Eu que gosto tanto de rola... como é que eu fui me apaixonar?
A pergunta não era retórica. Eu estava olhando para a Cami, que estava deitada nua na minha cama king-size (a cama do Reitor, que agora era minha), lendo um gibi de super-herói, o cabelo azul desbotado uma bagunça no cetim preto.
"Bia," ela disse, sem tirar os olhos do gibi. "Se você ficar me olhando com essa cara de puta gorda apaixonada, eu vou ter que pegar a cinta preta. E não vai ser pra te foder. Vai ser pra te bater."
Eu ri. "Cala a boca, Cami. Eu não tô apaixonada. Eu tô... confortável."
"Confortável?" ela finalmente olhou para mim. "Você? A Dona Beatriz, o furacão do campus, a arrombadora de nerd, a puta do Reitor... tá 'confortável'?"
"Tá," eu disse, deitando do lado dela, meu corpo gordo fazendo o colchão caro afundar. "Eu gosto disso. De nós."
"Nós," ela repetiu. "Eu gosto do som disso."
Tinha acontecido. Depois da suruba do "trem humano", depois da Dona Maria, depois do Reitor... a única pessoa que eu queria ver no fim do dia era a Cami. A minha sapatão magrela. A gente tinha... uma coisa a mais. Um entendimento. Eu era a Dona dela (às vezes). Ela era a minha (com frequência). E a Dona Maria era a Dona das duas. Era uma hierarquia da safadeza.
"Então," eu disse, beijando o piercing gelado no mamilo dela. "Eu tava pensando..."
"Ai, meu Deus. Ela pensa."
"A gente... tá tipo... namorando?"
Cami congelou. O gibi caiu. Ela olhou para mim, os olhos azuis arregalados.
"Namorando?" ela sussurrou, como se a palavra fosse um palavrão.
"É," eu disse, nervosa pela primeira vez na vida. "Tipo, eu e você. A gente. Mas... não só a gente."
Eu precisei ser clara. Pela minha própria sanidade.
"Escuta," eu disse, sentando. Meus peitões balançaram. "Eu sou a Beatriz. Eu sou uma puta gorda. E eu gosto de rola. Eu amo rola. Eu não vou parar de querer rola. Eu preciso de rola. Assim como eu preciso de buceta. E de pau de borracha. E da mão calejada da Maria."
Cami me olhou. E sorriu. Um sorriso lento, de quem entende.
"E você," eu continuei, "é a Cami. A sapatão mais safada desse campus. Você não quer uma namoradinha que te dê flor. Você quer uma puta que te chupe depois de ser fodida por um time de futebol."
"Eu te amo, sua gorda," ela disse.
"Eu sei. Então... a gente namora. Mas... aberto. Sem pressão. Sem monogamia. Sem essa merda de 'só minha'. A gente é nossa. E de quem mais a gente quiser."
O sorriso da Cami se tornou diabólico. "Relacionamento aberto."
"Totalmente escancarado," eu confirmei.
"Eu topo," ela disse. "Mas com uma condição."
"Qual?"
"A gente comemora essa merda. Em grande estilo."
O "grande estilo" significava usar o cartão de crédito ilimitado do Reitor. Fomos num restaurante novo, um japonês chique que tinha aberto no centro. Eu, com um vestido preto colado que era basicamente uma segunda pele, meu black power armado. Cami, com uma saia de vinil e um top de rede que mostrava tudo. Éramos o caos e a ordem, a gorda e a magrela. A dupla perfeita.
Estávamos na segunda garrafa de saquê, rindo, planejando como íamos usar o "Monstro Bege" no rabo do Ivan da Matemática kkk, quando a Cami parou de falar.
Ela estava olhando para a porta.
"Que foi?" eu perguntei. "Viu um fantasma?"
"Eu vi... a próxima. Puta que pariu, Bia. Olha aquilo."
Eu me virei.
E eu a vi. Isabela.
Eu já tinha ouvido falar dela. A "trans de Design". Ela era alta. Mais alta que eu. Um corpo que era pura provocação. Ela tinha seios, pequenos mas perfeitos. Tinha uma cintura fina e uma bunda que, mesmo de calça de linho branca, parecia ter sido esculpida por um deus safado. O cabelo era longo, preto, liso. O rosto... o rosto era de boneca.
"Ela é... bonita," eu disse.
"Ela é gostosa," Cami corrigiu. "E eu ouvi boatos."
"Que boatos?"
"Que o 'Design' dela não é só nos cadernos," Cami disse, com um sorriso sujo. "Dizem que ela é... armada. E é uma arma de grosso calibre."
Eu engoli o saquê. Meu corpo inteiro vibrou. Eu. Gosto. De. Rola.
"Cami," eu disse. "Nosso primeiro ato como namoradas."
"Caçar," ela completou.
A gente não foi sutil. Cami levantou e foi até a mesa dela. Eu fiquei olhando. Vi Cami falar, apontar para mim. Vi Isabela rir. Uma risada gostosa, que eu ouvi do outro lado do salão.
Dez minutos depois, Isabela estava na nossa mesa, pedindo um saquê triplo.
"Então," ela disse, com a voz suave. "A famosa Beatriz. E a notória Camila. A gorda e a magrela. O terror do 3B.
"Você sabe da gente?" eu perguntei, impressionada.
"Querida," ela disse, pegando um sushi com os dedos longos. "Eu sei de tudo. Eu sei da Maria. Eu sei do time de futebol." Ela sorriu. "Eu acho vocês... inspiradoras."
"E você, Isabela?" Cami perguntou, direta. "A gente ouviu boatos sobre você também. A gente tá comemorando o nosso... namoro. E a gente queria um... presente. Um presente... grosso."
Isabela me olhou. Ela olhou para a Cami.
"Eu nunca saio de casa sem presente, magrela," ela disse..
"Puta merda," Isabela disse, olhando a vista. "O Reitor te deu isso aqui?"
"Ele me deu a gaiola," eu disse, trancando a porta. "Mas o zoológico todo vem visitar."
"Tirem a roupa," Cami ordenou, já tirando o top de rede.
Isabela riu. "Vocês não perdem tempo, né?"
"O tempo é rola," eu disse, tirando meu vestido preto. Nua. Gorda.
Isabela tirou a roupa. Devagar. O corpo dela era... perfeito. Feminino. Liso. Os seios redondos, a cintura, a bunda. Ela tirou a calça de linho. Ela estava usando uma calcinha de renda preta, minúscula.
E, por baixo da renda, um volume que fez meu cu piscar.
"Tira," eu disse.
Ela obedeceu. Deslizou a calcinha.
E a rola dela pulou para fora.
Puta. Que. Pariu.
Não era um pau de atleta, bruto. Não era um pau de nerd, tímido. Não era um pau de "Dono", caro. Era um pau de deusa. Longo. Grosso, muito grosso. Moreno, como o resto da pele dela, e com uma cabeça perfeitamente desenhada, que parecia um cogumelo do pecado. E estava duro como uma pedra.
"Caralho," Cami sussurrou, os olhos azuis vidrados.
"É," eu disse. "Acho que achamos o nosso presente de namoro."
Eu e Cami nos olhamos. Um olhar. O mesmo pensamento.
Nós duas. Juntas. De joelhos.
Caímos aos pés dela, no tapete felpudo do Reitor. Isabela ficou lá, alta, nua, uma Vênus com um martelo.
"Adorem," ela disse, com a voz agora cheia de poder.
E nós adoramos.
Cami, com a boca do piercing gelado, pegou as bolas. Pesadas, lisas. Eu abocanhei a cabeça. O gosto. Gosto de mulher, mas com o almíscar de macho. O gosto perfeito.
Eu chupei. Cami lambeu. Nós nos revezamos. Eu subia, Cami descia.
Nós nos beijamos com o pau da Isabela em nossa boca.
Isabela jogou a cabeça para trás, gemendo, as mãos no meu cabelo e no da Cami.
"Chega," eu disse, depois de cinco minutos, minha boca cheia. "Minha vez."
Eu levantei. "Deita, Isabela. Na minha cama."
Ela deitou. Na cama de cetim preto. A rola dela apontando para o teto.
"Cami," eu mandei.
"Sim, Dona?"
"Chupa ela. Mas não o pau. A buceta. Eu quero que você chupe a minha buceta."
Cami me olhou. "O quê?"
"Eu vou cavalgar. E eu quero a sua língua. Na minha buceta. Enquanto eu sento na rola dela."
Era o plano gostoso. E o mais perfeito.
Eu deitei. Isabela riu. "Você é doida, gordinha."
"Você não viu nada," eu disse.
Eu deitei de costas, 69, a bunda na cara da Isabela. Cami deitou de costas, 69, a bunda na minha cara.
Não. Isso era muito complicado.
"Plano B," eu disse.
"Deita, Beatriz," Cami ordenou, assumindo.
Eu deitei. De costas.
"Isabela. Fode ela. Na buceta. Agora."
Isabela subiu em mim. O corpo feminino dela roçando no meu corpo gordo. O pau dela, molhado de saliva, pressionou minha entrada.
"E você, Cami?" Isabela perguntou, sorrindo.
"Eu," Cami disse, "vou garantir que a minha namorada goze."
E, enquanto Isabela enfiava a rola grossa dentro de mim... "AAAAAHN!"... Cami deitou do meu lado, enfiou a cara entre minhas pernas e achou meu clitóris.
Eu estava sendo fodida. E chupada. Ao mesmo tempo.
Eu não sabia onde focar. O pau da Isabela me preenchendo, grosso, real. A língua da Cami, rápida, precisa, me fazendo tremer.
"MAIS! MAIS FORTE, CAMI! ISABELA, ME BATE!"
Isabela começou a me foder. Com força. E Cami chupou com ódio.
Eu explodi. Gritei. Um gozo de buceta e clitóris, que fez o 1204 tremer. Eu gozei no pau da Isabela e na boca da Cami.
"Minha vez," Cami disse, ofegante, a boca brilhando.
Ela levantou. E olhou para a Isabela.
"Você... no meu cu," ela disse. "Agora."
"Cami... não," eu disse, ofegante. "Ela... ela é enorme."
"Eu sei," Cami disse, me dando um beijo sujo de gozo. "É por isso que eu quero."
Ela deitou de bruços. Empinou a bunda magra e tatuada.
Isabela olhou para mim. Eu dei de ombros. Ela que pediu.
Isabela pegou o lubrificante na minha gaveta. Muito. Ela passou no cu da Cami. E no pau dela.
E ela entrou.
O grito da Cami foi abafado pelo travesseiro de cetim. Foi um grito de dor pura.
"Fode," eu mandei, do lado da cama. "Fode a minha namorada, Isabela."
Isabela obedeceu. Ela fodeu o cu da Cami. Com força, com ritmo. E Cami, a minha sapatão durona... começou a gostar. O choro dela virou gemido.
"Isso... ah... porra... me rasga... me arromba..."
Eu não ia ficar olhando.
Eu subi na cama. E deitei na frente da Cami, cara a cara. E a beijei.
Enquanto Isabela fodia o cu dela, eu beijava a boca dela, minha língua lutando contra a dela, bebendo os gemidos de dor e prazer.
"EU VOU GOZAR!" Isabela gritou.
"DENTRO! DENTRO DELA! ESTOURA O CU DELA!" eu gritei, parando o beijo.
Isabela deu um gemido. E gozou. Fundo. Dentro da Cami.
Nós três deitamos na cama. Destruídas. A porra escorrendo do cu da Cami.
Eu olhei para a Cami. Ela olhou para mim.
"Feliz aniversário de namoro, sua puta magrela," eu disse.
"Feliz aniversário, sua gorda safada," ela retrucou.
Isabela, deitada entre nós, riu. "Vocês duas são doentes. E eu... acho que eu tô apaixonada." Nós três rimos muito.
Eu sorri. O Reitor achou que tinha me dado um apartamento. Ele tinha me dado um harém. E, puta que pariu, eu amava a minha vida.