Contos para mulheres 3 - ejaculação feminina

Um conto erótico de ThomasBBC
Categoria: Heterossexual
Contém 554 palavras
Data: 10/11/2025 01:27:28
Assuntos: Heterossexual

A fita VHS enferrujada girava dentro de mim, como aquelas que meu pai guardava no sótão, só que em vez de estáticos, eram imagens líquidas de mulheres arquejando, jorrando. Era o primeiro dia após Gustavo baixar aqueles vídeos proibidos, e enquanto ele preparava o café da manhã, eu sentia um calor estranho entre as pernas, como se minha bexiga estivesse cheia de estrelas prestes a explodir. Ele voltou com o pão quente e um olhar que não era só fome de comida. "Ana," sussurrou, passando o polegar no canto da minha boca, "imagina se a gente descobrisse que você pode fazer *aquilo* também?" Sua voz tinha o peso de uma promessa enterrada.

Naquela noite, enquanto a chuva batia contra o telhado de zinco, ele me deitou de costas na cama de casal, as pernas abertas sobre os lençóis molhados de suor. Seus dedos, antes acostumados apenas aos caminhos conhecidos, começaram uma peregrinação mais profunda – não apenas no clitóris, mas *atrás* dele, pressionando firmemente aquela área esponjosa dentro da minha vagina, onde o desejo parecia ter raízes. "Respira fundo," ele ordenou, a voz rouca colada no meu pescoço enquanto seu dedo médio massageava em círculos lentos, quase clínicos. "Deixa seu corpo encher de água... como um rio." Uma onda de calor subiu da minha lombar, e eu gritei quando algo dentro de mim esticou, elástico e urgente.

"Gustavo, eu vou...", gemi, as palavras se perdendo num arquejo seco. Ele não parou, aumentando o ritmo com a palma da mão contra meu osso púbico, enquanto o dedo continuava sua pressão interna rítmica. "Não segura, amor. Solta. É seu corpo falando." E então veio – não um orgasmo, mas algo mais primitivo: um jorro súbito, quente e incontrolável, banhando sua mão e escorrendo pelas minhas coxas. Não era xixi; era transparente, sem cheiro, pura eletricidade líquida. Eu tremia, ofegante, envergonhada e extasiada. Ele levou os dedos molhados aos lábios, sorrindo. "Viu? É seu. Seu corpo sabe."

Na semana seguinte, ele se tornou meu professor clandestino. "Olha pra mim, Ana," ele pedia, enquanto eu me sentava nua no chão do banheiro, minhas próprias mãos hesitantes seguindo suas instruções. "Dois dedos curvados pra dentro, como se quisesse alcançar o umbigo por dentro... Sim, ali. Agora pressiona com a base da palma aqui em cima." Minha respiração acelerava conforme eu mesma encontrava aquele ponto mágico de pressão interna e externa, uma sinfonia de toques que fazia minha barriga vibrar. "Quando sentir aquele calor subindo, não tem medo, empurra... como se estivesse dando à luz o prazer." A primeira vez que consegui sozinha, o jato atingiu o box do chuveiro com um som de chuva forte, e eu soltei um grito abafado pelo braço. Gustavo, observando da porta, só disse: "És poderosa, mulher."

Agora, sempre que ele chega do trabalho e me vê com as pernas ligeiramente abertas no sofá, um brilho nos olhos, sabe. Eu já não espero. Deixo a mão deslizar dentro da calcinha, encontro o ponto que ele me ensinou – essa combinação sagrada de pressão interna no ponto G e compressão externa na vulva – e respiro fundo. Os dedos dele se entrelaçam nos meus enquanto eu arqueio, e o quarto se enche do som de minha própria água batendo na pele dele, na minha pele, um ritual húmido onde aprendi que meu corpo não é só receptáculo. É fonte.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Thomas BBC - Tarado Pirocudo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaThomas BBC - Tarado PirocudoContos: 13Seguidores: 11Seguindo: 0Mensagem

Comentários