Eu desliguei o tablet, o corpo em brasa, e entrei em casa. Meus passos eram firmes, mas por dentro eu tremia, não de raiva, mas de uma luxúria fria e calculada. Fui direto para o escritório, onde a Cat estava sentada, fingindo trabalhar, o vestido um pouco amarrotado, o cheiro fraco de sêmen misturado ao perfume dela. Ela parecia culpada.
"Tudo bem por aqui, Cat?", perguntei com a voz mais calma e profissional que consegui.
"Sim, Dra. Laís. Tudo sob controle", ela murmurou, desviando o olhar.
"Ótimo. Preciso que você termine de organizar os arquivos do caso 'Silva' no computador. Ficarei no quarto por um tempo." Dei as costas, sentindo o olhar dela queimando na minha nuca, e subi as escadas.
Encontrei o meu marido, Henrique, no nosso quarto. Ele estava de cueca, parecia tomar fôlego, o cabelo grisalho úmido, o cheiro de suor e sexo pairando no ar. Ele me viu e seus olhos se arregalaram. A culpa estava estampada no rosto dele.
"Laís! Você... chegou cedo", disse, tentando disfarçar, mas era inútil.
Eu não disse nada. Apenas fechei a porta e trancada.
"Achei que ficaria mais tempo no veterinário. Eu estava... só deitado", gaguejou ele.
Eu o encarei, com um sorriso lento e predador, caminhando em sua direção. Ele recuou um passo, confuso e apavorado. Eu estava usando um vestido tubinho justo, azul-marinho, que marcava minhas curvas de mulher de 45 anos que ainda se cuidava. Não era a seda transparente da Cat, era a autoridade da esposa.
Parei a centímetros dele, olhando diretamente para a ereção que já se formava por baixo da cueca. Estendi a mão e desci o zíper do meu vestido, que deslizou pelo meu corpo e caiu no chão. Eu estava completamente nua por baixo, o corpo maduro e em forma, a boceta já úmida de antecipação.
"Você estava só deitado, Henrique?", perguntei com a voz baixa e rouca, imitando a luxúria que ele usou com a Cat. "Eu sei que a putinha provocadora foi para a nossa cama, mas agora é a vez da sua esposa."
Ele engasgou, a boca aberta. Eu o empurrei gentilmente para a cama e subi na nossa cama, de joelhos, sobre os lençóis amassados pelo corpo da Cat. Olhei para as marcas de suor e gozo na seda e senti meu tesão explodir.
Eu tomei a iniciativa, puxando a cueca dele para baixo, liberando o pau grosso, que estava duro e pingando. Agarrei-o com força e enfiei-o de uma vez na minha boceta molhada.
"Ah, Henrique!", gemi, cavalgando-o com fúria. Eu estava no comando, reproduzindo as posições que vi na tela, forçando o contato visual, olhando para os olhos dele que se dividiam entre o choque e a luxúria.
Eu o virei, deitando-o na cama, e subi no colo dele de frente, puxando meus cabelos, arqueando as costas, exatamente como vi a Cat fazer na câmera. "É assim que você gosta, não é, marido?", sussurrei em seu ouvido, meu ritmo acelerando. Eu o senti dentro de mim, duro, grosso, me fodendo com a mesma intensidade que ele usou com a Cat, mas agora era comigo, a dona da casa, a esposa.
Laís, a advogada, a esposa, estava se transformando na vadia que ele queria que a Cat fosse.
Ele finalmente explodiu em gemidos, o corpo tremendo, o suor pingando no meu rosto. Eu gozei logo em seguida, gritando o nome dele, com os músculos me apertando em espasmos fortes. Caí ofegante sobre o peito dele, sentindo o cheiro de nós dois misturado ao resquício do cheiro dela.
Ele tentou me abraçar, me beijar, mas eu me afastei.
Eu olhei nos olhos dele, os dele ainda confusos e cheios de desejo. Estendi o dedo e o coloquei sobre a boca dele, silenciando-o antes que ele pudesse falar.
"Ssssh. Calado", ordenei, a voz firme e baixa, a do CEO no tribunal. "Eu não disse que não gostei."
Senti a ereção dele se formando novamente sob mim. Ele me olhava, esperando a sentença.
"Eu apenas disse que eu sei de tudo."
Vi a cor sumir do rosto dele.
"Eu vi o que aconteceu na cozinha, no escritório, e principalmente, aqui, na nossa cama", revelei, um sorriso perverso se abrindo no meu rosto. "E, de agora em diante, você tem um novo regime de trabalho."
Afastei meu dedo da boca dele e segurei seu rosto entre minhas mãos.
"Você vai foder aquele cu da Cat todas as tardes, quando eu estiver 'no tribunal'", disse, a palavra cu saindo da minha boca como mel. "E quando eu chegar em casa, será a minha vez."
Ele piscou, incrédulo.
"Esse é o seu fetiche, não é, Henrique? Trair a sua esposa, foder no escritório, foder a assistente, foder no cu dela." Meu sorriso se alargou. "Então, quem sabe, um dia você descubra qual é o meu."
Eu me levantei, peguei meu vestido do chão e o coloquei. Deixei-o lá, chocado, excitado, e completamente meu.
Eu desci as escadas, vitoriosa. Minha vida havia acabado de se tornar infinitamente mais suja, perigosa, e deliciosa.