QUEM GUARDA TEM (FINAL)

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 720 palavras
Data: 02/11/2025 15:36:50
Assuntos: Gay, Homossexual

Entrei no elevador enlevado pelo tesão. A caixa mágica subia para o 11º andar e meu pau subia às alturas, estufava meu short jeans e ameaçava escapar pela perna da sumária vestimenta. Eu me perguntava se aquela bendita câmera, no canto, era acompanhada em tempo real por alguém. Se sim, estaria presenciando um espetáculo de ereção, naquele momento. Não me critiquem: pensa-se muita besteira até concluir a subida de 11 andares, num elevador vazio.

Comecei a me livrar das roupas ainda no corredor – a regata, naturalmente; eu estava mordido de tesão, mas não sou doido: do mini-micro-short jeans me livrei quando já na segurança do apartamento, a rola pinotando, o cu desmanchando-se em porra. Entrei no banheiro, liguei a ducha e me preparei para a melhor punheta dos últimos séculos.

O Universo, porém, tem seus segredos, seus arrumados... não sei! O fato é que a rola foi perdendo a rigidez, no contato com a água, e eu não estava com paciência para reanima-la. Optei pelo apenas banho. Meti a mão pelas pregas do cu e fui extraindo toda a gala ainda acumulada (aquele infame vigia deve ter detonado uma tonelada de porra no meu cu... takiparil!!!). Consegui tirá-lo todo de dentro de mim e me deleitei com a água quente que me banhava por bem uns vinte minutos...

Saí leve da ducha, feliz comigo mesmo e pronto para um domingo de madorna e zero atividade. Peguei uma garrafa de vinho chileno recém aberta na geladeira, depositei generosa porção na taça e fui escrever o conto anterior. Após renovadas taças, Baco já tomava conta de mim. Em pleno Nirvana alcoólico, concluí a narrativa e publiquei. Conferi alguns e-mails, redes sociais... essas coisas. Naveguei um pouco por sites de vídeos pornôs... cansei e deitei na confortável cadeira que mantenho junto ao computador; cochilei.

Acordei do breve sono com a campainha tocando e a pica pinotando. Quem porra seria, àquela hora do domingo, se não recebo visitas nem nos dias de semana?! A cabeça leve, vaporosamente girando pelos eflúvios dionisíacos, dirigi-me à porta; o olho mágico me mostrou o meu vizinho gay lá da piscina, aguardando no corredor. Caralho! Não imaginei que minha cantada despropositada funcionasse tão rapidamente.

Nem me toquei que estava nu e com a rola ereta: abri a porta com o sorriso dos ébrios estampado na cara. Devo tê-lo assustado, ao me ver pelado, mas parece que o tesão era maior que qualquer receio. Cantarolou um “oi” bem frescamente e já entrou. Recebi-o dentro de um abraço, meu pau espremendo-se em seu corpo e mais ainda endurecendo.

Enquanto eu fechava a porta, ouvi sua voz, atrás de mim:

– Você é louco, sabia?

-Não, não sabia – respondi, voz trôpega: só sabia que minhas coxas são deliciosas.

Ele desmontou-se num sorriso inteiro e se jogou nos meus braços. Bocas e línguas se encontraram, num beijo extraordinário. Há muito não experimentava algo tão intenso. No meio da minha sala, nos braços e nas bocas um do outro, fui retirando sua roupa (também pouca) e em breve o tive inteiro e nu em meus braços.

Arrastei-o para o quarto e o joguei na minha cama, onde continuamos a nos acariciar entre gemidos roucos. Chupei seu pau (delícia!) ele chupou o meu, enfiei minha língua pelo seu rabo adentro, até que ele se deitou de costas e abriu as pernas, expondo o cu pulsante e carente de pica.

Como teleguiada por estranhas forças, minha rola encontrou sozinha o furo rugoso e foi se enfiando caverna adentro, eu sentindo o apertadinho de cada ruga. Ele gemia intensamente e cada vez mais se abria pra mim. Catei sua boca enquanto o fodia com frenesi. Eu sentia a vibração de seus gemidos dentro de minha boca...

Até que experimentei o aviso da natureza, através dos raios de prazer que surgiam na minha pélvis e se concentravam, em ondas convergentes, no meu pau, que passou a pulsar fortemente e expulsou, aos jatos, extraordinária quantidade de sêmen naquele rabo que se escancarava para mim. Eu gritava descontrolado. Ele também. Os vizinhos que se fodessem...

Desabamos na cama, um corpo sobre o outro, após o gozo. Somente então nos olhamos profundamente e eu senti um imenso carinho por ele. Acariciei seu rosto, vadiei meu dedo pelos seus lábios e o molhei na sua boca alagada e sorridente:

– Prazer, Alan!

– Prazer, Cláudio...

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