CARTA DE (MÁS E BOAS) "INTENSÕES"

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 853 palavras
Data: 13/11/2025 13:06:43
Última revisão: 13/11/2025 13:39:37
Assuntos: Gay, Homossexual

Senhores (e senhoras) pirocudos(as).

Tendo acordado nos últimos dias com o corpo formigando de tesão e o cu piscando intensamente, venho, através da presente, colocar meu buraco rugoso à disposição de plenas penetrações e consequentes gozos, sendo observados rigorosamente os critérios que seguem.

É imprescindível que, antes de qualquer tentativa de enfiada, haja carinho de carícias e de palavras. O proponente precisa descobrir a sagrada técnica de arrepiar meu corpo e fazer as beiras do meu cu retesarem-se em desejo. Minha pele deve receber o suave passeio de suas mãos, jamais resvalando para tapas na bunda de qualquer natureza ou sob qualquer pretexto, que quem gosta de dor e bunda marcada de vermelho é masoquista – algo que, definitivamente, não o sou. Meus ouvidos devem ser provocados verbalmente, com termos que se situem entre o inteligente e o depravado – fundamental que haja duas cabeças em jogo, não apenas a da pica.

Falando nisso, não há requisitos fechados quanto ao tamanho da rola nem a sua espessura. Claro está que, tanto maior e mais grossa, tanto mais cuidado precisa ter em sua entrada, movimentação e consumação do ato. Varas pequenas e/ou finas não são descartadas – ao contrário, terão até menos tempo para o cu se acostumar.

Descartam-se, de imediato e sem a menor possibilidade de qualquer possível negociação, uso de cuspe - mais bem acabado exemplo de cuspir no prato que comeu, no caso (pior) que ainda vai comer. Além de achar nojento pra caralho e cortar de imediato meu tesão, na minha terra já foi inventado e pode ser usado sem cerimônia um artefato pastoso chamado genericamente de vaselina – ou qualquer outro creme que sirva para lubrificar.

Disponho-me a, como preliminar da penetração, conceder-lhe um delicado e completo boquete, sugando carinhosa e suavemente sua rola, deixando-a rígida o bastante para me penetrar sem se dobrar na entrada. Chupo até sentir que a ejaculação está próxima ou até quando o chupado desejar.

Uma vez pronto, posso me por de bruços (minha posição preferida) e sentir a lenta, mas firme penetração. Curto muito sentir minhas pregas abrindo-se, dando passagem ao seu pau, até que este se encontre completamente acomodado dentro de mim, quando, então, podem ser iniciadas as cadenciadas estocadas, mas sempre dirigidas pela suavidade e pelo carinho, inclusive para que sua rola possa ser sensível ao apertado e a todas as reentrâncias do meu rabo.

Outras posições podem ser utilizadas, atendendo a critérios de comodidade e tesão do fodedor, desde que não represente desconforto para mim: de quatro, de ladinho, sentando em cima (de frente ou de costas) ou mesmo o “frango assado” – quaisquer outras, mais sofisticadas, podem ser tentadas, respeitando-se a flexibilidade do meu corpo.

Dou preferência – mas não exclusividade – a homens depilados, principalmente nas axilas (morro de tesão!) e no púbis. Mas é imprescindível que sejam limpos e cheirosos, preferencialmente com o corpo fresco de banho recém tomado.

Tomo diariamente um combinado de tenofovir e entricitabina, como parte da PrEP (Profilaxia Pré-Exposição), e, por conta disso, faço testes de HIV e DSTs a cada três meses. Esta informação prende-se ao fato de, se preferir, dispensar o uso de preservativo, principalmente se o meu potencial comedor também fizer a referida Profilaxia ou congênere.

Tenho um tesão aumentado em muito ao sentir os jatos da ejaculação percorrendo o pênis do meu fodedor, e a consequente explosão em meu interior. A título de dica: ao sentir o orgasmo inevitável, parar imediatamente as estocadas e deixar a natureza agir. É sublime e extremamente prazeroso para os dois.

Uma vez gozada, a pica pode ser retirada cortesmente, deixando que o sêmen depositado no meu interior escorra pelo meu cu por entre minhas coxas, percorrendo minha pele, atraído pela força da gravidade. Nos primeiros momentos, pelo menos até que se refaça do esforço físico empreendido – a respiração e os batimentos cardíacos retornem ao normal – o propenso fodedor pode descansar sobre o meu corpo.

Sendo ativo e passivo, e desejando, posso igualmente foder seu cu, nas mesmas condições acima expostas. Não desejando ser enrabado, mas querendo me fazer/ver gozar, pode me punhetar ou mesmo me boquetear (com minha ejaculação dentro da boca, no rosto, em qualquer parte do corpo, ou no espaço). Entretanto, não havendo tal desejo, não há qualquer obrigatoriedade de sua parte, e posso me resolver sozinho, imediatamente após ser comido ou quando melhor me aprouver.

Uma vez concluída a foda, pode haver um banho a dois ou individual, à escolha do pretendente. Já vestido, e se assim o agradar, proporcionar-me e permitir-se um cálido abraço, com ou sem um beijo na boca (este, selinho ou de língua), a título de despedida.

Uma vez concluídos os trabalhos, deve o fodedor ir embora para sempre da minha vida (porque igualmente desaparecerei da dele), sem qualquer compromisso de ordem afetiva ou financeira, muito menos de fofoca ou vanglória entre os amigos.

Os interessados podem enviar suas propostas, devidamente consubstanciadas com argumentos e cantadas, aguardando retorno de minha parte. Em caso de deferimento, abrir-se-ão minhas pernas, minha bunda e meu furico ao seu mais pleno prazer. Desnecessário dizer que o meu silêncio implicará peremptória e definitiva negativa e dispensa.

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Comentários

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