.... continuação
leia o anterior para entender
O deixei falar mais.
Eu: nossa… tá bem desesperado, né?
Ele: tô sim.
Ele: você mexeu comigo de um jeito que eu não senti há anos.
Ele: eu preciso foder você. Vamos nos encontrar amanhã.
Ele: fala que também quer.
Nunca tinha feito algo assim. Aquilo me dava um tesão surreal — quente, proibido, ousado. Mas eu respondi seca, firme, no controle, sem perder o charme:
Eu: então é bom saber disso.
Eu: porque eu não vou só por “querer”.
Eu: eu saio com homens por incentivo financeiro, Geraldo.
Eu: e homens que me desejam assim… geralmente pagam muito bem.
Silêncio.
O tipo de silêncio que deixa o homem com o pau duro, tenso, quase sem ar.
Até que:
Ele: …quanto?
Sorri.
Eu: depende do que você quer.
Eu: mas depois desse desespero todo… acho que você quer bastante, né?
Ele demorou, mas veio a confissão:
Ele: quero tudo.
Ele: quero você do jeitinho que me provocou no restaurante.
Ele: fala seu valor.
Eu fiquei olhando para a tela por alguns segundos, deixando ele se contorcer, imaginando mil coisas. Sabia que esse vazio deixava ele inquieto, com a mão suada, o pau duro, sem saber como agir.
A notificação subiu:
Geraldo: você tá aí?
Esperei.
Só pra vê-lo implorar.
Geraldo: linda… fala comigo.
Geraldo: eu preciso saber seu valor.
Sorri sozinha.
Ele já tinha perdido o controle.
Demorei mais, e então:
Eu: nossa. Tá com tanto tesão assim?
A resposta veio como um jorro quente:
Geraldo: tô sim.
Geraldo: você mexeu comigo desde o restaurante.
Geraldo: fiquei revendo aquela cena mil vezes.
Geraldo: você sem calcinha… aquela bocetinha lisinha… a marquinha… seus peitos balançando…
Geraldo: eu não consigo parar de pensar.
Geraldo: me fala o preço. Eu pago.
Deixei o silêncio tomar conta.
Ele tentou manter alguma dignidade:
Geraldo: posso te mandar foto como eu tô agora… se você quiser.
Geraldo: só não me deixa no vácuo assim.
Esperei alguns segundos — os suficientes para ele perder a linha — e respondi firme, colocando ele no lugar dele:
Eu: tá… acho que você merece continuar.
Eu: mas agora vamos falar do que importa.
Ele respondeu no mesmo segundo:
Geraldo: qualquer coisa que você quiser.
Perfeito.
Eu: gozar comigo é um investimento alto.
Eu: e com esse desespero todo… acho que você já sabe disso.
Ele correu para provar que podia:
Geraldo: eu posso pagar!
Geraldo: e sei que você vale cada centavo.
Geraldo: fala seu valor.
Geraldo: eu pago.
Então, como quem dita um contrato:
Eu: R$ xxxxxxx reais.
Ele não pensou duas vezes:
Geraldo: eu quero.
Geraldo: amanhã posso às 9h ou às 16h.
Eu: às 9h.
Eu: te encontro no estacionamento do Supermercado XX.
Geraldo: fechado!
Geraldo: até que horas?
Eu: 11h30.
Eu: investimento antecipado.
A resposta dele veio crua, urgente:
Geraldo: Certo!
Geraldo: quero meter em você até perder os sentidos.
Geraldo: você me deixou louco.
Geraldo: eu tô tremendo de tanto tesão.
Fechei o celular tranquila, com aquela sensação deliciosa de ter conduzido ele desde o restaurante até exatamente onde eu queria.
Mas antes de deixá-lo relaxar, enviei a última provocação:
Eu: se atrasar, perco a vontade.
Eu: e você sabe que não quer isso.
A resposta dele parecia um gemido digitado:
Geraldo: nunca.
Geraldo: nunca vou te fazer perder a vontade.
Eu: tchau.
E guardei o celular…
cheia de tesão.
CONTINUA.....
