O presente de aniversario

Um conto erótico de Contos da Fah
Categoria: Heterossexual
Contém 2289 palavras
Data: 07/11/2025 08:50:45

O Presente Perfeito

O sol nasceu, mas eu já estava acordada. A ansiedade era um zumbido elétrico sob a minha pele. Era o aniversário do meu marido, o homem que, de uma forma tão única e deliciosamente perversa, era a âncora e a vela da minha sexualidade. Ele, meu corninho manso, cujo maior prazer era ver-me arder de desejo por outros, tinha um pedido recorrente: queria-me como presente, mas não no sentido convencional. Ele queria-me usada, marcada pelo prazer que outro homem lhe proporcionara através do meu corpo.

Este ano, as finanças apertadas transformaram seu desejo mais fantástico na minha mais vívida realidade. O presente seria eu. E o escolhido foi o Tales.

O Tales era uma contradição. Uns meses atrás, ele me comera com uma fome que me deixara tonta, e eu realizara alguns dos meus fetiches mais ousados de exibição para ele, como a vez em que saí com um vestido transparente, sem nada por baixo, sentindo o ar frio beijar meus mamilos duros a caminho do motel. Mas ultimamente, ele estava distante, um espectro que só aparecia para curtir minhas fotos nas redes sociais. A mensagem que lhe enviei foi um ultimato sutil: "Me pega no trabalho, 17h. Se furar, é block." A resposta veio rápida: "Estarei lá. Já estou duro só de pensar."

Trabalhar na loja esportiva naquele dia foi uma tortura deliciosa. Vestia uma legue preta que meu marido adorava porque abraçava cada curva do meu bumbum como uma segunda pele – sussurrava promessas. Por baixo da blusa larga da loja, eu usava um top de alcinhas finas, cor preta, que elevava meus seios e deixava uma faixa sedutora da minha cintura à mostra que destacava o meu pircing no umbigo. Várias vezes, fugi para o estoque só para me olhar no espelho de corpo inteiro. Eu estava uma deusa, uma pecadora em potencial, e a certeza disso me encheu de um poder intoxicante.

As 17h em ponto, o carro dele parou em frente à loja. Meu coração acelerou. Antes de sair, num ato final de ousadia, tirei a blusa e a joguei na minha mochila. Saí para a rua apenas de top e a leggue justíssima. A brisa da tarde fez meus mamilos enrijecerem instantaneamente contra o tecido do sutiã. Eu me senti foda pra caralho.

Abri a porta do carro e entrei. O ar dentro do veículo estava quente, carregado do desejo que já brilhava nos olhos do Tales. Ele me devorou com o olhar, da ponta dos meus cabelos soltos até a curva dos meus pés calçados com um tênis casual.

"Caralho, você está... inacreditável," ele disse, a voz rouca.

Não dei chance para mais palavras. Inclinei-me sobre o câmbio e cravei meus lábios nos dele. O beijo foi imediato, feroz, uma explosão de meses de tensão reprimida. Sua língua invadiu minha boca com uma possessividade que me fez gemer baixo. Sua mão, grande e quente, subiu direto para o meu seio, apertando a carne macia sobre o tecido do top. Meus mamilos estavam tão sensíveis que eu consegui sentir cada linha de sua palma através do tecido.

No caminho, ele pegou minha mão e a pressionou contra o volume duro e imponente que empinava sua calça. Era uma pedra, uma arma carregada. Um sorriso safado cruzou meus lábios.

"Parece que alguém estava mesmo ansioso," sussurrei, apertando-o através do tecido.

"Por você, sempre. Desculpa a ausência. A vida..."

"Shhh," interrompi. "Hoje não vamos falar sobre a vida. Hoje vamos falar apenas sobre prazer."

Seu apartamento era limpo, mas eu mal notei os detalhes. Mal a porta se fechou, suas mãos estavam em mim novamente, puxando meu corpo contra o dele. O beijo se aprofundou, suas mãos agarrando meu bumbum através da legue, apertando com força, puxando-me para a ereção que roçava em meu quadril.

"Quero ver essa pele," ele rosnou contra minha boca, suas mãos encontrando a barra do meu top.

Ele puxou a peça para cima, com uma urgência que fez meu sangue ferver. Meus seios caíram, pesados e livres, e ele os agarrou imediatamente, seus polegares esfregando os mamilos que já estavam duros como pedrinhas. Ele baixou a cabeça e levou uma das auréolas à boca, chupando com uma voracidade que me fez arquivar as costas e soltar um grito abafado. Sua língua era hábil, alternando entre sucções profundas e movimentos circulares rápidos, enquanto sua outra mão continuava a massagear e apertar o outro seio.

Eu estava ofegante, meus dedos enterrados em seus cabelos, puxando-o com mais força contra meu corpo. "Assim... não para," gemi.

Ele me conduziu para o quarto, um espaço dominado por uma cama grande. Com um movimento fluido, ele me pegou no colo e me jogou suavemente no meio do colchão. Seus olhos brilhavam com um fogo animal enquanto ele tirava a própria camisa. Seu torso era definido, e a visão daqueles músculos contraídos de desejo só aumentou a minha umidade.

Ajoelhando-se na cama, ele agarrou a cintura da minha legue e minha calcinha (que era mínima, quase inexistente) e puxou tudo de uma vez, num movimento longo e deliberado. O ar frio do quarto atingiu minha pele nua, mas foi rapidamente substituído pelo calor do seu olhar. Ele parou por um momento, apenas me admirando, completamente nua e aberta para ele sobre os lençóis escuros.

"Você é a coisa mais linda que já vi," ele murmurou, e a genuinidade na sua voz fez algo dentro de mim estremecer.

Mas a doçura durou apenas um instante. Ele se posicionou entre minhas pernas, afastando-as ainda mais com as mãos. Seu rosto estava a centímetros da minha vulva, e eu pude sentir seu hálito quente no meu clitóris, já inchado e latejante.

"Está tão molhada... tão pronta para mim," ele sussurrou, e sua voz era áspera como lixa.

E então, ele mergulhou. Sua boca encontrou meu clitóris com uma precisão cirúrgica. Sua língua era um furacão de movimentos: círculos rápidos, pressão lateral, sucções suaves e depois ferozes. Meus quadris se levantaram da cama involuntariamente, buscando mais contato. Ele segurou meus quadris com força, imobilizando-me, enquanto sua língua me devorava. Eu gritava, palavras sem sentido, gemidos guturais que ecoavam pelo quarto. A sensação era avassaladora, uma corrente elétrica que partia do meu núcleo e se espalhava por todo o meu corpo.

Enquanto sua boca trabalhava sua magia, sua mão deslizou para baixo. Dois dedos deslizaram para dentro de mim com uma facilidade obscena, dada a minha lubrificação abundante.

"Ah, sua puta gostosa... tão apertada e tão molhada," ele rosnou, seus dedos encontrando um ritmo profundo e vigoroso, enquanto sua língua continuava a focar no meu ponto mais sensível.

Eu estava perto, tão perto. Meu corpo estava tenso como uma corda de violino. "Vou gozar... Tales, por favor, não para!"

Ele não parou. Seus dedos se curvaram para dentro, encontrando aquele ponto mágico, e sua língua pressionou meu clitóris com uma força brutal. Foi o gatilho. Um orgasmo explosivo varreu-me como um tsunami. Meu corpo arqueou violentamente, um grito longo e rouco escapou da minha garganta enquanto ondas de prazer puro sacudiam cada fibra do meu ser. Minhas pernas tremeram incontrolavelmente enquanto eu me contorcia sob sua boca e dedos implacáveis.

Ele me deixou descansar por apenas um momento, seus dedos saindo de mim lentamente, sua língua dando lambidas finais e suaves, quase carinhosas, no meu clitóris supersensível. Meu corpo estava coberto por um leve suor, e eu respirava como se tivesse corrido uma maratona.

Mas eu não estava satisfeita. O desejo de sentir ele dentro de mim era um monstro faminto. Empurrei-o para trás, com uma força que o surpreendeu, e ele caiu de costas na cama. Seu pau, grande, veiudo e pulsante, apontava para o teto. Uma gota de líquido transparente coroava a cabeça.

"Minha vez," disse eu, com uma voz rouca de prazer.

Ajoelhei-me entre suas pernas e, sem cerimônia, engoli seu pau. A sensação de preencher minha boca com aquela dureza era intoxicante. Eu era uma puta, sua puta naquele momento, e aquilo me excitava mais do que tudo. Envolvi o pau dele com meus lábios, criando um vácuo forte, enquanto minha língua dançava na cabeça e no freio. Minhas mãos massageavam seus saco, apertando com suavidade.

"Caralho, que boca gostosa," ele gemeu, seus quadris levantando-se para encontrar minha boca.

Eu afundava a cabeça, levando-o cada vez mais para dentro da minha garganta, relaxando os músculos para recebê-lo. Olhava para cima, para seus olhos fechados em êxtase, e me sentia poderosa. Era a deusa e a escrava do prazer dele. Minha baba escorria pelos meus queixo, misturando-se com o lubrificante natural dele, criando um som molhado e obsceno que enchia o quarto.

"Para... para, ou vou gozar agora," ele suplicou, puxando meus cabelos.

Sorri, libertando seu pau com um 'pop' audível. "Não hoje. Quero essa pica bem dentro de mim."

Ele me puxou para cima e me virou de quatro, na posição de cachorrinho. Minha bunda estava empinada para ele, e eu me sentia muito puta. Ele se ajoelhou atrás de mim, uma mão segurando meu quadril, a outra guiando a cabeça de seu pau para a minha entrada.

"Você é toda minha agora," ele sussurrou, e com um empurrão único e poderoso, ele se enfiou em mim por completo.

Um grito de puro êxtase saiu da minha boca. A sensação de ser preenchida tão completamente, tão profundamente, era indescritível. Ele começou a se mover, e seu ritmo foi brutal desde o início. Entradas e saídas longas e profundas, suas coxas batendo contra minha bunda a cada embate.

"Essa buceta é a melhor que já comi," suas mãos agarrando meus quadris com tanta força que eu sabia que ficariam marcados.

O som dos nossos corpos se encontrando era úmido e ritmado. Eu me rebaixava contra ele, encontrando seu ritmo, me entregando completamente à foda selvagem. Ele puxou meus cabelos, arqueando minhas costas para trás, e seu ritmo aumentou. Eu estava sendo possuída, dominada, e cada célula do meu corpo gritava de aprovação.

"Goza de novo para mim, puta," ele ordenou.

E eu obedeci. Um segundo orgasmo, mais profundo e reverberante que o primeiro, agarrou-me. Minhas contrações internas apertaram seu pau como um punho, e eu gritei seu nome, meu corpo tremendo incontrolavelmente.

Sentir-me contrair em torno dele foi a gota d'água. Ele soltou um rosnado gutural, um som puramente animal, e enterrou-se o mais fundo que pôde. Senti o jato quente de sua semente preenchendo-me, e a sensação desencadeou pequenos espasmos residuais de prazer em meu próprio corpo.

Ele desabou sobre minhas costas, ofegante, e depois rolou para o lado, me puxando com ele. Ficamos deitados, entrelaçados, nossos corpos pegajosos de suor e nossos corações batendo em uníssono. O quarto cheirava a sexo, a poder, a entrega.

Vestir-me foi um processo lento. Cada músculo doía, mas era uma dor gostosa, a lembrança física do presente que eu tinha dado – e recebido.

Quando cheguei em casa, a exaustão era profunda, mas o sorriso no meu rosto era ainda mais. A porta se abriu e lá estava ele: meu marido, meu corninho, com um olhar que misturava ansiedade, amor e um tesão profundo.

"Feliz aniversário, amor," eu disse, meu corpo ainda carregando o cheiro sutil do Tales e do sexo.

Ele não disse nada. Apenas me puxou para um abraço apertado e depois, me mostrou o creme para massagem que havia escolhido.

"Deita de bruços, amor. Você merece todos os cuidados."

Deitei-me nua na cama, e suas mãos começaram a trabalhar. Ele não era um amante selvagem como o Tales; ele era o meu porto seguro. Suas mãos fortes e conhecedoras massagearam minha nuca, meus ombros, as costas, meu bumbum dolorido, minhas pernas. Cada músculo que se relaxava sob seus dedos era uma memória do prazer que eu vivera por ele.

E então, comecei a contar. Sussurrei no ouvido dele, com todos os detalhes vulgares e crus que ele adorava.

"Ele me comeu com os olhos assim que entrei no carro... sua mão no meus seios, o seu pau já uma rocha... Fomos para o apartamento dele, e ele me jogou na cama... A boca dele no meu clitóris era uma loucura, amor, eu gozei gritando... Depois, chupei o pau dele até ele quase gozar, toda melada da minha buceta... Ele me pôs de quatro e me comeu sem pena, chamando-me de sua puta... Eu gozei de novo, com ele todo dentro de mim... E no final, ele encheu minha buceta de porra, bem no fundo..."

Enquanto eu contava, suas mãos na massagem foram ficando mais lentas, mais sensuais. Eu podia sentir a ereção dele pressionando minha perna, e o meu próprio desejo, que eu julgara saciado, começou a renacer como uma chama baixa e persistente.

Quando terminei meu relato, ele me virou de frente para ele. Seus olhos estavam escuros de desejo e amor incondicional.

"O melhor presente da minha vida," ele sussurrou, e então sua boca encontrou a minha em um beijo terno, mas carregado de uma paixão renovada.

Ele não precisou de dominância ou de palavras sujas. Ele conhecia o meu corpo como ninguém. Suas mãos, sua boca, seu pau que entrou em mim com uma familiaridade que era um lar, levaram-me a um clímax completamente diferente. Foi uma onda lenta, profunda, que se construiu a partir do carinho e da intimidade que só nós dois compartilháramos. Eu gozei chorando, um orgasmo emocional que lavou minha alma, enquanto ele, olhando profundamente nos meus olhos, também atingia o seu.

Deitei-me em seus braços, completamente exausta, completamente preenchida. O aniversário era dele. O presente, tecnicamente, foi para ele. Mas ali, naquele momento, envolta no amor permissivo e fetiche do meu marido, eu sabia que, com todas as minhas incontáveis gozadas, quem tinha ganhado o dia – e reafirmado o amor mais incomum e maravilhoso – tinha sido eu.

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