Capítulo 11 – O Ciúme

Um conto erótico de Dominus Codex
Categoria: Heterossexual
Contém 9806 palavras
Data: 02/11/2025 01:36:46

As Crônicas da Luxúria - O Ciúme

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Este é um universo de ficção erótica adulta.

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

O domingo chegou arrastado, sufocante, como se a casa tivesse sido lacrada desde sexta e o ar viciado agora queimasse os pulmões. Evelyn percorria os corredores em passos pesados, sentindo o calor colado à pele, como se fosse incapaz de respirar fundo sem que o peito ardesse. A febre já não parecia doença — era algo mais íntimo, mais obsceno, queimando sob a pele como brasa escondida que ninguém via, mas que todos sentiriam se a tocassem.

As roupas só pioravam o tormento. A saia de algodão leve grudava às coxas úmidas, marcando o contorno das pernas a cada movimento, revelando cada passo como se estivesse nua. A blusa fina colava nos seios que haviam crescido — quando isso aconteceu? — comprimindo mamilos latejantes que pareciam pulsar com vida própria. Até o cabelo grudado na nuca parecia algema quente, pesando, sufocando. Quanto mais tentava ajeitar-se, puxando a saia para baixo, ajeitando a blusa, prendendo o cabelo de novo, mais ficava claro: o corpo não a obedecia mais. Cada toque era traição. Cada ajuste da roupa era convite involuntário para mais calor, mais sensibilidade, mais necessidade.

Foi então que ele surgiu. Não em vulto difuso ou sombra trêmula, mas inteiro, sólido, real demais para ser apenas imaginação. Cael, nu, encostado no batente da porta do corredor, ombros largos que pareciam bloquear toda a luz, o pau pesado e ereto apontando para ela como acusação silenciosa. Evelyn piscou, o coração falhando uma batida, e ele sumiu. Mas quando virou a cabeça procurando ar, lá estava ele de novo, agora sentado na poltrona da sala, pernas abertas em postura dominante, o olhar fixo cravado nela, o pau exposto como sentença já pronunciada. A cada piscada desesperada, ele se movia de lugar — corredor, sala, escada — e cada aparição era mais presente, mais detalhada, mais impossível de ignorar.

O coração dela batia como um tambor de guerra ancestral, cada pulsar violento descendo direto do peito até a carne molhada que já queimava entre as coxas. Ela sentia o sangue correndo, quente, espesso, alimentando aquele órgão traidor que latejava sem parar. A saia grudava mais ainda, marcada pelo fluxo quente que escorria sem piedade, sem pedir licença. Evelyn tentou recompor-se, puxando a barra com as duas mãos, mas os dedos traidores pararam no meio do caminho. Em vez de ajeitarem o tecido, pressionaram. Pressionaram direto contra a buceta por cima da saia molhada. O calor atravessou o algodão fino como se não houvesse barreira. Ela sentiu tudo — a carne inchada, os lábios separados pela umidade, o clítoris pulsando como segundo coração. A traição do próprio corpo era tão completa que nem tentou negar.

No vidro embaçado da janela próxima, o reflexo não era mais o dela. Era outra mulher. Curvas exageradas, seios fartos, quadris largos, lábios carnudos curvados em sorriso feroz, debochado, como se gozasse da ruína de Evelyn. Velthara não precisava se materializar completamente — bastava usar o próprio reflexo dela, distorcido pelo desejo, para falar sem palavras.

— Cada batida do teu coração não bombeia mais vida, querida... é puro tesão, tua bucetinha jorra como uma fonte sem controle. Sente como escorre quente pelas coxas? Como mancha a calcinha? Tu não és mais a mesma esposa recatada. Agora teu corpo todo grita por um macho, és uma cadela no cio.

Ela mordeu os lábios até sentir gosto de sangue, os mamilos estavam duros demais, empurrando contra o tecido da blusa como se quisessem rasgar, escapar, serem tocados. Fechou os olhos com força, tentando apagar as visões, mas isso só piorou. Porque atrás das pálpebras fechadas, as imagens eram ainda mais nítidas, impossíveis de ignorar.

Cael atrás dela, tão próximo que sentia o hálito quente no pescoço, as mãos grandes envolvendo sua cintura, o pau duro monstruoso pressionando contra a curva da bunda. Cael a prendendo contra a parede fria, mãos firmes abrindo suas coxas com violência controlada, dedos invadindo sem pedir licença. Cael ajoelhado diante dela — imagem que jamais imaginara em oito anos — boca aberta, língua estendida, pronto para sugar toda aquela febre, lamber toda aquela umidade, devorar toda aquela vergonha transformada em necessidade. Evelyn arfou alto, sozinha no corredor vazio, como se já estivesse sendo tocada, penetrada, possuída.

— Esse cheiro que preenche o corredor não é suor, Evelyn. É tua boceta chamando por ele como gata miando na janela. Teus seios não pedem mais sutiãs... pedem as mãos dele apertando-os, os dedos dele beliscando-os, a boca dele sugando até machucar. Tua boca seca não quer água... quer a língua dele invadindo, o pau dele entupindo, o gozo dele escorrendo pelo queixo. Olha que bonitinha... ainda fingindo pureza, mas com as pernas tremendo tanto que mal consegue ficar em pé. Fingindo que não quer, mas já molhou a saia todinha de tanto escorrer pensando no pau dele.

Ela recuou instintivamente até a parede, buscando apoio, mas a superfície fria devolveu outra visão ainda mais brutal: Cael deitado sobre ela na cama conjugal que dividiam há oito anos, mas agora violando todas as regras não-ditas daquele espaço. O peso dele esmagando, não havia ternura ali. O pau duro — grosso, impossível, monstruoso — pressionando contra sua barriga, deixando rastro de líquido quente na pele clara. E o pior: ela não lutava. Não empurrava. Apenas abria as pernas, facilitando, convidando, implorando silenciosamente para que ele a rasgasse de uma vez.

Evelyn fechou os olhos outra vez — talvez fechar os olhos fizesse as visões pararem — mas não parou nada. Porque mesmo de olhos fechados ela sentiu. O calor real, não imaginado. O cheiro másculo e penetrante, não inventado. A pressão quase física, não apenas fantasia. Era como se Cael estivesse ali de verdade, invisível mas tangível, tocando-a sem tocar, possuindo-a sem penetrar ainda.

Quando abriu os olhos de novo, tremendo inteira, esperava encontrar o corredor vazio e sua sanidade parcialmente restaurada. Mas o corredor estava vazio demais. Silencioso demais. Como se algo tivesse sido retirado do ar e agora faltasse oxigênio.

Evelyn estremeceu violentamente, dos ombros até os joelhos. A mão desceu outra vez, instintiva, desesperada, sem pedir autorização à mente que ainda tentava manter algum controle. Desta vez não parou por cima da roupa. Deslizou por dentro da saia, encontrou a lateral da calcinha encharcada e invadiu. Os dedos tocaram direto a buceta — e o choque foi elétrico. Estava quente demais, molhada demais, inchada demais. Os dedos afundaram na carne macia sem resistência, encontrando lubrificação abundante que escorreu imediatamente pela palma da mão. Evelyn gemeu — som baixo, gutural, envergonhado — e os dedos apertaram. Apertaram tentando conter o inevitável, como se fosse possível fechar à força aquela torneira aberta, apagar aquele incêndio.

Foi nesse exato momento que os passos ecoaram no corredor.

Passos reais. Não imaginados. Firmes, lentos, medidos. O som de sola de sapato masculino contra o piso de madeira.

Ela ergueu o olhar em pânico, mão ainda presa entre as pernas, dedos ainda afundados na própria carne. Tentou puxá-la de volta, mas os músculos não obedeceram imediatamente — estavam presos num espasmo meio prazer, meio vergonha. Quando finalmente conseguiu arrancar a mão de dentro da calcinha, deixando um rastro brilhante de umidade na saia, era tarde demais.

Não era visão. Não era alucinação. Não era truque de Velthara.

Cael estava ali.

De camisa simples, calça casual, aparência cotidiana demais para o impacto que causava. Mas a presença dele preenchia o corredor inteiro como se tivesse triplicado de tamanho. O ar ficou mais denso, mais quente, mais pesado. Um cheiro másculo — suor limpo, algo almiscarado, algo indefinível — se espalhou e se misturou ao cheiro dela, doce e úmido de excitação feminina. Evelyn congelou como animal pequeno diante de predador maior. Mão ainda úmida pendurada ao lado do corpo, dedos brilhando sob a luz da janela, denunciando exatamente onde estiveram.

E ele tinha visto. Ela sabia que ele tinha visto. Os olhos dele desceram uma única vez — rápido, cirúrgico — até a mão dela, depois subiram de novo para o rosto dela. Mas aquele único olhar bastou. Não havia julgamento ali. Havia confirmação. Havia posse. Havia algo inevitavel.

Mesmo vestido, mesmo contido em roupas comuns de domingo à tarde, o pau dele estava duro. Evelyn podia ver o volume marcado na calça, grosso, comprido demais, apontando levemente para o lado como se tentasse escapar do tecido. E pior: ela conseguia sentir. Não era imaginação. Não era delírio. Havia uma energia invisível irradiando daquele volume, atravessando o metro e meio que os separava, atingindo-a direto entre as coxas como onda de calor. O cheiro dele se intensificou — não era perfume, era algo mais primitivo, mais animal. Suor, excitação masculina. E seu corpo reagiu sem perguntar, lubrificando mais, abrindo-se mais, preparando-se sem autorização.

A voz de Cael saiu grave, calma, mas reverberou no corredor estreito como trovão distante:

— Evelyn? — Uma pausa. Ele deu um passo. O corredor encolheu. — Está tudo bem?

A pergunta era armadilha. Ambos sabiam que nada estava bem. Que tudo havia mudado. Que a linha tinha sido cruzada e não havia volta.

O rosto dela ardia como se tivesse sido esbofeteado. As pernas vacilavam, joelhos frouxos, ameaçando ceder a qualquer momento. E mesmo vestido, mesmo parado a distância segura, mesmo sem tocá-la ainda, o pau dele pulsava. Evelyn sentia. Como se houvesse fio invisível conectando aquele volume na calça dele direto ao clítoris dela, puxando, vibrando, prometendo. Ela conseguia sentir o calor emanando. Conseguia sentir o cheiro — mais forte agora, quase opressivo, preenchendo seus pulmões a cada inspiração desesperada.

E então a voz voltou. Não era a voz de Cael. Era a outra. A que morava no reflexo. A que sussurrava desde sexta. A que agora não precisava mais sussurrar porque já tinha vencido.

— Agora não precisas mais sonhar, minha querida. Não precisas mais delirar sozinha no corredor como louca febril. Ele está aqui. Real. Sólido. Duro. E o cheiro da rola dele já invadiu teu corpo antes mesmo dele te tocar. Já está dentro de ti. Já te possui. Já te marcou. Tu não és mais tua. Nunca mais serás.

Evelyn engoliu em seco, garganta fechada, incapaz de formar palavras. Incapaz de negar. Incapaz de mentir para si mesma mais uma vez.

Não sabia mais se ainda delirava — se as alucinações anteriores eram reais ou apenas preparação para este momento. Mas sabia, com certeza absoluta que queimava como ferro em brasa no peito, que era Cael ali. Cael que finalmente não estava mais fingindo ser o marido apagado e educado.

Seus olhos desceram uma última vez, sem permissão, traindo toda pretensão de compostura. Fixaram-se no volume na calça dele. E ficaram ali. Hipnotizados. Famintos.

Nesse instante o celular de Cael vibrou sobre a mesa de centro, seco e insistente, cortando o silêncio tenso que preenchia a sala desde que voltaram do corredor. Evelyn estremeceu no sofá onde havia se sentado, tentando parecer casual, mas o coração disparou imediatamente como tambor febril, antecipando algo que não entendia. A pele grudava de suor frio misturado ao calor da febre, e quando Cael estendeu a mão com calma deliberada para pegar o aparelho, ela sentiu o estômago revirar.

Ele olhou a tela por um segundo antes de atender, e então disse, sem pressa, a voz saindo natural demais para não ser calculada:

— É Amelia, minha assistente.

O nome caiu entre eles como punhal afiado. Evelyn nem sabia por que aquilo a atingiu com tanta força, mas atingiu. A respiração dela falhou, presa no meio do caminho entre inspiração e expiração. O estômago se contraiu como se tivesse levado soco. E pior: o calor — aquele maldito calor que não a deixava em paz. — subiu pelas coxas com violência renovada, como se o simples nome de outra mulher na boca de Cael fosse gatilho.

Cael atendeu, encostando-se no encosto da cadeira com postura relaxada, como se não sentisse o peso do olhar dela cravado nele.

— Sim… sobre o artigo de sexta. — A voz saiu grave, profissional, mas havia algo ali. Algo no tom. — Uhum. Já vi o ponto das notas de rodapé. — Pausa. — Amanhã passo e deixo os livros. Isso, sem problema.

As frases eram banais. Conversa de trabalho. Nada demais. Qualquer esposa ouviria aquilo e não pensaria duas vezes. Mas a voz dele — grave, arrastada, vibrando no ar como músculo vivo — parecia carregar peso que não deveria estar ali. Cada sílaba ressoava dentro de Evelyn como se tivesse sido pronunciada diretamente contra sua pele. O som penetrava, empurrava, pressionava seu corpo contra o sofá como se as palavras tivessem massa física.

Evelyn fechou os olhos por um instante, tentando se recompor, mas era inútil. A garganta estava seca como lixa. O coração batia tão alto que ela jurava que Cael podia ouvir dali. E entre as pernas, aquele calor maldito escorria mais, encharcando a calcinha que já estava além de qualquer salvação. A vergonha a corroía tanto quanto o desejo — talvez mais — mas nenhuma das duas conseguia parar o corpo de reagir.

E então a voz voltou. Não a de Cael. A outra.

— Olha só… ligação de trabalho, não? Mas escuta esse tom. Quase íntimo. Será que é só profissionalismo? Como vais saber se não há um riso abafado do outro lado, um suspiro escondido, um toque de cumplicidade que tu nunca tiveste com ele? Pode ser nada… pode ser tudo. E tu, sentada aí, nem sabes o que és.

Evelyn tentou respirar fundo, forçando o ar para dentro dos pulmões, mas a voz de Velthara não dava espaço. Ocupava cada canto da mente dela, sufocando qualquer pensamento racional. Era como se Cael falasse dentro dela ao mesmo tempo que falava ao telefone, e cada pausa entre as palavras dele era estocada invisível entre as pernas dela.

— Ele não era muito antes, lembra? Fraco, apagado, uma sombra que tu nem notavas mais. E tu o apagavas ainda mais. Fizeste dele um fantasma na tua própria cama. Oito anos de migalhas. Oito anos de sexo morno que nem merecia o nome. Tu o trataste como obrigação, como conta a pagar no fim do mês.

As unhas de Evelyn arranharam o tecido da saia sem perceber, buscando âncora em qualquer coisa sólida, mas tudo parecia estar escorregando, derretendo. Até a sala familiar parecia estranha agora, distorcida pelo calor e pela voz implacável.

— Mas olha pra ele agora… não é mais a sombra de antes. O corpo cresceu — tu viste com teus próprios olhos. A voz pesa — cada palavra já te fode por dentro mesmo sem te tocar. E a rola dele… aquela rola grossa, viva, pulsando que tu viste ontem… que tu sonhaste de olhos abertos hoje… ela tá ali, dura, marcando a calça dele enquanto ele fala com outra. Tá molhada só de ouvir a voz dele ao telefone, não tá, cadela?

Evelyn mordeu o lábio inferior com tanta força que sentiu gosto de sangue na língua. O ventre latejava em ondas dolorosas de desejo não correspondido. A boca estava seca demais para engolir. E mesmo assim, mesmo odiando a si mesma por isso, a calcinha seguia úmida, traindo completamente o controle que ela nunca teve de verdade.

— Antes bastava tua esmola pra ele. Aquela trepada morta, fria, sem alma, que tu davas uma vez por mês como quem cumpre dever conjugal. Mas agora? Agora essa rola vai te virar do avesso. Vai meter tão fundo que vai bater no teu cérebro, vai rasgar cada defesa que tu ainda achas que tens. E sabe o pior? Se tu não quiser… se tu continuar fingindo que não quer… outras já tão prontas esperando por ele...

As pernas de Evelyn se apertaram instintivamente, coxas pressionando uma contra a outra, mas não bastava para conter o latejo que queimava no centro. Não bastava para apagar o fogo. Não bastava para nada.

— E Amelia? Será que ela já notou? Tu o escondias sob roupas largas, postura curvada, voz baixa. Mas agora ele brilha. Agora ele domina o espaço. Talvez ela já escorra só de ouvir essa voz que te desmonta mesmo através do telefone. Talvez o cheiro dele — aquele cheiro másculo, quente, de macho no cio — já molhe a calcinha dela do mesmo jeito que molha a tua agora. Talvez ela já fantasie. Talvez ela já saiba. E talvez… só talvez… ela já tenha provado.

O clique do celular encerrando a ligação ecoou na sala como martelo batendo em bigorna. Cael pousou o aparelho de volta sobre a mesa com calma estudada, movimentos tranquilos, indiferentes. Para ele, era rotina. Ligação de trabalho. Segunda-feira comum. Mas para Evelyn, sentada ali com as coxas apertadas e a calcinha encharcada, era ruína se materializando em tempo real.

— E se já for tarde demais, cadela? E se ele já cansou de ti? E se ele já encontrou outra — mais nova, mais grata, mais faminta — e tá pronto pra meter fundo nela sem nem olhar pra trás? Vai esperar sentada até ele te trocar oficialmente? Ou vai abrir essas pernas antes que roubem teu lugar de vez?

Evelyn respirou fundo, o peito arfando visivelmente sob a blusa colada de suor. O silêncio após a ligação era opressor, ameaçando esmagá-la contra o sofá. E antes que conseguisse conter, antes que a razão interceptasse, as palavras escaparam — trêmulas, desesperadas, soando quase como súplica:

— Vamos jantar fora?

Cael ergueu os olhos devagar, e por um instante a máscara de calma relaxada se fechou. A expressão se endureceu, tornando-se rígida, desconfiada, sondando Evelyn como se tentasse ler algo escrito em código na pele dela. O olhar pesava toneladas, frio e calculista, obrigando-a a prender o ar nos pulmões e não ousar desviar. Evelyn sentiu-se nua sob aquele escrutínio, cada segredo exposto, cada mentira desfeita.

Então, tão rápido quanto veio, a dureza se desfez. A expressão voltou à naturalidade habitual, até relaxando em algo próximo de diversão. Um sorriso breve — quase imperceptível, mas carregado de ironia — curvou o canto da boca dele, como se tivesse acabado de decifrar charada que ela nem sabia que estava apresentando.

Quando respondeu, a voz grave vibrou no ar como corrente arrastada sobre pedra, o som reverberando na sala pequena com peso de sentença pronunciada:

— Se é isso que você quer… — Pausa deliberada. Os olhos dele não saíram dos dela. — ...se arrume. Vamos jantar fora hoje.

A frase não soou como aceitação. Soou como ordem disfarçada de cortesia. Como armadilha embrulhada em convite.

Por um instante, nada mais existiu além do som do próprio peito de Evelyn arfando descompassado, subindo e descendo rápido demais, como se tivesse corrido quilômetros. Sentiu que o tempo se alongava de forma antinatural, cada segundo se esticando e pregando na pele molhada como inseto em âmbar. A mente estava confusa, pensamentos se atropelando sem formar frases completas. O corpo ardia em chamas que nenhum banho frio apagaria.

E mesmo assim, mesmo perdida, mesmo sem entender completamente o que acabara de fazer, a resposta veio quase automática — voz fina, submissa, como quem aceita sentença inevitável:

— Certo… eu vou me trocar.

Levantou-se do sofá com pernas bambas, sentindo a calcinha encharcada colar ainda mais a cada movimento. Atravessou a sala sob o olhar fixo de Cael, que não se mexeu, apenas observou cada passo trôpego dela em direção ao quarto.

E quando finalmente fechou a porta atrás de si, encostou-se contra a madeira, o coração explodindo no peito, e deixou escapar um suspiro que era meio soluço, meio gemido.

Sabia que algo tinha mudado. Que linha invisível havia sido cruzada. Que o jantar não seria apenas jantar.

Mas não tinha mais forças para voltar atrás.

Evelyn entrou no quarto como quem carrega o peso de uma sentença já pronunciada, inevitável, sem possibilidade de apelação. Fechou a porta atrás de si com cuidado excessivo, como se o simples ato de empurrá-la com força demais pudesse quebrar algo frágil — talvez a última ilusão de controle que ainda tentava manter. A resposta de Cael ainda latejava em seus ouvidos, ecoando em loop infinito: "Se é isso que você quer… se arrume." Não tinha soado como aceitação gentil. Tinha soado como ordem disfarçada de cortesia. Como armadilha embrulhada em convite.

O peito dela ardia com a certeza dolorosa de que não fora ela quem decidira nada. Fora arrastada — pela voz dele, pelo olhar dele, pela presença dele que agora dominava cada canto da casa que antes parecia tão sua.

Caminhou até o espelho de corpo inteiro ao lado do guarda-roupa, e o reflexo que a encarou de volta foi perturbador. O rosto estava febril, bochechas coradas demais, olhos brilhando com algo entre pânico e excitação. Os lábios entreabertos respiravam rápido, ofegantes. O cabelo colava na testa e nas têmporas pelo suor que não parava de brotar. Mas logo o reflexo mostrou mais.

A imagem começou a se distorcer, ondulando como água perturbada, até que outra mulher surgiu sobreposta à dela. Uma Evelyn alternativa, voluptuosa além de qualquer possibilidade natural. Vestida de vermelho vivo que brilhava como sangue fresco, os seios enormes — taça E ou mais — quase explodindo do decote escandaloso, carne pálida transbordando como oferenda obscena. Quadris largos demais, cintura estreita demais, curvas que desafiavam anatomia. Unhas longas e afiadas como garras pintadas com esmalte preto reluzente que refletia a luz do quarto. Boca carnuda demais, lábios grossos pintados de vermelho molhado, como se tivesse acabado de lamber sangue — ou algo pior.

O sorriso que curvava aquela boca era cruel, debochado, superior.

— Pobre Evelyn… — A voz saiu dentro da cabeça dela. — Sinto o cheiro da tua boceta daqui. Fedendo a desespero e necessidade. Melhor surpreender ele hoje, te arrumar direito, te oferecer antes que seja tarde… ou talvez outra tome teu lugar. Ja pensou se Amelia já tomou?

O coração de Evelyn disparou violentamente, batendo contra as costelas como se quisesse escapar do peito. As mãos tremeram quando se virou e abriu o guarda-roupa com força desnecessária, fazendo as portas baterem contra as dobradiças. Fileiras de roupas discretas a encararam como testemunhas silenciosas de oito anos de recato forçado: vestidos retos em tons neutros, saias lápis que chegavam abaixo do joelho, camisas fechadas até o pescoço, cardigãs sem forma. Eram sombras de si mesma penduradas em cabides, fantasmas de uma mulher que estava morrendo.

Puxou uma blusa clara — bege, discreta, segura — com mão hesitante, quase pedindo desculpas ao tecido por considerá-lo.

— Isso aí? — Velthara gargalhou, o som ecoando alto demais no quarto silencioso. — Ahhh, entendi agora. Você quer empurrar Cael pra Amelia de propósito. Quer que ele desista de ti. Quer ficar em casa sozinha, assistindo pela janela enquanto ele fode ela no banco de trás do carro. Quer que te chamem de corninha patética.

— Ai, que delícia imaginar… Cael metendo fundo na bocetinha apertada dela, fazendo a menininha gemer o nome dele que tu nunca gemeste. E depois, quando ele voltar pra casa com o pau ainda fedendo a outra, vai te mandar ajoelhar e lamber. Lamber a porra escorrendo, lamber o gosto dela grudado nele, enquanto te chama do que tu realmente és: corna, chifruda, inútil.

— Fala, Evelyn, vai negar que tá molhada só de imaginar essa humilhação?

A palavra saiu da boca de Evelyn antes que pensasse, frágil mas firme, carregada de negação desesperada:

— Não...

A blusa bege escorregou de seus dedos como se tivesse sido arrancada por mão invisível e tombou no chão como resistência abandonada, tecido amassando-se em derrota silenciosa. O peito dela arfava, subindo e descendo rápido demais. As mãos vazias tremiam suspensas no ar, sem saber o que fazer agora que a segurança tinha sido rejeitada.

Mas Evelyn não se abaixou para pegar a blusa caída. Não voltou atrás.

Em vez disso, os dedos se moveram sozinhos — ou talvez guiados — até o fundo do guarda-roupa, onde havia um vestido preto que usara apenas duas vezes em oito anos. Puxou-o para fora, e o tecido deslizou entre os dedos como promessa perigosa. Era discreto o bastante para não escandalizar em público — gola alta, mangas até os cotovelos, comprimento até o joelho. Mas era justo. Muito justo. Moldava. Marcava. Grudava.

A escolha parecia um meio-termo, um disfarce de recato que permitia mentir para si mesma. Mas quando ergueu o vestido contra o corpo e olhou o reflexo, o espelho devolveu outra verdade cruel: não era recato. Era a roupa de quem já tinha cedido mas ainda fingia que não.

— Melhor. — Velthara aprovou, o sorriso se alargando no reflexo impossível. — Mas ainda tá errado. Tira esse sutiã. E a calcinha também. Quero ele descobrindo que não tem nada por baixo. Quero ver a cara dele quando perceber que tu vieste preparada. Que tu te ofereceste antes mesmo de sair de casa.

— Ele pode rir… — Evelyn sussurrou.

Velthara gargalhou alto, o som reverberando nas paredes.

— Rir? O novo Cael rir de mulher se oferecendo pra ele? Ele vai é ficar se segurando pra não te arrastar pro banheiro do restaurante e rasgar esse vestido contra a pia. Vai passar o jantar inteiro com o pau tão duro que vai doer, sabendo que tua bocetinha tá ali, exposta, pingando, a centímetros dele mas ainda intocada. Vai ser uma tortura deliciosa.

Evelyn respirou fundo — uma, duas, três vezes — tentando juntar coragem. Então puxou a blusa que vestia para cima com movimento brusco, tirando-a pela cabeça e deixando-a cair junto da blusa bege esquecida no chão. O sutiã simples, branco, funcional, parecia acusá-la. Levou as mãos atrás das costas, dedos trêmulos lutando com o fecho até que estalou. As alças escorregaram pelos ombros, e os seios pequenos ficaram livres, mamilos já duros contra o ar frio do quarto — ou talvez não fosse o ar, talvez fosse antecipação.

Em seguida abriu o botão da calça jeans, baixando o zíper com som alto demais no silêncio. Empurrou o tecido justo pelos quadris, descendo até os tornozelos, equilibrando-se desajeitada para tirar. A calcinha — aquela mesma calcinha encharcada que a denunciava há horas — desceu logo depois, colando na pele úmida ao ser arrastada pelas coxas.

Por um instante permaneceu completamente nua diante do espelho, o corpo arrepiado apesar da febre que queimava por dentro. Nua e exposta e vulnerável. Mas também… pronta.

Então ergueu o vestido preto das mãos e o vestiu como armadura — ou mortalha. O tecido deslizou pela pele nua, frio no primeiro contato mas logo aquecendo, grudando. Era simples em design mas colado o bastante para marcar a cintura afilada, desenhar o contorno dos seios pequenos, moldar os quadris. Puxou o zíper nas costas sozinha, lutando para alcançar, até que subiu todo com estalo seco que soou como porta se fechando. Selar a escolha. Não havia recato ali. Era rendição disfarçada de decência.

Virou-se para o espelho de corpo inteiro e o que viu a fez prender a respiração.

O vestido preto colava na pele nua como segunda pele, marcando cada curva que antes escondia. A cintura afilada, os seios pequenos mas agora projetando-se duros sob o tecido sem sutiã, mamilos marcando discretamente a frente. Os quadris que nunca havia valorizado agora desenhados. As pernas expostas até o joelho pareciam mais longas, mais convidativas.

O reflexo lhe devolvia algo que não queria admitir: por fora ainda parecia recatada — vestido preto discreto, sem decotes escandalosos, sem fendas ousadas. Mas nos olhos havia a febre de quem já se traíra. No corpo havia a postura de quem já aceitara. E na pele nua sob o tecido havia a confissão silenciosa de quem se preparara para ser tomada.

Velthara sorria atrás do vidro, usando o reflexo dela como fantoche.

— Agora sim, bem melhor. Mas falta o resto. Senta na penteadeira. Vamos deixar você parecendo uma putinha.

Evelyn obedeceu sem questionar, caminhando até a pequena penteadeira encostada na parede e sentando-se na banqueta acolchoada. O arsenal de maquiagem que raramente usava estava espalhado ali: batons de tons variados, delineador, sombras, rímel, esmaltes. Ferramentas de transformação que sempre evitara.

Esticou a mão hesitante em direção ao batom nude — seguro, discreto, invisível.

— Este serve.

— So se for pra ir na missa. — Velthara riu, o som quente e debochado. — Pega um vermelho. Quero tua boca pintada como se tivesse nascido pra engolir rola. Como se fosse feita só pra isso.

A mão de Evelyn hesitou, pairando sobre o nude, mas então desviou. Os dedos encontraram o batom vermelho intenso — presente de anos atrás que nunca usara, guardado no fundo da gaveta. Puxou-o para fora e abriu. A cor era chocante, vibrante, impossível de ignorar.

O tubo tremeu em seus dedos, mas forçou-se a firmar a mão. Aproximou o batom dos lábios e traçou devagar, preenchendo com cuidado excessivo. A boca tingiu-se de vermelho intenso, brilhante, transformando-se. Quando terminou e pressionou os lábios um contra o outro para espalhar, o reflexo devolveu uma boca perfeita, polida, pecaminosa.

Velthara suspirou no reflexo, satisfeita, quase orgásmica.

— Isso. Boca pintada bonito. Agora Cael vai olhar pra esses lábios e só vai pensar numa coisa: eles fechando em volta do pau dele, descendo até engasgar.

Evelyn sentiu o rubor subir pelo pescoço, mas não limpou o batom. Pegou o delineador com mãos ainda inseguras.

— Carrega. — Velthara ordenou. — Ele não precisa ver esposa calma. Precisa ver mulher febril. Precisa ver fome.

O primeiro risco falhou, tremendo, manchando. Evelyn limpou com cotonete e tentou de novo. Reforçou até acertar, traçando linha escura que alongava os olhos, deixando-os mais intensos. Depois aplicou sombra que pesou o olhar, tornando-o carregado, ardente, quase felino.

No reflexo, Velthara exibia olhos de predadora, ferozes e famintos.

Evelyn baixou o olhar para a coleção de esmaltes e pegou o vermelho profundo que combinava com o batom.

— Isso. Pinta as unhas. Quero teus dedos, bonitos. Quando ele te vir sentada à mesa do restaurante, segurando taça de vinho, vai imaginar essa mão fechada em volta da rola dele. Vai imaginar essas unhas vermelhas arranhando as costas dele enquanto ele te fode.

O cheiro químico do esmalte espalhou-se pelo quarto, denso e tonto. Evelyn pintou com cuidado as unhas curtas, camada fina de vermelho vivo brilhando sob a luz. Um borrão aqui, outro ali, marcavam a pressa e o nervosismo, mas o conjunto funcionava.

Quando terminou, soprou as unhas para secar mais rápido e olhou as próprias mãos como se fossem de estranha.

Por fim, levou as mãos aos cabelos soltos e começou a prendê-los com os dedos, pensando em fazer coque discreto como sempre.

— Não.

Velthara cortou o pensamento como lâmina afiada.

— Rabo de cavalo. Alto. Jovem, provocante, fácil de agarrar quando ele estiver metendo em ti por trás. Vai descer essas escadas parecendo esposa comportada ou parecendo boneca feita pra ser puxada pelos cabelos?

O elástico fino estava sobre a penteadeira. Evelyn o pegou e prendeu os cabelos em rabo de cavalo alto, puxando firme. O penteado ergueu-lhe o rosto, deu-lhe postura mais jovem, mais ousada. O pescoço ficou completamente exposto, convidativo, vulnerável.

No espelho, Velthara exibia madeixas volumosas presas da mesma forma, balançando como chicote, prontas para serem puxadas.

Evelyn ficou de pé diante da penteadeira e observou o resultado final refletido no espelho de corpo inteiro ao lado:

Vestido preto justo marcando cada curva. Corpo completamente nu por baixo — sem sutiã, sem calcinha, sem nada entre ela e o tecido. Boca vermelha impecável, impossível de ignorar. Olhos carregados de sombra escura, ardentes. Unhas pintadas de vermelho vivo. Cabelo preso em rabo de cavalo alto, pescoço exposto.

Tremia — de frio, de medo, de antecipação — mas era outra mulher.

No reflexo, Velthara sorriu, voluptuosa em vermelho, debochada, triunfante.

— Assim, talvez Cael te olhe de verdade. Talvez te queira. Mas sabe o que me deixa louca, Evelyn? Se fosses eu… se tivesses meu corpo, minha boca, meu poder… ele já estaria te fodendo contra essa penteadeira agora mesmo. Mas tu não és eu. Então vai ter que se contentar em implorar.

O coração de Evelyn martelava contra as costelas, ameaçando rachar o osso. Sabia que aquela mulher no espelho não era realmente ela — ou pelo menos não era quem tinha sido até sexta-feira. Mas ver essa versão transformada falando com a voz de Velthara, debochando, provocando, a corroía por dentro de forma estranha. Parte vergonha. Parte excitação.

Respirou fundo uma última vez, ajeitou o vestido que não precisava ser ajeitado, e sentiu que estava pronta.

Ou pelo menos tão pronta quanto conseguiria estar.

Abriu a porta do quarto e saiu, deixando para trás a mulher que havia sido.

Evelyn atravessou o corredor com passos que oscilavam entre confiança forçada e incerteza absoluta. O salto sob seus pés denunciava a pressa e o nervosismo que tentava esconder — cada passo ecoava como confissão. O vestido preto justo colava à pele úmida pela febre que não a abandonava desde sexta, moldando cada curva com precisão que a deixava exposta mesmo coberta. O batom vermelho reluzia sob a luz fraca da sala, brilhando como sinal de alerta. Mas era o olhar febril — aquele que denunciava tudo — que marcava a transformação. Havia calor onde antes havia gelo. Havia fome onde antes havia recusa.

Cael a esperava na sala de estar, já trocado, a camisa social em tons claros ainda moldando o torso em ângulos que pareciam propositalmente desenhados para provocar. Os ombros largos, o peito definido sob o tecido fino — tudo nele parecia maior agora, mais presente, mais impossível de ignorar. Quando a viu se aproximar vindo do corredor, ele parou de repente, como se tivesse sido interrompido em alguma ação. O olhar grave percorreu cada detalhe da figura transformada diante dele — desconfiado, calculista, vasculhando.

Por um instante, algo escureceu o olhar dele — não era dúvida, mas espanto. Não esperava que o veneno tivesse se espalhado tão rápido. Pensara que precisaria de mais tempo, mais toques, mais fendas abertas nela para que começasse a ceder.

Mas ali estava Evelyn, diferente, pulsando de um brilho impuro que parecia responder a algo além dele. O ar entre os dois pesou. Cael sentiu um arrepio estranho — mistura de orgulho e presságio — antes que um sorriso lento, sombrio, se abrisse em seu rosto.

O ar entre eles engrossou, vivo e pulsante, tomado por uma fragrância que parecia nascer da pele de Evelyn — o desejo exalando como perfume, invisível, mas denso o suficiente para tocar. Cael inalou fundo, sentindo esse aroma proibido atravessar-lhe o corpo, acendendo algo antigo e predatório por dentro.

O reflexo veio sem aviso: o pau endureceu de súbito, pesado, pulsando sob o tecido com uma força própria. Era como se agora, dele, começasse a brotar outro perfume — mais denso, feral, carregado de promessas sujas. O cheiro se misturou ao dela, e por um instante Evelyn sentiu o ar ficando mais quente, mais espesso, como se a simples respiração a deixasse levemente entorpecida, o corpo reagindo antes da mente.

Não precisou olhar para saber: o volume marcado na calça, grosso, latejante, parecia comandar o espaço entre eles. Nenhuma palavra era necessária — o desejo escorria no ar, circulando de um corpo ao outro como feitiço.

O olhar desceu instintivamente, preso naquele volume que pulsava como coração separado. Engoliu em seco, a garganta se movimentando visível. O corpo dela estremeceu — mas não de medo. O tremor vinha de dentro, quente e pulsante, como se o próprio desejo que ardia em suas entranhas tivesse ganhado voz, tivesse se materializado em resposta. A buceta começou a vazar em antecipação.

Cael avançou em passos firmes e medidos, o som das solas dos sapatos marcando o chão de madeira, até que o espaço entre eles desapareceu completamente, comprimido sob o peso da presença dele. Quando ficou de frente para ela, tão próximo que Evelyn podia sentir o calor emanando de seu corpo, ele falou. A voz saiu grave, rouca, arranhando como corrente arrastada sobre pedra:

— Você não é de se vestir assim, Evelyn. — Pausa propositada. Os olhos dele desceram e subiram, percorrendo cada centímetro. — Ainda mais para um simples jantar.

Outra pausa. A voz desceu ainda mais, quase sussurro:

— Se vestiu para outra coisa, não foi?

As palavras cortaram o ar como lâmina, tão afiadas quanto seu olhar. O hálito quente de Cael roçou o pescoço dela quando se aproximou mais — cheirando a determinação e a algo selvagem que Evelyn não tinha nome. E naquele instante, já dominada pelo olhar dele que a prendia como corrente invisível, Evelyn cedeu.

Não pensou. Não hesitou.

Virou o rosto e encostou a boca na dele num beijo que saiu nervoso, faminto, desesperado — beijo de alguém que não aguentava mais esperar, que havia armazenado esse desejo por dias demais.

Os lábios se encontraram em choque, vermelho encontrando pele, boca aberta encontrando boca aberta. A língua dela invadiu, procurando, tocando, saboreando.

Cael deixou por um instante — apenas um, medido, controlado — permitindo que ela tomasse. Provando o gosto da boca dela, sentindo o batom vermelho borrar contra seus lábios, marcando-o como conquista. Mas apenas um instante.

Então reverteu o gesto com movimento que não deixava escolha.

Ele afastou o rosto com calma cruel, mas as mãos firmes deslizaram instantaneamente até os pulsos dela, fechando-se com força medida — forte o bastante para que ela não conseguisse soltar, suave o bastante para não machucar. O corpo inteiro dele a pressionou contra a parede atrás dela, músculos grandes e duros empurrando-a até que não houvesse espaço para respirar, para pensar, para fazer nada além de sentir.

O pau duro dele pressionava contra o ventre dela, separado apenas pelo tecido das roupas deles, latejando contra ela como se tivesse vida própria. Ela sentiu cada pulso, cada batida, cada promessa de violência controlada.

Ele respirou fundo rente ao pescoço dela, inalando, sentindo cada detalhe que seus olhos não conseguiam captar mas seu corpo compreendia perfeitamente. O calor dela. O cheiro dela. A umidade dela. Quando falou de novo, a voz saiu rouca demais, como se o ar tivesse sido arranhado por dentro:

— Há algo diferente em você. — Os dedos dele — aqueles dedos grandes que rasgavam — deslizaram pela pele do pescoço dela. — Não é perfume. Você não usa perfume que cheira assim.

Ele respirou fundo perto do pescoço, inspirando como se a cheirasse inteira.

— É mais suave. Mais íntimo. — A voz veio rente ao ouvido, quente demais, próxima demais. — Quase úmido.

Os dedos dele desceram até a bochecha, traçando o caminho do batom vermelho que começava a borrar. Um sorriso malicioso — mais cruel que antes — se desenhou no rosto dele. Aquele sorriso que dizia: Eu já sabia. Eu já sabia exatamente o que você faria.

— Me diz, Evelyn. — A pergunta saiu como ordem disfarçada de curiosidade. — O que cede antes… teu corpo ou tua vontade??

Evelyn gemeu — som que escapou contra sua própria vontade — e mordeu os lábios com força. O corpo já não tinha resistência. Tinha derretido. Tinha se transformado em simples resposta aos comandos dele. Ela sentia a buceta pulsando, a necessidade se tornando física e inegável.

Cael juntou os pulsos dela numa única mão — aquela mão que era capaz de segurá-la completamente — enquanto a outra desceu firme, determinada. Os dedos grandes agarraram a bunda dela por cima do vestido, apertando com força calculada que não era bem caricia nem bem dor. Era dominação. Era posse. Era marcação de território.

E então percebeu.

Os dedos dele — aqueles dedos que vasculhavam cada curva — encontraram o que procuravam.

O choque atravessou Evelyn como corrente elétrica. Ela sentiu a expressão dele mudar — mudança sutil nos músculos do rosto, no brilho dos olhos — quando compreendeu exatamente o que ela tinha feito. Que ela tinha se preparado. Que ela tinha vindo até aqui sabendo exatamente o que viria depois.

Um soluço escapou da garganta dela — som que misturava vergonha e desejo em proporções que ela não conseguia medir. O coração batia como tambor desenfreado, e ela sentia o próprio corpo responder sem permissão: as coxas se abrindo, os quadris se movendo, a buceta escorrendo mais.

Por um instante — apenas um — Evelyn tentou resistir. A última muralha de recato tentou se erguer, a última defesa da mulher que havia sido. Mas foi nesse exato instante que a voz voltou.

A voz de Velthara.

— Fala pra ele, cadela. — O sussurro ecoou direto na mente de Evelyn, cortando como chicote, mais realidade do que imaginação. — Ele tem que ouvir de ti. Tem que ouvir os teus lábios dizendo. Tem que saber que tu escolheste. Que tu vieste preparada. Que tu és dele.

Evelyn fechou os olhos — e quando fez isso, as últimas barreiras caíram. Se inclinou até o ouvido dele, respiração ofegante contra a pele dele, e deixou escapar num sussurro quebrado que era quase confissão, quase oração, quase rendição:

— Cael… a calcinha que você tá procurando eu deixei lá em cima.

A frase saiu suja, franca, sem filtros. Ela continuou, as palavras brotando em cascata sem que conseguisse conter:

— Estava encharcada demais pra disfarçar. Tava impossível de usar. — A voz dela falhou, mas não recuou. — Sabe eu não me vesti pra jantar. Nunca quis sair para jantar. E acho que você já sabe exatamente o que quero jantar esta noite.

O silêncio que seguiu foi abismo. Foi universo. Foi confirmação.

O olhar de Cael queimou contra o dela quando ergueu a cabeça — aquele olhar que não era mais olhar de marido, que era olhar de algo que consumia, que possuía, que marcava. O pau dele latejava monstruoso contra o vestido, cada pulso uma promessa e uma ameaça entrelaçadas.

Cael a mantinha prensada contra a parede; o corpo dela tremia, febril, o calor subindo da pele. A respiração dele roçava o pescoço, quente, e cada palavra vinha como um açoite.

— E o que seria, Evelyn. — A voz grave vibrou como corrente. — Quero ouvir da tua boca.

Evelyn arfou, mas desta vez não tentou negar. A boca se abriu, trêmula, o ar quente entre as palavras:

— Ainda não percebeu, Cael? — A voz vacilou, rouca, carregada de desejo. — Eu quero você… quero sentir tua boca, teu corpo… quero tua rola me invadindo, quero que me tome, que me faça tua de verdade…

O sorriso que se desenhou nele não trazia ternura — só malícia. A mão subiu o tecido com decisão; o toque fez Evelyn arfar, o corpo instintivamente buscando o dele.Quando ele afastou a mão, o brilho em seus dedos dizia mais que palavras.

Ele pressionou os dedos molhados contra a boca dela, abrindo-lhe os lábios. — Sente o gosto da tua própria luxúria.

Evelyn chupou os dedos com avidez, a língua enrolando, os olhos vidrados nele. — Hm… quero mais…

O maxilar de Cael se contraiu; por um instante, o olhar ardeu em silêncio antes que a voz rasgasse o ar:

— Passei anos implorando… e você negava, me deixava morrer de fome. Agora olha pra si... escorrendo na minha frente, gemendo por mais.

Ele segurou os cabelos dela pelo rabo de cavalo, puxando a cabeça para trás, o pescoço exposto. O pau duro pressionava contra o ventre dela. — Implora. Quero ouvir. Quero que os vizinhos saibam que a santa virou minha puta.

Evelyn gemeu alto, a voz embriagada, provocando: — Quer que eu implore, Cael? Então escuta, escuta bem… Eu imploro sim. Me fode, mas me fode de verdade. Faz a vizinhança inteiro ouvir, faz todos saberem que eu sou tua... tua vadia, tua puta.

O rugido dele veio em gesto. Um puxão bruto — o vestido se abriu do decote à barra. O som seco rasgou o ar, reverberando pelo cômodo. O tecido caiu em farrapos, revelando a pele nua. Evelyn tremeu, exposta, a respiração entrecortada, os seios com os mamilos duros e a vagina brilhando sem disfarce.

Ela riu, ofegante, mordendo o lábio: — Acho que vou precisar de roupas novas… mas nada de recato, só vestidos que grudem na pele, decotes que te deixem sem ar, rendas feitas pra rasgar. Já que você me quis diferente, é assim que vou me vestir — feita pra te provocar, pra te manter à beira do descontrole.

Cael agarrou os restos do vestido e os lançou longe. Deu um passo à frente, a voz rouca e definitiva:

— Implorou pra ser usada… então é isso que vai ser.

Evelyn desceu as mãos até a camisa dele, os dedos trêmulos de pressa. Com um puxão bruto, rasgou os botões, expondo o peito úmido do banho. Os lábios dela morderam a pele dele, deixando marcas. — Agora é você que tá sem nada, Cael…

Num gesto, ele terminou de arrancar a própria roupa, deixando o pau livre, grosso e pulsante, duro como uma tora. A visão daquele volume fez Evelyn perder o fôlego — as pernas fraquejaram, o desejo tomando o corpo inteiro, e ela simplesmente caiu de joelhos diante dele, como se não houvesse outra escolha. O olhar subiu, hipnotizado, a boca entreaberta, os lábios já se preparando para servir. O corpo implorava antes mesmo das palavras.

— Cael... Essa rola… parece tão gostosa… — a voz sai rouca, quase perdida, o olhar grudado, febril. — Eu só consigo olhar pra ela… tão grande… tão grossa… Eu já tava molhada, Cael… mas agora… agora tô sentindo escorrer… só de ver… Eu preciso sentir o peso dela… quero chupar… sentir o gosto… engolir tudo… da cabeça até as bolas…

A sala era puro calor, o cheiro de suor e excitação preenchia o ar, antecipando o que viria. Cael estava nu, dominando o espaço sem esforço. Evelyn, de joelhos diante dele, quase hipnotizada pelo pau ereto e pulsante que balançava a poucos centímetros de seu rosto, sentia o tapete áspero sob ela... já encharcado, não de água, mas da excitação que escorria de suas pernas desde o momento em que Cael terminou de se despir.

O pau balançava lentamente na frente do rosto dela, pesado, marcado de pré semen, ostentado com naturalidade por Cael, que sorria com deboche, sabendo exatamente o efeito que causava nela, o cheiro era irresistível: forte, quase animal — era algo só dele, que fazia Evelyn salivar desejando provar aquele pau.

Ele aproximou ainda mais, girando o quadril devagar, deixando a glande roçar no rosto dela, batendo de leve na bochecha, pintando trilhas de pré semen. Um fio espesso escapou da ponta e sujou a pele dela, brilhando na luz da sala.

Evelyn sentiu o calor tocando sua bochecha, abriu um sorriso malicioso, passou a língua devagar no próprio rosto, saboreou a lubrificação olhando pra ele e sussurrou rouca, provocante:

— Pode me sujar mais Cael. Deixa tua marca quentinha grudada em mim... Me lambuza inteira... Deixa meu rosto escorrendo antes de me fazer engolir tudo.

— Você fala isso, mas vai ficar só me olhando? — a voz veio grave, quase cruel.

O cheiro intenso do pau dele fazia o coração dela bater mais rápido, o corpo inteiro implorar por contato.

— Quero ver até onde você vai aguentar me provocar, Evelyn — sussurrou Cael, revezando o olhar entre os olhos dela e a boca entreaberta.

Sem uma palavra, Evelyn avançou, abriu ainda mais a boca e deslizou a língua pela glande, recolhendo cada gota de pré-semen. Os lábios envolveram a ponta do pau, sugando devagar, enquanto a mão subia para segurar a base. O olhar subiu, lascivo, e ela começou a chupar com fome, gemendo baixinho, saboreando tudo como se nada mais existisse no mundo além do gosto dele.

— Isso… mostra que sabe servir direito — Cael provoca, sorriso cruel no canto da boca.

— Quero mais, Cael. Quero tua sujeira toda em mim… — Evelyn tira o pau da boca só o bastante pra respirar, voz rouca, olhar faminto.

Cael segura nos cabelos dela, puxa a cabeça pra cima, devora a cena.

— Aproveita… — a voz grave roça o ouvido. — Quero ver tua boca aberta. Quero tua língua, tua garganta, tua fome.

O tapa vem seco, forte, de lado. A pele dela arde, o estalo ecoa na sala — e o corpo inteiro de Evelyn reage.

Ela geme alto, o som quase um grito. O orgasmo rasga de baixo pra cima, espesso, molhado — a boceta se contrai descontrolada, o líquido escorre farto pelas coxas e pinga no tapete já encharcado.

O cheiro dela sobe quente, selvagem, misturado ao cheiro do pau dele.

Cael sorri, orgulhoso, olhando para baixo, o domínio absoluto estampado no rosto.

— É isso mesmo, putinha… goza só com o tapa, né? Fica toda molhada, toda babada, só de sentir minha mão e meu pau.

Ele segura o rosto dela, obrigando a boca a se abrir de novo:

— Agora, abre. Quero ver tua boca bem escancarada, quero tua cara toda marcada. Mostra pra mim, mostra pra esse pau o quanto você gosta de ser minha.

Evelyn, com o corpo ainda tremendo, abre bem a boca, língua estendida, submissa, rendida, os olhos borrados de lágrimas, mas cheios de adoração.

O tapa ainda ardia na pele de Evelyn, o gozo fresco escorrendo entre as coxas quando ela voltou a abocanhar o pau dele, faminta, querendo mais. O contato era um choque — a pele vibrava, o cheiro dele dominava tudo, o gosto da rola dele na língua, cada chupada mais necessitada. O som de saliva, molhado, indecente, ecoava alto na sala, querendo plateia pra sujeira. Baba dela escorria do queixo, pingando no peito. — denso, animal, impossível de negar. Cael, estava duro e latejante, sorria de cima, vendo a fome daquela que outrora nunca teria coragem de agir dessa forma.

— Isso chupa... não para... Quero ouvir tua boca fazer barulho — ordenou Cael, o olhar cravado nela.

Evelyn respondeu com gemidos, sugando mais fundo, lambendo devagar a base do pau.

Sugou devagar no começo, saboreando cada centímetro do pau, a baba já escorrendo grossa pelo canto da boca. Cael tirou o pau de dentro, bateu duas vezes na bochecha dela, deixando a pele vermelha, fios de saliva marcando o rosto e descendo até o pescoço. Sem aviso, empurrou de novo, mais fundo, segurando firme nos cabelos, obrigando os lábios dela a se abrirem ao máximo.

Evelyn gemeu, forçou a garganta, deixou ele descer tudo, sentindo a glande esmagar o fundo da boca. A ânsia veio — ela engasgou, os olhos lacrimejaram, a saliva quente, pingando pesada no peito dela. O som ficou ainda mais alto e indecente, uma mistura de chupadas, respiração falha e aquele barulho úmido, quase desesperado.

— Teu gosto tá cada vez mais forte… — murmurou ela, a voz arranhada, a boca lotada, sorrindo entre engasgos, lágrimas escorrendo, os olhos brilhando de tesão.

— Assim, engole tudo, Evelyn. Quero tua garganta apertando, tua boca babando — rosnou Cael, puxando ela pra frente, fodendo fundo a boca, vendo cada gota de saliva escorrer, cada espasmo de prazer no rosto dela.

Cael aumentou a pressão, o quadril avançando em investidas mais profundas. Opau dele batia fundo na garganta dela, fazendo ela engasgar, gemer abafado, lágrimas de tesão escorrendo dos olhos enquanto a baba já lambuzava o queixo e o peito.

— Isso. Cadela, chupa como uma boa puta — rosnou, segurando firme na cabeça dela, sem piedade, sentindo a garganta dela apertar cada vez mais.

Evelyn tirou o pau da boca só o bastante pra respirar, a voz falhando de tanto desejo, o rosto todo sujo, os olhos brilhando, marejados:

— Olha pra mim, Cael… É isso que você queria? Tua vadia, toda suja de baba, sendo a puta que só existia nos teus sonhos? — ela sussurrou, o olhar brilhoso, esperando a resposta.

A cada recuo, Evelyn lambia devagar toda a lateral do pau dele, deixando trilhas grossas de baba, olhando pra cima, mostrando com orgulho o quanto adorava se sujar só pra ele. O cheiro ficava mais forte, mais denso, misturando suor, desejo e saliva, e ela gemia baixo só de respirar fundo, como se a sujeira fosse prêmio.

Evelyn agora era só entrega, prazer e obediência, se esforçando pra mostrar que era a puta dele, a vadia suja que ele nunca teve e agora podia comandar como quisesse.

— É isso mesmo, vadia. Finalmente tá do jeito que eu sempre quis: lambuzada, implorando meu pau, me servindo como a puta que nasceu pra ser.

Ela puxou opau para fora só para punhetar ele suavemente, com os olhos fixos nos dele, e um sorriso malicioso no rosto — era provocação, prazer em desafiar.

— Você virou mesmo uma putinha… tá viciada na minha rola — sussurrou Cael, cada palavra marcando território.

Evelyn apertou ainda mais a base do pau, deslizando a mão devagar, sentindo ele pulsar quente contra os dedos. O rosto marcado de baba, o olhar suplicante, ela ergueu os olhos, a voz embargada de desejo, meio chorosa, meio manhosa:

— Cael… me dá teu leitinho… — ela murmurou, voz baixa, sorriso safado. — Quero sentir tua porra enchendo minha boquinha… ou… quem sabe… me pintar toda de branco, me deixar toda lambuzada… — Evelyn piscou, a língua brincando na cabeça do pau. — Já tô toda molhada aqui embaixo, só de pensar… — falou manhosa, passando os dedos na boceta escorrendo. — Vai, amor… já sou tua puta… agora me completa… me suja… mas não demora… não me faz esperar… essa putinha aqui tá querendo teu leitinho…

Evelyn voltou a chupar o pau de Cael com ainda mais fome, os lábios deslizando da base até a glande, sugando forte, a língua brincando, querendo sentir cada pulsar. A mão dela apertava e deslizava firme no pau, punhetando com vontade, acelerando o ritmo a cada gemido abafado que escapava da garganta. O som era puro indecência: chupadas molhadas, fungadas profundas, a respiração de Evelyn se misturando à de Cael, cada vez mais pesada.

O cheiro estava ainda mais forte, mais denso, o ar entre eles vibrando de tensão e urgência. Evelyn babava sem pudor, sentindo o rosto e os dedos lambuzados, exibindo a sujeira só para ele. Cael gemia baixo, os dedos cravados no cabelo dela, guiando o ritmo, olhando cada detalhe com um sorriso satisfeito e cruel.

— Tô quase, putinha… tá pronta pra receber? Pede pra mim. Quero ouvir você implorando pelo meu leitinho… Vai, me diz onde você quer meu leite. — Cael rosnou, os dedos puxando ainda mais forte o cabelo de Evelyn, olhando de cima, devorando a cena.

Evelyn tirou o pau dele da boca devagar, a língua ainda brincando na glande enquanto mantinha o olhar manhoso, olhos suplicantes. Sem perder o contato visual, virou de lado, arqueou o corpo e abriu bem as pernas, escancarando a boceta toda melada, os dedos abrindo ainda mais os lábios brilhantes.

— Olha pra ela, Cael… tá jorrando por tua causa… quer saber onde eu quero tua porra? — sussurrou, a voz tremendo de fome, enquanto se masturbava. — Dá um banho de porra na tua putinha, vai… Jorra teu leitinho na minha cara, nos meus peitos… Mas depois eu vou querer mais... — Ela apontou e masturbou devagar a própria bocetinha, o olhar cravado nele, maliciosa. — Vou querer você me arrombando bem aqui, vou querer ela esfolada de tanto meter… vou querer ela escorrendo tua porra até não aguentar mais…

Ela mantinha a boceta bem aberta, oferecida, o corpo todo exposto, implorando por mais, deixando claro que não queria só o gozo — queria ser fodida, possuída, marcada até o fim.

Evelyn ergueu os olhos, suja de orgulho, a boca brilhando, o peito já marcado de baba, a sala inteira cheirando à luxúria deles.

— Vem, Cael… me dá essa porra logo… — suplicou, a voz embargada de tesão.

Cael começou a se masturbar forte e rápido, o olhar selvagem, a mão fechada em torno do pau, cada estocada mirando nela. Evelyn, movida pela luxúria, continuava aberta, os dedos não parando.

— Vai, Cael… jorra em mim… marca essa puta suja que eu virei… me faz tua posse… — gemeu, o corpo todo tremendo, o pedido rasgando a sala.

O cheiro de luxuria parecia crescer, deixar tudo ainda mais molhado, mais pegajoso, mais impossível de aguentar.

Cael soltou um grunhido rouco, o punho apertando ainda mais forte o pau pulsante, as veias saltando sob a pele. O olhar cravado entre as pernas abertas de Evelyn, hipnotizado pela boceta escorrendo, pela cena oferecida.

— Você me quer jorrando… — rosnou, voz grave, tensa. — Então mostra essa bocetinha pingando… se toca gostoso, vai…

Evelyn gemeu alto, mordendo o lábio, a mão livre apertando os seios, puxando o mamilo até doer. A outra não parava de esfregar a boceta aberta, espalhando o mel, expondo cada detalhe para Cael.

— Assim, Cael? — provocou, a voz falhando entre o choro e o tesão. — Tu quer ver a bucetinha dessa putinha bem abertinha, se exibindo, bem molhadinha?

Ela abriu ainda mais, os dedos brincando na entrada, o olhar vidrado no dele. — Olha essa bucetinha gostosa… Você vai meter nela bem gostosinho depois?

O cheiro deles enchia tudo, o ar pesado, quase líquido. Cael acelerou o ritmo, punhetando mais forte, o quadril se movendo no ar.

— Eu to quase, vadia… — Cael rosnou, os olhos cravados nela. — Vou te leitar todinha... e depoi vou meter em ti ate esfolar tua buceta...

— Isso, Cael… que gostoso... mas... promete que vai meter bastante ate esfolar? — gemeu Evelyn, sem parar o movimento.

— Prometo cadelina, vou te deixar bem esfoladinha como você quer... mas antes vou te leitar inteiro

— Isso amor… me suja... me faz tua… — arfou, o corpo em espasmo.

— Então pede, cadela…

— Vai amor… goza em mim... me pinta de branco com o teu leite— sussurrou ela, ofegante. — Da leitinho na boquinha da tua cadela vai…

O corpo de Cael entrou em convulsão, os músculos do abdômen e das coxas contraindo até o limite. Um rosnado grave escapou dos lábios, misto de prazer e dominação.

— Olha pra mim, puta… — sussurrou, o olhar cravado nos olhos de Evelyn.

— Se prepara que eu vou gozar…

No segundo seguinte, ele explodiu em jatos quentes e grossos, o pau pulsando forte na mão, cada onda de prazer desenhando caminhos brancos pelo rosto de Evelyn — na testa, nos cílios, no nariz, escorrendo devagar pelos lábios, se acumulando no queixo e pingando nos seios já manchados de baba.

Evelyn gemeu alto, os olhos semicerrados, sentindo cada respingo marcando sua pele. Abriu a boca, esticou a língua, deixando o gozo salpicar na língua antes de fechar os lábios e engolir, devagar, manhosa, olhando pra ele com orgulho.

— Isso Cael, me da um banho de porra… — murmurou entre lambidas, arrastando a palma da mão pelo rosto e pelo peito, exibindo para ele cada gota espalhada.

Cael se masturbava devagar, prolongando os últimos espasmos, observando fascinado a cena de Evelyn toda lambuzada, os fios de porra pendendo do queixo, o peito brilhando, o cheiro forte da posse preenchendo a sala.

Ele se inclinou, o corpo ainda tremendo, e com os polegares sujos de gozo abriu de leve os lábios dela, deixando um último fio escorrer na boca, sorrindo satisfeito.

— Isso… engole… não desperdiça nada, vadia — sussurrou rouco, a voz ainda trêmula de tesão.

Evelyn chupou devagar, saboreando cada gota, depois lambeu os próprios dedos, espalhando o gozo pelo rosto e pelo colo, como se fosse um ritual sujo de adoração.

— Que leite gostoso… tão grosso… — sussurrou, os olhos acesos de entrega, a voz tremendo, a língua lambendo os lábios sujos. — Mas amor… eu quero mais… — sorriu manhosa, abrindo bem as pernas, os dedos afastando os lábios da xota latejante, vermelha, escorrendo. — Agora eu quero aqui… — gemeu, apontando, o mel brilhando na luz, a respiração falhada. — Vem, Cael… mete tudo… me faz sentir tua porra por dentro…

Cael, parecia um colosso, mesmo depois de ejacular, o pau permanecia duro feito uma rocha, sem dar sinais de que perderia a ereção, abriu um sorriso malicioso de quem sabia que a noite havia acabado de começar.

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Primeiramente, peço desculpas pelo sumiço, tive alguns problemas técnicos que atrapalharam a escrita deste capitulo, e por fim acabei me empolgando bastante nele, então ele ficou um pouco longo.

Toda e qualquer sugestão é bem vinda, basta deixar um comentário.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive santosbacon93 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Samas

Achei por um momento que Velthara tinha se materializado

0 0
Foto de perfil de Samas

Sensacional esse capítulo! Finalmente Evelyn se rendeu ao seu dono . Valeu a pena esperar!

0 0
Foto de perfil genérica

Demorou um pouco pra sair, mas devo dizer que foi um dos capítulos que mais gostei de escrever.

0 0