A noite anterior havia sido um turbilhão de imagens sujas e frustração. Deitei-me com a história da Vivi pela metade, minha mente um caldeirão de fantasias sobre o seu Airton, a Franciele e a minha namorada, submissa e excitada na mercearia. Bati uma punheta e então uma segunda em intervalos de minutos, tentando aliviar a tensão, mas foi insuficiente. O clímax foi rápido e vazio. Acordei no meio da madrugada, o corpo ainda quente com os resquícios do desejo, e bati outra, mais lenta desta vez, tentando extrair cada gota de prazer da memória incompleta. Adormeci exausto, com o cheiro do meu próprio sexo impregnado no ar e o corpo melado.
A manhã chegou com o sol filtrado pela janela, iluminando a poeira no ar e o cheiro forte e adocicado de porra seca sobre minha barriga. Levantei-me sentindo-me pesado, usado. O banho foi um ritual de limpeza, mas a água quente só serviu para reacender a chama. Enquanto o sabonete escorria pelo meu corpo, minha mente reconstruía cada palavra da Vivi. O pau endureceu instantaneamente, latejando contra a minha perna, uma dor familiar e promissora. Mas me contive. Não hoje. Hoje eu queria guardar tudo para ela.
Sexta-feira. O dia do nosso longo ritual. A ansiedade era um zumbido constante sob minha pele. A noite caiu e eu estava lá, na frente da tela azulada do computador, cada músculo tenso pela expectativa. Até que, finalmente, a mensagem surgiu:
Oi tarado. Gozou imaginando o que te contei?
Minhas mãos voaram sobre o teclado. Oi putinha. Claro que sim. Três vezes. Mas hoje, nenhuma.
A resposta veio rápida. Hum, vai gozar pra mim então.
A chamada de vídeo se iniciou. Eu peguei o microfone. "Oi, amor."
"Oi, meu amor. Tá bem? Posso seguir contando tudo até amanhecer?"
"Claro, meu bem", respondi, minha voz mais rouca do que o normal. "Manda tudo que tiver."
Ouvi o riso dela, um som baixo e íntimo, e então ela mergulhou de volta na memória, sua voz tornando-se um veículo para o passado.
"Depois que ele me perguntou, alisando as minhas costas, eu tremia. De medo, ansiedade e muito tesão. A minha bocetinha escorria muito, e com o ar quente da boca dele no meu ouvido, eu dei um gemido baixinho e disse pra ele: 'O senhor acertou em cheio.'"
Eu me ajustei na cadeira, minha mão descansando sobre a protuberância na minha calça, sentindo o tecido úmido do pré-gozo.
"Seu Airton então disse, baixando mais a mão nas minhas costas, apertando a minha bunda – e eu dei um pulinho – 'E como tá aí embaixo agora, sua vadiasinha? Sei que gostou de ver eu e minha sobrinha as duas vezes.'"
"Eu fiquei surpresa com o que ele dizia, Fran com certeza contou pra ele que me viu espionando eles no depósito da última vez, e quando a outra mão dele pegou um dos meus seios e apertou com uma precisão incrível, que me arrancou um gemido... parecia que ele sabia exatamente o que fazer pro meu corpo responder aos seus toques. E eu falei, gemendo: 'Ahhh, sim, gostei muito.' Minha voz saiu lenta, arrastada."
"E ele disse: 'É, ela me contou que te viu ali enquanto terminava de me chupar. Gostou de ver, então?'"
"E eu disse: 'Simmm.'"
"A boca dele no meu pescoço, lambendo com uma lentidão agonizante... e então, peguei a mão dele e coloquei por dentro da minha calça e disse: 'Sente como ela tá, seu Airton.'"
A voz da Vivi tremeu, recriando a intensidade do momento. "Quando a mão dele encostou na minha boceta, eu tive um choque. Meu corpo convulsionou, eu tremia. E dois dedos dele entraram com um mínimo de resistência, e eu gemi abafado no peito dele: 'Hummmm... é isso que o senhor faz com a Fran, né? Sabe do que uma putinha precisa.'"
"Nisso, ele enfiou os dois dedos mais fundos e quase me levantou, e falou: 'Sim, eu sei, minha linda. E vou fazer muito mais pra ti sentir.'"
"Eu respondi: 'Então faz agora. Me mostra. Me fode. Me chupa. Faz tudo que tu faz com a tua sobrinha safada.'"
"Ele pegou e me beijou. Um beijo gostoso que eu jamais tinha sentido antes. Ele sabia, pela experiência da vida, como satisfazer uma mulher. Enquanto ele devorava minha boca, eu ia tirando a roupa até ficar nua na frente dele. E ele falou: 'Que belezura, essa novinha.' Caiu de boca nos meus seios e mamou eles ali por um bom tempo."
"Depois, foi até a porta e colocou a placa de 'Fechado, volto mais tarde'. Quando ele voltou, não me encontrou no lugar de antes. Foi até o escritório e me viu deitada na mesa, com as pernas abertas. E eu disse: 'Vem, meu Titio gostoso. Hoje eu sou toda tua.'"
"Ele me olhou e veio se aproximando, se ajoelhou no chão e cheirou minha boceta escorrendo, e disse: 'Teu cheiro é de uma putinha que adora levar rola.' E caiu de boca, me chupando muito."
Não aguentei. "Nossa, amor", interrompi, minha voz um fio de ar. "To com muito tesão de ouvir aqui. Queria ter visto tudo escondido."
A voz dela veio suave, mas carregada de promessa. "Eu sei, meu amor. Mas tu vai saber de tudo. Tudo mesmo. Vou te contar detalhe por detalhe. E de outras coisas mais, seu tarado."
Quando ouvi aquilo, uma coisa ficou clara no emaranhado de tesão e devoção: a Vivi, o amor da minha vida, era um abismo mais profundo e sombrio do que eu jamais havia imaginado. E ela estava disposta a me levar até o fundo. E eu, eu queria descer. Queria saber de cada segredo, cada ato, cada sombra. E gozar, me masturbando até a exaustão, para cada uma de suas palavras, até que não restasse mais nenhum mistério entre nós, apenas a verdade nua, crua e perfeitamente depravada do nosso amor.
A voz da Vivi no fone era um canal direto para o passado, um portal para a mercearia vazia onde a puta da minha namorada se entregava à experiência crua do seu Airton. Cada palavra era uma pincelada em um quadro de depravação que me deixava simultaneamente com o coração acelerado e o pau latejante.
Ela continuou, e eu podia ouvir o sorriso lascivo em sua voz. "Que língua, que chupada gostosa que o seu Airton tem. Fazia voltas na minha boceta, e ele enfiava os dedos e socava três, quatro vezes dentro, como se puxasse mais o meu tesão pra fora. E eu sentia escorrer, e ele beber tudo. O som da boca dele... as mãos nas minhas coxas, na minha bunda, apertando meus seios e levando à minha boca os dedos com meu gosto..."
Ela fez uma pausa, e eu quase conseguia ouvir sua respiração ofegante, revivendo o momento.
"Gozei copiosamente umas 3 vezes ali, com ele me levando aos céus por quase quarenta minutos intermináveis. Eu nunca fui tão chupada assim. Eu sempre fantasiei ficar com um homem mais velho, e ele era perfeito. Era mais do que eu me masturbava pensando nos meus tios nas minhas fantasias..."
A admissão foi um choque elétrico. Os tios. Novas camadas, novos segredos. Meu punho se fechou mais forte ao redor do meu pau.
"Quando gozei a terceira vez, eu só caí pro lado, encolhida, cansada. E o seu Airton parecia que não cansava. Meu cuzinho ficou à mostra, e ele começou a lambê-lo, liberando uma eletricidade no meu corpo que ainda ficava em espasmos. Foi subindo, beijando minha bunda e mordendo, lambendo minhas costas, me elogiando... cada palavra me deixava mais viva. Mordeu meu pescoço de leve e foi desabotoando a calça, se virando pro meu lado."
A imagem era vívida, proibitiva. "Quando vi o pau dele, babado e grosso, levei as duas mãos e punhetei ele bem forte, e disse: 'Haaaaa, que gostoso, essa tora grossa!' E levei a boca. Tive que abrir bem pra caber, a cabeçona grande e rosada. Lambi, as bolas enormes eu mamei muito, e as mãos dele passeando em mim... ele sabia cada lugar onde passar a mão e onde apertar."
Minha própria mão acelerou o ritmo, sincronizando com a narrativa dela. A submissão dela, a devoção ao prazer que ele proporcionava, era um afrodisíaco mais potente do que qualquer fantasia.
"Depois de brincar com o pau dele, ele sentou na cadeira, balançando aquele cacete delicioso, e me chamou. Fiquei de frente pra ele, segurando o cacete e guiando pra minha boceta, e o beijei profundamente. Ele era tudo o que eu queria. Minha bocetinha foi sendo invadida, alargada, sendo toda rasgada de um jeito tãoooo, mas tãooooo gostoso, que nenhum homem jamais me fez sentir até hoje."
Sua voz quebrou levemente, recriando a mistura de dor e prazer. "Quando entrou todo, eu sentia uma dor leve e um desconforto. Ele beijou meu rosto e disse: 'Calma, meu anjo, ela vai se acostumar, e tu só vai querer dar pra mim.' Eu olhei pra ele e disse: 'Eu já quero só tu dentro de mim.'"
O fogo na sua voz era palpável. "E meu olhar mudou. Eu ergui meu corpo e, com um tesão incrível que tomava conta de mim, eu cavalguei. Lentamente, e mais rápido, e mais rápido, até já estar toda arregaçada dele. Eu gemia baixo, mas eu queria gritar. Mas não podia, pois alguém poderia ouvir. E isso deixava tudo melhor. Ele mamava meus seios, e eu acariciava a cabeça dele e dizia, gemendo quase chorando de tesão: 'Ainnnnn, tu é tão gostoso, Titio safado! Quero dar mais e mais pra ti, sentir esse pau todos os dias de manhã... é claro, se tua sobrinha não tiver na fila antes.'"
A provocação, o jogo de poder dentro da própria depravação, era intoxicante.
"Seu Airton respondeu: 'Ahh, agora vou ter duas novinhas pra mim foder bem gostoso e deixar vocês mais putas.'"
Eu soltei um gemido baixo, meus quadris se contorcendo involuntariamente contra minha mão. A imagem das duas, Vivi e a sobrinha, sendo possuídas pelo mesmo homem, era a cereja do bolo da nossa perversão compartilhada.
"Eu estava ali pulando no colo dele a uns quinze minutos, quando o safado, com uma força descomunal, me levantou, apoiou minhas mãos na mesa, me curvou, separou minhas coxas, deixando minha boceta – que escorria de tanto tesão – toda aberta do pau dele, e ficou olhando. E disse: 'Que lindeza que tu é. Uma novinha muito puta. Vou te foder forte agora, vadia. Tu merece toda minha fúria, prostituta.'"
A voz dela terminou a frase com um suspiro ofegante. Do meu lado, eu não aguentei mais. A combinação da narrativa vívida, da submissão dela, da violência prazerosa implícita nas palavras do seu Airton, foi a gota d'água. Com um gemido abafado, jorrei na minha mão, meu corpo tremendo com a intensidade do orgasmo, as visões da Vivi sendo tomada por aquele homem mais velho dançando atrás das minhas pálpebras fechadas.
A linha ficou em silêncio por um momento, apenas com o som da nossa respiração pesada, unindo-nos através da distância. Ela havia me levado até o limite mais uma vez, e eu havia gozado para os seus segredos, para a sua escuridão, que agora também era a minha.
“gozou gostoso meu amor?” Vivi perguntou.
“sim meu amor, não aguentei, tentei soltar meu pau mas não adiantou, tu é muito puta” ouvi o riso dela no fone e algumas palavras de calmaria, como aquela calmaria que vem antes da tempestade, e era isso mesmo o que estava prestes a acontecer, uma revelação que deixaria tudo mais intenso e gostoso, elevando o nível de depravação da minha querida Vivi.
A voz da Vivi, rouca e carregada da memória, ecoava no meu quarto silencioso. "E então ele enfiou em mim, entrou fácil e ele sem dó começou a socar forte, eu gemia muito baixinho choramingando 'mete... mete o quanto quiser seu Airton, eu aguento tudo pra ter essa rola em mim também'..."
Minha mão já estava no meu pau que começava a ganhar vida novamente. A imagem era nítida, dolorosamente vívida.
"Ele me chamava de puta, vagabunda, prostituta... de tudo que era baixo... começou a bater na minha bunda e tive outro orgasmo, que fechei minhas coxas e apertou o pau dele... ele parou, apertou meus quadris e disse 'deu sua puta, já gozou bastante. A tardinha quero que me faça gozar com essa boquinha antes de ir embora'... eu ri pra ele... ele ficou ali me alisando uns minutos mais e eu me vesti e fui trabalhar. Meu amor não sei como, mas o seu Airton sabia como não gozar, como deixar pra depois, como se me castigasse."
A mais de mil quilômetros de distância, eu olhava para a tela, para o rosto dela que eu não podia ver, mas que imaginava rubro de prazer e suor. Meu pau já pulsava, uma dor deliciosa e familiar. Virei a webcam para baixo, enquadrando minha mão que envolvia o membro ereto. Com o indicador e o dedão, fiz movimentos lentos e precisos na cabeça, já brilhante de pré-gozo.
"Haaa amor... isso... dá pra esse velho tarado, putinha... ahhh...", gemi, e senti as contrações começarem eu não acreditava que poderia ter outro orgasmo logo em seguida do outro, meu corpo se curvando na cadeira enquanto jorrava sobre minha própria mão e barriga, tremendo com a intensidade do clímax.
Do outro lado, a voz dela voltou, meiga e suja. "Aii amor, que gostoso... E mais... eu amei dar pra ele todas as vezes de manhã, nas férias da escola, na chegada do trabalho e na saída a tarde..."
A frase penetrou minha consciência ainda embotada pelo orgasmo. Férias da escola. O prazer imediato começou a se transformar em algo mais complexo, mais profundo. Uma ficha caiu. Meus espasmos cessaram, mas meu corpo ficou tenso.
Em espasmos, a pergunta saiu, um fio de voz rouco e quebrado: "Quando foi isso, amor?"
A pergunta pairou no ar digital. Do outro lado, um silêncio absoluto se instalou. Não era o silêncio cúmplice de antes, carregado de tesão compartilhado. Era um silêncio pesado, denso, carregado de algo não dito. Alguns segundos que pareceram uma eternidade, onde a única coisa que eu ouvia era o sangue pulsando em meus ouvidos e o zumbido da linha, esperando a resposta que sabia que iria reescrever tudo.
O silêncio que antecedeu a resposta dela foi uma agonia úmida, cada segundo um século. Então, as palavras vieram, suaves como um corte de navalha: "Nas férias do ano passado."
Meu coração não afundou; ele explodiu. Um calor violento e denso percorreu meu corpo, da nuca até a base da minha espinha. "Nós estávamos juntos a uns três meses...", eu disse, minha voz soando distante, como se fosse de outra pessoa, enquanto minha mente fazia as contas, inserindo cada beijo, cada carícia daquela época no novo contexto obsceno.
A voz dela voltou, um sussurro meigo e cruel: "Desculpa, amor, nós namorávamos escondidos ainda lembra?”
“sim, nossa meu amor achei que era só com o Edu que tu ficava além de mim” falei eu.
Vivi respondeu com a voz doce e meiga “mas tu já era meu corninho antes do Edu."
A confissão não me perfurou com dor. Foi como uma chave girando numa fechadura que eu nem sabia que existia. Um encaixe. O tesão, que estava evaporando, voltou com uma força avassaladora, uma corrente elétrica suja que fez meu pau, ainda melado do próprio gozo, endurecer instantaneamente, latejando com uma dor-delícia intensa.
"Não acredito", disse eu, mas não era uma negação. Era um sussurro de admiração perversa. "Tu dava pra ele e namorava comigo?"
"Ah, amor, não fica triste", ela suplicou, mas sua voz tinha um sorriso por trás. "Eu te amo muito."
"Não to triste", respondi, e a verdade daquilo ecoou em cada fibra do meu ser. "To com mais tesão ainda sabendo disso. Olha."
Virei a webcam. Meu pau, grotescamente ereto e pintado com as últimas gotas brancas do meu orgasmo anterior, pulsou diante da lente.
"Ai, amor...", ela gemeu, e do outro lado veio o som inconfundível de um zíper ou de um botão sendo aberto. "Minha boceta molhou mais ainda quando tu falou isso..."
Sem hesitar, passei a mão pelo meu pau, lambuzando os dedos com a porra que ainda estava quente. Fiz a webcam acompanhar o movimento, um close sujo e deliberado, até levar os dedos à boca e chupá-los lentamente, mantendo o contato visual com a lente.
Vivi soltou um gemido longo e gutural. "Isso, amor... faz eu gozar... faz... faz mais isso... me deixa louca... to esfregando minha boceta... escuta..." O som que veio em seguida era úmido, ritmado, obsceno. A voz dela ficou mais distante, como se estivesse se debruçando sobre o microfone. "Isso é pra ti, amor..."
Repeti o ato, lambendo cada vestígio de mim mesmo, transformando meu próprio gozo em um tributo à sua depravação.
"Imagina, amor...", sussurrei, minha boca ainda salgada. "Ele gozando... eu lambendo a porra dele..."
"Sim, amor!", a voz dela veio, um grito abafado e ofegante. "Limpa tudo, corninho safado!"
"Eu chupando o pau groso dele saindo da tua boceta... até ele gozar nela...", continuei, minha voz um fio de ar quente e carregado.
Os gemidos dela se tornaram incontroláveis, um crescente de prazer alimentado pelas minhas palavras. E então, antes que o clímax a levasse, eu fiz a pergunta final, a que solidificaria tudo no tempo e no espaço da nossa relação:
"Amor... ele já gozou na tua boquinha na saída... e depois tu me encontrou e me beijou?"
Juntei a última porra da cueca e a lambi, um ato de submissão total.
A resposta dela foi um urro, um som primal de puro êxtase que distorceu o microfone. "Ah, sim, meu amor! Sim pra tudo! Tu beijou e gostou muito! Fiz questão de te beijar muito com o gosto da porra dele na nossa boca e tu falou que era o melhor beijo que uma garota tinha dado em ti! Ahhhhhh! Como eu quero! Chupa ele! Faz ele gozar pra tua namoradinha puta e vadia e depois limpa tudo! Ahhhhhhhhh! Como é gostoso gozar assim!"
O som da masturbação dela atingiu um pico frenético e então diminuiu, mas não parou, dando lugar a suspiros longos e trêmulos. "Aiii, amor... como é bom gozar pra ti... com tua safadeza... preciso ir no banheiro, já volto..."
A linha não caiu. Ficamos em silêncio. O som da minha própria respiração era alto demais. Meu pau ainda doía, incrivelmente duro. O tesão era uma fera insaciável agora, alimentada não pela imagem dela com outro, mas pela certeza de que aquilo era a minha história. A nossa história.
Desde o início.
Desde sempre.
A pergunta queimava em mim, não com angústia, mas com uma ânsia lasciva e insuportável. Desde quando? Quantas vezes? Quantos outros? O que mais ela havia feito, quem mais ela havia deixado entrar, enquanto eu, ingênuo, acreditava ser o único? Mas eu não era o único e la no fundo eu sabia, das desculpas dela por faltar a um encontro, quando eu viajava pra outra cidade e ela ficava sozinha, tinha mais, e eu queria que existisse mais e mais e que minha Vivi fosse a mais puta possível, eu já tecia coisas na minha mente perversa e deprava que ela mesmo transformou, e ela era o centro das atenções em todas as fantasias.
A espera pelo seu retorno era uma tortura doce. Eu sabia que ela voltaria. E eu estaria aqui, o namorado devoto, obediente e o melhor o corno da Vivi, pronto para beber cada gota de verdade suja que ela quisesse me dar. Porque aquela revelação não era o fim. Era a chave para entender tudo. E eu queria abrir todas as portas.