NAMORADINHA EVANGÉLICA DA ADOLESCÊNCIA

Um conto erótico de analingus
Categoria: Heterossexual
Contém 2058 palavras
Data: 11/11/2025 18:06:57

Sou de família evangélica, e foi na igreja que, ainda pequeno, conheci a Regina. Era uma menina doce, loura de um louro avermelhado e de pele muito clara, e olhos verdes que, desde cedo, ficavam escondidos detrás de uns óculos de aro fino que lhe davam o ar da boa menina que ela de fato era. As nossas famílias não eram exatamente próximas, mas pode-se dizer que crescemos juntos, por termos frequentado a mesma igreja e por acabarmos estudando na mesma escola, desde ainda crianças.

Não vou dizer a cidade nem a época. Direi apenas que, tirados os dois do seio da igreja, e jogados numa escola onde havia ainda muito preconceito contra os “crentes”, acabamos nos aproximando. Eu tinha o meu grupo de amigos, ela o dela, mas à medida que íamos crescendo, cada um de nós continuou, para o outro, uma referência importante, um ponto de apoio num meio às vezes difícil para quem seguia outros códigos.

Aos doze, treze anos, começamos a frequentar os acampamentos que a igreja organizava para nos afastar das tentações do mundo, principalmente no carnaval. Foi ali que pela primeira vez demos demonstrações do carinho e da atração que sentíamos um pelo outro. Foi ali que ela pegou na minha mão, ali que trocamos o primeiro beijo, ali que trocamos segredos e ousamos fazer planos que nunca se concretizaram.

Mas ali, sob a vigilância estrita de pais e monitores, não podia acontecer nada mais do que isso. Foi no convívio da escola, nos anos seguintes, que fomos nos aproximando cada vez mais, nas festas em casa de colegas, nos trabalhos em grupo fora do horário escolar. À medida que crescíamos, era natural que buscássemos descarregar um com o outro os desejos que passávamos a sentir. Os abraços passaram a durar mais tempo, as danças ficaram mais coladas, o contato dos rostos vinha seguido do aspirar dos cabelos, volta e meia os beijos desciam para o pescoço (e o dela era tão lindo e tão branco).

A Regina não era exatamente um mulherão. Além de fazer o estilo boa moça, recatada, não tinha essa exuberância toda de peitos e bunda que parece ser o caso de toda mulher nestes relatos. Mas era exatamente o jeitinho de moça de família que me atraía, e a confiança que vinha do fato de termos crescido juntos me fazia sonhar com carinhos mais ousados. Tudo até um certo ponto: nas vezes em que o assunto surgiu, sempre de um jeito muito desconfortável para os dois, ela deixava claro que sexo, mesmo, só depois de casar.

Foi num trabalho em grupo, em casa de uma amiga dela mais livre, que pela primeira vez eu vi os seus peitos. Sei lá o que discutiam entre elas, e até imagino que as amigas lhe contassem coisas, e ela, pobrezinha, ficasse com vontade. Então numa tarde essa amiga inventou um qualquer pretexto de ir à padaria e nos deixar sozinhos na sala, avançando no trabalho. Não é que eu tenha avançado nela: já estávamos ali agarradinhos a um canto da mesa, eu abraçando-a por trás, os meus braços cruzados em cima dos seus peitos. E, com a amiga fora, não tardei a apalpar aqueles seios pequenos e brincar com os bicos por cima do uniforme e por cima do sutiã, enquanto metia o nariz nos seus cabelos, a boca no seu pescoço.

A Regina suspirou profundamente, e era bom que ninguém estivesse ouvindo, porque era mesmo impensável uma menina daquelas, crente praticante, ceder daquele jeito ao desejo. Depois de ela se recostar na minha cabeça e oferecer todo o tórax à minha exploração, eu levantei-lhe a camisa devagarinho, as pontas dos dedos deslizando naquela pele clarinha, pela barriga, pelos lados do tronco, pelas axilas de onde saía uma penugenzinha ralinha e lourinha.

Não vou aqui mentir e dizer que fiz e aconteci. Eu era tímido e inexperiente, e chegamos até aquele ponto depois de anos de tentativa e erro. Foi ela quem, ao me ver atrapalhado com as tiras do sutiã, com muito receio tirou a camisa branca do uniforme e desabotoou aquele negócio pelas costas. E então tive a visão mais bonita que tivera até ali, os dois peitinhos pequenos, limõezinhos, os biquinhos rosados duríssimos, deviam estalar de tão inchados, em cima de uma barriga tão magra e tão linda que se viam os contornos das costelas e a outra penugenzinha que se espessava em torno do umbigo perfeito, para descer até onde eu não ousava.

Quase que pedindo desculpas, mas sentindo que era tudo o que ela esperava, caí de boca, desajeitado, naqueles peitinhos, suguei e mamei nos bicos, irritei-os com as pontas dos dentes até reclamar, mas de modo geral a tensão e as expectativas acumuladas fizeram daquilo, apesar da nossa falta de jeito, uma experiência inesquecível para os dois. Ainda guardo na memória o cheiro doce do suor da Regina, do seu pescoço, das axilas, do vão entre os dois seios, da dobra onde cada um deles voltava a pôr-se em contato com o tórax.

E naquela tarde parou por ali. Logo ouvimos a chave e tratamos de nos recompor, mas os cabelos desgrenhados dela, o uniforme amarrotado, as faces afogueadas dos dois nos denunciavam para a amiga, que riu satisfeita de nos ter proporcionado aquele momento de intimidade, brincou com os dois e mandou-nos voltar ao trabalho.

A partir dali ficamos verdadeiramente obcecados um com o outro. Numa época em que não havia mensagens de texto, passávamos longas horas ao telefone, e isso terá despertado nos pais da Regina a suspeita de que dali não sairia boa coisa. Buscávamos desesperadamente a ocasião para ir além, e quem nos garantiu a oportunidade foi a mesma amiga, no mesmo apartamento, com o mesmo pretexto de lá irmos estudar para as provas.

A cena se repetiu como da outra vez. Como se obedecesse a um sinal secreto da Regina, a amiga a certo ponto decidiu que ia à padaria ou ao supermercado, e eu sabia que era a senha para retomarmos o que tínhamos começado. Ainda inexperiente, assumi a mesma posição, abraçando-a por trás, mordiscando desta vez o lóbulo da sua orelha e chupando o seu pescoço magro, enquanto lhe erguia a camisa do uniforme e ela deixava acontecer.

Desta vez, a amiga nos deu muito mais tempo, e as minhas mãos que começaram a explorar os seios resolveram descer, hesitantes, trepidantes, pela caixa toráxica, as pontinhas dos dedos sentindo a penugem, brincando no umbigo branco, insinuando-se até o cós da calça.

Gemendo e suspirando, a Regina ainda alcançou impor um último limite: “Só com os dedos.” E só com os dedos, eu não cheguei mesmo a ver nada, fora a calcinha branca com um lacinho na frente, depois de ela mesma desabotoar a calça jeans, e um que outro pelinho louro que saía para fora da calcinha. Mas consegui meter a mão por baixo do elástico, sentir os pêlos mais crespos que ali se avolumavam, e desci até sentir o botãozinho que palpitava e a fenda que babava nas pontas dos meus dedos.

Nos vinte minutos que se seguiram, a Regina gozou pela primeira vez em mãos que não eram as dela, se é que ela mesma já tinha explorado aquela maravilha que devia se esconder entre as suas perninhas magras. Eu não era nenhum atleta sexual, era pateticamente virgem e sem jeito, mas com o desejo e a expectativa acumuladas, eu mastigar-lhe o lóbulo da orelha, puxando delicadamente o brinco com os dentes, enquanto lhe dedilhava a fenda, foi o que bastou para ela gemer baixinho, sem fôlego e sem conseguir articular uma palavra, desfalecendo depois nos meus braços.

Ela sabia que ficou me devendo alguma retribuição, que naquela altura estávamos apaixonados e achávamos que tudo o mais seguiria o seu curso natural. Não houve foi tempo naquela tarde, e dali em diante passamos semanas de enorme agonia, que mal conseguíamos diminuir nos recreios (às vezes sob o olhar de reprovação da irmã mais nova), nas festas, no caminho de volta para casa.

Houve uma festa, com banda ao vivo, em que ao menos tive a satisfação de também eu chegar ao êxtase. Dançamos juntos, ela sei lá como com uma bermudinha de tecido leve, e no meio do povo que se aglomerava à beira do palco, abracei-a por trás até alojar onde mais me doía no vale entre as suas nádegas. Para quem se prometia chegar virgem ao casamento, aquilo era o limite extremo, ou quase. Talvez a multidão disfarçasse um pouco, mas tenho certeza de que estava claro para todo o mundo que nos conhecia o que estava acontecendo ali no meio. De tanto nos esfregarmos, eu a beijar-lhe o pescoço e a orelha, e a fingir que lhe segurava a cintura apenas por causa da dança, tive no meio do povo o acidente que se imagina viria a acontecer. Mas rimos e nos beijamos e saímos ali satisfeitos de termos dado mais um passo.

A nossa tragédia é que o passo seguinte foi o último, para tristeza profunda minha e, tenho certeza, dela também. Desesperados, nos iludimos com uma abertura que se apresentou, uma tarde em que parecia que teríamos a casa dela toda para nós, sem nenhum dos pais, sem a irmã, sem nem empregada para atrapalhar.

Depois de combinarmos pela manhã, saímos juntos da escola, já íamos no segundo ano do segundo grau. Tentamos ser discretos, e eu a acompanhar até a porta de casa não era exatamente novidade, era o que fazíamos sempre. Mas desta vez entramos, e pela primeira vez eu me via naquele apartamento sem a presença intimidante do seu pai, da sua mãe.

Deitamo-nos à cabeceira da sua cama de solteira, e eu, ansioso, nem fiz muita menção de a agradar. Aquele era o meu dia, ela não chegou nunca a dizê-lo com todas as letras, mas estava subentendido. Tirei os sapatos, desafivelei o cinto, desci a calça muito tenso e envergonhado, inseguro quanto à aparência e o tamanho do que eu lhe revelava pela primeira vez. Com a informação que tínhamos, nem tinha me ocorrido desbastar um pouco os pêlos para lhe facilitar o acesso.

Foi ela, a Regina, quem pegou no elástico e desceu a minha cueca até as canelas. Deitado à cabeceira, vi-a encolher-se em posição fetal, deitada na própria cama, até chegar ao meu membro. Se eu sabia pouco, a Regina sabia menos. Não foi nem de longe a felação mais competente que eu recebi na minha vida. Houve hesitação, dúvida e dentes. Mas quando senti o seu hálito que me envolvia todo o membro, e a ponta da língua a tocar no frênulo, e as pontas dos dedos que me acariciavam em baixo, não aguentei e perdi o controle. O primeiro jato pegou nos seus lábios, o segundo nos óculos e no cabelo quase ruivo, o terceiro fez uma poça no chão do seu quarto. Nós rimos e nos beijamos, os dois felizes porque ela tinha retribuído todo o prazer das outras ocasiões, e eu me vesti às pressas para sair dali sem que ninguém soubesse.

Mas não foi assim. Depois das intimidades tão explícitas das semanas anteriores, eu entrar na sua casa, num prédio de apartamentos, foi uma enorme imprudência. Os pais dela ficaram sabendo e resolveram pôr um fim àquele namoro. O fato de eu, naquela altura, já não frequentar mais a igreja com a mesma assiduidade, de estar progressivamente me desviando para “o mundo”, acabou com qualquer compreensão que eles pudessem ter. Houve telefonemas de recriminação, ameaças e castigos, e entendo que até corretivos físicos do lado dela. No final do ano, mudaram-na de escola, e sob a vigilância cada vez mais estrita dos pais e da irmã, e com o vestibular que se aproximava, fomos nos afastando cada vez mais.

Passaram-se anos, cada um seguiu o seu rumo, os estudos nos levaram por caminhos diferentes, e foi com dor no coração que um dia me contaram que a Regina ia casar. Casou-se então com um rapaz da igreja, que eu não sei se, no final das contas, foi o primeiro a ir aonde eu não pude. Sei que chegamos até onde chegamos, que eu nunca mais me esqueci daquelas ocasiões de intimidade adolescente, mas que afinal foram interrompidas sem que eu pudesse nem menos ver o que tanto desejava, e continuei desejando ao longo de décadas de saudades.

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Comentários

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Pô,cara,legal seu conto,situações que a vida nos reserva e sem retorno. Ficou a saudade. Conto verdadeiro e reflete outras vivências por aí.

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