Filho ciumento

Um conto erótico de Édipo
Categoria: Heterossexual
Contém 2002 palavras
Data: 12/11/2025 09:13:32

Eu já estava cansada de ver o Marcos espantando qualquer um que tentasse chegar perto. Não importava quem fosse, nem o quanto ele me visse feliz com alguém, ele sempre dava um jeito de cortar as asas do pobre coitado. Às vezes, com uma indireta, outras com aquela cara fechada, outras vezes com umas respostas ríspidas que ele adorava soltar. E, claro, ninguém ficava pra insistir.

Naquela noite, depois que o último sumiu do mapa, decidi dar uma cutucada nele. Estávamos na cozinha, só eu e ele, e ele ainda com aquela cara fechada, como se tivesse feito algum favor. Aí não resisti e falei, meio brincando, meio cansada de tanta resistência dele:

— Pois é, né, Marcos... Se ninguém presta pra ficar comigo, talvez você devesse pensar que é você que devia ficar comigo, então, já que é assim... Você que vai me comer?

Achei que ele fosse rir ou, sei lá, responder com uma provocação de volta. Mas ele só parou e olhou pra mim com uma expressão que me deu um arrepio na espinha. Um silêncio tomou conta da cozinha, e antes que eu pudesse rir ou mudar de assunto, ele respondeu, bem sério, com uma voz que parecia um pouco diferente:

— Eu te comeria toda.

Eu senti um frio na barriga, o que ele tinha acabado de dizer parecia pesado, e eu não pude deixar de perguntar:

— Como assim?

Ele ficou em silêncio por um instante, como se estivesse pesando cada para falar. O olhar dele se fixou em mim, e, por um momento, a atmosfera na cozinha mudou. Ele respirou fundo, parecendo mais sério do que eu jamais o tinha visto.

— Eu comeria você inteira e o dia inteiro.

A sensação de que ele estava falando sério me pegou de surpresa. Eu sempre brinquei com o que estava por trás das nossas interações, mas ele… ele estava falando sobre algo real, algo que eu nunca tinha considerado.

O que eu deveria dizer? Meu coração acelerou.

— Meu filho... — foi tudo o que consegui dizer, a cabeça girando com o peso da nova realidade que começava a se formar entre nós.

Ele deu um passo à frente, parecendo mais confiante agora, como se tivesse finalmente encontrado as palavras certas.

— Eu sei que você tem suas necessidades, mãe. E eu tenho as minhas. E eu posso te comer sempre que você precisar.

Aquelas palavras me pegaram de jeito. O jeito como ele disse deixou a atmosfera ainda mais carregada. Ele parecia ter amadurecido de repente, e eu me perguntei quando isso aconteceu. Será que ele realmente tinha pensado sobre isso antes?

— Mas... você não acha que é estranho você falar algo assim para mim? — perguntei, tentando encontrar uma saída, embora no fundo eu sentisse que a ideia começava a fazer sentido de uma forma que eu não podia ignorar.

— Estranho? Você que começou. — ele repetiu, inclinando a cabeça como se estivesse tentando entender minha reação — Ninguém precisaria saber.

A sinceridade nos olhos dele me desarmou. Ele estava ali, diante de mim, não apenas como meu filho, mas como alguém que estaca insinuando sexo comigo. E, de repente, aquela provocação que eu havia soltado se transformou em algo que eu não tinha pedido para saber.

— Você tem certeza que é isso que você tá me falando? Não rá tirando uma com minha cara? — perguntei, meu coração acelerando com a ideia.

— Absoluta, mãe. O que mais quero é meter o pau dentro da sua buceta.

Olhei nos olhos dele, e pela primeira vez em muito tempo, senti uma empolgação.

— Quer saber? Quero ver se você tem coragem mesmo. — declarei, minha voz tremendo levemente. — Mas vai ter ser agora, então.

Ele sorriu, um sorriso que transparecia e desejo. Eu nunca tinha visto essa expressão nele antes, como se uma porta que sempre esteve fechada finalmente se abrisse.

— Eu tô pronto— ele respondeu, o olhar dele ardendo.

Com um impulso quase incontrolável, ele soltou o pênis dele para fora.

— Menino, você é louco.

Ele foi até mim e puxou meu rosto para mais perto. O calor entre nós era forte, e, assim que nossos lábios se encontraram, a química que sempre esteve ali explodiu como um fogo de artifício. Era como só existissem nós dois.

O beijo começou suave, mas logo se tornou mais pegado. Eu o puxei para mais perto, sentindo a força e a presença dele. Ele estava tão próximo que eu podia sentir a respiração dele, e isso me deixava ainda mais excitada, e além disso o pênis dele foçava na minha barriga. A tensão que havia pairado no ar por um tempo agora era algo real e inegável.

Quando nos afastamos, nossos olhares se encontraram novamente, e eu sabia que estávamos prestes a trepar.

— Vou te comer tanto, mãe. Você vai ver o que é homem de verdade — ele sussurrou, a voz cheia de expectativa, e pegando nos meus peitos — Fica pelada.

Ele tirou minha roupa, como se tivesse assaltando minhas roupas. Me levou no sofá e começou a me dedar. Cara, foi muto rápido. Quando ele colocou o dedo lá caiu a ficha que meu filho ia realmente me comer. Ele tirou o pau para fora e foi colocando na minha cara.

— Nossa, filho. Você vai me comer mesmo. Meu Deus, como seu pau tá crescido. Caralho.

— Chupa, sua gostosa.

E eu chupei. Ele espantava todos meus namorados, e finalmente pelo menos agora eu tinha paz para chupar alguém. Quando tinha dito que ele deveria estar querendo me comer era uma brincadeira, mas com fundo de verdade.

Eu estava incomodada em ficar tanto tempo sem transar por causa dele, e estava querendo cobrar isso. Ele acabou se sentindo à vontade para falar sacanagem para mim, e batata, lá estava eu mamando meu filho.

— Queria comer tua mãe, né seu cachorro — eu murmurei, a boca cheia.

Ele gemeu alto, um som que eu nunca tinha ouvido sair dele. Era um gemido rouco, de puro prazer, e ouvir aquilo me deu um novo tipo de poder. Meu filho, o homem que afastava todos os meus pretendentes, estava gemendo na minha frente por causa do que eu estava fazendo com ele.

A ideia de que ele era a razão da minha solidão e, agora, a solução para ela, me atingiu com força. Era perverso, excitante e completamente errado, o que só fazia tudo parecer mais intenso.

Ele puxou a cabeça para trás, respirou fundo, e me olhou com os olhos marejados de desejo.

— Para, mãe. Agora chega de brincadeira. Eu quero sentir sua buceta.

O pênis dele estava duro e pulsando, e a visão dele, assim, tão perto do meu rosto, fez meu corpo reagir de uma forma primitiva. O cheiro dele me invadiu, e eu senti um calor que subia do meu ventre.

Ele me ajudou a me levantar e me virou. Sem perder tempo, ele me empurrou contra o encosto do sofá.

— Assim, de quatro. Eu quero ver essa bunda pra mim.

Eu obedeci. Meu corpo estava em modo automático. Eu estava ansiosa demais para ter pudor ou hesitação. A única coisa que importava era sentir a promessa que ele tinha feito.

— Vai, Marcos. Não me tortura mais — implorei, a voz embargada.

Ele agarrou meus quadris com uma força que me surpreendeu. Senti o pau dele roçar na entrada da minha vagina, e um arrepio elétrico percorreu minha espinha. Era grande, era dele, e estava prestes a entrar em mim.

— Vou te arrebentar, mamãe — ele sussurrou no meu ouvido, e então, com um único e firme impulso, ele me penetrou.

Um grito abafado escapou da minha garganta. Não era de dor, mas de uma satisfação profunda e surpreendente. O encaixe foi perfeito. A sensação era de preenchimento total, de uma intimidade roubada e agora entregue.

— Ah, Marcos... — eu gemi, sentindo as primeiras estocadas.

Ele começou devagar, mas logo o ritmo acelerou. Ele me penetrava com força e precisão, e o som da nossa pele batendo na cozinha ecoava, um ritmo delicioso. Ele me segurava firme, e a cada investida, eu sentia a cama balançar.

— É isso que você queria, mãe? É isso que você precisava? — ele perguntava, ofegante.

— Sim! Mais, mais forte! Não para!

Eu estava completamente entregue. As estocadas dele eram fortes e cheias de um desejo reprimido há anos. Eu agarrava a almofada do sofá, arqueando as costas para receber ele com mais profundidade. O fato de ser meu filho, o homem que eu criei, fazia a experiência ser inacreditavelmente mais selvagem. Eu sentia que estávamos destruindo um tabu, e a quebra dessa regra era a chave para o meu prazer.

Ele intensificou o ritmo mais uma vez. Eu sentia meu corpo vibrar em antecipação ao orgasmo que estava por vir. Estávamos quase lá, nessa dança de perversão e desejo.

— Eu vou gozar, mãe! — ele gritou.

— Goza em mim, filho! Goza fundo!

E então aconteceu. Uma onda de prazer me atingiu, fazendo meu corpo se contorcer, e, ao mesmo tempo, senti o líquido quente dele me preencher. Era o fim da espera, o fim da solidão, e o início de uma nova e perigosa realidade.

Ele caiu sobre mim, ofegante, a cabeça apoiada nas minhas costas. O silêncio voltou à cozinha, mas agora era um silêncio carregado, preenchido pelo som das nossas respirações aceleradas e pelo cheiro de suor e sexo.

Ficamos assim por um momento, a nova realidade pesando sobre nós.

— E agora? — eu perguntei, a voz um sussurro.

Ele levantou a cabeça, e eu senti ele se movimentar dentro de mim.

— Agora a gente repete, mãe. E a gente não conta pra ninguém. Nunca mais você vai ficar sem.

Ele me beijou na nuca, e eu sabia que ele estava certo. Não havia mais volta.

Quando finalmente conseguimos nos recompor, a sensação de que tínhamos cruzado uma linha impossível era palpável. Eu não conseguia encarar o Marcos direito; havia um brilho diferente nos olhos dele, uma cumplicidade que não existia antes.

🌙 Depois da Noite Proibida: A Nova Rotina

A cozinha, que momentos antes tinha sido palco de uma explosão de desejo, agora parecia estranhamente normal, apesar de estarmos ali, suados e nus, na calmaria que se seguiu. Quando finalmente conseguimos nos recompor, a sensação de que tínhamos cruzado uma linha impossível era palpável. Eu não conseguia encarar o Marcos direito; havia um brilho diferente nos olhos dele, uma cumplicidade que não existia antes.

Limpei a bagunça em um silêncio quase reverente. Nossas ações eram coordenadas, mas desprovidas de qualquer conversa, como se as palavras pudessem quebrar a magia — ou o feitiço — que tínhamos acabado de lançar sobre a nossa relação.

O maior desafio, eu soube, seria a manhã.

Eu acordei tensa. O sol mal tinha nascido, e o peso da noite anterior era um cobertor sufocante. Desci para a cozinha, nossa cozinha, e encontrei Marcos já sentado, tomando café. Ele estava com a roupa de sempre, o cabelo desalinhado de sempre, agindo como o meu filho de sempre. Exceto por uma coisa: a maneira como ele me olhou.

Era um olhar rápido, mas carregado. Não havia mais a agressividade passiva de quem espantava meus pretendentes. Havia um senso de posse silencioso e uma satisfação profunda.

— Bom dia, mãe — ele disse, a voz casual, mas havia um pequeno sorriso de canto que entregava tudo.

— Bom dia, filho — respondi, tentando manter a voz firme. Peguei minha caneca e me sentei à mesa, sentindo meu corpo um pouco dolorido, uma lembrança física do nosso segredo.

A rotina seguiu o roteiro: ele falava sobre o trabalho dele, eu sobre os meus planos para o dia. Tudo parecia normal, mas era uma normalidade fina, como uma camada de gelo sobre a água profunda e escura. Cada vez que nossos olhos se encontravam, a cena da noite anterior — o sofá, a força dele, o gemido dele — voltava à minha mente.

A tensão entre nós era uma corda esticada que vibrava de desejo. Eu estava vivendo uma vida dupla: de dia, a mãe ocupada e solteira; à noite, a amante secreta do meu próprio filho.

A única coisa que importava era a próxima vez.

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Foto de perfil de Inces't La VieInces't La VieContos: 52Seguidores: 98Seguindo: 2Mensagem Quando papai for viajar, mamãe e filho podem brincar

Comentários

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Três estrelas, mas com ressalvas. Dá uma revisada, que a cena da trepada ficou confusa. Ele jogou ela no "sofá", depois ele metia tão forte que a "cama" balançava. Por outro lado eles estavam na "cozinha"...

Sem falar nos indefectiveis: "palpável" e "inegável", a todo momento. Não sou de entender dessas novas tecnologias, mas deve dar pra regular isso, né?

E até agora, nada da continuação do seu melhor conto: " Quando papai for viajar, mamãe e filho podem brincar ". Ainda é um dos meus favoritos!!!

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