Reflexos da Noite!
A batalha interna de uma linda mulher de 70 anos na procura de um novo significado para a vida …Olá meu nome é Vanessa, já tenho 70 anos, e modéstia à parte dizem que sou linda como um vinho tinto envelhecido, um dia entro num bar…e resolvi sentar no balcão e tomar calmamente meu “Bloody Mary” como quem já viu de tudo na vida, quando de repente alguém mete conversa comigo:
—"Posso fazer companhia?", ela pergunta. Olhei para vêr quem era, meio surpresa, meio curiosa…me deparo uma linda mulher, tipo uns trinta e poucos anos, toda produzida, ruivinha de fogo, olhos castanhos sedutores...
—"Não tem problema", respondi…
Ela se apresenta:
—Olga! E logo solta uma frase que me deixou sem jeito:
—"Sabe quando olhei pra você vi algo potencial... não sei explicar!"
Eu já desconfiada, falei logo:
—"Se pensa que tá me dando em cima, vou logo dizendo que já tenho 70 anos!"
Olga ri, mostrando uns dentes muito branquinhos.
—"Por sinal muito bem conservada, mas ainda poderia ser melhorada, não acha?"
Vanessa pensa: "É vendedora de pílulas pra rejuvenescer?".
Mas inexplicavelmente Olga lê meus pensamentos, antes que possa perguntar, fala:
—"Melhor que isso, tenho o elixir da juventude se estiver interessada..."
Aí fiquei pensando... Será que é uma pegadinha? Uma loucura? Ou será mesmo que existe um segredo pra voltar a sentir aquela energía de novo?
Olhei nos seus olhos, e vejo confiança, aquele brilho... E decido:
—"Mas existe mesmo esse elixir?..."…contudo Olga nada respondeu, em vez disso pegou na minha mão como se quisesse me mostrar um mundo por descobrir…
Ignorando com quem estava a falar, embarco numa aventura que iria mudar completamente minha vida. Iria descobrir segredos, enfrentar medos, me apaixonar de novo e, principalmente, encontrar um novo significado para a jornada que ainda me resta percorrer…
—"Vou ser bem direta: sou lésbica. Surpresa?"
Fiquei tipo… —"que nada, cara", você parece emanar uma energia tão "alfa" que nem precisava falar!
Ela me olhou com um sorriso travesso e perguntou:
—"E você?"
Respondi na hora: “Jogo no mesmo clube”, sou lésbica se é isso que quer saber!".
A conversa esquentou rápido, sabe? Olga era hilariante, tinha essa aura de mulher que sabia o que queria. Aí ela me deu uma olhada daquelas e perguntou:
—"Não sou suficiente atraente pra passarmos para a fase seguinte?".
Juro, quase caí na gargalhada! Ela era pura atitude, mas tinha 70 anos! E disse com um ar meio sarcástico:
—"Com meus 70 já lido com artrite, me é difícil fazer boas chupadas se é isso que pretende?".
—"Se eu der uma mãozinha, talvez possa melhorar sua performance!", respondeu ela, brincando…Ela riu alto e antes que eu percebesse, ela me estava arrastando para os banheiros femininos. A sorte é que só tinha duas imprestíveis lá dentro e Olga, sem cerimônia nenhuma, me fez sentar no vaso sanitário!
—"Hum, que belas vistas!", exclamou Olga quando levantou minha saia.
—"Ah... isso é mágico...", respondi enquanto ela baixava minhas calcinhas.
A língua de Olga rápidamente encontra meu botãozinho (o clítoris) e lambe desenfreadamente e imediatamente exitada começo a gemer de prazer…
—Ah delícia, que bem que chupas…vou gozar…
Temendo que entrasse alguém Olga me fez levantar e me conduziu para perto dos lavatorios…
Estava a reparar que apenas minha imagen era reflectida…Olga me segura pelas ancas e me beijava a nuca…quando de repente sinto que me mordeu o pescoço:
—Nhac…Cronch…parecia o som de ossos a partir —Que é isso? — contudo acho que devo ter desmaiado…só me lembro de estar numa limousine e ouvir Olga falar:
—Não me vais fazer a desfeita de morrer…
—Ah…hum…— vejo Olga dar uma dentada no seu próprio braço e levar a minha boca…
—Vá bebe…— falou…— Isto vai fazer recuperar-te as forças…
Depois Olga me deixou a porta do meu apartamento…entrei e coloquei meu pijama cor de rosa…não me lembro de ter adormecido…no outro dia acordo e vou no banheiro…me sentía jovem de novo e qual é o meu espanto meu reflexo não apareceu no espelho…
—Sou vampira! — exclamei…volto ao quarto e dentro da minha mala encontro um cartão de visita que dizia:
“Dra. Raquel, 7th Avenue 59, 8 th Floor” — Procure-a com urgência…
Mas era de dia e obiamente vampiros não andam ao sol…mas descubri que isso era um mito de historias de ficção…afinal podía apanhar sol normalmente…pequei no celular e chamei um taxi para me levar aquele endereço…
Ao chegar entrei e me dirigi a rececpção, e falei a recepcionista:
—Não tenho nenhuma marcação, tenho apenas este cartão!
—Hum…venha comigo…
Ela me levou até um gabinete e abrindo a porta falou:
—Dra Raquel, um caso urgente…
—Entre…— disse a Dra Raquel…
—Obrigada…e puxei a cadeira e me sentei…
—Antes de mais tenho de lhe dar este livro onde pode ler as regras da sua nova condição…
—Como assim?
—Há coisas que pode e outras que jamais poderá fazer…— respondeu a Dra…
—E a minha alimentação?
—Está a falar do sangue? — vou já tratar disso…e se dirigiu a uma arca frigorífica tirou de lá dois pacotes de sangue…
—Isso é para eu beber?
—Sim, para já fazemos assim, depois terá de drenar as veias dos humanos, só poderá matar criminosos…e nada de fazer novos vampiros sem falar com a sua criadora primeiro…
Bebi sofregamente aquele sangue…
—Estava a precisar…desabafei…
Enquanto isso Dra Raquel abriu uma gaveta e tirou de lá uma caixa branca…
—A partir de agora usará este celular…está ligado a nossa base de dados e quando houver um crime você entra em cena…
—Vou recebe ruma chamada…
—Sim, só assim se poderá alimentar…também existem alternativas, insectos, animais, contudo não aconselho, dá uma pésima ressaca…
Abandonei o edificio e me dirigi a pé para meu apartamento…levaría tempo a habituar-me a esta nova vida…
