O Morro Desce pro Asfalto - A Punição da Patroa

Da série Subindo o Morro
Um conto erótico de Morena Casada
Categoria: Heterossexual
Contém 2377 palavras
Data: 13/11/2025 05:30:11

Eles desceram.

Eles não eram os reis do morro. Eram os "profissionais".

Camisa polo branca, impecável. Bermuda cáqui. Óculos escuros. Cabelo cortado. Barba feita. Cheirosos.

Eles pareciam... funcionários.

Cadu. Matheus. E o resto da banda.

Meu marido, foi recebê-los, com um copo de cerveja na mão.

"Cadu? Prazer, meu chapa! Ricardo! Minha esposa Luana, ele me apresentou! Porra, a Gisele falou bem de vocês, hein? Sejam bem-vindos! Fiquem à vontade!"

Cadu tirou os óculos escuros. Lentamente. O sol bateu nos olhos dele. Eram frios. Ele apertou a mão do meu marido.

"O prazer é nosso, Doutor Ricardo," a voz dele era um veludo. "A Gisele... ela fala muito de vocês. É uma honra tocar pra família."

E os olhos dele... os olhos dele encontraram os meus, por cima do ombro do meu marido.

Eu estava perto da piscina. E eu senti o olhar dele como um tapa. Não tinha tesão ali. Tinha... promessa. A promessa da punição.

Matheus foi o próximo. Ele viu Helen, que estava pálida ao meu lado. O sorriso de malandro dele brilhou. "E aí, Doutor ? Beleza? Matheus," ele disse, apertando a mão do marido da minha irmã. "Nossa, que sítio bacana."

"Essa é minha esposa, Helen! Adora um pagode!" disse Marcos.

Matheus tirou os óculos. E piscou. Para ela. "Prazer, Helen. A gente vai fazer um som especial pra vocês hoje."

Gisele passou por nós, com uma bandeja de caipirinhas. Ela estava se divertindo mais do que todo mundo. "Alegria, patroas! O dia tá lindo!" A pequena diaba.

Eles montaram o som. Perto da churrasqueira. De frente para a piscina. De frente para nós.

Eu e Helen nos sentamos numa espreguiçadeira. Nossos maridos, ao nosso lado, felizes, batendo papo. Eu estava presa.

Cadu sentou no tantã. Ele me olhou. Eu estava de biquíni. Ele me mediu. E eu vi. O desprezo. E o desejo.

Matheus pegou o microfone.

"Boa tarde, família! Queria agradecer o convite do Doutor Ricardo, da Dona Luana... A gente tá muito feliz de tá aqui."

Ele olhou para mim.

"Essa primeira música... é especial. É pra quem... gosta de uma aventura. Pra quem sobe o morro... mas depois tem que voltar pra casa."

Helen engasgou.

E Cadu começou.

Ele não tocou. Ele me fodeu.

TUM.

Um silêncio.

TUM... TUM-TUM.

A minha batida. A batida da foda na laje.

Meu corpo inteiro se arrepiou. Minha buceta contraiu com tanta força que eu gemi.

"Tá tudo bem, amor?" Ricardo perguntou, passando o braço oleoso de protetor solar em mim.

"Tudo... ótimo," eu gaguejei.

Cadu me olhava, por cima do tambor. O sorriso dele era o do diabo. E ele batucava. TUM... TUM-TUM. Só pra mim. Na frente do meu marido. Na frente da minha família.

Matheus começou a cantar uma música sobre uma "patroa" infiel, que brincava com o coração do "malandro". E olhava para a Helen.

Eu estava ali, presa, num biquíni, sendo fodida acusticamente, humilhada, e punida. E o churrasco... o churrasco estava só começando.

A música começou. E era a minha tortura.

Cadu me olhava, por cima do couro do tantã, e batia. TUM... TUM-TUM. A batida da foda na laje.

Meu corpo inteiro respondeu. Meu biquíni ficou pequeno. Meus mamilos, duros, roçavam no tecido fino. Minha buceta se contraiu com tanta força que eu quase gemi. E o desgraçado do meu marido, Ricardo, sentado ao meu lado na espreguiçadeira, passou o braço oleoso de protetor solar pelos meus ombros.

"Não é demais, amor? Os caras são muito bons! Muito ritmo!"

"Muito... ritmo," eu gaguejei. O cinismo da situação era tão absurdo que me dava náuseas e tesão.

Eu olhei para o lado. Helen estava na mesma situação. Marcos, o marido dela, bêbado e feliz, tentava fazer com que ela sambasse sentada. E Matheus, o cantor malandro, cantava uma música sobre "loira traiçoeira".

"Essa mina é um veneno / Me bota fogo e depois sai correndo / Diz que tem dono, mas me quer comendo / Patroa boa é patroa sofrendo..."

Ele cantava olhando para a Helen. E ela estava lívida.

O pior era a Gisele. A minha "cúmplice". A pequena diaba. Ela passava por nós, servindo a picanha mal passada, e o sorriso dela era de puro deleite. "Tá gostando da música, patroa? Não é uma delícia?"

Eu queria matá-la. Eu queria beijá-la.

O primeiro bloco de músicas acabou. A banda parou para um intervalo. E o meu pior pesadelo aconteceu.

"Ô, RAPAZIADA!" Ricardo gritou, já bêbado, levantando o copo de cerveja. "Puta que pariu, vocês são bons demais! Chega pra cá! Vem tomar uma com a gente! Gisele, traz uma cadeira pra esses mestres!"

Eu congelei. Helen parou de respirar.

Cadu e Matheus, os "profissionais", sorriram. Limparam as mãos suadas nas bermudas cáqui.

"Obrigado, Doutor Ricardo. Mas o serviço..." Cadu começou a dizer.

"Que serviço, o quê, meu chapa! Vocês são convidados! Senta aí! Vem!"

Eles vieram. Cadu. E Matheus.

Matheus, esperto, sentou-se ao lado de Marcos, de frente para Helen. E Cadu... Cadu sentou-se na cadeira que Ricardo colocou exatamente na minha frente.

Eu estava de biquíni e uma canga transparente. Ele estava de bermuda e camisa polo. E meu marido estava entre nós, servindo cerveja para o homem que tinha me fodido até eu gritar.

"Porra, Cadu, qual o teu segredo?" Ricardo perguntou. "Essa batida tua... é de outro mundo."

Cadu tomou um gole de cerveja, os olhos frios me analisando por cima da borda do copo. Ele me olhava como se eu estivesse nua. Ele sabia que eu estava nua por baixo da canga.

"Não tem segredo, Doutor," Cadu disse, a voz grave, de veludo. "É só... pegada. Tem que saber a hora de bater. E a força certa."

Eu senti minhas pernas tremerem.

"Se você bate frouxo," ele continuou, olhando nos meus olhos, "o couro não responde. Fica aquele som... fofo. Sem vida. Sabe? O segredo é a pressão. Tem que ser firme. Do começo ao fim."

"Soca fofo..." eu murmurei, lembrando da minha queixa para Gisele.

"Que foi, amor?" Ricardo perguntou.

"Nada, querido. Só... calor."

Debaixo da mesa de plástico, eu senti. O pé dele. O tênis caro roçando na minha canela nua. Eu puxei a perna.

Ricardo estava rindo, contando uma piada de futebol para o Matheus.

O pé de Cadu voltou. E dessa vez, ele foi firme. Ele subiu pela minha panturrilha, e o bico do tênis dele encontrou a parte de trás do meu joelho. Eu estava presa.

Eu o encarei. Ele me olhava sem expressão. Frio. E o pé dele subiu mais. Por baixo da canga. Ele tocou minha coxa. Minha pele nua.

Eu prendi a respiração.

Ele sorriu. Um sorriso de diabo. E o pé dele subiu, subiu, e tocou a lateral do meu biquíni. Ele tocou a minha buceta. Por cima do pano.

Eu dei um pulo, derrubando meu copo de cerveja.

"Nossa! Amor! Que desastrada!" Ricardo riu.

"Eu... eu preciso... eu preciso ir ao banheiro," eu disse, me levantando, trêmula.

Eu estava fugindo.

A casa principal do sítio estava silenciosa, fria. O ar condicionado estava ligado. A festa, a música, o cheiro de churrasco... tudo parecia distante. Eu entrei na sala de estar enorme, meu corpo vibrando de pânico e tesão.

Eu precisava de um minuto. Eu estava sendo torturada.

"Patroa... que cabeça a minha!"

Eu me virei. Gisele. Ela tinha me seguido.

"Gisele, sua filha da puta! O que você fez?" eu falei.

"Eu?" ela disse, com a maior cara de santa. "Eu só chamei a música. Quem tá dançando é a senhora." O sorriso dela era mau. "Eu só vim avisar que o gelo do freezer aqui de fora acabou. Eu vou ter que buscar lá na despensa, no fundo da casa. O Doutor Ricardo me pediu pra ir agora."

Ela parou na minha frente. "A despensa é lá no final do corredor da cozinha, patroa. É o último cômodo. E o Doutor Ricardo detesta bebida quente."

Ela não estava me contando um problema. Ela estava me dando uma ordem. Uma armadilha.

"Por que você tá fazendo isso, Gi?"

"Porque a senhora tava triste, Dona Luana," ela disse, o sorriso sumindo, dando lugar a uma cumplicidade feroz. "O 'soca fofo' te deixou na mão. A senhora merece uma... afinação. Agora vai. O gelo."

Ela me empurrou levemente. "Eu vou ficar aqui na sala, 'procurando' os copos. Demora o tempo que precisar."

Ela era minha carrasca. E minha fada madrinha.

Eu caminhei. Minhas pernas nuas no piso frio. Atravessei a cozinha de inox, e cheguei ao corredor dos fundos. A despensa. Abri a porta.

Era um quartinho escuro, frio, cheirando a produto de limpeza e cebola. O freezer horizontal zumbia no canto.

Eu me abaixei para abrir o freezer. E a porta da despensa bateu atrás de mim. CLAC.

Meu coração parou. Eu me virei.

Cadu.

Ele estava parado, bloqueando a luz. A camisa polo branca parecia brilhar no escuro.

"Como... como você saiu de lá?" eu sussurrei.

"'Vou ao banheiro, Doutor. Onde fica?'" ele imitou, a voz cheia de escárnio. "O teu marido é um otário, Luana. Ele me indicou a casa."

Ele trancou a porta por dentro.

"Cadu... não... pelo amor de Deus... a gente tá num churrasco de família... eles vão..."

"Eles vão o quê?" ele disse, avançando. Eu recuei, batendo no freezer. "Eles tão bêbados. Eles tão ouvindo o Matheus cantar sobre a tua irmã. Eles não vão ouvir porra nenhuma."

Ele estava na minha frente. O cheiro dele, de suor e cerveja, dominou o cheiro de limpeza.

"Você me fez de otário, Luana," ele sibilou, me agarrando pelos braços, me imprensando contra o freezer gelado. "Você subiu meu morro. Me deixou de pau duro. E me deu um pé na bunda. Na frente da minha comunidade."

"Eu não tive escolha!"

"TAPA!"

Um tapa. Na minha cara. Não foi como o da laje. Foi um tapa de punição, curto e estalado, que fez meus olhos lacrimejarem.

"Você sempre tem escolha," ele disse, com a voz baixa e furiosa. "E você escolheu o 'soca fofo'. E agora, você vai pagar. Eu te disse que ia te punir."

Ele não beijou. Ele não flertou. Ele agarrou a lateral do meu biquíni. O lacinho que eu tinha amarrado. E ele puxou. RRRIP. Ele tirou. A parte de baixo do meu biquíni caiu no chão sujo.

"De quatro," ele ordenou. "No chão. Agora."

"Cadu... o chão tá imundo... por favor..."

Ele me olhou com um desprezo que me matou. E então, ele me agarrou pelo cabelo e me forçou para baixo. Eu caí de joelhos no piso frio e empoeirado.

"Eu não te perguntei se tá limpo, vadia. Eu te mandei ficar de quatro."

Eu obedeci. Eu era a "Dona Luana", a patroa, de quatro no chão imundo da minha própria despensa, com a bunda nua empinada para o rei do morro.

"Você gosta de brincar de casinha, né?" ele disse, abrindo o zíper da bermuda cáqui. "Então agora você vai ser a cadela da casa."

Eu ouvi ele cuspir. E eu senti. Na minha bunda.

"Não... Cadu... não o cu... por favor..." eu chorei.

"O 'soca fofo' não te come assim, né?" ele disse. "Ele não tem coragem. Ele não tem pau pra isso."

Ele se posicionou. "Mas eu tenho. E você me deve."

Ele me penetrou. No cu. Seco.

Eu gritei. Um grito abafado pela minha própria mão, que eu enfiei na boca. A dor foi uma explosão branca. Foi como ser rasgada por uma barra de ferro.

"ISSO! ENGOLE O GRITO! AGUENTA A PUNIÇÃO!"

Ele agarrou meus quadris com aquelas mãos calejadas e começou a me foder. Ali. No chão. Como um animal.

Ele não estava fazendo amor. Ele não estava nem fodendo por prazer. Ele estava me punindo. Ele estava me quebrando.

As prateleiras de mantimentos tremiam. Garrafas de azeite batiam umas nas outras. Eu gemia baixo, de dor e humilhação absoluta, meu rosto no pó.

"Você é minha, Luana. ENTENDEU?" ele falava a cada estocada. "MINHA. Não dele. MINHA!"

Eu estava sendo arrombada, de quatro, no chão da despensa, enquanto meu marido, a alguns metros de distância, bebia cerveja e ouvia pagode.

"Cadu... eu vou... ah... AH!"

"NÃO! VOCÊ NÃO VAI GOZAR!" ele disse. "ISSO NÃO É PRAZER! É CASTIGO!"

Ele acelerou, me fodendo com um ódio que me assustou. Ele estava me usando como um buraco. Um depósito para a sua raiva.

E então, com um rugido abafado, ele gozou. Dentro de mim. No meu cu. Um jato quente, grosso, que parecia ácido.

Ele puxou para fora de uma vez. Eu caí de lado no chão, o gozo escorrendo de mim.

Ele se ajeitou. Frio. Profissional. Ele limpou a rola com a parte de dentro do meu biquíni e o jogou no chão de novo

"Levanta," ele ordenou.

Eu mal conseguia me mover.

"Eu mandei levantar, porra!"

Eu me levantei, me apoiando no freezer. Eu era uma bagunça. Meu rosto, um borrão. Minha bunda, doendo. Meu cu, arrombado.

Ele me olhou. De cima a baixo. Com desprezo.

"Eu vou sair," ele disse. "Vou no banheiro lavar as mãos. Você tem dois minutos pra se limpar e voltar pra piscina. E se eu te ver mancando, ou com essa cara de choro... eu volto e termino o serviço. Na frente deles."

Ele destrancou a porta e saiu.

Eu fiquei ali. Sozinha. Destruída.

Eu me limpei com papel toalha. Peguei a calcinha sua com seu leite. Eu saí da dispensa, peguei um saco de gelo no freezer, e voltei.

Gisele estava na sala, "arrumando" almofadas. Ela me viu. Viu meus olhos vermelhos. Viu o jeito que eu andava, segurando as pernas juntas.

Ela sorriu. Um sorriso satisfeito. "Conseguiu, patroa? O Doutor Ricardo já tava ficando preocupado com o gelo."

Eu passei por ela sem dizer uma palavra.

Voltei para a piscina. O sol ainda brilhava.

Cadu e Matheus estavam de volta aos seus lugares.

"Nossa, amor! Que demora!" Ricardo disse. "Tá tudo bem? Você tá pálida."

"Tô ótima, querido," eu disse, forçando um sorriso. "Escorreguei no piso molhado. Bati o... quadril. Mas tá tudo bem."

Eu me sentei na espreguiçadeira.

Cadu me olhou. Ele pegou o tantã.

Ele me deu um sorriso. O sorriso do diabo. O sorriso do rei.

Ele bateu no couro. TUM... TUM-TUM.

A batida da posse.

Eu estava afinada. Dolorosamente. E o churrasco... o churrasco estava só começando.

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