AVISO AOS LEITORES: O capítulo atual pode ser lido direto do capítulo anterior, mas você ganha mais detalhes e nuances de certos acontecimentos se antes ler “Eu, minha esposa e nossos vizinhos – Parte 17”, “Turma da Academia: Entre Ligações Perigosas e Nudes Vazados”, “Eu e Minha Esposa Pulamos a Cerca... E o Caos Explodiu - Parte 10” e “Passando a Vara nas Vizinhas. Ou Não. - Capítulo 13”.
Olá, prezados leitores. Meu nome é Jonas. Sou um professor universitário comum de 46 anos. Essa história é sobre mim e sobre quem vai comer a minha vizinha evangélica, Rebecca.
A Rebecca era a minha vizinha do apartamento do lado, uma advogada evangélica batista. Tinha 29 anos, não me lembro exatamente. Altura mediana, pele clara, feições suaves, olhos castanhos claros que pareciam sempre analisar tudo ao redor. Os cabelos, castanhos claros longos e ondulados. Seu corpo era proporcional. Seios médios, mas firmes, cintura marcada, quadril levemente acentuado. Uma bunda empinada que se destacava em qualquer vestido justo ou calça colada ao corpo. Pernas torneadas, resultado das aulas de pilates e musculação que ela praticava religiosamente.
Ela tinha acabado de se divorciar do seu ex-marido, o “certinho” Maurício, quando eu decidi criar uma nova meta, bem ambiciosa, pra mim. Até o final do ano, eu deveria comer, uma por uma, as mulheres de um grupinho do condomínio apelidado como a turma da academia. Eram elas Alessandra, Larissa, Lorena, Natália, Tatiana, Jéssica, Andréia, Sarah, Carolina, Rebecca, Letícia e Eliana. Por bônus, coloquei a meta de enrabar os cônjuges delas: Rogério, Érico, Maurício, Antônio e Leandro.
Doze mulheres, cinco homens. Cada uma exigia uma abordagem distinta e eu não poderia investir em todas ao mesmo tempo para não chamar atenção e não dispersar meu foco demais. Por ora, meu placar era modesto: tinha comido Alessandra, Letícia e Antônio, mas todos antes de me dar esse desafio.
Seria um belo desafio. Todas elas eram jovens, gostosas, inteligentes, bem-sucedidas em suas profissões e idealistas. Mas eu queria quebrar suas convicções. Provar que não estavam no pedestal em que deviam se imaginar. Queria comer todas aquelas mulheres e transformar tantas quanto pudesse em minhas putinhas particulares.
Nos capítulos anteriores, a Rebecca veio se hospedar no meu apartamento depois de pedir divórcio do Maurício. Ele tinha surtado e quase batido nela e no meu sogro, seu Raimundo. Isso foi a gota d’água pra Rebecca que acabou o namoro e o comportamento do Maurício pra todos os condôminos.
O nosso capítulo começa na manhã seguinte, domingo.
Estávamos eu, Rebecca e a Cinthia arrumando a suíte de hóspedes onde ela ficaria. Talvez ela tivesse que passar uns dois meses, talvez um pouco mais. Então, decidimos que era bom que ela tivesse mais espaço e tiramos as caixas com as nossas coisas que ainda estavam lá.
A Rebecca estava de pijama. O que se resumia a uma camiseta branca larga e um shortinho de algodão azul. Sem sutiã, os mamilos se projetavam discretamente contra o tecido fino.
A Cinthia usava pijama de seda cor de vinho, que moldava bem seus seios maduros e generosos. A calça marcava as curvas. Enquanto a Rebecca se movia com aquela rigidez de quem ainda carregava a cruz da culpa, a Cinthia se movia como quem não devia nada a ninguém.
— Cuidado com essa caixa, Rebecca — disse Cinthia.
A Rebecca tentou equilibrar o peso, mas a caixa escorregou de suas mãos e caiu no chão. A tampa se abriu, revelando várias revistas antigas de uma coleção que eu guardei bem, mas tinha quase esquecido.
— Ah, não... — murmurei, meio rindo, meio fingindo constrangimento.
Cinthia se agachou, pegou uma das revistas e abriu um sorriso nostálgico.
— Olha só, a sua velha coleção da Playboy.
— Revistas de mulher pelada? — “perjulgou” Rebecca.
— De muito, muito tempo atrás. O Jonas assinava a Playboy entre 2004 e 2014 — respondeu Cinthia, rindo.
— E você deixava? — perguntou Rebecca, espantada.
— Tinha ensaios lindos e boas fotos — respondeu Cinthia.
— Mas ainda assim, são mulheres se exibindo nuas. Pra mim, isso sempre pareceu errado, pecaminoso e machista.
— Rebecca, somos adultos aqui e há décadas — interrompi, com um sorriso leve. — Falar de nudez ou de sexo não devia causar tanto incômodo.
— Não é incômodo — respondeu, séria. — É que eu fui criada com outros valores. Pra mim, o corpo é um templo, não espetáculo.
— E pra muita gente é as duas coisas — repliquei, mantendo o tom neutro. — Essas mulheres escolheram posar. Era uma decisão delas. Liberdade pessoal.
Ela me olhou como se eu tivesse dito uma heresia.
Peguei uma das revistas, de 2013, e fiz menção de entregar pra Rebecca, que não a segurou.
— Essa aqui foi interessante. Deu uma polêmica danada na época. A modelo era evangélica.
— Evangélica? E posou nua? — perguntou, a voz misturando choque, curiosidade e uma pontinha de julgamento mal disfarçado.
— Posou. E defendeu o ensaio. Disse que sua profissão era uma coisa, sua vida pessoal outra e sua fé outra ainda. Três aspectos separados, mas todos parte dela — respondi com naturalidade.
Ela hesitou, os olhos indo da capa para mim, depois de volta à capa.
Então, ainda hesitante, ela estendeu a mão e pegou a revista como se segurasse algo impuro. Sorri. A curiosidade dela tinha vencido suas convicções.
Ela folheou devagar, tentando não parecer interessada. Mas vi o olhar dela correr pelas páginas. Cada virada de página parecia uma pequena traição à Rebecca do começo do ano. Quando enfim fechou a revista, seus olhos evitavam os meus.
— É, entendo por que causou polêmica — disse, num tom que tentava soar moralista, mas soava mais culpado.
Cada toque, cada segundo que ela segurava aquela revista, era uma rachadura na muralha da crente certinha.
— E se fosse a Cinthia posando? — perguntou ela, me encarando. — Como você se sentiria?
Antes que eu respondesse, a Cinthia soltou uma risadinha.
— Já posei. Mas só pras lentes do Jonas. Era uma coisa nossa. Nunca mostrei pra ninguém. Nem mostraria.
A Rebecca a olhou surpresa.
— Casamento é confiança, Rebecca. Eu confio nele, e ele em mim. O corpo é um templo, sim, mas templos são feitos pra serem vistos e admirados.
A Rebecca mordeu o lábio, desconfortável.
— Eu nunca faria isso. Nem por amor. Não vejo sentido.
Os olhos da Cinthia brilhavam com malícia calculada.
— Não vê sentido ou tem medo? Talvez só precise do fotógrafo certo. Alguém confiável. Experiente.
A Rebecca desviou o olhar, corando.
— Medo não, Cinthia. Convicção. Eu fui criada num lar onde o corpo é algo íntimo. Não julgo quem pensa diferente, mas pra mim, não é algo que faria.
A Cinthia suspirou, ainda sorrindo.
— Uma pena — murmurou, antes de dar meia-volta para empilhar outra caixa.
A Cinthia sabia exatamente o que fazia. Era o tipo de mulher que se divertia testando limites, brincando de acender faíscas onde via moralidade demais. E a Rebecca nem percebia o quanto já estava sendo conduzida por esse jogo.
Enquanto caminhávamos pro escritório, com as caixas empilhadas nos braços, deixei outro exemplar da Playboy no quarto. Uma hora, a Rebecca notaria. Seria engraçado imaginar se ela me entregaria imediatamente ou se deixaria a tentação vencer e abriria pra ver a nudez de outra modelo.
Horas depois, eu precisei ir visitar o Antônio pra dar conselhos a ele, a pedido da Cinthia. Minha esposa estava relativamente preocupada com o rapaz, que andava muito pra baixo após o final do namoro. Ouvi o que ele precisava pôr pra fora e dei alguns conselhos.
De noite, eu visitei o apartamento do Rogério pra pegar umas coisas emprestadas e acabei aproveitando uma oportunidade pra me aproximar da Carolina e da Lorena (para mais detalhes, ler “Eu, minha esposa e nossos vizinhos – Parte 17”).
Na segunda de noite, eu já estava focado na minha leitura e anotações do livro “Ligações Perigosas”. Carolina e Lorena tinham pedido ajuda pra montar uma apresentação pro clube do livro. As duas acreditavam que eu era um bom amigo. Isso era engraçado.
Eu estava na mesa da cozinha com meu notebook aberto. Junto comigo do outro lado da mesa, a Rebecca digitava em seu notebook, os óculos escorregando levemente no nariz.
Ela parecia concentrada, estudiosa, uma boa moça da igreja transformada em advogada disciplinada. Tinha o cabelo preso num coque apressado, algumas mechas caindo pelas têmporas, e uma expressão que misturava cansaço e obstinação.
Do meu lado, eu lia o livro em uma aba e fazia anotações em outra.
Fiz uma pausa pra alongar as costas. Foi quando ela ergueu os olhos.
— No que está trabalhando?
— Estou ajudando a Carolina e a Lorena com uma apresentação pro clube do livro.
Achei melhor evitar omitir detalhes, como o título do livro.
— Você é um doce de pessoa... — sorriu levemente.
Depois disso, ela voltou ao notebook e o silêncio se reinstalou. Eu a observei por mais alguns segundos. Tão concentrada. Pensei no livro que eu estava lendo e a analogia foi imediata.
Valmont e Merteuil eram dois mestres no jogo da manipulação, do prazer e da destruição elegante. Eu me sentia confortável naquele território e vinha muito de mim no Valmont. Já a minha esposa Cinthia podia muito bem ser a Marquesa de Merteuil do nosso condomínio. O que faria com que a Rebecca fosse a Cécile. Pura, crédula, e prestes a se tornar matéria-prima de alguma revelação amarga.
Sorri, digitando mais uma anotação sobre o livro. A Rebecca suspirou, distraída, sem perceber o que se passava ao seu lado.
Os eventos no dia seguinte foram os mais estranhos da semana.
Era terça-feira à tarde. Eu estava na sala dos professores, matando tempo enquanto limpava a minha sala e a próxima aula, que seria apenas 16h. Foi quando a Natália chegou do hospital. O Maurício, o ex-marido da Rebecca de quem havia brigado e sido divorciado há três dias, tinha sido atingido nas bolas por uma bola de boliche.
Apesar de eu não ser exatamente fã dele, senti a dor dele e estava preocupado. Uma bola de boliche nos bagos é uma dor que traria trégua momentânea a qualquer desentendimento. As versões no grupo de WhatsApp estavam completamente desencontradas, e todos estavam curioso pra saber o que realmente aconteceu.
Eu estava ouvindo de longe enquanto a Natália atualizava os outros professores sobre o ocorrido e o estado de saúde do Maurício.
A Natália estava de jeans justíssimo, colado na bunda. A camisa social branca, um pouco transparente, deixava o sutiã bege marcado. As mangas estavam dobradas até os cotovelos, e o cabelo ruivo solto.
Pra sorte do Maurício, nada de fraturas, nada de cirurgias, só um tempo de recuperação e uma semana longe das aulas. O Carlos tinha ficado no hospital, mas ela precisou voltar porque tinha aula às 16h.
Depois que ela terminou o relato, o clima na sala aliviou. Alguns professores comentaram sobre a sorte do Maurício, outros fizeram piadinhas idiotas. Aos poucos, todo mundo foi se dispersando. E a Natália foi se sentar do outro da mesa onde eu trabalhava.
Abri o notebook e comecei a olhar o Twitter. Política, cultura, umas notícias inúteis. Um novo filme de arte ia estrear no fim de semana. Fazia tempo que eu não levava a Cinthia ao cinema. Pensei em convidá-la. Mas então imaginei o velho Raimundo e a Rebecca sozinhos em casa... Era questão de tempo até ele conseguir comer a agora solteira Rebecca e eu não queria perder esse espetáculo.
Levantei o olhar. A Natália estava de testa franzida, digitando furiosamente no celular. Parecia brigar com alguém. Bufava, irritada.
Pouco depois, o meu celular que vibrou. WhatsApp.
[Letícia]: “Oi, Jonas. Tudo bem?”
Fiquei olhando a tela por alguns segundos. Letícia. Aquela universitária com buceta de ouro, coxas grossas e cintura fina. Tínhamos uma cumplicidade estranha que só existe entre quem já fodeu dezenas de vezes. Talvez fosse uma amizade, vai saber.
[Jonas]: “Tudo ótimo. E você?”
Demorou um pouco.
[Letícia]: “Tudo bem tbm. Você tem fácil as fotos do Antônio? Pode ser as da primeira ou da segunda vez no motel. Só preciso de uns closes da rola dele,”
Suspirei. Olhei de canto pra Natália, que ainda brigava no celular.
[Jonas]: “Não.”
[Letícia]: “Queria tanto ver aquela rola...”
[Jonas]: “Não vou te mandar.”
[Letícia]: “Mas por quê?”
[Jonas]: “Porque é antiético.”
[Letícia]: “Antiético? Sério mesmo que você vai vir com esse papo agora? Depois de tudo?”
Ela estava certa. Eu era antiética. Mas até eu tinha limites.
[Jonas]: “Sim. Em consideração à nossa amizade e a eu ter sido seu primeiro enrabador...”
[Letícia]: “Você A-D-O-R-A me lembra disso...”
[Jonas]: “Eu posso até mostrar pra você no meu celular, a sós. Mas enviar, jamais. Eu nunca envio nudes de terceiro.”
[Letícia]: “Ah, Jonas, vai...”
[Jonas]: “Eu seria um traíra se fizesse isso depois de dar minha palavra a você e ao Antônio. E lembra. Eu tenho mais de 300 fotos suas pelada. Você confiaria em mim com isso, se sentisse risco de eu mandar pra alguém?”
Demorou uns bons segundos antes de ela responder.
[Letícia]: “Eu só posei praquelas porque você prometeu que nunca ia mostrar pra ninguém.”
[Jonas]: “Exato. E prometi o mesmo pro Antônio.”
[Letícia]: “Mas eu e ele éramos namorados na época!”
[Jonas]: “E agora não são.”
Pausa.
[Letícia]: “Por favor. Eu só quero uma cópia pra mim. Pra quando tiver saudade daquela rola gigante.”
Ri baixo. Olhei de novo pra Natália, que agora me observava discretamente, como se tentasse entender por que eu parecia discutir contra o celular.
[Jonas]: “É uma bela e gigante rola mesmo.”
[Letícia]: “Então? Me manda?”
[Jonas]: “Vou te dar uma chance. Pergunto pro Antônio se ele autoriza. Se ele disser que sim, te mando. Mas é só pra consumo interno, entendido?”
[Letícia]: “Fechado.”
Eu tinha ciúmes de que a Letícia preferia siriricar olhando pra foto da rola do Antônio do que da minha? Não. Se você visse a rola do Antônio, entenderia ela.
Abri a conversa com o Antônio no WhatsApp. Ele ainda estava melhorando da fossa pós-término do namoro e da nossa conversa no domingo.
[Jonas]: “Boa tarde, Antônio. Tudo certo?”
Achei que ele fosse demorar. Estava prestes a bloquear a tela quando o celular vibrou.
[Antônio]: “Fala, Jonas! Tudo tranquilo. E o senhor?”
[Jonas]: “Tudo bem também. Seguinte, recebi uma mensagem da Letícia há pouco. Ela me pediu umas fotos suas. Sabe, aqueles nudes e closes da tua rola. Disse que queria guardar de recordação, mesmo com o namoro de vocês acabado.”
Naquele instante, pensei que talvez fosse insensível da minha parte tocar no assunto da Letícia enquanto essa ferida ainda cicatrizava. Mas agora, já tinha ido.
[Jonas]: “Normalmente, eu simplesmente negaria e morria aí. Sou totalmente contra enviar nudes por WhatsApp. E eu dei minha palavra aos dois de que não faria. No entanto, neste caso, dado o histórico pregresso de vocês, o namoro longo, e tudo mais, decidi abrir uma exceção. E perguntar o que você acha disso. Apenas se você autorizar, eu envio algo pra ela.”
[Antônio]: “É pra Letícia?”
[Jonas]: “Sim.”
[Antônio]: “Se é pra Letícia, tá tranquilo. Pode mandar pra ela. Não tem problema, não.”
Admito que imaginava que ele autorizaria. Mas me surpreendeu o desapego e a falta de menção sobre isso ser a chance dele reconquistar ela. Talvez, ele estivesse seguindo em frente. Isso era bom pra ele e pra Cinthia.
[Jonas]: “Certo. Essa é a única exceção que farei. Nunca mais enviarei nudes seus pra ninguém. Nem mesmo pra ela.”
[Antônio]: “Relaxa. Nós dois sabemos que você não ia querer o escândalo do vazamento tanto quanto eu.”
Nisso, o Antônio também estava certo. Não seria bom pro meu emprego se descobrissem que eu comi dois alunos e ainda troquei sexo por aulas.
[Jonas]: “Boa semana, Antônio. E cuida bem da Cinthia quando ela te visitar.”
[Antônio]: “Valeu, Jonas! Tamo junto.”
No fundo, preferia que ele tivesse dito não. Teria sido mais fácil pra encerrar isso ali mesmo. Abri a conversa da Letícia.
[Jonas]: “Conversei com o Antônio. Ele autorizou.”
Demorou cinco segundos.
[Letícia]: “Sério?? Ai, obrigada, Jonas!”
[Jonas]: “Mas deixa eu te perguntar uma coisa. Se um dia, ele me pedir as tuas fotos, posso mandar também? Pra igualar o jogo.”
Silêncio por uns instantes.
[Letícia]: “Ah, não sei... Eu confio em você, mas nele? Sei lá.”
[Jonas]: “Pau que bate em Chico também tem que bater em Geraldo.”
[Letícia]: “Tá bom, mas apenas se ele pedir. E só algumas. E evita aquelas com a Alessandra. E com a Cinthia. E as que tu tirou com close do meu cu. Escolhe as que eu tiver mais linda e sexy.”
[Jonas]: “Você estava linda e sexy em todas.”
Abri a pasta secreta do celular e procurei as melhores fotos do Antônio. Escolhi vinte. As mais nítidas, ângulos variados, um equilíbrio entre explícito e artístico. Então, as enviei.
[Letícia]: “Que saudade desse pau... Obrigada mesmo, Jonas.”
[Jonas]: “Lembre-se do combinado.”
[Letícia]: “De qualquer forma, obrigada. Te devo uma.”
[Jonas]: “Deve, sim. Vou lembrar disso.”
Bloqueei o celular e voltei pro Twitter. Voltei a ler as notícias sobre política, mas minha cabeça ainda estava em outro lugar. Era questão de tempo pra Letícia voltar pro Antônio. E seria bom se acontecesse. Se o problema entre eles eram as traições dele, que abrissem logo o relacionamento. Resolveria tudo. E, de quebra, eu ainda poderia comer os dois juntos ou separados, sem que a Letícia se sentisse culpada.
Ouvi um suspiro pesado vindo do outro lado da mesa. A Natália estava novamente digitando no celular. Só que agora, o olhar dela queimava. Fúria pura. Quem quer que fosse o infeliz do outro lado da conversa, estava em apuros.
Um dia se passou. Na quarta, por volta das 18h, assim que estacionei o carro, percebi que o carro da Letícia também estava estacionamento. Era uma coincidência feliz. Aproveitei pra esperar ela, que saiu do carro e veio caminhando na minha direção
Ela tinha um corpo tão firme e gostoso. Os seios médios e empinados marcavam sob a blusa branca, e a cintura se fechava só pra abrir de novo num par de quadris largos e coxas grossas de esportista. A calça jeans clara grudava na pele, subia justa, mordendo o contorno da bunda. O cabelo castanho, liso nas pontas e cheio de brilho, caía pelas costas.
— Oi, Jonas.
— Oi, Letícia. Coincidência boa.
Fomos caminhando pro elevador. Ela segurava a bolsa de lado, o quadril balançando devagar. Quando a porta do elevador se fechou e tivemos certeza de que estávamos sozinhos, ela aproveitou a oportunidade. Ela mantinha os olhos baixos, fingindo ler as luzes do painel. Eu fiz algo similar. Ela queria falar, mas não queria que a câmera nos pegasse numa conversa.
— A Cinthia veio me visitar segunda — murmurou.
— Imagino que tenha sido uma conversa interessante.
— Começou normal. A gente conversou um pouco. Aí ela me perguntou se eu tava interessada em ser amante dela. Ou amiga colorida. Transar uma ou duas vezes por mês, casualmente.
Aquela era a cara da Cinthia: curiosa e atrevida.
— Eu sei — respondi baixo, olhando pro painel. — Ela me avisou antes. Quis saber se eu teria algum problema. Eu só disse que você tava solteira e que as duas eram livres pra fazer o que quiserem.
Silêncio de um segundo e continuei.
— E o que você respondeu pra ela?
— Eu fiquei lisonjeada, mas recusei. Primeiro porque eu ainda não sei se sou bi ou se só transei com mulher pra agradar certos homens.
“Certos homens”, no plural. Mas dois sabíamos que o único que tinha feito ela fazer colar velcro com outras tinha sido eu.
— E o segundo motivo?
— Achei errado virar amante da esposa de um ex-namorado.
— Nós somos ex-namorados? — perguntei, quase rindo.
Ela continuava sem olhar pra mim.
— De certa forma, sim. Pro bem e pro mal. Foi sexo demais. Tenho boas lembranças e algumas raivas. Você era honesto, direto. Mas se tivesse sido um pouco mais romântico, menos obcecado por arrombar meu cu e me fazer chupar bucetas, talvez eu não tivesse voltado pra casa me sentindo tão suja no final daquela semana.
Talvez, eu devesse ter sido mais igualitário naquela semana e deixado tomar mais decisões. Mas acordo era acordo. Ela era minha putinha e a tratei como tal.
— Eu também te vejo um pouco como uma ex — falei, controlando o tom. — Mas tenho saudade e zero raiva.
Ela deu um sorrisinho contido, e eu vi o reflexo dela na porta de aço: o peito subindo e descendo devagar, o olhar baixo, a respiração contida. Se não fosse pelas câmeras, eu saberia exatamente o que fazer.
— No final do ano, vai ter eleição pra síndico — ela disse, quebrando o clima. — Em quem você vai votar?
— Tanto faz. O seu Alberto vai ganhar de novo. E tudo vai continuar igual.
— Se você não gosta das coisas como estão, podia se candidatar — provocou.
— Nem louco. Ser síndico é pior que ser coordenador de curso. Muita dor de cabeça. O próximo síndico vai herdar todas as batatas quentes que o Alberto tá empurrando com a barriga há anos. As tais reformas estruturais, os problemas de encanamento, ter que controlar aquela doida da Marieta e seu miniexército de cruzados. E ainda tem que ser admin do grupo de WhatsApp dos moradores. Isso é trabalho de corno. Eu quero paz.
Ela soltou uma risada sincera.
— Trabalho de corno, mesmo — repetiu. — Eu também não aceitaria.
A porta se abriu no andar dela. Ela virou de lado, o sorriso ainda no rosto.
— Boa noite, professor.
— Boa noite, Letícia.
Ela saiu devagar, o quadril se movendo com a mesma naturalidade de sempre.
Mais um dia de trabalho intenso se passou e era quinta, por volta das 23h. Fechei a porta do meu escritório e tranquei por dentro. Boa hora pra um pouco de paz. Liguei o notebook, abri a pasta escondida, aquela que vive camuflada dentro de uma sequência de diretórios sem sentido: documentos bancários> orçamentos antigos> trabalhos semestre 2021.
Olhava com nostalgia os nudes das mulheres (e homens) que tinha conquistado.
Comecei pela Alessandra. As fotos dela exalam sua autoconfiança. A Alessandra era um caso à parte: liberal até o limite do que a conveniência permite, bonita, corpo de quem sabe o que tem e não faz cerimônia pra mostrar. Tínhamos um acordo de boquetes semanais que ela cumpria, mas ela queria manter nossa amizade como uma amizade em 99,99% do tempo. Respeitava isso. Tínhamos feito sexo há duas semanas, então ela provavelmente iria querer esperar uns meses pra manter casual. Deixaria esse tempo passar e ficaria com os boquetes por ora.
Cliquei na pasta seguinte: Letícia. Fotos, vídeos, tudo documentado. Ela era o pacote completo: linda, inteligente, prática. Transformá-la em minha putinha por uma semana inteira foi um deleite, mas também um erro estratégico. Pelo que ela disse, se eu tivesse sido menos “aproveitar minha única chance”, ela teria voltado ao quicar no meu pau mais vezes.
Ao ver as fotos da Alessandra e Letícia transando uma com a outra, não me aguentei, tirei o pau do short e mal comecei a punheta sentado na cadeira. Quando senti que ia gozar, mirei em um lenço umedecido que tinha por perto. Estava ofegante ao final, pensando que faria qualquer coisa pra comer aquelas duas de novo.
Foi quando pensei no meu novo projeto: até o final do ano, comer as 12 mulheres da turma da academia e os 5 cônjuges delas de brinde.
Eu poderia riscar os nomes da Alessandra, Letícia e Antônio porque já tinha comido eles. E, tecnicamente, o Antônio não era mais cônjuge de ninguém da turma da academia. Decidi que era melhor deixar o Maurício fora desse jogo por uns meses. Ele ainda se recuperando da lesão na bolada no saco. Ele merecia um pouco de paz porque estava surtado com o divórcio.
A Rebecca deveria ser o alvo mais fácil, pois estava sob o mesmo teto que eu. Mas entre as investidas da Cinthia e do seu Raimundo e a minha própria ocupação, eu tinha falado com ela pouquíssimas vezes naquela semana.
No entanto, eu não tinha ficado parado. Durante a semana tinha me focado em quatro das doze mulheres: Carolina, Lorena (para mais detalhes, ler “Eu, minha esposa e nossos vizinhos – Parte 17” e “Turma da Academia: Entre Ligações Perigosas e Nudes Vazados”), Sarah (para mais detalhes, ler “Eu e Minha Esposa Pulamos a Cerca... E o Caos Explodiu - Parte 10”) e Eliana (para mais detalhes, ler “Passando a Vara nas Vizinhas. Ou Não. - Capítulo 13”).
Consegui bons avanços com todas elas e feito alguns acordos pra ter pretextos de me aproximar delas com mais frequência. Nenhum dos favores que ela me deveriam quando eu concluísse minhas tarefas tinha peso suficiente pra trocar por sexo. Mas, falando direito, poderia usá-los pra fazê-las posarem nuas pra minha coleção de nudes.
Desliguei o notebook e fiquei encarando o reflexo da tela apagada. Um cínico, marido de uma mulher devassa, que hospedava uma crentelha em crise e um velho tarado. Como eu conseguia enganar alguém, nem eu sabia.
Sexta-feira à noite. Eu estava no apartamento da Carolina, sentado na mesa da cozinha com ela e a Lorena. Cada um com seu notebook e com copos da cerveja artesanal que a Lorena tinha trazido.
A Carolina usava um shortinho jeans, que deixava parte das suas coxas à mostra. A blusa branca, folgada no tronco, deixava transparecer o formato dos seios grandes, pesados, que se moviam sutilmente quando ela respirava fundo. O sutiã rendado, visível sob o tecido fino. O cabelo solto, caía em ondas pelos ombros.
Já a Lorena, do outro lado da mesa, vestia um short azul-marinho e uma regata preta colada no corpo. Tinha as pernas cruzadas e os pés descalços, exibindo unhas vermelhas e tornozelos delicados. A blusa moldava os seios pequenos, empinados, do tipo que cabem perfeitamente na palma da mão. Quando ela se inclinava para digitar, a linha suave das costas surgia sob a alça fina do tecido.
Ninguém falava nada havia uns vinte minutos, até que a Lorena, com um suspiro cansado, levantou.
— Gente, pausa, por favor. Minha cabeça vai explodir.
— Concordo — disse Carolina, esticando o corpo na cadeira. O movimento fez a blusa dela subir ligeiramente, revelando um pedaço de pele lisa acima do cinto. — A gente merece um lanche.
Também concordei, mais pelo prazer de observar as duas de perto do que pela fome. Fomos até a bancada, preparamos uns sanduíches e abrimos mais uma garrafa.
Lorena, entre um gole e outro, comentou:
— Domingo da semana que vem é o meu aniversário e o da Carolina também.
— Sério?
— Nós íamos fazer uma festa no salão de festa do prédio, mas ele já tava reservado.
Carolina complementou:
— Depois que o salão da torre B fechou pra reforma e virou sauna, o salão da torre A vive lotado.
Lorena continuou:
— A gente acabou falando com o Rogério. Ele ofereceu o sítio dele pra gente fazer a festa. Vai ser no domingo da semana que vem. Você, a Cinthia, o Raimundo e a Rebecca estão mais que convidados.
— Lembro daquele sítio — comentei. — Estive lá em fevereiro, no aniversário da Jéssica. Lugar bonito.
Enquanto falávamos, percebi que o álcool começava a soltar a língua de todos. O livro virou o assunto principal de novo. Ligações Perigosas era cheio de manipulação e erotismo. Não podia haver tema mais adequado pro nosso trio.
— Esse livro faz a gente repensar o que é moralidade, o que é desejo… — disse Lorena, com um sorriso enviesado.
— E mostra como as pessoas são fáceis de corromper — acrescentei, levantando meu copo. — Tudo depende de quem sussurra no ouvido certo.
Carolina soltou um sorriso curto.
— Isso é bem verdade.
Elas riram, e o clima ficou mais solto. O tipo de risada que vem fácil quando o corpo já está leve de cerveja e a mente começa a flutuar entre a moral e o desejo.
A conversa continuou assim por mais uns minutos. Falando do livro e passando pra vida de cada um. As duas se soltando mais e mais até que a Carolina revelou:
— Engraçado vocês falarem disso. Eu me divorciei por causa de traição. Acabei descobrindo que o Gerson me enganava com outras mulheres.
Lorena arregalou os olhos.
— Pois é. Mas eu nem posso dizer que sou uma santa 100% vítima. Antes de pedir o divórcio, eu dei o troco. Dei pro primeiro homem que tava disponível na esperança do cara se gabar com o Gerson.
— Uau — comentou Lorena. — Não imaginava que você tivesse esse sangue frio.
— Pelo contrário. Foi só impulso e cabeça quente. Eu só queria machucá-lo de volta e não pensei direito. — Carolina suspirou. — Eu não me orgulho disso. Parte de mim se arrepende porque eu dei pra um canalha idiota. Mas outra parte acha que o Gerson mereceu.
— Acho que todos temos nossos momentos de fraqueza — disse eu, calmamente. — A diferença é que alguns aprendem com eles.
Ela me olhou por um instante, como se ponderasse se havia julgamento nas minhas palavras. A Lorena se inclinou sobre a mesa.
— E desde o divórcio? Como anda a sua vida amorosa, Carolina?
A Carolina riu, meio sem jeito.
— Ah, bem parada. Eu me viro, claro. Mas não tem sido frequente.
— “Me viro” é o que todas dizem — brincou Lorena.
A Carolina deu mais um gole na cerveja. A Lorena olhou para mim e depois para Carolina, com aquele brilho curioso nos olhos.
— E você, Carolina, não sente falta? Digo, de estar com alguém de verdade?
— Sinto — respondeu ela. — Mas também tenho medo porque parece que eu só olho pros caras errados.
— Sei como é — respondeu Lorena.
— E você, Lorena? — devolveu Carolina. — Agora, nos conta como anda a sua vida sexual.
A Lorena deu de ombros.
— Olha... Este ano? Só uma vez e meia.
— Uma vez e meia? — estranhou Carolina, rindo. — Como é que se faz sexo pela metade?
— É complicado de explicar — respondeu Lorena, rindo.
A Carolina queria mais detalhes, mas a Lorena espertamente mudou o assunto:
— Pior é que antes disso, só no Halloween do ano passado. Pelo menos foi em grande estilo.
— Como assim? — Carolina tinha ficado bem curiosa.
Lorena sorriu, com um brilho malicioso nos olhos.
— Fui numa festa a fantasia vestida de Penélope Charmosa e acabei dando pra dois caras fantasiados de Dick Vigarista. Um de cada vez, claro.
— Meu Deus, Lorena! Dois Dicks Vigaristas?
— Vai saber... Talvez eu não tenha resistido aquele bigode de vilão — disse ela, brincalhona.
— Não tinha nenhum Tião Gavião na festa? — perguntei, citando o outro vilão da Penélope Charmosa.
— Graças a Deus, não! — respondeu Lorena, rindo. — Um homem que se fantasia de Tião Gavião deve ser feio, velho e em crise de meia-idade.
Ela fez uma pausa, pensativa.
— Espera... Não. Tinha sim! O chefe de RH da minha empresa tava fantasiado de Tião Gavião. Mas ele não conta. Eu nunca transaria com um funcionário.
As duas riram de novo. O álcool deixava tudo mais leve, as risadas mais soltas. Depois de um momento de silêncio divertido, Carolina virou-se pra mim.
— E você, Jonas? Como anda a vida sexual com a Cinthia? Vocês transam muito?
Dei de ombros, mantendo o tom tranquilo.
— Minha vida sexual é bem variada, eu diria. Apenas não transo muito com a Cinthia. Uma, talvez duas vezes por semana.
— Como a sua vida sexual pode ser “variada” sem ser frequente? — perguntou Carolina. — Fica alternando a mão da punheta?
— É que o nosso relacionamento é completamente aberto. Cada um pode transar com quem quiser. Não precisamos nem prestar contas com o outro de com quem transamos. Só tem três regras: nada de gravidez, nada de doenças, e temos que voltar pra casa pra dormir juntos. Desde sempre foi assim.
O silêncio durou um instante. Eu sabia que vinha o bombardeio de perguntas.
A Carolina foi a primeira.
— Uau... Isso é... Não dá medo? Digo, de se deixar levar ou perder ela?
— De jeito nenhum — respondi, calmo. — A gente confia um no outro. Sexo é só sexo. O que temos é amor. Um sempre volta pro outro no fim do dia.
A Lorena me observava com aquele olhar curioso, misto de admiração e ceticismo.
— Mas você não sente ciúmes? Saber que ela pode estar com outro cara agora mesmo.
— Nem um pouco. — Sorri. — Eu confio nela com a minha vida. A gente é casado no amor, mas solteiro no sexo. É simples assim.
Carolina me olhou, pensativa.
— E se você acabar trocando ela por outra? Ou dela te trocar por outro homem?
Balancei a cabeça, com um meio sorriso.
— Não. Por mais bonita ou gostosa que uma pessoa seja, eu nunca largaria a Cinthia por uma transa casual. E ela também não. A gente sabe separar as coisas. Pra nós, sexo é apenas sexo e prazer.
A Carolina ficou em silêncio por um momento, mastigando o pensamento.
— Deve ser bom ter esse tipo de confiança.
— Acho que morreria de ciúmes — respondeu Lorena.
— Cada casal é diferente. Depende muito da personalidade dos dois e se os dois estão de boas com isso.
A Carolina deu um gole na cerveja e olhou pra mim.
— Nunca conheci um casal assim. Digo, o Carlos e a Odete eram assim. Mas tinha horas que mais parecia que a Odete pulava a cerca com quem quisesse e o Carlos era apenas largado. Sei lá, dava pena do Carlos.
— Cada casal é diferente — respondi, dando de ombros. Não queria dizer o que achava daquilo.
Carolina cruzou as pernas e encostou-se na cadeira, olhando pra mim como quem tentava entender.
— Não sabia que vocês dois eram tão liberais.
— Preferimos não sair espalhando por aí.
O jogo de proximidade e confiança já estava em andamento. Eu sabia reconhecer o cheiro de terreno fértil. Mas antes que Carolina dissesse algo mais, a campainha tocou. A Carolina foi atender.
— Rogério! Que surpresa.
Ele entrou com aquele ar amistoso, cumprimentando cada um de nós.
— Boa noite, pessoal. Eu precisava falar justamente com vocês duas.
— O que aconteceu, Rogério? — perguntou Carolina.
Ele respirou fundo, meio sem jeito.
— Deu um pequeno contratempo. O sítio está uma bagunça. Meus pais emprestaram pro meu primo no fim de semana passado e ele fez uma festança daquelas... Sujeira pra todo lado, piscina verde, cozinha imunda e pra piorar, o caseiro teve um jeito nas costas e emendou com uma gripe forte.
Carolina e Lorena já imaginavam onde isso dar.
— Eu vou ter que ir amanhã pra arrumar tudo — continuou Rogério, resignado. — E queria saber se vocês duas podiam ir junto pra ajudar.
— Se é pra salvar nossa festa, tô dentro. — Carolina deu uma risadinha nervosa.
— Tu sabe que nem precisava me perguntar — respondeu Lorena.
Rogério sorriu, aliviado.
— Sabia que podia contar com vocês. Por enquanto, só nós três vamos. A Jéssica não vai poder ir porque tá com rinite e a Lisandra tem uma prova importante na segunda.
Carolina pegou o copo de cerveja, deu um gole e se virou pra Lorena.
— Será que a gente consegue, pelo menos, uma voluntária da turma da academia?
— Duvido — respondeu Lorena. —Não tem uma alma tão legal a ponto de acordar cedão, encarar duas horas e meia horas de estrada, passar o sábado inteiro esfregando um casarão de dois andares e ainda pegar mais duas horas e meia horas de volta.
Nessa hora, vi a oportunidade brilhando na minha frente. Cinco horas de viagem com duas gostosas, mais um dia inteiro num sítio isolado...
Abaixei o copo, fingindo um ar despretensioso.
— Se quiserem, eu posso ir também.
Três pares de olhos se voltaram pra mim. A Carolina pareceu surpresa, depois sorriu.
— Jura? Ai, Jonas, seria ótimo!
— Nos salvou, Jonas! — completou Lorena, empolgada.
— Claro, sem problema. Posso ajudar com o que for — respondi, mantendo o tom modesto.
Rogério parecia aliviado.
— Então fechou. A gente pode se encontrar às 6h30 no estacionamento.
— Não precisa se preocupar comigo — respondi, querendo ser mais solícito. — Vou de carro. E posso levar mais alguém comigo.
— Ah, então eu vou com você — se ofereceu Carolina. — Assim você não vai sozinho. E, como o aniversário é meu, deixa que eu pago a gasolina.
Já tinha definido quem seria meu alvo.
— Fechado — respondi, sorrindo.
Todos estávamos combinados, enquanto eu já calculava os cenários. Estrada longa, conversa leve e o tipo de cumplicidade que hoje já começara a desenhar. A Carolina parecia receptiva e a Lorena, curiosa. Era questão de tempo.
Eu acordei no sábado às 6h. Caminhei até a cozinha, e encontrei a Rebecca lá.
Ela estava terminando de arrumar a mesa do café. Tinha feito tudo: pão, frutas, café, suco natural e ainda tinha deixado um prato pro seu Raimundo, mesmo sabendo que ele só ia acordar depois das 9h.
O pijama dela era leve, cor de pêssego, de algodão fino. A blusa marcava o desenho natural dos seios, soltos, sem sutiã, com os mamilos duros de frio. O tecido mal cobria o quadril, e as coxas branquinhas, lisas e firmes, reluziam com a luz pálida da manhã.
— Bom dia, Rebecca.
Ela se virou, com aquele sorriso pequeno e calmo, e respondeu:
— Bom dia, Jonas. Já acordei tem um tempinho. Fiz café pra nós quatro. Espero que não se importe.
— De forma alguma. Até agradeço. — Me aproximei e fui dar o costumeiro selinho na bochecha.
Mas, por reflexo ou distração, ela virou o rosto na hora. E o selinho acertou direto nos lábios. Um toque rápido, mas certeiro. Ela paralisou, os olhos arregalados, surpresa. Finalmente tinha sentido o sabor dos lábios dela. Por impulso, ou oportunismo, dei outro selinho. Como se fosse uma brincadeira.
— Desculpa — disse eu, sorrindo de leve.
Ela ficou corada, ajeitou o cabelo e respondeu:
— Tudo bem... Só foi um reflexo. Às vezes, eu viro o rosto sem perceber.
Nisso, a Cinthia apareceu, bocejando, com o cabelo amassado e um sorriso preguiçoso. E, antes que a Rebecca dissesse qualquer coisa, a Cinthia se aproximou e deu um selinho rápido nos lábios dela, como de brincadeira. Como se fosse pra crente, ao beijar os dois, pudesse anular ambos os selinhos e não se sentir mal pelo acidente.
Rebecca deu risada, meio sem graça.
— Só queremos te deixar à vontade, querida — respondeu Cinthia, pegando uma xícara de café.
Nos sentamos. Eu, Rebecca e Cinthia, cada um de um lado da mesa.
— Eu tive um sonho esquisito — disse Rebecca, mexendo o açúcar no café. — Com vocês dois.
— O que a gente tava fazendo? — perguntou Cinthia.
— Foi meio estranho. A gente morava numa vila. Como se fosse uma aldeia antiga, isolada.
— Uma vila? Sem internet e ar-condicionado? — comentei. — Isso soa como um pesadelo.
Cinthia riu.
— E o que tive de tão estranho no sonho?
— O antigo líder da aldeia tinha morrido — continuou Rebecca. — Ele era horrível, cruel. Ninguém sentiu falta dele. Mas quem assumiu o lugar foi uma bruxa, muito pior que ele. Ela fez o povo sofrer. Parecia ser feliz em cometer maldade. O povo se juntou e conseguiram expulsá-la antes que destruísse tudo.
— Trocar um tirano por outro — falei. — A história da humanidade em três linhas.
— A bruxa devia ser bonita — comentou Cinthia.
— O pior é que ela era muito linda mesmo — admitiu Rebecca. —Mas metia também medo. E, depois da expulsão, a vila votou no Jonas pra ser o novo líder.
— Uia. Virei prefeito — comentei.
A Cinthia gargalhou com o meu destino e a Rebecca continuou:
— Você era o líder, mas na só na frente dos demais. Na prática, você não mandava em nada. — Ela tentava explicar gesticulando, mas parecia como se o sonho tentasse apagar de sua mente — Existia um conselho de anciãs, umas seis ou oito mulheres, que realmente mandava. Elas se reuniam, decidiam o que devia ser feito, e te mandavam executar as decisões delas.
— Isso soa familiar — murmurei. — Cinthia, a relação entre os éforos e os reis de Esparta não era assim?
— Mais ou menos. Era um pouco mais complexo que isso. Os números não batem também. Eram cinco éforos e dois reis. Mas podemos aceitar que era quase assim em uma simplificação.
A Rebecca soltou um sorriso.
— Não sabia que a Cinthia conhecia História tão bem...
— E tinha alguma razão pra eu obedecer a esse conselho? — perguntei, curioso.
— Tinha. — respondeu Rebecca. — No sonho, você obedecia porque queria manter a amizade de todas elas.
— E se eu perdesse a amizade delas?
Ela ergueu o olhar e respondeu, seca:
— Forca!
— Então, ou eu era o fiel seguidor obediente das mulheres do conselho das anciãs ou acabava fodido. Que coisa...
A Cinthia não resistiu em me zoar.
— A moral do sonho é clara: nunca contrarie as mulheres, Jonas.
— Sabedoria ancestral — Terminei de comer e me levantei. — Vou me arrumar. Tenho uma longa viagem pela frente.
A Cinthia desejou boa sorte, e a Rebecca apenas sorriu, aquele sorriso doce e reservado.
Horas depois, eu já estava na estrada, com a Carolina no banco do carona. Duas horas de viagem já tinham passado, mas eu não estava com pressa. Aquela mulher merecia cada minuto.
A Carolina vestia uma regata branca colada, simples. O tecido leve evidenciava seus seios grandes e o balanço discreto, a cada solavanco da estrada, era quase hipnótico. A saia azul-marinho ia até o joelho, mas subia um pouco quando ela cruzava as pernas, revelando mais do que devia. O cabelo escuro caía sobre o ombro direito.
Falávamos sobre teatro, cinema francês e literatura russa. Ela ria com sinceridade, e os olhos brilhavam de interesse.
— Eu não sabia que você gostava tanto de Tchekhov, Jonas. Achei que esses autores mais introspectivos te entediavam.
— Você nunca tinha perguntado... — sorri, ajustando o retrovisor apenas pra espiar a curva do pescoço dela.
— Nunca pensei que a gente tivesse gostos tão parecidos. Acho que a gente nunca conversou tanto a sós.
Não era mentira. Eu realmente apreciava aquelas obras, autores e temas. Mas a vantagem de ser eclético era que se torna fácil escolher o que mostrar. Então, eu filtrei meu lado mais intelectual e a Carolina ficou encantada.
Chegamos ao sítio uns 10 minutos atrasados. Quando paramos o carro, o Rogério e a Lorena nos esperavam.
Desci e olhei ao redor. O sítio do Rogério era bonito. Cheio de mangueiras e jabuticabeiras carregadas. O casarão de dois andares se erguia sem ostentação: varanda ampla, redes coloridas balouçando preguiçosas, janelas de madeira escura. O chão de terra batida levava até um gramado bem cuidado. Mais adiante, uma piscina grande, de azulejos azuis, e outra menor, mais afastada. Um ofurô brilhava sob uma cobertura de madeira, e o campinho de futebol dividia espaço com uma quadra de cimento. Ao fundo, a churrasqueira de tijolinhos.
A Lorena acenou e veio ao nosso encontro com aquele andar solto e seguro. Vestia um vestido verde claro, justo na cintura e terminando no meio das coxas. O tecido leve acompanhava cada curva dela, e quando o vento soprou, a barra subiu um pouco. Os seios pequenos, mas firmes se faziam notar mesmo naquele vestido.
Estava feliz com as escolhas dela. Nem a Carolina nem a Lorena vieram de calça. Seria bem mais fácil tirar a calcinha ou coloca-la de lado assim.
O Rogério usava jeans e camisa de manga curta. O tipo de roupa que fazia ele parecer um homem simples e confiável. Tão confiável que não percebia nada.
— Achei que vocês tinham desistido de vir — disse Rogério, rindo, enquanto se aproximava.
Nos cumprimentamos, rimos um pouco, ele agradeceu mais uma vez a ajuda e fomos entrando.
Entramos no casarão e parecia mesmo que um furacão tinha passado por ali. Tudo bagunçado e fora de lugar, sujeira por todos os lugares.
O Rogério soltou um suspiro.
— O meu primo é mesmo uma peste. Eu devia saber que ele ia deixar tudo pro seu Odorico resolver. O homem tem mais de 60 anos, claro que deu mau-jeito nas costas.
— Meu Deus, Rogério, isso aqui vai dar um trabalhão. — Carolina fez cara de espanto. — Mas o lugar é lindo. Vale o esforço.
— Espero que nós quatro valamos por um exército de faxineiras — brincou Lorena.
— Eu trouxe energia e boa vontade — disse, fingindo um sorriso sincero.
Começamos a faxina. E eu me mantinha ali, simpático, atencioso, o amigo perfeito. Por dentro, estudava cada gesto, cada olhar. Dividimos as tarefas. No começo, a Lorena e a Carolina ficaram com a parte de cima do casarão. Eu e Rogério cuidaríamos da sala, cozinha e da parte externa.
Conforme as horas passaram, o sol foi subindo e o ar ficando mais quente. Rogério limpava a estante com seriedade exagerada.
— Cara, olha isso. Quem deixa uma casa assim?
— Gente que não tem noção — falei, fingindo leveza.
Lá de cima, a Lorena gritou:
— Jonas! Você sabe onde tá o balde extra?
— Tá aqui na cozinha! Quer que eu leve?
— Pode trazer! — respondeu ela.
Peguei o balde e subi devagar. Quando cheguei, a Lorena estava ajoelhada, esfregando o chão, o vestido subindo demais pra uma faxina. Queria comer ela de quatro ali mesmo. A Carolina, de costas, limpava a janela, o sol atravessando a regata e revelando a silhueta inteira.
— Aqui o balde.
A Carolina se virou e sorriu de volta.
— Obrigada, Jonas. Você é um anjo.
— Alguns diriam o contrário. — respondi, meio brincando.
Elas riram, mas eu sabia que não estava tão longe da verdade.
O casarão era tão grande e com tantos cômodos que, depois de uma hora de faxina, já dava pra perceber: cada um estava em um canto, disperso, quase inaudível. O eco dos passos se perdia pelos corredores largos e pelas portas fechadas. Era um labirinto perfeito para o tipo de oportunidade que eu procurava.
A Carolina tinha descido pra cuidar da piscina. Subi devagar a escada de madeira, o balde na mão, fingindo procurar algo.
Encontrei a Lorena em um quarto do segundo andar, limpando uma janela aberta. O vento balançava a cortina branca, que às vezes encostava no corpo dela. O tecido do vestido, fino, moldava cada curva. Ela se esticava na ponta dos pés, esfregando o vidro com força, e o movimento fazia o vestido subir, revelando parte das coxas douradas pelo sol.
Fechei a porta atrás de mim e girei a chave. A Lorena olhou por cima do ombro, sem susto, só com um sorriso breve.
— Tá fugindo do serviço, Jonas? — disse, com um tom leve.
— Só vim ver se precisava de ajuda. — Me aproximei devagar, com aquele sorriso controlado, passeando meus olhos pelo seu corpo sem disfarçar. — Mas acho que você está indo bem.
Ela percebeu meus olhares, e abaixou a cabeça. Não sei se de propósito ou sem querer, mas pareceu olhar pro volume já considerável sob a minha calça.A Lorena não disse nada e virou de costas pra mim novamente.
Não resisti mais e cheguei por trás dela, abracei a Lorena por trás, forcei meu pau na sua bundinha e envolvi seu corpo com meus braços. Ela podia sentir a minha respiração na sua nuca. Ela se assustou e por reflexo empinou a bundinha pra trás, a esfregando ainda mais contra o meu pau.
— Você está louco, Jonas? Eu vou gritar!
— Você não vai gritar não... Porque eu sei que você quer... — sussurrei em seu ouvido e comecei a beijar seu pescoço. — Você está há muito tempo na seca...
— Você é casado, seu filho da puta!
Ela reagia, mas isso fazia seu o corpo ser forçado para trás e ela rebolava devagar, mexendo sua bundinha no meu pau.
— Nós dois sabemos que o negócio aqui é apenas sexo casual. E, pra sexo casual, é como se eu fosse solteiro — disse, com uma voz mansa próximo ao ouvido. Sentia ela ficar toda arrepiada. — Na prática somos dois solteiros querendo curtir algo...
— Você é louco... Eu vou gritar... — disse Lorena. Sua respiração estava cada vez mais pesada, e eu colei meu corpo no dela com mais afinco. Meu pau duro já procurava os espaço entre as duas nádegas da bundinha dela.
— Você não vai gritar. Sabe porque sei disso? — respondi, já arriscando o all-win. Desci minha mão, colocando minha mão na sua buceta por cima do vestido e da calcinha e a acariciei. — Porque você está louca por um sexo sem consequências há semanas ou meses e eu sei gosta de um Dick Vigarista... E se fosse gritar, já teria gritado.
Continuei apertando a sua bucetinha por cima do vestido, chupando seu pescoço.
— Isso vai ficar só entre nós — garanti. — Eu também não vou ganhar nada espalhando isso.
Por fim, a Lorena pareceu estar se rendendo, suspirando alto e jogou a cabeça para trás. Faltava o golpe de mestre. Puxei seu rosto para mim e a olhei nos olhos. Ficamos nos encarando em silêncio por alguns segundos, até que ela fechou os olhos e abriu um pouco sua boquinha. Tinha se rendido por completo. Não hesitei, enfiei a minha língua entre os seus lábios, e comecei a beijar sua boca quente e molhada, sentindo sua língua batalhando na minha.
— É loucura fazer isso aqui... — disse ela, entre beijos.
— Do jeito que este casarão é grande, eles nem vão perceber.
Levantei o seu vestido, a deixando seminua. Entre os beijos, ela foi abrindo o sutiã, enquanto eu abaixava minha calça. A Lorena tinha os seios médios e firmes, bem durinhos, com mamilos escuros bem grandes e bicos bem salientes apontando para frente.
Abracei-a, segurando firme pela sua bundinha com as duas mãos, apertando e sentindo as duas nádegas e a levando pra cama. Quando dou por mim, já estava chupando os seios dela, sugando meus mamilos um de cada vez, com voracidade. Eu lambia, chupava, mordiscava. A Lorena já gemia alto e se contorcia contra o meu corpo.
Fui descendo minha boca por seu corpo, lambendo a barriguinha tanquinho dela, chupando o umbigo e beijei sua buceta por cima da calcinha, esfregando meu rosto sobre o tecido úmido.
Tirei sua calcinha, tendo a visão, pela primeira vez da sua bucetinha. Era uma bucetinha rosada, apertadinha e totalmente depilada. Não resisti e comecei a beijar e chupar a buceta dela.
Segurei suas coxas e meti a boca no ventre dela. Chupei, suguei, lambi, beijei. A Lorena se contorcia entre gritos e gemidos. Enfiava a língua e chupava seu clitóris. Senti ela estremecer, e prender a minha cabeça com suas coxas. Comecei a chupar com mais força, enquanto a Lorena gritava e rebolava na minha boca. Até que ela gozou gostoso.
Chupei até sugar a última gota daquela bucetinha lisinha e melada, enquanto a Lorena gemia e se contorcia na minha boca. Levantei e tirei a calça e a cueca, fiquei olhando aquela gostosa deitada.
— A partir de hoje, você vai ser minha putinha, Lorena. Vou te comer sempre que eu quiser!
— Nem a pau, filho da puta.
— Vamos apostar, então. Se eu conseguir meter uma vez que seja tudo dentro da sua bucetinha, você vai ser minha putinha enquanto estiver solteira.
Senti a Lorena hesitar.
— Fechado.
Começamos a nos atracar na cama. Eu não deixava prender, mas a Lorena, não permitia o encaixe. Eu tentava de tudo. Mas parecia que era tudo uma brincadeira pra ela. Depois de vários minutos dos dois se atracando, ela fingiu muito bem que não deixou eu a segurar pela cintura.
Eu a coloquei de quatro sobre a cama. Depois de dar um tapa naquela bundinha apetitosa, me encaixei entre as pernas dela e me preparei para enfiar.
Apontei a cabeça do meu pau na entradinha da bucetinha apertadinha da Lorena e, quando ia começar a meter, ouvimos a voz do Rogério no corredor.
— Lorena? Jonas? Cadê vocês?
Ela deu um pulo leve, colocando o sutiã e o vestido de qualquer jeito. Num só pulo, corri pra porta e a destranquei em silêncio. O coração ainda batia acelerado, mas o rosto mantinha a calma de sempre.
Mais vestida, e terminando de colocar a calcinha em um ponto cego, a Lorena saiu primeiro e o Rogério estava no corredor, sorrindo, despreocupado.
— Aí, tá você! Tô esquentando o almoço. Bora comer um negócio antes de continuar, senão ninguém aguenta. Ainda falta achar o Jonas.
— Acho que o vi usando o banheiro uns cinco minutos atrás. Deve descer jajá.
Ouvi os passos dos dois se afastando, contei uns três minutos, espiei o corredor. Já estava vestido e o caralho ainda meio duro dentro da calça. Mas estava seguro pra descer como se estivesse procurando o Rogério.
O almoço foi simples e leve. Sanduíches, sucos, frutas. O Rogério tinha preparado em casa, trouxe tudo e esquentou ali. Nos sentamos na varanda.
Conversávamos sobre a vida, a faxina e os planos pro aniversário. Eu sorria e fingia concordar com tudo, sempre procurando o olhar da Lorena. Quando os olhares se cruzavam, a Lorena desviava rápido, mas sempre voltava.
Em dado momento, ela comentou:
— Acho que depois do almoço eu vou cuidar dos quartos de cima.
Entendi perfeitamente o recado.
— Beleza — respondeu Rogério. — Eu vou dar um jeito na piscina e ver se o filtro ainda presta.
— Eu fico na churrasqueira — disse Carolina. — Se eu deixar pra depois, o sol some.
Ficamos assim. Cada um pro seu lado. Meia- hora depois, eu subi novamente. O casarão estava quieto. No segundo andar, encontrei Lorena em outro quarto, agora arrumando uma cama antiga. Fechei a porta e travei, como antes.
Ela não perguntou nada. Só olhou pra mim, meio de lado, com aquele sorriso de quem já sabia onde aquilo ia parar. Me aproximei, ela recuou meio passo, mas não o suficiente. O ar pareceu mais quente. Encostei a mão no braço dela, depois na cintura.
Deixei claro que podíamos fazer aquilo do jeito fácil, mas pelo visto, o lance de putinha e Dick Vigarista tinha feito a Lorena curtir o lance de ser dominada. Assim, tivemos quase um duelo na cama até que a morena foi finalmente foi se rendendo, me deixando dominá-la. Algo me dizia que ela estava me deixando vencer esse tempo todo e estava só fazendo charme. Como se, caso ela realmente quisesse, eu não teria a menor chance e teria apanhado pra caramba. O sorriso dela parecia um indicativo disso. Mas eu que não reclamar.
Fui tirando a calcinha dela mais uma vez, para novamente ver aquela bucetinha apertadinha e totalmente depilada.
— Você sabe que eles vão aparecer a qualquer momento, né?
— Sem tempo a perder, então.
Deitei a Lorena na cama, abri suas pernas, encaixei a cabeça do meu pau na entradinha da sua bucetinha e fui forçando. Fui entrando devagar, mas era mesmo muito apertadinha. Fiquei sobre seu corpo e sussurrei no ouvido dela.
— Relaxa para eu poder entrar, Lorena.
Segurei suas mãos com as minhas e elas entrelaçaram.
— Confia em mim, querida.
Assim, nesse simulacro de união entre os dois, fui ganhando a confiança da Lorena, fazendo ela relaxar e eu fui avançando meu cacete em sua bucetinha cm e cm. Aos pouquinhos, fui entrando até chegar no talo, restando só o saco para fora. Senti-me vitorioso. Aquela gostosa era minha.
— Agora, você vai ser minha putinha.
A Lorena não respondeu nada. Sua buceta continuava muito apertadinha. Parei de enfiar e tirei um pouco. Fiz um vai e vem bem lento, colocando cada vez mais, até que acostumasse.
Aos poucos, fui metendo naquele paraíso de buceta.
— Está gostando, Lorena? Amanhã, vou trazer uma coleira pra por no teu pescoço...
— Filho da puta!
Ela gostava dessas trocas de ofensas. Assim, fui ganhando confiança e comecei a acelerar. Quando estávamos começando um ritmo bom, ouvimos as escadas.
Rapidamente, colocamos a roupa. Ainda bem que era só a calcinha, a cueca e a calça. Ela abriu a porta quando ouviu a voz da Carolina atravessar o corredor:
— Lorena? Jonas? Vocês por aí?
A Lorena ajeitou o cabelo e o vestido, enquanto eu começava a arrumar a cama. Mas a Lorena abriu a porta de um jeito que não dava pra me ver lá dentro. A Carolina apareceu com uma pilha de LPs nos braços.
— Tô procurando o Rogério, mas não acho. Achei esses discos embaixo do sofá e não sei onde guardar.
Lorena respondeu naturalmente:
— Tem um móvel na sala de música, perto da escada dos fundos. No térreo. Ele costuma deixar tudo ali.
— Você já conhece bem aqui — comentou Carolina, surpresa.
— Já vim aqui dezenas de vezes — comentou Lorena. — O Rogério sempre fez festas e churrascos aqui.
A Carolina ajeitou os discos e se despediu.
Quando escutamos o barulho da porta do quarto afastado fechando, corri de volta pra Lorena, querendo aproveitar ao máximo o pouquíssimo tempo que tínhamos. Não pensei duas vezes e já a coloquei de quatro no chão e levantei seu vestido.
Em menos de 30 segundos, já estava pincelando a entradinha da sua bucetinha com a cabeça do meu caralho. Com pressa, fui metendo como dava e logo já tinha enfiado todo o meu cacete dentro daquela bucetinha bastante apertadinha.
— Vai, rápido, filho da puta!
A segurei pela sua cintura e não enrolei. Comecei o vai e vem dentro daquela bucetinha com tudo que eu tinha.
— Enquanto você estiver solteira, vai ser a minha putinha agora!
A Lorena não respondeu. E eu, afobado, só metia, metia fundo, mais e mais dentro dela.
— Você é gostosa demais, Lorena!
— Então, come, filho da puta! Dick Vigarista de merda! Come logo!
A porta estava aberta. A tensão e o medo de sermos pegos no flagrante nos dava mais tesão ainda. Eu socava mais e mais fundo naquela bucetinha.
— Amanhã, eu vou comer o teu cuzinho, tá?
— Não! Tá maluco? Eu sou virgem aí atrás!
— Melhor ainda, Lorena. Agora que esse rabo vai ser meu mesmo!
A Lorena rebolava no meu pau e gemia baixinho. Já estava entregue ao desejo. Eu segura pela cintura e socava com força. Cada investida que eu dava, parecia que estava desbravando aquela bucetinha apertadinha pela primeira vez. Que mulher gostosa! Me danei a socar mais e mais!
Estava sentindo o meu orgasmo chegar e já estava pensando se eu tirava pra gozar no chão, na boca dela ou se dava uma de vida louca e gozava com tudo naquela bucetinha apertadinha, quando escutamos o barulho de uma porta se abrindo e os passos da Carolina.
No maior pressa que pudemos, tratamos de nos recompor e a agir como se estivéssemos apenas faxinando o lugar. Depois que a Carolina passou pela porta do quarto sem qualquer suspeita, nos permitimos respirar aliviados.
E só então, a Lorena aproveitou pra recolocar a calcinha, que não tinha conseguido por antes. Ela estava com o rosto corado, de quem sabia que tinha se permitido demais com a pessoa errada e agora não sabia o que fazer.
— Melhor a gente termina isso outro dia, Jonas. — Ela ajeitou o cabelo, evitando meu olhar.
— No seu apartamento, amanhã — sugeri, com um sorriso. — O meu vai continuar lotado por um tempo e, caso me vejam entrar ou sair, sempre posso inventar uma desculpa de estar visitando uma amiga.
Ela cruzou os braços, desconfiada, mas o sorriso traiu a indecisão.
— Só promete que vai guardar segredo — disse ela, chegando mais perto. — Isso é só entre a gente.
— Claro.
— Sério, eu não quero ninguém sabendo disso. Principalmente porque... porque você é casado.
Estava realizado. Mesmo sabendo do meu relacionamento aberto, isso ainda pesava na consciência da Lorena. Eu tinha quebrado uma das principais convicções. Adorava estar no papel do corruptor. Fiz um leve aceno de cabeça, encenando seriedade.
— Não se preocupe. Eu e a Cinthia temos essa relação aberta há décadas. Isso não é traição ou pulada de cerca, porque já estava previamente autorizado.
— Mesmo assim, sei lá, isso tudo parece... errado.
Não podia deixar aquele sentimento crescer. Peguei o celular e fiz menção de entregar pra ela.
— Quer que eu ligue pra ela? — perguntei. — Vocês podem conversar, se quiser.
O olhar dela alternava entre o celular e meu rosto. Eu não tinha o menor receio que a Cinthia soubesse que eu tinha conseguido uma das minhas conquistas. Mas entendi que a Lorena tinha todos os problemas possíveis com a ideia de ser descoberta como alguém que transou com um homem casado.
— Não precisa — respondeu, por fim. — Isso já é o suficiente pra eu acreditar.
Guardei o telefone. Descemos juntos, e na cozinha o Rogério ainda estava limpando o chão, concentrado. A Carolina surgiu atrás da gente, com um pano na mão.
Continuamos a faxina por mais uma hora, quando notei que ele estava meio que fechando as janelas.
— Terminando, Rogério? — perguntei.
— Quase — ele respondeu, secando o rosto. — Jonas, Carolina, vocês podem ir se quiserem. Eu e a Lorena terminamos e trancamos a casa depois.
— Tem certeza.
— Claro. Vocês já ajudaram demais. Só tenho a agradecer.
Carolina estranhou, mas estava tão cansada que essa dispensa mais cedo era muito bem-vinda.
— Obrigada, Jonas. Obrigada, Carolina — agradeceu Lorena. — Só conseguimos graças à ajuda de vocês.
A Lorena me olhou uma última vez, como quem queria dizer alguma coisa, mas se calou. A Carolina já pegava a bolsa. Nos despedimos da dupla de amigos, peguei as chaves do carro e dei uma última olhada em Lorena. Aqueles olhos denunciavam mais do que ela queria admitir.
Enquanto eu e a Carolina caminhávamos pro carro, pensei comigo mesmo: “Uma já foi. Agora, falta a outra.”
Entramos no carro e iniciamos o caminho de volta.
No caminho para casa, a conversa no carro já não era mais sobre literatura, teatro, cinema francês ou o vindouro aniversário. Era mais íntima.
— Carolina, tem uma parada que me intriga bastante nos últimos dias a seu respeito.
— O que seria?
— Reparei que ontem e hoje você tem me olhado diferente. Não sei como explicar. Como se estivesse me avaliando.
A Carolina ficou vermelha. Na hora, saquei que minha intuição era verdadeira.
— É que... Bem...
— Pode confiar em mim pra qualquer coisa, Carolina.
Ela respirou fundo e parou de resistir.
— É que uma amiga minha... Uma amiga nossa... Ela, bem, ela falou uma coisa sobre nós dois que parece fazer sentido.
— O que ela disse?
— Era besteira.
— Conta.
— Ela disse que nós dois somos muito parecidos. Temos os mesmos gostos. Os mesmos tipos de programas. E, talvez, bem, ela disse que se nós dois combinávamos... Se você fosse solteiro.
— Errado não está — arrisquei. — Nós combinamos sim. E eu sou solteiro pra sexo casual, lembra?
A Carolina arregalou os olhos na hora.
— Podíamos experimentar. É só sexo, não amor. E faz tempo que você não transa mesmo.
— Você está maluco? Você foi meu professor!
Nesse momento, eu vi uma estrada de terra daquelas que é usada uma vez na vida e entrei. Ela nem percebeu ou se importou, focada na conversa.
— Isso faz quase 10 anos — argumentei, com um pouco de aumento. — Não temos vínculo desde que você se formou. Somos iguais.
— Você é casado!
— Eu e a Cinthia temos um relacionamento aberto. Ela mesma deve estar aproveitando esta tarde com algum cara por aí.
— Nós somos vizinhos!
— Nenhum dos nossos vizinhos ou amigos em comum precisam saber.
Estacionei o carro em um arremedo de acostamento de terra batida. Estávamos no meio do nada com mato de um lado e do outro. A Carolina ainda estava absorvendo a proposta sem falar nada.
— Isso vai ficar apenas entre nós. Também Não posso deixar que nossos vizinhos descubram isso.
O meu pau já na calça e a Carolina olhava pra isso com o canto do olho. Ela estava excitada e curiosa, mas faltava a coragem. Alisei meu pau por cima da calça.
— Certo, mas vamos ser rápidos. Não quero que ninguém do condomínio desconfie.
Afastei mais o banco do carro, pra me posicionar melhor. Puxei a calça e a cueca pra baixo, deixei todo o pau duro e o saco de fora. Meu cacete estava com a cabeça brilhando e totalmente inchada, dura como ferro.
A Carolina deu mais uma olhada para meu cacete que pulsava na sua frente. Segurei na mão dela e fui a levando pro caralho. Nervosa, ela foi experimentando punhetar. A ideia de me chupar estava tomando conta dela.
— Vem. Experimenta.
Mostrei meu pau duro. A Carolina olhava para meu pau sem saber se aceitava, mesmo tomada por tesão.
— Experimenta.
Ela me olhou com expressão muito tarada. Eu sabia que ela ia aceitar. Ofereci mais uma vez.
— Chupa ele.
Ela se inclinou, ainda tímida, e segurou o cacete. Depois, deu uma lambida como se experimentasse. Eu sabia que era questão de tempo.
— Põe na boca — sugeri.
Ainda tímida, ela obedeceu e colocou a boca. Aos poucos, meu pau foi dando solavancos dentro da boca dela, e ela passou a lamber e chupar com um pouco mais de vontade.
Aos poucos, a Carolina passou a chupar com vontade, sentindo muito tesão. Ela passou a dar umas mamadas mais firmes. Estava aos poucos se entregando.
— Que boquete gostoso, Carolina...
Meu pau babava com o boquete dela. Eu a segurava pelo cabelo e fodia a sua boca. Ela era bem experiente em chupar paus, isso era inegável. Ela chupava com maestria. Quase fui ao paraíso do boquete quando ela passou arrastando a língua pela parte de baixo da cabeçona, depois enfiou tudo na boca até bater com a ponta na garganta e arrastar o céu da boca na cabeça do no meu caralho.
— Pode parar, senão vou acabar gozando tudo nessa boquinha.
A Carolina parou de chupar e me olhou nos meus olhos. Então, ela aceitou tirar toda a roupa. Primeiro a regata e o sutiã. Depois a saia e a calcinha.
Foi a minha oportunidade de ver em detalhes e com calma o corpo nu da Carolina. Ela tinha um belo par de seios mesmo. Peitões firmes, de tamanho perfeito para uma espanhola. Seu mamilos marrom escuros eram grandes, maiores que os da Lorena e com bicos pontudo. Sua bucetinha tinha um risquinho de pelinhos perto da entradinha.
— Sempre tive curiosidade de ver como ela é sua buceta...
— Jonas, você sabe que é um caminho sem volta. Nós somos vizinhos, amigos... Você foi meu professor. Isso não vai ser ca...
— Relaxe, minha querida...
Então, eu a beijei. Lábios contra lábios, língua contra língua em um beijo demorado. Um beijo quente, que a fez se entregar de vez. Eu tinha plena ciência que ELA estava rumando por um caminho sem volta.
— Isso... Vem... Senta devagar vem...
Depois que pedi para que ela sentasse no meu pau, a Carolina segurou o meu cacete com uma mão e veio por cima. Ela foi se encaixando no meu pau. Senti a bucetinha dela toda molhada e ainda apertadinha esfregando na cabeça do meu cacete, procurando o buraco.
A cabeça foi encaixando na sua bucetinha linda e ela sentou no meu colo de vez.
— Aaah! — gemi, respirando fundo — Eu queria isso há anos, Carolina!
Aos poucos, a Carolina foi descendo pela minha pica. Ela sentia o meu cacete a preencher, de olhos fechados e lambendo os lábios.
— Isso, Carolina! Vem, devagarzinho, vem...
Sua bucetinha foi engolindo meu pau. A Carolina foi sentando, sentando, sentando, até chegar no meu saco.
Sentia-me vitorioso. Mais uma gostosa da turma da academia tinha virado minha putinha.
Ficamos parados, nos observando e rindo enquanto a bucetinha dela se acostumava com o meu cacete. Mas não levou uns quatro segundos e já logo entramos num ritmo lento e gostoso. Ela ia subindo e descendo o corpo até não sobrar nada da minha pica para fora, engolindo o meu pau com sua deliciosa bucetinha.
— Que delícia de bucetinha, Carolina! É mais apertadinha do que eu imaginava!
Passamos a movimentar para cima e para baixo. A Carolina gemia de prazer sentando gostoso no meu cacete.
Dei umas estocadas deliciosas, a beijando ardentemente. A Carolina respondia cavalgando gostoso.
— Que bucetinha apertada você tem, Carolina!
A Carolina respondeu acelerando seus movimentos, cavalgando forte em mim. Era cada sentada...
— Me come, safado! Me come, filho da puta! Era isso que tu queria vindo pro sítio, né filho da puta?
— Quica mais, Carolina! Estava louco para comer essa bucetinha desde a primeira vez que prestei atenção em você nas aulas!
— Então, come a minha buceta, filho da puta!
— Vou comer, sim! Você vai ser minha putinha! Vou te comer sempre que me der vontade!
— Putinha de cu é rola, filho da puta!
— É minha putinha, sim! E se reclamar, te enfio uma coleira nesse pescoço!
— Me arromba toda logo, seu filho da puta!
Eu sentia que a cada metida, ela ia se entregando, se corrompendo. Se tornando a minha putinha.
Foi quando senti o corpo da Carolina estremecer. Abracei firme a sua cintura e continuei a dar estocadas firmes, até que a sua bucetinha apertou meu pau e ela gozou gostoso.
A Carolina desfaleceu sobre mim, dando espasmos. Enquanto ela estava assim, entregue, eu lambia seu pescoço suado e sentia seu gozo escorrer da sua buceta melando a minha pica.
Virei seu rosto para mim e tasquei um beijaço dentro daquela boquinha. Até senti o gosto do meu caralho, ainda do boquete, ainda presente. Enquanto ela recuperava o fôlego, ficamos assim, com nossas línguas gladiando.
Ficamos mais um tempinho assim, mas eu ainda não havia gozado e o meu pau ainda estava dentro dela pulsando. Decidimos mudar de posição. Eu a peguei no colo e a coloquei ela quatro no banco de trás. Claro que só tive coragem de fazer isso porque aquela era uma estrada de terra deserta e as chances de um carro passar eram mínimas. Mesmo assim, considerei sorte que nenhum realmente passou.
Com a Carolina de quatro no banco de trás, abri bem as pernas dela e finalmente eu consegui ver sua bucetinha. Não era tão apertadinha quanto a da Lorena, mas estava bem molhada e era tão apetitosa quanto. Eu queria passar horas chupando e lambendo ela, mas os dois estavam com pressa.
Me ajeitei atrás dela e, sem cerimônias, enfiei a pica naquela bucetinha melada. Comecei a socar rápido. Queria finalizar logo. Ela jogou a cabeça para trás, gemendo alto. Eu continuei socando rápido e forte. O tesão era tanto que eu comecei a xinga-la.
— Diz que é minha putinha!
— Nunca!
A Carolina rebolava e olhava para mim enquanto levava estocada atrás de estocada. Eu metia com força, pra forçar barulho mesmo. Seus gemidos me enlouqueciam e me faziam socar mais forte. Entre gritos e gemidos, ela foi se soltando.
— Isso! Me fode mais!
Eu metia mais e mais. Metia sem dó e dava tapas na bunda dela.
— Você é minha putinha, sua cadela?
— NÃO! Filho da Puta!
— Você é minha putinha, sua cadela?
— NÃO! Filho da Puta!
— Você é minha putinha, sua cadela?
— SIM! FILHO DA PUTA! AH!
Ouvir aquilo me levou ao ápice. Senti o orgasmo explodindo como um vulcão e comecei a ejacular dentro dela. Segurava ela pela cintura a cada jatada, sentindo nossos sucos se misturarem dentro da bucetinha dela. Foram uns oito jatos de porra ao total.
— Seu filho da puta, precisava gozar dentro?
— Não deu pra segurar...
— Agora, eu vou ter que tomar pílula, filho da puta!
— Bom que volta a se acostumar.
Não resisti em bater o meu pau mole e melecado na sua bundinha.
— Agora, só falta eu comer o seu cuzinho. Mas vou deixar isso pra amanhã.
— Comer meu cu? Nem pensar. O Gerson já tentou comer o meu cu e eu nunca deixei.
— Se guardou pra mim, Carolina? Que romântico...
— Nem a pau, você vai comer a minha bunda.
Deixei assim por ora. Estiquei pra pegar um lenço umedecido que guardava na gaveta. Entreguei pra ela limpar sua buceta do excesso de gala que tinha ficado. Esperei ela terminar.
Carolina olhou para mim, ainda ofegante. Estava claro que, depois de transar assim, ela nunca mais me olharia como antes, como um simples amigo, vizinho, ex-professor. Ela ajeitou o sutiã de volta e se inclinou pra pegar a camiseta regata no banco da frente. Eu aproveitei pra observá-la sem pudor.
— Safado! Sem vergonha! Me comeu, hein? — disse ela, por fim.
— Você foi espetacular, Carolina.
— Ainda não consigo entender como deixei você me comer.
— Vai dizer que não gostou?
— Claro que gostei. Mas você é casa... Deixa pra lá.
— Quando vou te comer de novo?
— Mal terminamos e você já quer de novo?
— Não custa perguntar...
Ela me olhou com um ar que misturava diversão e desconfiança, confusa entre o racional e o instintivo. Terminamos de nos vestir, voltamos pro banco da frente, liguei o carro e começamos o retorno pra estrada principal.
— Jonas... — ela começou, depois de uns minutos em silêncio. — É verdade mesmo essa história de que você e a Cinthia têm um relacionamento aberto?
— Claro que é — respondi sem hesitar. — Se quiser, posso ligar pra ela agora e deixar você perguntar.
— Não precisa — respondeu, nervosa. — Prefiro que ela nem saiba. Já que existe a opção de guardar pra si, melhor assim.
Olhei pra ela de lado, fingindo reflexão.
— Então vamos guardar segredo?
— Vamos. — Ela respondeu firme. — Você é casado, foi meu professor... Não quero ninguém sabendo disso. Ninguém mesmo, Jonas. Me promete.
— Fica tranquila. Prometo que ninguém vai saber que você é minha putinha — Pausei e acrescentei, como quem sela um pacto: — Mas só se você fizer um favor pra mim.
— Eu não sou sua...
A Carolina começou, mas desistiu. Aproveitei que já estávamos na cidade e, em um semáforo, me inclinei e beijei sua boca, enfiando minha língua entre seus lábios. Senti sua língua entrelaçando na minha enquanto o sinal tava fechado. O suficiente pra reacender o gosto recente do que tínhamos acabado de fazer.
— Que favor você vai querer de mim?
— Ainda não sei — sorri, disfarçando o prazer do jogo.
Ela me olhou, tentando encontrar alguma entrelinha naquilo. Mas acabou aceitando. Chegamos no condomínio já de noite. O Rogério e a Lorena tinham chegado primeiro e a gente inventou que parou num shopping no caminho pra jantar. A Carolina já estava mentindo pra sua amiga Lorena. Estava se tornando minha cúmplice.
Já eu estava satisfeito com o dia. Eu tinha tido uma vitória épica, colossal! Tinha pegado duas das mulheres mais certinhas e gostosas do condomínio e as tinha convertido em minhas putinhas. No mesmo dia. E as duas putinhas juraram segredo uma da outra (e de todas as outras mulheres).
Eu tinha que conduzir bem essa situação pra não ir com sede ao pote e pôr tudo a perder.
Esse foi o começo da derrocada da turma da academia. Elas se tornarão meu harém de putinhas ou eu que me tornarei o testa de ferro delas? Só o tempo dirá.
Pois bem, leitor. No próximo capítulo, a parte 12, vamos acompanhar os acontecimentos da semana seguinte à volta do sítio. Será que vou terminar de comer a Lorena? Uma vai descobrir sobre a outra? E o que a Rebecca estava fazendo enquanto isso?
Nos capítulos 13 e 14, teremos a festa de aniversário da Lorena e da Carolina no sítio do Rogério. Por um lado, meu plano vai envolver comemorar transando com as duas aniversariantes juntas. Por outro lado, a Lorena vai conhecer o meu grande concorrente pela (o coração) buceta dela. E talvez a minha lábia não seja páreo pra um homem mais jovem, mais bonito e menos safado. Posso adiantar que, nesse aniversário, a Rebecca vai perder sua virgindade anal e eu vou acabar comendo outra mulher da turma da academia, que não as duas aniversariantes. Qual? Surpresa.
Algumas questões que gostaria que os leitores respondessem nos comentários (mais sobre a narrativa):
I) Vocês querem um one-shot com PoV da Lorena sobre as consequências (pra ela) dos eventos deste capítulo, sua visão dos acontecimentos e um prelúdio do que vai rolar no aniversário dela ou preferem que tudo seja narrado no PoV do Jonas mesmo?
II) O Jonas ser obrigado a exercer o cargo de síndico por dois (ou mais) anos, tendo que obedecer e implementar todas as decisões das mulheres da turma da academia que ele comer (apenas as que ele comer) seria uma boa punição para ele no final da história, uma punição insuficiente ou seria quase um prêmio depois de tudo?
Coloquem nos comentários para o que vocês torcem que aconteçam nos próximos capítulos. Em breve, teremos a continuação.
Os próximos capítulos serão:
* Eu, minha amiga gostosa e os vizinhos dela - Parte 02
* Queria Ser Síndica, mas Porteiros e Zeladores Me Viram Pelada - Parte 02 de 02
* Louco para enrabar a professora ruivinha, enrabei a <SPOILER> primeiro
* Eu, minha esposa e nossos vizinhos – Parte 17.5
* Eu e Minha Esposa Pulamos a Cerca... E o Caos Explodiu - Parte 11
* Eu, minha esposa e nossos vizinhos – Parte 18
* Quem Vai Comer a Advogada Evangélica? - Capítulo 12
* Eu, minha amiga gostosa e os vizinhos dela - Parte 03
* Apostei que Faria Aquela Médica Certinha Virar Minha Putinha - Parte 04
Minha lista de objetivos até o final do ano:
- Alessandra (comida e feita de putinha e cúmplice)
- Lorena (comida, mas falta gozar)
- Carolina (comida)
- Letícia (comida e feita de putinha e semi-cúmplice)
- Antônio (comido e feito de putinho)
FALTAM:
- Andréia
- Eliana
- Jéssica
- Larissa
- Natália
- Rebecca
- Sarah
- Tatiana
- Rogério
- Érico
- Maurício
- Leandro