Eu fiquei lá, no topo da escada, nua, coberta pelo que sobrou do meu vestido de seda, vendo minha irmã desaparecer no corredor com o cantor malandro. A porta do quarto de hóspedes bateu, e um silêncio surreal caiu na casa.
Um silêncio que durou talvez três segundos.
Eu me virei. Cadu estava no último degrau, me olhando. O sorriso diabólico no rosto dele era aterrorizante e me deixou de joelhos. O pau dele, que ele nem se deu ao trabalho de guardar, estava duro de novo, pulsando, apontado para mim.
"Puta que pariu, Luana," ele disse, rindo, um som baixo e gutural que vibrou no peito dele. "Eu achei que você era safada. Mas a sua família... vocês são uma raça de puta, hein?"
Eu não consegui responder. Eu estava em choque, excitada, humilhada.
Ele continuou, subindo na laje, caminhando até mim. O sol estava se pondo, pintando o céu de laranja e roxo. A vista da cidade lá embaixo piscava, acendendo. E eu estava ali, nua, na frente dele.
"E agora," ele disse, parando na minha frente. O cheiro de suor dele, de sexo, era o ar que eu respirava. "A tua irmãzinha tá lá embaixo, no quarto de hóspede, prestes alter o 'repertório' dela checado."
Ele inclinou a cabeça, ouvindo.
Eu ouvi. Um grito abafado. Um "AI, PORRA!" que era, inconfundivelmente, da Helen.
Cadu sorriu.
"Parece que o Matheus é rápido no gatilho," ele disse.
Ele estendeu a mão, a mão calejada do tantã, e agarrou meu queixo. Ele não foi gentil. Ele apertou, me forçando a olhá-lo nos olhos.
"E você, minha puta de luxo... você achou que o 'soca fofo' do teu marido era ruim? Você achou que a foda ali na mureta foi o bastante?"
"Cadu... por favor..." eu gemi.
"Por favor, o caralho," ele disse. "Aquele foi o aperitivo. Agora é o prato principal. E eu quero sobremesa. E eu vou tomar café da manhã em você. O teu fim de semana... ele mal começou."
Ele me pegou pelo braço e me arrastou. Não para a cadeira. Para dentro do quarto dele. A cama king size, com os lençóis escuros, parecia um altar de sacrifício. A porta que dava para a laje ficou aberta, deixando o ar da noite entrar.
Ele me jogou na cama. "De bruços. De novo. E não se mexe."
Eu obedeci. Eu estava exausta, mas o som que vinha do outro quarto... não era alto, mas eu ouvia. Eu ouvi outro grito abafado da Helen, e depois a risada do Matheus.
"Tá ouvindo, Luana?" Cadu disse, subindo na cama, o peso dele afundando o colchão. Ele se posicionou atrás de mim.
"Tá ouvindo a tua irmã? Sendo comida pelo meu cantor?"
Eu enterrei o rosto no travesseiro.
"Ela tá gostando," ele sussurrou no meu ouvido. "Ela tá lá, abrindo as pernas pro malandro. E você? Você vai abrir pra mim."
Eu senti as mãos dele na minha bunda. As marcas dos tapas da tarde ainda ardiam.
"O teu marido... ele não sabe o que fazer com isso, né?" ele disse, batendo de leve no couro da minha bunda. TUM... TUM... "Ele não tem ritmo. Ele não tem... pegada."
"Não..." eu murmurei no travesseiro.
"Mas eu tenho."
Eu ouvi um TAPA! estalado. Mas não foi em mim. Foi no outro quarto. E foi seguido por um "ME BATE, SEU SAFADO! GOSTOSO!" que era 100% a minha irmã.
Cadu congelou. E então ele gargalhou.
"Puta que pariu, tua irmã é boa," ele disse, admirado. E então, ele me bateu. TAPA! TAPA! "MAS A MINHA PUTA É MELHOR!"
Ele me agarrou pelos quadris. "Ele tá batendo nela? Eu vou te arrombar."
Eu senti a rola dele, grossa, pulsando, na entrada do meu cu.
"CADU, NÃO! O CU NÃO! DE NOVO NÃO, POR FAVOR!"
"Eu te disse, Luana. O fim de semana é meu. Eu como onde eu quiser. E eu quero ouvir você gritar mais alto que ela."
Ele me penetrou. No cu. Seco.
Eu soltei um berro que fez a janela tremer. A dor foi absoluta, rasgante, branca.
"CALA A BOCA E AGUENTA!" ele gritou, enfiando tudo.
E então, do outro quarto... CRASH!
Eu ouvi algo quebrando. Um copo? E a voz do Matheus: "Puta que pariu, loira! Você é um furacão! Vira! Vira de quatro!"
Cadu parou, a rola inteira dentro do meu cu, que queimava.
"Ele botou ela de quatro," Cadu sussurrou, e eu senti o pau dele pulsar. "Agora é a minha vez."
E ele começou a me foder. No cu. Ele me fodia no ritmo do samba. TUM... TUM-TUM... Fundo. Devagar. Me rasgando.
"Grita, Luana," ele mandou. "Grita pro teu dono."
Eu não conseguia gritar. Eu só conseguia gemer, meu rosto enfiado no travesseiro.
E então eu ouvi. A cama. O nhéc-nhéc-nhéc rítmico do outro quarto. Helen estava cavalgando. Cavalgando e gemendo, um "AI... AI... AI... MATHEUS... MAIS RÁPIDO!"
Aquilo foi o gatilho.
Cadu rugiu. "MAIS RÁPIDO, É?"
Ele saiu do meu cu, e no mesmo movimento, sem me dar tempo de respirar, ele me virou de barriga para cima. Ele abriu minhas pernas com uma violência que me assustou.
"Ela tá cavalgando? Você vai tomar também!"
Ele me penetrou na buceta, que estava inchada e sensível. A rola dele parecia um tronco em chamas. E ele começou a me foder. Com raiva. Com posse. Com ciúme.
Ele me fodia e ouvia o outro quarto.
NHÉC-NHÉC-NHÉC-NHÉC
E ele me batia. TUM-TUM-TUM-TUM.
"ELE É SÓ O CANTOR, PORRA! EU SOU O MESTRE!" ele gritava.
Eu estava sendo fodida em uma competição que eu não tinha pedido. E eu amava cada segundo.
"ELA TÁ GOZANDO, CADU!" eu gritei, quando ouvi o grito agudo de Helen no outro quarto, um "EUTÔGOZANDOOOOO!"
"FODA-SE ELA!" ele gritou. "AGORA É VOCÊ!"
Ele me fodeu com uma fúria que eu nunca tinha visto. Ele era uma máquina. Um pistão. Ele me levou ao limite em minutos. Eu gozei, um espasmo violento que fez minha buceta apertar a rola dele.
"ISSO, PUTA! GOZA PRO TEU REI!"
Ele continuou, me fodendodentro do meu orgasmo, e então ele gozou. De novo. Dentro de mim. Um jato quente, que parecia não ter fim.
Ele caiu sobre mim. Morto.
E o quarto ao lado... ficou em silêncio.
Nós ficamos ali. Dois casais. Duas putas. Em silêncio.
Eu ouvi a porta do outro quarto se abrir. Ouvi a voz de Helen. "Mana? Você tá viva?"
Cadu levantou a cabeça do meu peito. "CALA A BOCA, LOIRA! VAI DORMIR! A FESTA AQUI AINDA NÃO ACABOU!"
Ele rolou para o lado, mas não saiu de mim. Ele me abraçou, me puxando para ele, a rola ainda dentro de mim.
"A gente vai dormir," ele sussurrou no meu ouvido. "Mas quando eu acordar, Luana... eu vou te foder de novo. E amanhã... amanhã o café da manhã vai ser você. O almoço vai ser você. E eu só vou te largar domingo à tarde."
Eu fechei os olhos, sentindo o peso do meu dono. No quarto ao lado, eu ouvi a risada baixa do Matheus.
Eu não era mais a patroa. Eu não era a convidada.
Eu era o banquete. E o fim de semana... mal tinha começado.