Desequilíbrio Hormonal - Parte 2

Um conto erótico de ThomasBBC
Categoria: Heterossexual
Contém 1106 palavras
Data: 09/11/2025 01:43:19

"Já reparou como ele parece diferente?", ela murmurou enquanto descia lentamente, os nós dos dedos dela pressionando com força calculada ao longo da haste cada vez mais dilatada. Minha voz travou. O médico tinha falado sobre o aumento vascular, células crescendo como loucas ali embaixo – um efeito colateral grotesco e glorioso. "Tão... espesso", ela continuou, admirativa, enquanto sua outra mão subia minha barriga tensa até meu peito, prendendo um mamilo entre dois dedos num beliscão elétrico. "Como se não coubesse mais dentro da tua pele." Era verdade. A sensação era de um encarceramento constante, uma pressão quase dolorosa que só piorava sob o toque dela. Eu sentia cada pulso sangüíneo ecoando naquele tecido inchado, cada milímetro de expansão sob a pele esticada como um tambor. Quando ela fechou o punho firme na base, puxando para baixo num movimento lento e implacável enquanto seu polegar girava na cabeça inchada, roxa de sangue, uma onda de dor-prazer tão intensa me atingiu que gritei, um som gutural e animal que ecoou no quarto silencioso.

"Doi?", ela perguntou, mas não parou. Seus dedos exploravam cada veia saliente, cada curva endurecida com uma curiosidade voraz. "Sim... não... Deus, Clara, assim..." Minhas palavras se perderam num gemido estrangulado quando ela abaixou a cabeça repentinamente, soprando ar fresco sobre a pele úmida antes de envolver a cabeça pulsante com seus lábios quentes. Foi um choque úmido, profundo, uma sucção lenta que parecia extrair minha alma pela ponta inchada. Ela não sugava rápido, mas com uma pressão constante, obscena, enquanto sua língua raspava o frênulo num ritmo que me fez ver estrelas. Eu sentia meu próprio pulso batendo dentro da boca quente dela. Quando afundou mais, engolindo mais daquele comprimento inchado, as paredes internas das minhas bochechas contraindo ao redor da minha carne dilatada, foi como ser empalado pelo próprio desejo. Meus dedos enterraram-se nos seus cabelos castanhos, pressionando-a inconscientemente para baixo enquanto meu quadril pulsava para cima num reflexo primitivo. A cueca ainda presa nos meus quadris parecia um ridículo impedimento para aquela invasão úmida e perfeita.

"Quero sentir tudo", ela disse, erguendo a cabeça apenas o suficiente para que as palavras vibrassem contra minha pele, antes de mergulhar novamente com uma determinação que me deixou sem ar. Seus dedos encontraram meus escrotos apertados, apertando-os com firmeza enquanto sua boca trabalhava com precisão devastadora. Cada sucção parecia aumentar o volume sob seus lábios, como se ela estivesse inflando com sua própria respiração. A sensação de crescimento era palpável, física - como se meu corpo estivesse explodindo para dentro daquele calor úmido. "Está... engolindo o quarto?", ela gemeu entre uma pausa para respirar, os olhos ardendo como brasas ao me encarar enquanto suas duas mãos agora envolviam a base que parecia impossivelmente larga sob seus dedos esguios. A vergonha inicial evaporou-se sob um tsunami de êxtase voyeur: ela assistia fascinada enquanto sua própria ação exacerbava meu inchaço monstruoso, enquanto os músculos das minhas pernas tremiam como cordas de violino esticadas ao limite. Sua língua traçou uma linha torturante pela veia saliente do lado dorsal, antes de ela voltar a envolver aquela massa latejante com os lábios, afundando até onde a garganta permitia, sufocando-se voluntariamente naquele espessamento impossível. Um rugido escapou de mim quando seus dentes roçaram levemente a cabeça dilatada - um misto de alerta e súplica por mais.

Do lado de fora, a cidade de São Paulo começava a despertar - o distante ronco de ônibus na Avenida Faria Lima, o choro de bebê num apartamento acima - sons que se perderam no rugido ensurdecedor do meu próprio sangue. Minha visão turvou-se quando seus dedos encontraram meu períneo, pressionando com força crescente enquanto sua boca acelerava o ritmo. "Tá vendo?", ela arquejou entre cada movimento descendente, saliva escorrendo pelo meu tronco pulsante, "cada vez que tu goza... cresce mais". Era verdade - uma lei física cruel e maravilhosa que transformava cada explosão num novo ponto de partida. Sentia meu próprio sêmen pulsar contra o teto de sua boca numa convulsão seca, antecipatória, enquanto ela sugava a promessa vazia com voracidade. Seu olhar fixo no meu rosto contorcido era um espelho do meu êxtase - não apenas pelo prazer dado, mas pela descoberta perversa daquele mecanismo. Quando suas unhas cravaram-se nas minhas nádegas, puxando-me ainda mais fundo contra sua faringe contraída, foi como ser atravessado por um ferro em brasa. "De novo", ela ordenou, voz abafada pela carne inchada que distendia suas bochechas, "quero ouvir".

Meu corpo dobrou-se como um arco quando ela repentinamente liberou minha garganta, deixando apenas a cabeça roxa envolta por seus lábios inchados. Com um movimento de pulso cirúrgico, ela começou a bombear apenas a ponta, os dedos anelando a base como um torniquete de prazer. "Assim... rápido?", ela sibilou, observando cada tremor que percorria meu abdômen tenso. Cada bombeada sua fazia a pele esticada vibrar como um tambor superaquecido, e eu podia *ver* o sangue martelando sob a epiderme translúcida. Quando seu polegar encontrou a pequena fenda já pulsante, pressionando-a com força rotativa, um jato pré-ejaculatório quente jorrou contra seu queixo. "Isso", ela gemeu, lambendo o líquido viscoso com a ponta da língua antes de voltar ao trabalho, acelerando o ritmo até que o quarto inteiro parecesse girar. O ar escapou dos meus pulmões num apito agudo quando seus dedos desceram até os testículos distendidos, apertando-os num punho firme que misturava dor e êxtase numa única corrente elétrica. "Não para", ela ordenou, e seu comando ecoou no vácuo súbito que se formou dentro do meu crânio.

Então ela parou. Repentinamente. Brutalmente. Suas mãos recuaram como se minha pele queimasse, deixando-me suspenso no precipício de uma convulsão que já engatinhava pela espinha. "Clara... porra, não..." minha voz saiu um rasgo de pânico, o corpo trêmulo como um motor desregulado prestes a explodir. Ela ergueu-se sobre mim, as pernas de um lado do meu quadril, o roupão aberto revelando os mamilos duros sob a seda. Seus olhos escuros refletiam minha agonia suspensa com uma frieza hipnótica. "Quero ver", ela sussurrou, os dedos traçando o contorno de minha ereção pulsante sem tocá-la, "quero ver quanto tempo aguenta... assim". A ponta de seu dedo indicador pairou sobre a cabeça inchada, onde uma gota de fluido translúcido pulsava com cada batida do meu coração. O ar no quarto ficou espesso como melaço enquanto cada músculo do meu corpo se contraía contra a vontade de explodir. Na rua, um caminhão de lixo passou rangendo, e o som parecia vir de outro planeta. Ela inclinou-se para frente, seus seios roçando meu peito suado, e soprou suavemente sobre aquela gota suspensa, fazendo-a tremer. "Respira, amor", ela instruiu, seus lábios curvando-se num sorriso predatório que prometia o paraíso e o inferno num único suspiro.

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