Minhas coleções de calcinhas, amantes e putinhas - Parte 10

Um conto erótico de Geraldo
Categoria: Grupal
Contém 9324 palavras
Data: 08/11/2025 15:53:33
Última revisão: 08/11/2025 15:58:48

Bom dia, boa tarde e boa noite, meus (mais) jovens (que eu) leitores. Eu me chamo Geraldo, mas aqui no prédio todo mundo me chama de seu Geraldo. Tenho 62 anos e trabalho como porteiro neste condomínio desde 1988. Ou seja, já vi esse prédio nascer, crescer e mudar com o tempo. Esta série é sobre as amantes que tive nesse condomínio. Também as que eu comi uma vez só quanto as minhas putinhas fixas.

Fisicamente, tenho estatura mediana, corpo um pouco avantajado na barriga (culpa das cervejinhas no fim do expediente), mas ainda dou pro gasto. A pele é morena queimada de sol, os cabelos são grisalhos, já raleando aqui e ali, mas ainda dá pra ver que um dia foram pretos. Os olhos são pequenos, ligeiros, sempre atentos. Mãos calejadas do trabalho e um sorriso fácil quando preciso ser simpático. Mas o que ninguém sabe é que por trás dessa cara de porteiro prestativo, eu sou um verdadeiro colecionador. E minha coleção não é de selos, moedas ou figurinhas, mas das calcinhas das mulheres que comi.

Mas não se engane, tenho minha ética. Nunca revelo os nomes delas para ninguém. O que acontece entre quatro paredes, fica entre quatro paredes. Além disso, nunca roubo nem pego calcinhas usadas sem permissão. Cada peça que entra na minha coleção foi dada de bom grado, como um presente da dona. É isso que faz a coleção ter valor: a lembrança de que cada uma foi conquistada de forma legítima.

O capítulo atual começa no dia seguinte ao ataque do Maurício, que quase agrediu o seu Raimundo e a Rebecca. Se não fosse a intervenção de última hora do Rogério.

No domingo de manhã, eu cheguei na copa dos funcionários bem na hora da festinha. Era o aniversário da diarista Solange, 51 anos de pura alegria, e o povo todo tinha se juntado pra fazer uma festa pra ela. Tinha bolo com velinha, refrigerante, uns quitutes trazidos pelas diaristas e um forrozinho tocando num som em cima da geladeira. O som era alto o bastante pra gente se animar, mas nada que chegasse a incomodar os moradores. Uma manhã feliz.

Com exceção do porteiro João, que ainda tava na portaria terminando o turno, todo mundo tava lá. O Zé Maria, sempre com aquele sorriso safado, o zelador Astolfo, as diaristas Aline, Solange, Lisandra, Marilda e a Cleonice. Todo mundo comendo bolo, bebendo guaraná e rindo das besteiras que o Astolfo falava.

Cumprimentei um por um, como de costume. Bati a mão no ombro do Zé Maria e disse:

— Rapaz, hoje o dia promete, hein? Se eu soubesse, vinha de chapéu de couro pra dançar forró com as moças.

O Zé Maria deu risada e respondeu:

— Se vier de chapéu, eu trago a zabumba, seu Geraldo!

Cumprimentei a aniversariante com carinho, dei um beijinho na bochecha dela.

— Parabéns, Solange! 51 com corpinho de 30, viu?

Ela deu risada e respondeu:

— Ah, seu Geraldo, o senhor sempre sabe o que dizer pra animar a gente!

Mas não vou mentir: quem mais me chamou atenção naquele ambiente foi a Lisandra. Ave Maria, que mulher bonita! Aquela loirinha (com 1,75m, eu devia chamar ela de loirona) tava um perigo, parecia feita pra distrair homem. Tava com um vestidinho curto verde-musgo, tecido leve, quase flutuando quando ela andava, mas justo o bastante pra colar nas curvas dela. O quadril largo, a cinturinha apertada e o busto empinado. O cabelo loiro-claro batendo nas costas e o perfume doce misturando com o cheiro de bolo e café. Eu olhava e fingia que não tava olhando, mas cada passo dela era um desafio pra minha concentração.

O forró foi animando, e quando começou a tocar “Vem Dançar Forró” do Mel com Terra, o Zé Maria não perdeu tempo. Se levantou num pulo e puxou a Lisandra pra dançar.

Ela fingiu hesitar, mas não resistiu. Se levantou sorrindo e foi. Os dois começaram a dançar coladinhos, e eu fiquei ali, encostado na pia, observando. O Zé Maria dança bem, viu? A mão firme na cintura dela, conduzindo sem ser bruto, e ela acompanhando leve, o corpo dela se movendo no ritmo do forró, os dois rodando em volta da mesa com uma sintonia danada. O povo aplaudia, ria, batia palma. O Astolfo gritou:

— Isso é que é casal de forrozeiro! Parece que tão treinando pro casamento!

A Lisandra riu, meio sem jeito, mas não parou de dançar. O vestido dela subia um pouquinho a cada giro, e eu engolia seco. O Zé Maria olhou pra mim de rabo de olho, aquele olhar de quem sabe que tá tirando onda.

Depois de umas três músicas e outros dois pares entrarem na dançaria, a Solange gritou:

— Agora chega, minha gente! Vamos cortar o bolo!

Todo mundo se juntou ao redor da mesa. A Aline acendeu as velinhas. Começamos o coro:

— Parabéns pra você, nessa data querida...

A Solange ria, batia palma, e quando apagou as velas o povo gritou:

— Viva Solange!

Ela cortou o bolo e começou a distribuir os pedaços. Eu peguei um pratinho e um garfo de plástico e sentei num cantinho pra comer tranquilo. Foi então que bateram na porta.

A Solange foi abrir. E lá estava o Lucério. Parado na porta, com aquela postura ereta, sem mexer um músculo que não fosse necessário. Ele não entrou. Parecia até que não podia cruzar aquela porta enquanto não fosse convidado.

Falou do jeito mais frio que já vi:

— Solange, soube que hoje é seu aniversário. O protocolo social sugere que eu entregue uma lembrança. Minhas congratulações.

Entregou um pacotinho pequeno, embrulhado com papel simples. Não esperou resposta.

— Bom dia a todos.

E foi embora, sem olhar pra trás. A copa ficou em silêncio por uns segundos, todo mundo meio sem saber o que dizer. A Solange ficou olhando o embrulho e disse, baixinho:

— Gente... O que foi isso?

— Eu, hein! — comentou Aline. — Esse homem parece um robô.

A Solange abriu o presente. Dentro, um par de sandálias que ela tinha comentado algumas vezes que queria comprar mas achava caras demais.

— Mas como é que ele soube que eu queria isso?

— Ele sabe de tudo, Solange — respondeu Zé Maria. — Tudo mesmo.

O povo riu, mas, no fundo, ninguém duvidava.

No fundo, no fundo, no fundo, no fundo, lá depois do final do abismo, o pessoal da copa tinha um apreço pelo Lucério. Diferente da esmagadora maioria dos condôminos, ele tratava funcionários e moradores como iguais. Igualmente frio e mecânico, mas como iguais.

A festinha continuou. O Astolfo botou outro forró, o povo voltou a rir, e a Solange calçou as sandálias novas pra mostrar. Ficaram perfeitas. Mas uns 15 minutos depois, já tive que me despedir porque o meu turno ia começar o João merecia comer bolo e dançar forró também.

A portaria seguiu sossegada até pouco depois do almoço. Naquela hora, estávamos ali eu, o Zé Maria e a Lisandra batendo papo e tomando café. O assunto, claro, era o bafafá do dia anterior.

O Maurício, aquele professor todo certinho, quase tinha descido a mão no seu Raimundo e na própria esposa, aquela santa de mulher da Rebecca. Quem impediu foi o Rogério, que dizem que agarrou o homem e imobilizou com uma facilidade danada. O vídeo já tinha rodado em todos os grupos de WhatsApp do condomínio e até na faculdade onde ele trabalha. Um escândalo daqueles.

— Eu vi o vídeo — disse o Zé Maria, balançando a cabeça — Aquilo foi feio, viu? Se o Rogério não chega, era tragédia.

A Lisandra tava em pé, apoiada na bancada da portaria, falando empolgada, os olhos brilhando.

— Vocês não têm noção, gente. O Rogério e a Lorena são faixa-preta de jiu-jitsu! Faixa-preta mesmo, viu? Faz mais de 15 anos. Se eles quisessem, varriam o chão com qualquer um aqui. Eu pedi pra Lorena me ensinar uns golpes, só pra aprender a me defender — disse ela, gesticulando enquanto narrava a versão contada pelo Rogério pra ela na hora do almoço. Fazia gestos de soquinhos no ar, de quem ia dar uma chave de braço em alguém.

Eu e o Zé Maria caímos na risada.

— O Rogério é um homem perfeito! — ela continuou, animada —É lindo, superinteligente, simpático, faz caridade, cozinha que é uma beleza, nerd igual a mim e ainda é faixa-preta. Ele tem algum defeito? — falou ela, suspirando e rindo.

Eu fiquei só observando. Pensando que a minha jovem amiga ainda tava gamada no Rogério. Podia disfarçar bem, mas o brilho no olhar dela quando ela falava essas coisas entregava tudo. Quase respondi que o defeito do Rogério era ser casado e amar a esposa. Mas fiquei quieto.

— Ô Lisandra, é sorte do Enéias que o Rogério é o cara mais zen e centrado desse condomínio, viu? Se fosse outro, já tinha virado briga boa por causa daquelas asas que ele arrastava pra dona Jéssica.

O Zé Maria riu, dando um tapinha no balcão.

— Sorte de todo mundo, seu Geraldo. Porque esses dois, o Rogério e a Lorena, se fossem do tipo encrenqueiro, ninguém dormia em paz nesse prédio.

Eu e a Lisandra paramos pra escutar o Zé.

— Eu tenho um amigo que é zelador, lá no Jambalaia, uns quatro quarteirões daqui. Tinha um morador lá que era faixa-preta também, mas pensa num sujeito babaca. Marrento, se achava o rei do mundo. Só arrumava confusão. Uma vez, não chamaram o cara pra uma festinha de aniversário de um rapaz que ele nem conhecia. Sabe o que o cabra fez? Foi lá e botou cinco moradores pro hospital na porrada. Resultado: foi expulso do prédio, com boletim de ocorrência e tudo.

A Lisandra arregalou os olhos.

— Gente do céu! — Ela deu uma risada incrédula. — É por isso que eu digo: homem com ego ferido é pior que gente mimada.

— Disse tudo, Lisandra. Ego de homem é um bicho danado. Por isso que é bom quando aparece um igual o Rogério, que não precisa provar nada pra ninguém.

O Zé Maria assentiu.

— E o Enéias também, viu? Outro que podia ser encrenqueiro e não é. Grandão daquele jeito, bonito, forte, podia querer se mostrar. Tem um jeitão que resolve tudo no papo.

Lisandra balançou a cabeça e comentou:

— O Enéias é um babaca.

— Cuidado em falar mal dos moradores, minha jovem. Paredes têm ouvidos.

O papo seguiu leve, com risada e mais café. A Lisandra ainda falava empolgada sobre o treino de jiu-jitsu que queria começar, e o Zé Maria, sempre rindo, dizia que ela ia acabar dando rasteira em meio mundo do prédio.

— Ô, seu Geraldo, tu soube? As obras do antigo salão da Torre B terminaram na sexta. — disse Zé Maria, com aquele jeito de quem tava prestes a soltar bomba. — Reformaram pra ser uma sauna!

A Lisandra arregalou os olhos.

— Uma sauna?! Mas de onde foi que inventaram de colocar uma sauna, se o Rogério e a Jéssica vivem dizendo que o prédio precisa de várias reformas? Tem infiltração em tudo quanto é canto!

— Pois é. Eu e os outros zeladores vivemos encontrando goteira, parede descascando, cano furado. — Zé Maria olhou pros lados, certificando-se de que não tinha mais ninguém por perto, e abaixou o tom da voz. — E o síndico? Ah, o síndico tá pouco se lixando pra isso. Diz que não tem orçamento. Agora, gastando com sauna, o orçamento acaba mesmo. Pode anotar, Lisandra: em janeiro, vai vir aumento de uns 15% na taxa de condomínio.

— É o cúmulo, viu? — reclamou Lisandra. — Gastar com sauna enquanto tem outras prioridades. E aposto que vai ser aquela sauna “de uso restrito”, né? Só pra quem tiver as chaves certas...

— Nisso vocês têm razão — comentei. — O prédio tá pedindo socorro. Eu recebo cada chamado de encanamento... É cano estourando aqui, descarga quebrando ali... Tem semana que é um atrás do outro.

A Lisandra e o Zé Maria se entreolharam, e os dois começaram a rir alto.

— Ah, seu Geraldo — disse o Zé Maria, chorando de rir —, tenha dó! Todo mundo sabe que 90% desses chamados aí é “encanamento” de outro tipo!

Lisandra quase se dobrou de tanto rir.

— As madames chamam o senhor pra “dar uma olhada na pia”, e você sempre resolve com uma vara que entra e sai...

Fingi seriedade, mas já sorria.

— Ora, minha gente, que maldade! — balancei a cabeça. — Eu sou um profissional sério. Se me chamam, é porque confiam no meu trabalho.

— Confiam tanto que até trancam a porta por dentro — retrucou o Zé Maria, zombando.

— Ô, Zé, me respeita — respondi, rindo —, tu tá é com inveja porque ninguém te chama pra consertar torneira!

Tava todo mundo se acabando de rir quando a porta de entrada se abriu. A Natália apareceu, gostosa como sempre, com aquela golden-retriever dela, a Pipa. Tava com uma roupa de academia e o cabelo preso, suada, mas ainda assim parecia modelo de propaganda. Ela acenou com um sorriso.

— Boa tarde, pessoal! — disse, passando.

O Zé Maria ficou vermelho na hora. Tentou responder “Boa... boa tarde, dona Natália”, mas a voz saiu meio embolada.

A Lisandra arregalou os olhos, mas segurou o riso até a Natália atravessar o hall. Quando ela sumiu pelo corredor, Lisandra não se aguentou.

— Zé Maria! — cutucou ele no braço. — Eu sabia! Tu pode pagar de galinha, pode ficar me chamando pra café, me pedindo nude, implorando por uma rapidinha na amizade, mas no fundo é um manteiga derretida apaixonadinho pela professorinha ruiva!

O Zé Maria ficou todo atrapalhado, rindo e coçando a nuca.

— Que é isso, Lisandra! Eu? Apaixonado? Imagina! Eu só... só acho ela simpática. É gente boa, sabe? E bonita, claro... — ele suspirou, sem perceber que se entregava ainda mais. — Mas é só admiração, juro.

A Lisandra deu uma gargalhada.

— Ah, claro! “Admirar” desse jeito é só pra quem sonha em ser pintor de quadro e ficar contemplando obra de arte, né?

— Ô, Zé, se continuar “admirando” assim, vai acabar precisando de um lenço pra limpar o queixo — brinquei.

— Vocês são uns sem vergonha! — Zé Maria apontou pra Lisandra — E tu, sua danadinha, tu sabe muito bem que eu só peço esses nudes e rapidinha na zoeira. Nós somos amigos. E você vive me lembrando que eu tenho quase o dobro da tua idade.

— Sei... Amigos, amigos. Mas tu é bem “Vai que cola”...

— Só às vezes — brincou Zé Maria.

— Mas ó, falando sério — começou Lisandra —, Eu torço por ti. Só toma cuidado, viu? A Natália é condômina, tu é funcionário. Se esse tipo de coisa vaza, pode dar justa causa.

— Eu sei, eu sei. Nem me atreveria. Sou safado, mas não burro.

Os três caímos na risada mais uma vez. A Lisandra pegou a bolsa e disse:

— Bom, eu vou indo. Tenho que estudar que amanhã tem prova.

— Vai com Deus, querida — disse eu.

E quando ela virou de costas e foi saindo, o vestidinho verde dela desenhando cada curva, nós dois ficamos ali, calados, só acompanhando o rebolado até ela dobrar o corredor. A Lisandra tinha uma raba com respeito. Não era gigante como a raba da Andréia, mas era uma das três maiores e mais belas bundas do prédio, junto com a da Eliana. E, até onde eu sabia, só eu tinha visto aquela bunda ao natural.

— E com essa bunda balançando desse jeito, vai fazer o trânsito parar — murmurou o Zé Maria, baixo, achando que não ouvi.

A tarde seguiu do jeito de sempre. Ganhei umas tortas e bolos de condôminas bastante gentis cujas calcinhas já estavam na minha coleção.

Quando chegou a tardinha, a portaria tava calma. Pedi pro Zé Maria cuidar das coisas ali por uns minutos enquanto eu ia resolver uma coisinha no hall, um cabo solto da câmera nova, nada demais.

Foi quando vi a Natália saindo do elevador com a Pipa, a golden retriever dela, toda animadinha. A Natália vinha vestida de academia. Um top preto, justo, sem manga, que moldava os seios médios e bem firmes; a barriga lisinha aparecia por baixo. A legging cinza abraçava cada curva dela, o cós alto em formato de “V” acentuava a cintura e deixava o quadril ainda mais marcado. E aquele bumbum, santo Deus, parecia uma obra divina. Até o andar dela era diferente, meio elástico, o tipo que faz o olhar seguir sozinho.

A Pipa ia na frente, empolgada, puxando a guia. E eu lá, parado, fingindo resolver o problemar, só pra não parecer um tarado olhando a moradora.

Foi então veio da portaria a Letícia, com o cachorro dela, outro golden retriever só que macho. A universitária vinha com aquela camiseta preta enorme, de banda punk, que parecia mais um vestido curto. A camisa contrastava com a pele clara e o cabelo castanho. Por baixo dava pra ver, só se reparasse bem, uns fiapinhos brancos do short jeans desfiado, tão curto que quase desaparecia. As coxas dela eram de tirar o fôlego, torneadas, cheias de vida. Usava um tênis de cano alto, e uma bolsinha combinando. Parecia uma mistura de rebeldia e distração.

As duas pararam, meio surpresas, quando os cachorros começaram a se cheirar, felizes da vida.

— Ai, olha só! — disse Natália, rindo. — Você também tem um golden!

— Esse aqui é o Reginaldo O’Hara — respondeu Letícia, animada.

Eu quase ri. Reginaldo O’Hara? Nome de galã de novela mexicana pra um cachorro? Essas jovens de hoje inventavam cada coisa. Ainda bem que os cachorros não ligam pra nome.

A Natália deu uma risada leve, ajeitando o cabelo atrás da orelha.

— Que nome chique! — disse ela. — O dela é Pipa.

— Combina! — respondeu Letícia, olhando pra Pipa com carinho. — Ela tem cara de Pipa mesmo.

As duas começaram a conversar sobre seus animais, e eu, ali, ajeitando o cabo, mas com o ouvido em pé. A Letícia contava que deixava o Reginaldo O’Hara num spa canino quando viajava ou quando tinha problemas pra ficar só com ele.

— Spa canino? — repetiu Natália, curiosa. — Com banho, tosa e tudo mais?

— É mais pra uma creche canina. Tem até piscina e área de recreação! — explicou Letícia. — Fica aqui pertinho. Eles são ótimos. O Reginaldo O’Hara adora ir pra lá. Quando chego, ele nem quer voltar pra casa.

— Nossa, parece incrível — disse Natália. — Eu fico morrendo de dó de deixar a Pipa sozinha quando vou pra universidade. Talvez eu devesse tentar esse spa. Deixava e buscava ela todos os dias.

— Faz isso, vai amar! — respondeu Letícia. — O pessoal é super carinhoso. E tem até desconto pra clientes diários.

Enquanto falavam, dava pra sentir uma energia diferente entre as duas. Aquele tipo de olhar que dura mais do que devia, sabe? A Natália sorria com os olhos brilhando, a Letícia passava a mão no cabelo, meio nervosa, e eu comecei a pensar se era coisa da minha cabeça ou se ali tinha alguma faísca mesmo. Às vezes, o velho aqui vê coisa onde não tem, mas sei lá. As duas tinham um jeito de se olhar que fazia o ar parecer mais quente.

— Olha só como eles se deram bem! — disse Natália, observando os dois cachorros brincando, rolando no chão do hall.

— É mesmo — respondeu Letícia. — A gente podia colocar eles pra cruzar! — Ela encarou a Natália nos olhos, como se tivesse mais subtexto nessa proposta. — Conheço umas moradoras que amariam adotar um filhote de golden retriever.

A Natália pensou por um instante, o sorriso crescendo.

— A Pipa já tá na idade... E o Reginaldo O’Hara parece ser um bom partido.

As duas riram juntas. Riso leve, gostoso, que parecia flertar por conta própria. A Pipa deitava de barriga pra cima, o Reginaldo por cima, lambendo o focinho dela. E eu ali, fingindo que ajustava o painel, mas na verdade prestando mais atenção nas donas do que nos cachorros.

— Bom, vou subir — disse Letícia depois, puxando a guia. — Foi um prazer, Natália. A gente combina direitinho depois, tá?

— Com certeza! — respondeu Natália.

Elas se despediram com um sorriso e um olhar que, se fosse filme, teria trilha sonora. A Letícia foi em direção ao elevador, e a Natália seguiu pra saída, a Pipa trotando ao lado. Eu, claro, não consegui evitar olhar praquela bela raba enquanto ela se afastava. Aquela legging cinza moldava o quadril de um jeito que parecia até sacanagem. O rebolado leve, natural, me hipnotizou por uns segundos. Eu ainda iria enrabar aquela ruiva! Mesmo que fosse nos meus sonhos...

Fiquei ali, pensando. Se o Reginaldo O’Hara e a Pipa realmente cruzassem, eu não duvidava que as donas acabassem descobrindo que também tinham muito em comum... Ou talvez fosse só coisa da minha cabeça velha e tarada.

Os dias passaram e era final de tarde de terça. Eu tava ajeitando uns papéis quando a porta abriu e vi a Lisandra entrando, mochila nas costas, prontinha pra ir pra faculdade.

A loirinha tava uma visão. Usava uma calça jeans apertadinha, daquelas que moldam tudo, e uma blusinha simples, branca, mas que deixava entrever o formato dos seios pequenos-médios e firmes. O cabelo loiro caía sobre os ombros, meio bagunçado, e ela tinha o rosto rosado, de quem tinha tomado um banho rápido e passado só um cheirinho leve de perfume doce. Um anjinho de jeans e algodão.

— Oi, seu Geraldo! — disse ela, sorrindo. — Passando pra dizer um até amanhã.

— Ô, Lisandrinha, olha só que sorte a minha — sorri de volta. — Até parece que Deus mandou cê aqui pra animar o turno.

Ela riu, aquele riso leve e gostoso.

— O senhor sabe se o povo aprovou mesmo a tal sauna? Ouvi uns comentários na faxina, mas ninguém soube dizer direito.

— Não tem como saber. Só botaram uns avisos nos elevadores. Acho que a maioria nem percebeu ainda.

— Essa sauna vai acabar virando point pra um monte de gente transar escondido, quer apostar? — comentou Lisandra, com uma risadinha.

— Olha, quem for fazer isso lá dentro não deve ter muito juízo, não. Dá pra ver quem entra e quem sai. Não parece nada discreto.

Ela cruzou os braços, me olhando com aquele jeitinho malicioso que só ela tinha.

— E visitar a dona Odete, a dona Lourdes, a dona Andréia, a dona Cida e a dona Ângela sempre no mesmo horário, no mesmo dia da semana e pelo mesmo tempo pra “consertar o encanamento”, é discreto, seu Geraldo?

Eu pigarreei, fingindo seriedade, mas por dentro ri.

— Ah, minha jovem... encanamento é coisa séria.

Ela gargalhou, e eu acompanhei. Era uma danadinha, mas tinha um coração bom.

— E o Vinícius, hein? — perguntei, tentando mudar de assunto. — Como é que tá o namorado?

Ela fez uma careta.

— A gente não é namorado, não, seu Geraldo. A gente só saiu algumas vezes e ficou uma vez.

— É... Hoje em dia, eu não sei mais os nomes certos pra essas relações modernas — falei, coçando a testa. — No meu tempo, se beijasse mais de duas vezes, já era noivo.

— A gente ainda tá se conhecendo. Ele é legal e se ele me pedisse em namoro, eu aceitaria. Mas... sei lá... De uns dias pra cá ele anda meio estranho. Como se tivesse me evitando.

— Ih, isso não é bom sinal, não — comentei, encostando no balcão. — Mas, ó, quer saber? Cê devia ser menos passiva e mais Lisandra. Vai atrás. Cobra dele. Pergunta qual é a dele. Melhor isso do que perder o trem por mal-entendido.

— O senhor acha mesmo?

— Claro que acho. Homem que enrola precisa de um empurrão. E você, minha filha, nasceu pra mandar no jogo, não pra esperar na arquibancada.

Ela riu, sacudindo o cabelo.

— O senhor fala bonito, viu? Acho que vou seguir esse conselho.

— Isso aí. — Dei um sorrisinho. — E se ele não quiser nada, paciência. O mundo tá cheio de homem por aí.

— Nem todos valem a pena, seu Geraldo... — respondeu ela.

Ela não queria dizer que “nem todos são parecidos com o Rogério”.

— Nem todos, é verdade. Mas às vezes, um mais velho e experiente pode valer por uns três — brinquei, piscando pra ela.

Ela me olhou desconfiada, mas com aquele sorrisinho que denunciava que tava se divertindo.

— O senhor não tem jeito, hein?

— Tenho sim, só que é ruim — retruquei, rindo. — Mas falando sério, já que cê tá solteira e esse Vinícius tá meio sumido... Que tal uma nova rapidinha comigo?

Ela arregalou os olhos, surpresa, mas logo se recompôs.

— O senhor não tem vergonha, não, seu Geraldo? — disse, entre séria e divertida. — Eu venho aqui falar de sentimento e o senhor já tá querendo me comer. Te conheci menos oportunista.

— Que é isso, minha querida, oportunista nada — insisti, rindo. — É só uma transa casual, de amigo pra amiga. Cê tá na seca faz meses, eu sei. Um pouquinho de alívio não faz mal a ninguém.

— De amigo pra amiga? Sei... E vai querer outra calcinha minha...

— Se você quiser, eu não vou negar.

— E se eu tiver num dia com dor de barriga e ela tiver toda freada de peido e coisa pior?

— Presente dado é presente dado.

Ela fingiu indignação, mas o canto da boca denunciava o riso.

— O senhor é impossível. — Ela balançou a cabeça. — E ainda diz essas coisas como se fosse o mais natural do mundo.

— Ué, e não é? — rebati, apoiando o cotovelo no balcão. — Melhor um pau amigo que um desconhecido. Eu te respeito, Lisandra. Isso é só coisa entre amigos, nada que vá atrapalhar se o Vinícius resolver acordar pra vida e te pedir em namoro. Até porque vocês nem são namorados ainda, né?

Ela me olhou, divertida, mas medindo minhas palavras.

— O senhor tem resposta pra tudo, né? — disse, encostando-se no balcão, provocante. — Mas olha, se todo mundo levasse amizade assim, o mundo tava perdido.

— O mundo já tá perdido, minha jovem — falei, rindo. — Pelo menos a gente se diverte no caminho.

— Sei... — respondeu ela, rindo também, com aquele jeito leve. — Pois eu topo sim, seu Geraldo... Você pode me comer bem gostoso. Desde que o senhor tope eu contar pro Miguel. Sabe o Miguel, né? Aquele cara que você tem fugido de encontrar faz umas semanas? 1,85m de puro músculo, força e definição. Médico. Me ama, me vê e me protege como sua irmãzinha mais nova. Eu topo se, quando eu finalmente conseguir apresentar um pro outro, você deixar eu contar pra ele como você me comeu da primeira vez e ainda me comeu de novo porque eu “tava na seca”.

Eu engoli seco.

— Ah, não, minha querida. Eu tava só brincando. Só brincadeirinha, viu? — rindo sem graça.

— Sei, sei. Brincadeirinha, né? — disse, dando um tapinha leve no meu ombro.

Ela deu um último sorriso, ajeitou a mochila e caminhou até a porta.

— Boa noite, seu Geraldo. E obrigada pelo conselho.

— Boa noite, Lisandrinha. E lembra do que eu falei, viu? Seja mais Lisandra.

Aquele era um dos piores dias da semana porque eu só batia ponto depois das 22h30, mas tinha que chegar às 6h30 no dia seguinte. Mas tudo bem. Antes isso que desempregado na minha idade.

Na quarta, ainda nem era nem 6h50 e as cosias já começaram a acontecer. Eu tava ajeitando as chaves, conferindo o livro de entregas e ajeitando a cadeira no canto quando a porta de vidro se abriu, e quem entrou foi a Rebecca.

Para uma mulher de fé, a dona Rebecca era uma tentação ambulante. Linda, elegante, toda arrumada como quem ia direto pra audiência. Vestia um conjunto de terninho bege claro, justinho na medida certa, e uma camisa branca de tecido leve, quase transparente sob a luz do corredor. O salto dela fazia um toc-toc suave no piso, e a saia lápis marcava o quadril dela de um jeito que nenhum advogado conseguiria fingir que não notou. A cintura era fininha, e quando ela se virou pra fechar a porta, a curva do bumbum desenhou certinho no tecido. O cabelo castanho tava preso num coque, mas uns fios soltos moldavam o rosto. O rosto lindo e sereno, mas com aquele olhar que faria qualquer um se apaixonar.

— Bom dia, seu Geraldo — disse ela, sorrindo.

— Bom dia, doutora Rebecca. Cedo hoje, hein? — respondi, tentando disfarçar o olhar curioso.

— Pois é... Tem umas coisas que preciso meio urgente. Chegou algum envelope pra mim ontem de noite?

— Tem sim — falei, virando pra buscar o envelope na prateleira do apartamento do Jonas. Desde que ela tinha se hospedado lá, eu separava as correspondências direitinho pra não dar confusão.

Quando voltei, entreguei o envelope pra ela.

— Aqui está, doutora. — E dei um sorrisinho.

Ela sorriu de volta, mas não respondeu. Ficou me olhando, parada, com o envelope nas mãos, e o olhar dela, não sei explicar. Não era de quem tá distraída nem de quem tá com pressa. Era um olhar meio curioso, meio confuso, quase como se estivesse vendo coisa que não devia.

— Aconteceu alguma coisa, doutora?

Ela piscou, como se tivesse voltado de um devaneio.

— Ah... não, nada não. É que... — deu uma risadinha nervosa — tive um sonho meio esquisito, e o senhor tava nele.

— Eu? Eita. tomara que eu não tenha aprontado nada de errado com a senhora no sonho.

Ela riu, baixando o olhar, mas ainda meio envergonhada.

— Não, quer dizer... Foi um sonho muito estranho.

— Agora a senhora me deixou curioso — falei, apoiando os braços no balcão. — Como foi esse sonho?

Ela hesitou, mordendo o canto do lábio. Parecia decidir se contava ou não.

— O senhor tem certeza de que quer ouvir? É meio bizarro...

— Ah, claro! — respondi rindo. — Eu adoro essas histórias doidas. Depois a senhora sonha que eu ganhei na loteria, quem sabe dá sorte.

Ela respirou fundo.

— Tá bom, mas não ria. No sonho, o senhor... Bem, na verdade, o senhor, o Zé Maria, o Jonas e o síndico Alberto eram vampiros.

— Vampiro?! — dei uma risada alta. — Ave Maria, doutora! Logo eu? E ainda com o Zé Maria e o seu Alberto no meio? A senhora deve ter jantado coisa pesada!

Ela riu também, mas continuou:

— É sério. Ninguém sabia que vocês eram vampiros. Mas vocês viviam caçando as moradoras e sugando o sangue delas. E quem era mordida virava um tipo de serva. Ficava submissa, obedecendo tudo que o vampiro mandasse. E o vampiro sugava o sangue delas todas as noites. Noite após noite.

— Vixe! — comentei. — Quer dizer que eu era um desses vampiros também?

Ela riu, cobrindo a boca com a mão, meio sem graça.

— O sonho era meio sombrio, sabe? Parecia real. Tinha um clima de... pecado.

— Pecado? — repeti, rindo. — Ah, isso aí parece coisa da dona Marieta. Ela e o povo dele vive dizendo que o prédio tá cheio de pecado. Mas até agora não falaram de vampiro não.

Ela riu outra vez e continuou:

— O primeiro vampiro a morrer foi o seu Alberto. Ele era um vampiro desdentado. Morreu de sede porque não conseguia morder ninguém.

— Ah, essa foi boa! — não me aguentei de ri. — Vampiro desdentado! Essa eu nunca vi em filme nenhum. Imagina o vampiro chupando no canudinho pra sobreviver!

A Rebecca quase engasgou de tanto rir, mas tentou se conter, abanando a mão.

— Não ria! Eu juro, era sério no sonho. Só que, bom, depois que ele morreu, o Zé Maria e o Jonas ficaram contentes. O Zé Maria tinha chupado o sangue da Larissa e da dona Cinthia. O Jonas tinha chupado o sangue da Letícia e do Antônio. Os quatro tinham se tornado servos deles. E eles se contentaram por ora, cada um com suas servas, sugando o sangue delas noite após noite.

— Rapaz, que sonho doido, viu, doutora? Que cabeça é essa pra imaginar um trem desses?

Ela deu de ombros, rindo meio tímida, mas os olhos dela estavam diferentes. Ela respirou fundo e, depois de um segundo de silêncio, disse:

— Mas o senhor era diferente dos outros, seu Geraldo. O senhor não se contentava com uma serva só. Queria o máximo possível. E, uma a uma, as moradoras foram sucumbindo... — ela fez uma pausa curta — o senhor sugava o sangue delas pelo pescoço, e todas viravam suas servas fiéis.

Eu dei uma risadinha, coçando o queixo.

— Ih, doutora. Então quer dizer que eu virei o chefão dos vampiros, é? — brinquei.

Ela respirou fundo antes de responder:

— A lista das suas vítimas era gigante — disse ela, contando nos dedos. — Dona Odete, dona Ângela, dona Lourdes, dona Cida, Andréia, Carolina, aquela diarista loirinha da Jéssica... qual o nome?... Ah, a Lisandra, a Anacleta, a Sarah... todas elas tiveram o pescoço atacado por você, uma a uma. E viraram suas servas eternas. Prontas pra servir como alimento pro senhor pelo resto da vida delas.

— Oxente! Mas aí é covardia, doutora! Sobrou alguma moradora que não tivesse sido mordida? — Ri, quase tossindo.

Estranho. Essa lista me parecia familiar demais...

— Mas no sonho o senhor não parava por aí. Tinha dois novos alvos: eu e a Natália.

— A senhora e a Natália? — repeti. — Eita, aí complicou. A senhora tem esse jeitinho manso que o cabra sente vontade de proteger. Como eu poderia te atacar?

Ela pareceu se envergonhar um pouco, mas continuou:

— Só que o problema era que o Zé Maria também tava de olho na Natália. Então o senhor e ele começaram a disputar pela Natália. E se o senhor transformasse a Natália em serva, arriscava uma guerra vampiresca. Do outro lado, o Jonas queria o meu sangue. Por causa disso, o senhor e ele começaram a se odiar.

Eu ri, balançando a cabeça.

— Guerra de vampiro por mulher. Pra mim, essa é nova. A senhora tá tendo mais novidade de vampiro que aquele filme do vampiro que brilhava.

— O senhor assistiu Crepúsculo?

— A Lisandra venceu uma aposta comigo em janeiro e eu assisti e tive que comentar por 20 minutos cada filme como prova. Não é o meu tipo de filme, mas foi bom pra passar o tempo no plantão. Só fiquei chateado com a mentirada do final.

Ela sorriu, desviando o olhar.

— No sonho, por causa do impasse, o senhor foi atrás e conseguiu outra serva com ajuda da Andréia. Ela ajudou o senhor a atrair a Alessandra, e o senhor sugou o sangue dela.

— A Alessandra? Aquela professora loira?

A Rebecca confirmou.

— Aí teve uma noite em que eu precisei vir à portaria. E o senhor revelou pra mim que era um vampiro e que queria me transformar numa serva sua.

Arregalei os olhos.

— Eu contei assim, de cara? Sem um café primeiro, nada? — Ri. — Pelo menos disse que ia doer, né?

A Rebecca riu, mas o olhar dela ficou mais intenso.

— O senhor foi bem direto. Disse que eu seria sua última serva, que me queria porque eu era diferente das outras. Que queria que fosse minha escolha.

— Eita. — cocei o queixo. — Então até como vampiro eu sou cavalheiro, é? Olha que honra! — Ri baixinho.

— Nós conversamos por horas e horas. Você tentando me convencer com argumentos.

— Eu consegui convencer a senhora?

Ela apertou o envelope nas mãos e desviou o olhar.

— Eu... eu tomei uma decisão — disse em voz mais baixa. — Mas não lembro qual foi.

Eu fiquei olhando pra ela, curioso.

— Isso tá com cara de que a senhora acordou gritando. Desculpa se eu virei um bicho papão pra senhora.

Ela riu, sem graça, e abanou a mão.

— Foi o sonho mais estranho que eu já tive, seu Geraldo. E olha que eu já sonhei com coisa esquisita.

— Estranho eu não sei, mas foi criativo, viu? — falei, rindo. — Se a senhora sonhar de novo comigo, por favor me faz virar um anjo em vez de vampiro.

Ela deu um sorriso doce.

— Pode deixar.

Nos despedimos, e ela se virou pra sair. Eu ainda fiquei olhando enquanto ela atravessava o hall. O salto batendo no chão, a bundinha dela balançando num ritmo que parecia de propósito, e aquele terninho moldando as curvas certinho. Ô vontade de enrabar aquela bundinha virgem.

— Vampiro... — murmurei pra mim mesmo. — Quem ia chupar alguma coisa não ia ser eu não...

As horas passaram e o sol já começava a baixar, anunciando o fim da tarde. Eu tava sentado atrás do balcão, conferindo o livro de visitantes e tomando meu cafezinho. De repente, meu celular vibrou. Mensagem de zap da Andréia.

[ANDRÉIA]: “Seu Geraldo, sobe aqui AGORA! Deu um problema horrível! Vazamento! Traz tuas ferramentas!”

Meu coração até disparou. Só podia ser coisa séria. Levantei na hora, peguei minha maleta de ferramentas e o rolo de fita veda rosca e gritei pro Astolfo.

— Astolfo! Cobre a portaria pra mim um minutinho! Emergência numa das casas!

O Astolfo apareceu, agradeci com um aceno e corri pro elevador. Ela nunca tinha me chamado assim, então não era chamada pra sexo. Toquei a campainha do apartamento dela e nada. Quando dei por mim, ao girar a maçaneta, a porta estava aberta.

Suspeito.

Entrei com calma no apartamento e anunciei a minha presença quando fechei a porta. Foi quando ouvi gemidos vindo do quarto da Andréia. Dei uma risada pela minha ingenuidade e tranquei a porta pra termos privacidade. Deixei a maleta perto da porta e Caminhei até o quarto com calma e sem fazer muito barulho. A porta do quarto estava aberta, sinal de que ela estava me esperando.

Espiei em silêncio e foi quando vi Andréia e Alessandra na cama. As duas estavam nuas da cintura para cima as duas, beijando e acariciando os seios uma da outra. Meu pau endureceu na hora. Duas das loiras mais apetitosas do prédio em um sexo lésbico que viraria um ménage. Era a minha tarde de sorte.

A Alessandra, de cabelos loiros encaracolados, tinha a cintura grossa e a pele bem branquinha. Seus seios eram médios, com mamilos grandes e bicos bem durinhos. A Andréia, uma cavalona de cabelos loiros lisos, com seios médios mas com mamilos eram bem grandes, quase do tamanho de uma moeda de 1 real.

Uma passou a chupar os seios da outra, alternando-se. Já fui tirando a roupa e comecei a preparar o meu cacete pra entrar na brincadeira.

A Alessandra apertava as tetas da Andréia enquanto lambia os mamilos dela. Após um tempo, as duas pararam e começaram a tirar as bermudas e das calcinhas uma da outra. De onde eu estava, dava para ver com nitidez as duas bucetonas. A Alessandra tinha os pentelhos aparados como um arbusto loiro brilhante e uma bucetona bem saliente. Por sua vez, a Andréia tinha uma bucetona depiladinha daquelas bem salientes e que precisam de cuidado pra não fazer uma bela de uma pata de camelo numa legging.

A mão da Alessandra deslizou dos seios pra entre as pernas da Andréia. Seu dedo branquinho apontou pro clitóris da Andréia. Ela começou a esfregar o clitóris e os quadris da Andréia começaram a se mover em sintonia. Por sua vez, a Alessandra gemeu alto quando a Andréia usou três dedos e fez um movimento circular sobre o clitóris da professora, as pontas dos dedos roçando os lábios inchados da loira de cabelo encaracolado.

Assim, as duas mergulharam seus dedos nas fendas molhados uma da outra. Elas passaram a se foder com os dedos, enquanto se mantinham sentadas uma de frente para outra de pernas cruzadas enquanto se inclinavam para chupar os seios uma da outra.

Depois do primeiro orgasmo, as duas retiraram os dedos da buceta da outros e começaram a chupar os próprios dedos, como que pra sentir o sabor da outra. A Andréia deitou a Alessandra de bruços, abriu as pernas da Alessandra e começou a chupa-la.

A Alessandra não aguentou dois segundos sem começar a gemer e se contorcer. Já estava erguendo um pouco o quadril, empurrando sua buceta em direção da boca da Andréia, querendo mais e mais. Enquanto a Alessandra permanecia com o rosto afundado na buceta da Alessandra.

Nessa altura, o meu pau já estava duraço e eu já tinha colocado a camisinha. Era a minha hora de aparecer. Entrei no quarto e fui até a cama. A Alessandra estava de olhos fechados, tão concentrada na chupada que recebia que não percebeu minha presença. A Andréia estava com a cabeça enterrada na bucetona da Alessandra.

Por isso, eu tinha uma vista privilegiada dos da bucetona raspada da Andréia. Me deitei na cama atrás dela e bati o meu cacete naquela raba gigantesca que ela chamava de bunda. A Andréia teve um pequeno sobressalto, erguendo a sua cabeça do meio das pernas da Alessandra. Mas ao me reconhecer, soltou só um sorriso safado.

A Alessandra abriu os olhos e levou um susto ao me ver ali, mas ainda segurava a Andréia pelos cabelos no meio de suas pernas. Não sabia se a Andréia havia a avisado da minha participação especial. As duas se olharam e houve um entendimento e uma aceitação por meio desse olhar.

A Andréia voltou a enfiar sua cabeça entre as pernas da Alessandra e a chupar a buceta da professora loira. Alessandra voltou a fechar os olhos e suspirar, contorcendo-se toda.

Eu abri as nádegas da Andréia, sempre desejoso de comer aquele cuzinho mais uma vez. Mas não era hora pra isso. Apontei a cabeça do meu pau pra entradinha da sua bucetona e comecei a empurrar pra dentro.

A Alessandra abriu os olhos ao ouvir os gemidos da Andréia. Ela queria assistir sua amiga sendo penetrada pelo porteiro feio e gordo, que todos os moradores homens subestimavam. Aproveitei pra olhar nos olhos da Alessandra. E assim, com os olhos conectados, fui enfiando meu cacete naquela bucetona que tão bem me conhecia, cm a cm.

Como a Andréia não parava de chupar a Alessandra, isso aliado à excitação de ver a amiga sendo comida, fez a Alessandra gozar forte. Ela estremeceu, gemando alto. Eu não estava nem aí. Enquanto ela gozava, eu já estava estocando na buceta da Andréia. A Andréia recebia o meu cacete na buceta, metendo, metendo, metendo, enquanto sugava os sucos do gozo da Alessandra.

Aos poucos, a Alessandra foi recobrando sua respiração e voltou a assistir enquanto eu metia com força na Andréia. Sabia que a minha amante de 40 anos já estava perto do orgasmo. Com os olhos fixados no olhar da Alessandra, fui aumentando o ritmo. Socava com força, pros três ouvirem o barulho dos choques dos nossos corpos.

Não demorou muito pra Andréia gritar gemendo, anunciando seu gozo. Estava extasiada e caiu sobre a Alessandra, abraçando a professora loira.

Não foi preciso dizer nada. A Alessandra sabia que era a sua vez de levar rola.

Eu me deitei na cama e a loira de cabelos encaracolados logo montou em cima do meu pau, deslizando sua bucetona quente, engolindo cada centímetro da minha pica. Aproveitava cada segundo daquela sensação de comer uma nova buceta, mais apertada que a da Andréia. Depois de se acostumar com o tamanho do meu cacete, ela passou a rebolar. Aumentando o ritmo a medida que se sentia satisfeita.

Enquanto a Alessandra me cavalgava, a Andréia sentiu em cima do meu rosto e passou a esfregar sua buceta na minha cara. As duas, sentadas em cima de mim, passaram a se beijar e a chupar os seios uma da outra. Enquanto eu chupava a buceta de uma e metia (meio passivamente já que ela quem controla o entra-e-sai) o cacete na buceta da outra.

A primeira a gozar, mais uma vez, foi a Andréia, gozando no meu rosto. Nesse momento, eu não resisti mais e anunciei o meu orgasmo. Estava tão excitado naquela semana, que explodi com tudo dentro da camisinha dentro da buceta dela. Foram tantas jatadas que a Alessandra gemeu alto, gozando, ali pela quarta jatada. Ela gemia tanto que cheguei a pensar que a camisinha tinha estourado e eu tava enchendo a bucetona dela com minha porra.

Deus! Imagina se eu engravidasse a professora loira sem querer?

As duas desabaram na cama. Descansamos por uns cinco, dez minutos. As duas permaneciam enroscadas em mim, cada uma de um lado. A Alessandra sorrindo e a Andréia, satisfeita.

— Você é mesmo uma danada por armar isso, viu Andréia? — eu disse, rindo.

A Alessandra não disse nada por um bom tempo até comentar.

— Entendi o que a Andréia gosta tanto em você.

Eu sorri, me sentindo vitorioso. E foi quando a Andréia soltou a bomba antes que eu pudesse prepara-la.

— Sabia que ele coleciona as calcinhas das moradoras que já comeu? É um troféu pra ele.

Alessandra virou o rosto pra mim, surpresa e divertida.

— Sério, seu Geraldo?

— É só uma lembrancinha, coisa simbólica. Eu não obrigo ninguém a dar nada, viu? Só recebo quando é entregue de bom grado.

A Alessandra me olhou de cima a baixo, pensativa, brincando com a pontinha do lençol.

— Hm... interessante. Uma coleção de histórias, então.

— Isso mesmo. Cada uma com sua lembrança.

Ela pegou a sua calcinha jogada no chão. Era de renda fina, rosa-claro, bem delicada, com um lacinho minúsculo na frente. Fina, quase transparente, tecido macio que escorregava nos dedos. Parecia cara.

— Vou te dar, então. Mas só se você me prometer uma coisa. — Alessandra ergueu o dedo. — Eu quero saber quem mais tá nessa coleção.

Eu ri, meio enrolando.

— Isso é segredinho do porteiro aqui. Não posso sair falando os nomes das patroas, né? Mas prometo que, um dia, nem hoje, eu te conto algumas que fazem parte.

A Alessandra aceitou o acordo e entregou a calcinha na minha mão.

— Combinado, seu Geraldo. Um dia, então.

Peguei a calcinha com cuidado, dobrando devagar. O tecido era tão leve que parecia não ter peso. Guardei no bolso interno da camisa, satisfeito.

— Obrigado, dona Alessandra. De verdade. Você foi generosa demais.

Eu me levantei, pegando a calça e vestindo de novo. Vesti a camisa, prendi o cinto, dei um jeito no cabelo e limpei o suor da testa.

— Bom, minhas patroas, eu preciso descer pra portaria antes que o Astolfo comece a reclamar. Já tá tarde e ainda tenho turno até às 22h.

— Vai lá, meu herói — disse Andréia disse.

— Mas não esquece a promessa, seu Geraldo — disse Alessandra.

Saí do quarto rindo sozinho, descendo o corredor com o bolso cheio e o coração leve. Mais uma calcinha inédita pra minha coleção.

Ainda não podia acreditar que tinha comido tantas mulheres com menos de 40 anos naquele semestre: Carolina, Anacleta, Sarah e, agora, Alessandra.

Na quinta de noite, rolou um dos eventos mais complicados do mês. Eu e o Zé Maria estávamos ali na portaria, ajeitando uns papéis, varrendo o chão e conferindo o novo sistema de câmeras. O síndico tinha se gabado da modernidade do equipamento e não era mentira. As imagens eram nítidas demais, quase dava pra ver o pensamento das pessoas.

— Rapaz — comentou Zé, coçando o queixo —, essas câmeras são boas até demais. Olha isso aqui! Dá pra ver o reflexo da janela do carro.

A gente ficou ali um tempo, testando os ângulos, passando de uma câmera pra outra. Tínhamos acesso às câmeras da entrada: entrada da portaria principal, calçada em frente à entrada principal e o portão de carros. A resolução era boa até demais. A maioria dos condomínios não tem câmeras tão boas assim, e eu pensei que aquilo mais parecia vigilância de banco do que de prédio residencial.

— Pra ti, isso aqui vai valer ouro — comentou Zé Maria. — Imagina as madames chegando da academia com uma resolução dessas.

— Zé Maria, cê é fogo — comentei.

— Essas câmeras devem ter custado uma fortuna. Caro até demais, sabe?

— Quando o gasto é alto assim, sempre tem alguém ganhando por fora. — falei, baixo. — Mas é melhor a gente não comentar muito isso em voz alta.

Apontei com os olhos pra câmera da própria portaria, que piscava uma luzinha vermelha. O Zé olhou pra ela com discrição, depois pra mim, e deu um sorrisinho. Não dava pra saber se o seu Alberto tinha botado isso pra ouvir o que a gente falava também.

— Tem razão. Melhor só falarmos coisas boas — respondeu.

A gente se olhou e riu, meio nervoso. Foi nessa hora que a porta se abriu e entrou a Natália. Vinha da academia, suando, com o cabelo preso de qualquer jeito e aquele ar de quem tá sempre de bom humor. Cumprimentou nós dois com aquele sorriso fácil dela.

— Boa noite! Vim pegar umas encomendas minhas da Amazon.

— Chegaram sim, Natália — respondeu Zé, ajeitando a postura e ficando até mais direito.

— Espere só um minutinho que eu pego pra senhora — respondi, os dois competindo pra ver quem era mais prestativo.

O Zé Maria, que era todo folgado, de repente virou um cavalheiro. E a Natália, esperta que só, notou também. Ficaram ali conversando umas trivialidades, mas tinha algo no ar, aquele tipo de tensão que a gente sente sem precisar ver.

A conversa tava boa quando outra voz apareceu atrás dela:

— Boa noite pra todo mundo! — Larissa, a outra ruiva gostosa vinda da academia, com o mesmo cansaço pós-treino no rosto.

— Boa noite, dona Larissa — disse, abrindo o armário pra procurar o pacote dela. — Chegou coisa sua, deixa eu achar aqui.

Enquanto eu procurava, ouvi o tom da conversa mudar. A Larissa e a Natália começaram a falar sobre treino, aplicativo de exercícios, essas coisas de academia. O Zé, por sua vez, tava num misto de empolgação e desconforto.

Foi quando a Larissa prestou atenção em como o Zé olhava pra Natália e como a Natália retribuía os olhares do Zé e soltou:

— Aliás, Natália, preciso te contar uma coisa horrível que me aconteceu em fevereiro. — A voz dela ficou séria, quase teatral. — Eu passei mal um dia na piscina. Só aqueles piriris? Corri pro banheiro e acabei entrando no masculino por engano. E sabe quem tava lá? O Zé Maria. Ele me viu, não saiu, ficou me olhando enquanto eu me aliviava, e depois me... — ela hesitou, dramatizando — me coagiu a fazer uma coisa horrível pra ele não espalhar que eu tava no banheiro errado.

O ar da portaria ficou pesado. A Natália virou o rosto pro Zé, surpresa. Eu quase deixei cair o pacote da Larissa.

— Isso mesmo. Um bolagato. Foi nojento. Aquele pau pequeno, peludo e fedorento... Nunca mais consegui entrar no banheiro da piscina depois disso.

— Que história é essa, Zé? — perguntou Natália, com um tom que misturava espanto e decepção.

Zé Maria empalideceu, levantou as mãos, nervoso:

— Isso é mentira, Natália! Ela tá... deturpando tudo! — gaguejou. — Cê me conhece, eu nunca faria isso. Eu, eu...

O Zé Maria estava tão nervoso que não conseguia concatenar as ideias. Eu conhecia aquela história e a Larissa tinha omitido um monte de detalhes. Não tinha piriri nenhum. Mas tinha o Enéias flertando com ela e levando pra comer na cabine do banheiro masculino da piscina. O Zé Maria não assistiu nada, ele entrou porque os dois esqueceram a porta aberta. Não houve chantagem, o Enéias e a Larissa que combinaram entre si e ela ofereceu um boquete em troca do silêncio do Zé Maria quando ele disse que aquilo era contra as normas.

Mas pra se defender, o Zé precisava admitir pra Natália que aceitou um bolagato de uma ruiva gostosona em troca de silêncio. Isso deve ter dado tilt na cabeça do zelador.

— Esta é uma acusação muito séria — respondeu Natália, cruzando os braços. — Não dá pra ignorar.

Larissa completou, com a voz embargada mas firme:

— Eu fiquei quieta até hoje, mas vendo ele aqui, rindo, fingindo ser boa pessoa, não aguentei. Se eu tivesse provas, denunciaria ele pro síndico. Como não tenho, só me resta espalhar a verdade sobre esse canalha. — E sem esperar resposta, pegou o pacote e saiu pela porta.

Ficou o silêncio. Natália olhou pro Zé Maria, tentando entender.

— Natália... — começou ele, com voz baixa —, você me conhece. Eu posso ser um cara meio folgado, mas jamais faria algo assim.

Ela respirou fundo, deu um meio sorriso triste e se virou.

— Boa noite, seu Geraldo — ela me cumprimentou antes de sair, educada como sempre.

— Natália, por favor... — ele tentou insistir, mas ela já tinha saído.

Quando a porta fechou, o Zé Maria se encostou no balcão e ficou quieto por uns segundos.

— A Natália acreditou, cê viu? — comentei. — Já era.

— Eu... Eu...

— Por enquanto, o melhor que cê faz é ficar na sua. Fala o mínimo, trabalha quieto, e não mexe com mais ninguém.

Pois bem, leitor. No próximo capítulo, a Carolina e a Sarah irão me pedir um favor irrecusável. E, talvez, eu adicione uma nova calcinha pra minha coleção.

Algumas questões que gostaria que os leitores respondessem nos comentários (mais sobre a narrativa):

I) O que vocês acharam do sonho da Rebecca? Foi interessante ou forçado demais?

II) O que vocês acharam da ação da Larissa? Ela estava justificada ou essa personalidade meio bitch deve continuar na série de Érico/Sarah?

III) Vocês acham que eu devo puxar logo um dos capítulos do Vinícius pra próxima remessa pra avançar mais a trama dele e da Lisandra ou preferem ver o que vai acontecer na sauna (e que casais vão trepar lá) logo?

Agora, e pelos próximos capítulos desta série e da série do Jonas, vou deixar as opções em aberto pra votação sobre o que deve acontecer.

Foi dito no primeiro capítulo da série do Jonas que a Rebecca iria transar com três homens e um deles seria o homem da sua vida. Um deles já sabemos que foi o Carlos. E meio que já sabemos que ele é o homem da vida dela (isso não é spoiler, sempre admiti que torço pela felicidade dos dois).

Inevitavelmente, a Rebecca vai dar pra outros dois homens e, pelo que foi dito no one-shot, ela vai inevitavelmente sucumbir à rola de, pelo menos, um vilão.

Coloquem nos comentários quais os dois homens que vocês torcem que transem com a Rebecca e POR QUE torcem pra isso:

1) Seu Geraldo (pode contar como vilão por estar na lista da Carolina)

2) Jonas (conta como vilão)

3) Seu Raimundo (conta como vilão)

4) Síndico Alberto (conta como vilão)

5) Assis, pai da Larissa (conta como vilão)

6) Antônio (NÃO conta como vilão, mas enrabaria ela)

7) Érico (NÃO conta como vilão e seria autorizado por Carlos, Eliana e Sarah)

8) Everton, marido da Creuza (NÃO conta como vilão e seria autorizado por Carlos, Eliana e Creuza)

9) Zé Maria (NÃO conta como vilão e seria autorizado por Carlos e Eliana)

NÃO HÁ opção da Rebecca escapar de todos os vilões. Ela vai dar pra, pelo menos, um vilão. Como a frase mencionava os “homens” na vida da Rebecca, não foram contadas as mulheres na lista (spoilers).

Ou as duas opções mais votadas ou as que tiverem os melhores argumentos a favor serão as vencedoras e vão acontecer nas séries adequadas.

Coloquem nos comentários para o que vocês torcem que aconteçam nos próximos capítulos. Em breve, teremos a continuação.

Os próximos capítulos serão:

* Neste Condomínio em que Ninguém é de Ninguém, Exijo o Meu Vintém

* Eu, minha amiga gostosa e os vizinhos dela - Parte 02

* Queria Ser Síndica, mas Porteiros e Zeladores Me Viram Pelada - Parte 02 de 02

* Louco para enrabar a professora ruivinha, enrabei a <SPOILER> primeiro

* Eu, minha esposa e nossos vizinhos – Parte 17.5

* Eu e Minha Esposa Pulamos a Cerca... E o Caos Explodiu - Parte 11

* Eu, minha esposa e nossos vizinhos – Parte 18

* Quem Vai Comer a Advogada Evangélica? - Capítulo 11

* Eu, minha amiga gostosa e os vizinhos dela - Parte 03

* Apostei que Faria Aquela Médica Certinha Virar Minha Putinha - Parte 04

[NOTA DO AUTOR PROS LEITORES]: Concordo com as críticas sobre o sumiço de alguns personagens e a falta de grandes cenas de sexo. Gastei os últimos contos reposicionando tantas peças pra futuras cenas de sexo que acabei me descuidando em inserir uma cena de sexo nos contos do presente.

Espero que este conto comece a compensar isso. O próximo conto, do síndico, infelizmente terá apenas uma pequena cena de sexo porque faz parte do reposicionamento de peças. No entanto, os contos da Tatiana e do Miguel vão ter cenas de sexo grandes, o conto do Antônio vai trazer a volta do Enéias e vai ter uma grande suruba, o conto do sonho da Jéssica vai ser 50% sexo, e os contos de Érico/Sarah e Rogério/Jéssica vão trazer as cenas de sexo que eu tinha segurado nos capítulos anteriores (agora, ficou evidente que eu tava segurando pra ter uma sauna).

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Alberto Roberto a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaAlberto RobertoContos: 99Seguidores: 275Seguindo: 0Mensagem Em um condomínio de classe média alta, a vida de diversos moradores e funcionários se entrelaça em uma teia de paixões, traições e segredos. Cada apartamento guarda sua história, no seu próprio estilo. Essa novela abrange todas as séries publicadas neste perfil. Os contos sempre são publicados na ordem cronológica e cada série pode ser de forma independente. Para ter uma visão dos personagens, leia: Guia de Personagens - "Eu, minha esposa e nossos vizinhos"

Comentários

Foto de perfil genérica

Seu Geraldo vive passando a mandioca na galera, seu Raimundo está investindo na Rebecca a muito tempo acho que deveria ser ele o vilão e o Érico o terceiro com o aval de quem é necessário

0 0
Foto de perfil genérica

I- Primeiramente achei forçado sim o sonho da Rebeca.

II-Atitude muito ruim da Larissa, se ela é assim que seja assim nos outros.

comedores...

Pode ser Antonio ou Erico (se daria muito bem como spoiler que teria uma grande conquista), Vilão...Jonas ou seu Raimundo que foi o primeiro a tentar. Sinceramente as ações do Geraldo eu acho sempre meio forçada a não ser qdo vem das mais velhas. Tipo hj a Andréia que arranjou blza.

0 0
Foto de perfil genérica

Eu sou fã do seu Geraldo e gostaria de ver ele comendo a Rebeca

0 0