimo segundo da Angela se machucar por causa dos dois, ela até se machucou, mas não foi fundo suficiente.

O fato dela ainda acompanhar o que acontece com a Jane, mostra o quanto ela se importava com a amiga, apesar de tudo, apesar de como tudo acabou, mas realmente não dá para ter uma amiga assim, Jane iria continuar tentando, continuar sabotando.

Foi melhor se afastar.

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PS: Sinistro o relicário do holocausto, ele deixa bem claro o tipo de violência que tivesse acontecido se Jane não tivesse ido embora e cortado todas as relações, voltado só 8 meses depois, com ele já mais calmo e mais controlado pela disciplina do karatê.

Quanto a Angela, que sirva de aviso, se ela realmente quer esse relacionamento.

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Todo mundo achou o quarto uma ameaça... Eu entendi como um aviso do tipo: tem certeza que é nessa bagunça que você quer entrar?

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Uma faca fincada na camisola na parede... Marcas de chutes que danificaram a parede no nível dos pés...

Não pensa como um homem, pensa como uma mulher, alguém que não têm como se defender desse nível de violência. Ele coloca para as duas, como um exemplo da furia que ele têm dentro de si mesmo...

Ou seja para a Jane fica um olha o que eu poderia ter feito com você, para a Angela fica como um olha o que eu poderia ter feito com a Jane, ainda assim você quer?

PS... A diferença entre um aviso, ou uma ameaça é simplesmente, se vocẽ se considera como alguém que pode ou não ser alvo da violência que ele acabou de mostrar ser capaz.

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Um Exemplo o pai de uma amiga chamou o namorado dela para conhecer ele em um churrasco em família, fez questão que o moleque aparecesse antes, para os dois terem uma conversa de homem.

Cada pergunto do sogro sobre intenções e etc, com a princesinha dele, era seguido da pancada com o cutelo na carne que ele estava desossando e preparando para o churrasco.

Você acha que o namorado dela se sentiu ameaçado, ou só avisado que está entrando em uma família que curte um churrasco? ;)

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Kkkkkkkkkkkkk já passei por isso, só que foi com um trinta e dois, cano curto, cromado colocado em cima da mesa ao lado da cerveja, detalhe foi tirado da cintura na hora que eu sentei. Kkkkkkk conversa de amigos kkkkkkkk a guria nunca mais me viu kkkkkkk

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Olha alguns comentários abaixo... Isso aí foi o MEU pai... kkkkkkkkkk... Mas ele era cara de pau... Não só continuou comigo, como as vezes quando meus pais estavam por perto cantava uma música do capital.

"Pode falar mal, eu não ligo.

Pode confiar, sua filha vai estar

Segura comigo.

Sozinha comigo."... kkkkkkk...

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Sujeito Corajoso, eu nem cheguei a falar com a menina depois que eu sai, em minha defesa eu acho que tinha uns dezessete ou dezoito anos e a menina talvez um ano mais nova, cara eu não saí de lá correndo, mas eu olhei umas dez vezes para trás até virar a esquina e ainda fiquei com vontade de correr. E antes que falem eu não me mijei nas calças não kkkkk

O maior problema foi que ele tirou a arma das costas na hora que eu sentei, o impacto é maior do chegar com alguém limpando a arma, mas imagina isso, tú com dezessete anos.

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Faz sentido. Acho que você têm um ponto.

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Já eu fiz o contrário, talvez pela situação (diferença de idade e idade da namorada (futura esposa).

Primeira vez que conheci os e a família dela fui num churrasco de aniversário com toda minha família. (Red flag total - concordo...kkk).

Mas eu quis mostrar p todos, inclusive para ela, que o negócio era sério e que, pesar de "bonzinho", tímido/ extrovertido e etc , nesta questão "nós" estamos decididos e não teria recuo ou algo do tipo por causa de ninguém. E no final ainda dormi na casa dela, e ela veio de madrugada para o quarto que estava.

Eu nunca gostei desses "joguinhos" e dessa dificuldade que se tem de querer assumir um compromisso... é simples...conversa, decisão do que quer ou não e etc....esses joguinhos, conversinhas fiada e etc me irritam...talvez por isso que namorei apenas uma vez e estou com a mesma pessoa há 15 anos...com mais de 10 de casado.

Em meses já estávamos morando juntos...

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Te entendo. Mas um casal onde são dois adultos e um casal onde são dois adolescentes a reação e a conversa são bem diferentes.

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Na maioria das famílias se a garota é adulta confiam bem mais no julgamento dela sobre o namorado do que quando a menina de 15 ou 16 anos vai apresentar seu primeiro namorado.

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Com ctz!!! Eu acho que é uma questão de cabeça, maturidade e etc...

Confesso que "Vivi" pouco na minha adolescência...se quiser como era ou ainda sou, basta ler os dois primeiros episódios da minha primeira história...as características físicas, psicológicas e etc são idênticas...o que é fantasia é a outra parte (feminina) da história... portanto, não tive muitas oportunidades...até amadurecer e virar a chave....

Não precisei de terapia, só fazer parte de um grupo (real) de BDSM e assim conhecer melhor todo o potencial que poderia adquirir ouvindo, estudando, praticando e aprendendo... enfim...resumo do resumo...

Ótimo dia

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Muito bem colocado a citação da diferença entre aviso e ameaça.

E acrescento que a diferença entre a ameaça e a agressão, não importa, pois só sabemos a diferença depois da agressão consumada, aí não adianta porcaria nenhuma.

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Sim, sua interpretação é valida, mas você não pode negar que dormir ao lado de um homem que é capaz de ter um relicário, no qual simula, dois assassinatos violentos, cometidos por ele mesmo por ter sido traído, se isso, não é no mínimo temeroso, não sei o que é, imagina quando a Ângela levar uma simples cantada qualquer, qual seria o nível de insegurança dela até saber como o Nicolas iria reagir mediante de qualquer informação minimamente deturpada a respeito dessa cantada inocente, imagina dormir ao lado dele, sem saber o que realmente estaria passando na cabeça dele, para a mulher, esse tipo de insegurança se potencializa, justamente, basta fazer uma pesquisa rápida por violência doméstica no Brasil, nem precisa buscar informações mais aprofundadas em outras fontes.

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Meu pai quando conheceu meu primeiro namorado, ele estava limpando a arma de fogo enquanto conversava com o moleque sobre mim... Eu não sei se ele se sentiu ameaçado.

Mentira sei sim, o moleque estava branco que nem uma folha de papel... Mas olha... Não tinha tom de ameaça era só um homem limpando sua arma de fogo legalizada na frente do seu mais novo genro.

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Sei lá, gente... O argumento de vocês não é plausível, é certeiro, mas eu sou bonzinho demais pra achar como uma ameaça... Porra, se eu tô apaixonado por alguém que conhece minha história eu ia querer mostrar a bagunça que tá e não do que sou capaz... Nesse ponto fiquei triste mas a interpretação de vocês é dolorosamente acertiva.

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Eu sei que você é bonzinho, você é um amor... Eu acho que se ele só tivesse rasgado as fotos, destruido as velas, chutado as paredes... Eu compreenderia.

Mas ter a camisola dela com uma faca enfiada no coração até o cabo e outra faca enfiada até o cabo na onde dormia o amante... Isso passa um pouco do limite que eu consideraria, "meu coração e minha vida estão uma bagunça".

Mas eu também sou medrosa né... O medo me domina bem fácil.

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Na realidade meu amigo, a questão não é a intenção dele, tanto com a Jane como com a Angela, objetivos diferentes, mas foi realmente para exaltar sua destruição emocional, o problema é como as pessoas, principalmente se forem mulheres, vêem e reagem a essa pantomima macabra que ele montou.

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É o que eu estou tentando dizer.... kkkkkkkkkkkkk

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Foi mal... Rsrs acho que é o sono afetando minha comoreensão...

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Maravilhoso conto, começo, meio e fim. Parabéns. Caso tenta outros e possa me informar, agradeço aosoriorj1950@gmail.com. abraços

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Bom...qd eu li a primeira vez não tinha comentários...então para fazer meus apontamentos após ver alguns comentários e assim analisar melhor a história como um todo.

1) como eu comentei lá no conto do Mark, quando o sono do pós plantão pesou e acabei fazendo uma baita confusão...pra mim essa mulher no fundo é uma narcisista ou sociopata ou ambos...ela tem todas as características desse tipo de pessoa, vou indicar inicialmente apenas uma que é a principal que é a sincera honesta dificuldade de entender e se colocar no lugar dos outros...uma pessoa que não consegue ter empatia e que precisou ver o quarto para finalmente entender a bagunça que sua ação causou no emocional e psicológico do ex marido.

2) partindo desse diagnóstico, como eu falei lá nos comentários do Mark, mas que valem p essa mulher TB, ela tem como características ou modo de ação abusar emocional e psicologicamente de pessoas com perfil frágil e que tem a tendência de ter uma carência emocional e com isso apresentar uma dependência emotiva dessas pessoas...o modo operante é o mesmo...essas pessoas (e na vida real é muito fácil achar esse tipo de pessoa, principalmente homens...basta conhecer alguém que já foi vítima de abuso físico e psicológico doméstico). Voltando...esses(a) abusadores agem diminuindo gradativamente a auto estima das vítimas, diminuindo elas constantemente, principalmente quando estão sozinhos ao mesmo tempo que tendem a calar essa pessoa com ações invisíveis para as outras pessoas, de maneira crônica e progressiva. Utilizam o poder de tem para isolar essas pessoas de ambientes sociais (amigos) e familiares...ao mesmo tempo que agem para parecer pessoas agradáveis, sempre sendo elogiadas por pessoas próximas as vítimas... é uma contradição...agem para isolar após conquistar a confiança de todos...mas no início sempre tentam ser mais agradáveis e socialmente atrativas possível... normalmente são pessoas extrovertidas, e "populares". Por isso, provavelmente a postura da mãe do cara nesta história.

3) adorei o final...e ficou claro, para o amigo sensatez principalmente (basta ver os comentários lá no Mark para entender...) que ha uma diferença enorme entre os protagonistas das duas histórias...tanto os masculinos como os femininos...

Os masculinos, está nítido que o cara não é e nem gostaria de ser corno, muito menos manso, e que sua postura passiva no início se deve principalmente a suas características psicológicas e inteligência emocional...assim como a enorme carência e dependência emocional que tinha em relação a esposa.

Já entre as mulheres a diferença é nítida...aqui a mulher está lutando para reaver o casamento, "Apenas" isso.

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Caro Manfi, o melhor foi você classificar a Jane como uma mulher lutando para reaver o casamento e nada mais, fiquei até com peninha dela agora RsRsRs, pare e pense, que eu tenho certeza que você não é ingênuo, você tem alguma dúvida, se caso Nicolas aceitasse ela de volta, ela iria trair ele tanto, mas tanto, que ele seria proibido de entrar em rodeios, por causa da concorrência de chifres.

Desculpa, mas eu não resisto a uma piadinha sem graça. Kkkk

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Não acho... Isso não dá para falar dela.

Toda vez que ela traiu ela falou e acabou com o relacionamento... Ele teria que perdoar ela mais umas 15 vezes, isso talvez... Mas ela nunca traiu e guardou para ela.

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Sim, como eu falei no meu comentário, ele seria o porto seguro dela, física e emocionalmente falando, não sabemos quantas vezes ela o traiu, até porque, não foi falado explicitamente no texto, mas está explícito no texto que ela não confessou, ela foi pega em flagrante na cama do casal de conchinha com o amante, dando uma sonequinha relaxante depois do sexo, só aí ela foi friamente falar com o Nicolas.

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Mas ela diz que ia falar no dia seguinte e eu até acredito, porque esse é o ponto, um ponto que ele fala no primeiro capítulo, ela trata ele como plano B, sempre o plano B.

Ela estava com ele por conveniência enquanto não conhecia seu plano A... Possivelmente a relação entre ela e a sogra estão no coração dessa questão de porque ela faz qeustão dele como plano B, já que a sogra também ajudou ela a voltar durante o noivado.

Mas nunca saberemos.

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Como eu já falei, briga boa

Curiosidade X Imaginação .

Falar depois que o gato pegou o peixe é mole, não acredito em uma palavra dessa personagem, como eu sou um romântico incorrigível, não gosto dela, ela acabou uma estória de amor maravilhosa pelo motivo mais fútil possível, uma pica de mel. Ficasse no esqueminha de saidinhas dela de boa, pela passividade do Nicolas ele nunca iria desconfiar e descobrir nada, pode não ser o politicamente correto, mas estariam todos juntos, felizes e satisfeitos até agora.

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Ok você têm um ponto... Eles estariam sem dúvida planejando até filhos.

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Agora veja... Quando ela larga do Alec, ela aluga o próprio apartamento, então não é dinheiro, o próprio protagonista diz que ela achava ele parado para o que ela queria, poucas saídas e etc...

Para ainda assim ela ser obcecada nele como plano B, esse cara deve ser um furacão na cama, deve dar aquela trepada que você não esquece jamais.... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...

Só queria dizer isso sobre o Nicolas.

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Eu não falei em dinheiro, ficou claro que ela não precisa disso, ficou muito claro que ela é uma mulher empoderada, mas também ficou claro que apesar de ser uma mulher fria, calculista e sem apatia necessária com o companheiro, ela tem uma carência afetiva velada, uma certa necessidade de suporte emocional, é isso que o Nicolas é para ela, eu tenho quase certeza que nas saídas dela, ela já traia o Lucas, mas ela fez a burrice de realmente se apaixonar pelo galã membro de ouro, se lascou devido a ele não ter a personalidade passiva do Lucas, passou ser ao contrário, ela acabava ficando em casa aflita e o galã de subúrbio que caia na farra, com drogas, bebidas e também com certeza com outras mulheres, foi aí que ela viu a burrice que ela fez, os papéis se inverteram, só aí ela se arrependeu, quase tudo isso que eu falei tá no texto, revelado pela Angela. Baseado nisso que eu faço minha conjectura que após um tempo de reconciliação, ela começaria novamente o ciclo com as saídas. Para seu melhor entendimento, há algum tempo, não muito, atrás, quando se perguntava a um traidor inveterado e machista, por que ele traia tanto a esposa, falta de amor?

A resposta era invariavelmente a mesma:

"Eu amo a minha esposa, uma coisa não tem nada a ver com a outra, na rua eu sacio minhas necessidades sexuais e em casa eu sacio minhas necessidades do coração."

Lógico que nunca é com as mesmas palavras, mas o pensamento foi esse durante décadas, ao meu ver esse era o pensamento da Jane. Só que ao contrário , exatamente por ser uma mulher resolvida e empoderada, ela achou que dominaria qualquer homem em qualquer situação, mas geralmente homens canalhas e machistas batem de frente com mulheres como a Jane.

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Sim, sem dúvida é possível sim... Como não sabemos como ela foi pega da primeira vez, acho que pode ser... De um jeito ou de outro, ela não amava o Nicolas... Ele era conveniente.

Porque veja, mesmo se ela não traía ele constantemente, as duas traições mostram alguém procurando uma opção, ou seja, ele sempre foi e sempre seria o plano B, seria largado pelo próximo galã de um jeitou ou de outro.

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Para ela largar ele bastaria encontrar alguém que ela julgasse mais interessante, caso não desse certo, estaria ele lá, bonitinho e ordinário esperando ela se arrepender e voltar, esse era o ciclo que ela almejava.

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Bom...não foi ele que descobriu...e eu concordo que talvez, talvez não e sim ctz, que se ela tivesse "jogado o jogo", e não saído de casa mas sim colocar como condição para continuar o casamento ela continuar dando para o autor mexicano, provavelmente ele aceitaria.

Aí entraria no que eu falei sobre condicionar a pessoa, e poderíamos voltar na analogia que fiz..sobre os "ratinhos".

Há uma infinidade de histórias com este roteiro no site...essa é uma questão, eu creio, pacificada entre a maioria...e por isso o final desse agradou mais que a média...pelo menos para mim.

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Foi ele sim Manfi, ele voltou para casa de uma viagem de trabalho, no qual voltou um dia mais cedo e descobriu os dois na cama do casal, fato, tá claro no texto.

Se ela colocasse a condição de continuar casada, mas saindo com outros, pelas ações e reações que o Nicolas demonstrou durante todo o conto, ele ficaria até balançado, por naquele momento ter uma dependência emocional por ela,mas não aceitaria, não está no texto, mas como ele agiu durante o conto fala por si em negação.

Este conto parece até uma resposta positiva aos seus questionamentos, um cara passivo, tímido, inseguro, autoestima baixa, dependente emocional da esposa foi testado por todos os tipos de condicionamentos possíveis para se tornar um Corno Manso, mas se manteve impávido na sua decisão em não ceder e não cedeu, na minha opinião por não ter uma vocação ou até mesmo uma predisposição para ser Corno Manso, sendo essa a grande diferença com o Lucas do outro conto.

Concordo contigo que tem milhares de estorias neste site com esse teor de condicionamento para cornitude, vide praticamente todos os contos do Leon, que são ótimos, mas nunca o cabra resiste ao condicionamento, esses tipos de contos com essas teorias, descrevem que todo homem, se exposto da maneira correta ao tema cornitude, se transforma em Corno Manso ou similar, que todos somos Cornos Mansos só não sabemos ainda, e mesmo com todas as suas idiossincrasias autodeoreciativas somada à toda tentativa em condiciona-lo, #Ele disse NÃO.

Este conto é uma homenagem a bandeira que você hasteia, com razão, há muito tempo.

Já o Lucas do outro conto, tá lá, felizão experimentando pau por tabela, fazendo iogurte de porra de negão, só para "ajudar" a namorada "insana". RsRsRs

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Finalmente concordamos 100 porcento....

Só uma constatação...essa história é um oasis no meio do deserto desse site.

Ótimo dia..

Ps: eu não entendo esses contos que vc mencionou em que vc praticamente condicionar e impor esse tipo de situação aos maridos é algo legal...mas eu não me importo, na vdd até acho legal qd há realmente cumplicidade e RESPEITO a vida que AMBOS ESCOLHERAM. Normalmente nesses, o pedido o entrar nesse tipo de vida vem inclusive do marido com um pouco de resistência da esposa...aí o que acontece...a submissão, falta de respeito, auto estima, emasculacao dos caras pode acontecer ou não, mas são consequências das escolhas do cara.

E uma última consideração... logicamente que a questão do tipo da pessoa ser tímida, insegura e etc pode facilitar, mas eu falo por experiência própria que não é essencial...timidez e insegurança em público por diversas razoes não fazem o cara querer ver a esposa na rola com outros caras, chupar pau por tabela e, principalmente, deixar que sua dignidade e respeito próprio seja atingido... logicamente que ajuda a limitar suas experiências e, assim, correr o risco de se presso num tipo de carência emocional e etc...mas é mais fácil vc pegar uma pessoa "normal", ou até extrovertida e "acima da média" que atrae esses tipos de pessoas do que o contrário...até pq essas pessoas tem uma visão muito hiper valorizada de si mesmo, não faz sentido ir atrás de vítimas "invisiveis" socialmente. Quem não conhece uma amiga, parente e etc linda, maravilhosa, mas que não "cansa de errar". É quase como um himen p esse tipo de pessoa. Já as pessoas que tem as características que citamos acima normalmente são desconfiadas e fogem da aproximação de pessoas "populares", poderosas e etc... enfim...quem tiver um grupo grande de amigos, principalmente de amigas, tem muitos exemplos p contar...inclusive podem ter passado por algo semelhante...

Dou como exemplo aquela edição do BBB, que teve as tais "fadas sensatas"...a imensa maioria das mulheres não percebiam que os caras mais "legais" e "simpáticos" faziam o que faziam... praticamente todas ficaram supresas.. e olha que eram artistas e mulheres desconhecidas mais fantásticas, com ctz com muita vivência...enfim...so para dá esse feedback...a realidade de muitos desses contos não fazem parte da realidade da vida real...esses caras e mulheres complexados nunca se envolveriam com esse tipo de pessoa e vice versa...a nai ser tiver um interesse econômico envolvido...mas... é um ponto que levantaria desconfiança desse tipo de pessoa...eles não iriam pegar a loirinha gostosa e cavala da faculdade...eu convivi e fui esse tipo de pessoa, e simplesmente não há esse interessa...outra fator da realidade que atesta isso é o aparecimento desse submundo masculino principalmente dos incels e etc....essa é a realidade... não os caras com essas características e com micro pênis que quer ser corno manso e chupar pau de dotados por tabela...

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Também concordo, dizer que opostos se atraem, isso é uma grande mentira se tratando de área humanos procurando sexo, o Ken da Barbie NUNCA pegaria Betty a Feia, mesmo sendo uma mulher interessante e bem sucedida. Kkkkkkkk

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Exatamente...mas a Betty a feia do filme se fudeu qd quis o cara bonito e popular.

Qq fime ou série americanos de adolescentes ou até de faculdade mostram essa realidade. Isso é o que acontece na vida real...existem pessoas, garotas, como aquelas do filme "meninas malvadas", assim como há o esteriotico do cara atleta e popular...lá é mais evidente pq a parte cultura e esportiva é muito forte desde sempre...aqui isso é escondido.

As meninas malvadas ou os atletas canalhas, muitos inclusive abusadores e estupradores (isso citando fatos reais), quase nunca são punidos por suas ações...e as pessoas "normais" os idolatram e etc...esses não vão querer o nerd ou a "estranha"...

Enfim...só para da mais exemplos...quem não se lembra dos clássicos "os nerds contratavam"??? Viva os anos 80 e 90!!! Kkk

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"nerds contra atacam"....maldito corretor...kkk

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Sou romântica então amei o conto você está de parabéns.

Beijinhos da titia Suely Brodyaga 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘 😘

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Um final digno,embora mais uma vez a tendência fique explícita: contos com a fórmula de que o verdadeiro amor é uma ponte que liga uma corneteira mau caráter - que sempre tem uma justificativa furreca pra traição,pois é puramente gente ruim - até "a" mulher,pura e com defeitos contornaveis. E fico com a mesma sensação de Id@,a mãe só queria um retorno e pronto!só! Ainda assim,conto muito bom,diálogos incríveis,e gostoso de ler.

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Muito bom, Yarcano. Você sempre traz ótimas histórias. Três estrelas como sempre. Que venham os próximos!

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Caraca! Caraca! Caraca!

Essa cena do Nicolas levando a Jane ao quarto do holocausto e ela vendo tudo o que a raiva e o ódio dele foi capaz de fazer foi uma das melhores e mais marcantes que já li aqui no CDC. Nunca vi uma adúltera com tanta certeza de que não haveria mais nada a se fazer.

E criamos várias teorias sobres o pesadelos, mas acho que a Giz acertou qual era o segundo pesadelo, né? Foi Nicolas descobrindo que, apesar de tudo, ainda amava a Jane.

Muito bom o final dele com Ângela e ele deixando claro que teria muitos problemas de desconfianças para superar. E não tinha como ser de outra forma. Ângela também contribuiu para destruí-lo um pouco, mas não o suficiente para ser definitivo.

E eu pensei tão mal do Davi e o cara foi um amigo de verdade do começo ao fim. Foi amigo até mesmo dando cabimento a superstição dele.

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Meu amigo Carlos, como você colocou, duas coisas que realmente me agradaram, aliás três coisas, a primeira foi do Nicolas se manter firme na sua decisão, segunda do Davi ser o AMIGO que um amigo pode e deve ser, terceiro a que a Angela, com certeza formará uma família linda com o Nicolas sendo a mulher que ele merece e precisa, fico até meio babaca escrevendo, mas me dá uma sensação realmente muito boa imaginar o futuro deles.

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Quanto a ele ter um relicário do holocausto, ter mostrado para ex como uma prova pelo horror sofrido, servindo de argumento macabro para uma fim definitivo, como também mostrou para a nova companheira como uma ameaça velada, achei um tanto sinistro, me vi num filme do Hitchcock, sendo o Nicolas uma espécie de Norman Banks, achei meio assustador, mas tá valendo.

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Ah, não, amigo... Não achei ameaça... Achei mais um "é com essa bagunça que vai ter que lidar. Está mesmo disposta?"

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Sim, mas até com essa interpretação, me dá um sensação esquisita, vamos dizer então que seja uma advertência admissível, pelo que ele sofreu, mas desmedida, portanto seria no mínimo assustadora. A lingerie comprada por ele especialmente para levar uma facada no meio e ser cravada na parede, me parece meio psicótico, se eu tivesse um relicário desse eu ficaria na minha e não mostraria par minha cara metade não kkkkkk

Ainda bem que ele vendeu a casa e deixou tudo para trás, isso que me deu um alento.

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Eu também me sentiria ameaçada... Tipo tah, ele não fez nada com a Jane e não faria nada comigo, mas está aí a ameaça de que se um dia ele se sentir enganado, o tipo de homem que eu estou.

Inclusive ele fala isso... Eu quero que você veja para saber onde está se enfiando.

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Me identifico com essa sensação... Acho que no fim todos queremos o bem um dos outros e quando vemos isso refletido em uma história dá um calorzinho bom no coração...

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Ok, agora que acabou eu posso descrever a minha teoria: Eu achei que o segundo pesadelo fosse a Jane estar grávida. Ela poderia dizer, inclusive para a mãe do Nicolas, que o filho era dele e isso justificaria a sua insistência para eles voltarem.

O filho poderia até ser dele (ou não) o que levaria essa trama para outro nível de discussão.

De qualquer forma, fiquei frustrada por não ficar explicito os motivos da mãe. Acho que faltou o Nicolas mostrar o quarto para ela.

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Já eu achei essa parte uma boa sacada! Pra mim, ela representa aquela mãe absurdamente descolada da realidade e tão cabeça dura que não adianta o filho explicar nada, pois ela não entenderia. Oi seja: ele sabe que ela é só chata mesmo... Kkkkkkkkkkk

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Sua teoria é coerente e concordo com ela, mas é só teoria, compartilho com a id@ a frustração de não ficar explícito os motivos de uma mãe remar contra o bem estar emocional do filho, geralmente, por mais que uma mãe seja totoca e sem noção, sempre quer ver o filho feliz, passando por cima de qualquer racionalidade, e a mãe do Nicolas fez exatamente ao contrário, o último mistério ficou sem a revelação. Kkkkkkkkkkkk Curiosidade X Imaginação, kkkkk Briga Boa kkkk

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Oi Ida, o segundo pesadelo que ele descreve, é o amor que ele ainda sentia por Jane, que mesmo com o tempo, ele ainda a amava!

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Se você comparar o segundo pesadelo (amor pela Jane) com o primeiro (transa da Jane com o Alec), o segundo, não vale um traque !!!

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Concordo!

O que multiplicou, e muito, o primeiro pesadelo, foi ele ter presenciado!

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