AXILAS, PEIDOS E BOLHAS

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 1134 palavras
Data: 16/11/2025 13:33:33

Sou locutor de uma rádio, no interior da Bahia. Trabalho no sábado à tarde, a partir de 1 hora. Antes de mim, tem um programa de entrevistas, que são os últimos seres viventes no prédio da emissora; depois disso, todo mundo vai embora, e a rádio vira um deserto, somente eu operando e na locução. O mais completo tédio que se estende até as 7 horas da noite. Mas eu não posso reclamar: representa uma graninha complementar, ao final do mês.

Numa tarde, o tal programa de entrevistas trouxe uma trupe teatral de outra cidade, que estaria se apresentando naquele final de semana. Umas quatro ou cinco pessoas. Cheguei, como sempre, nos quinze minutos finais, para preparar o meu horário, e enquanto eu fazia isso, percebi um garoto de seusanos, no máximo), observando-me atentamente. Não dei muita bola: decerto era mais um dos muitos rapazes apaixonados por rádio, que adoravam ficar acompanhando o trabalho dos radialistas. Eram conhecidos como “perus-de-rádio”; eu próprio fora um, no início da minha carreira.

Concluída a atração anterior, aquele burburinho próprio de quem se despede, agradece... e coisas tais. E o tal jovem, agora ao pé do microfone e da mesa de som, olhos vidrados nos meus movimentos – enquanto os colegas esvaziavam o estúdio, ele me perguntou se poderia acompanhar um pouco o meu trabalho, já que ele tinha o sonho de fazer rádio um dia. Não vi por que não permitir – seria uma companhia, a combater comigo o tédio vespertino.

Nonato era o contrarregra do grupo. Curtia teatro, mas gostava mesmo de mídia. Se é fato que existem mulheres prisioneiras em corpos masculinos, eu estava diante do mais eloquente exemplo; tudo nele era feminino: o corpo pequeno, curvilíneo, os gestos suaves e afetados, o rosto imberbe, a voz mais para aguda, embora com leves inflexões graves. Era uma figura agradável, enfim.

E tocamos a conversar, ele querendo saber de tudo, eu me esmerando em responder, feliz por ter tão atento ouvinte. Quando eu entrava no ar, para ler algum texto, dizer a hora e anunciar as músicas, ele só faltava entrar em transe, acompanhando tudo, atentamente. E o fato é que essa situação toda começou a me excitar, e, parodiando os desenhos animados, eu já olhava para o rapazote e o via nu e dando pra mim.

Os assuntos foram variando de temas, e ele foi ficando cada vez mais à vontade. Como eu ficava sozinho, não usava roupas muito convencionais – era uma regata cavada, uma bermuda (naquele dia sem cueca) e um tênis fuleiro qualquer. Notei (ou quis ver assim) que seus olhos percorriam disfarçadamente meu corpo, e isso acentuava o clima que estava pintando ali. Mas eu não considerava muito essa hipótese e continuávamos conversando, conversando, conversando.

Teve uma hora que faltou assunto (eu já achava mesmo que não iria rolar nada), e me espreguicei, cruzando as mãos no alto da cabeça, expondo por um pouco mais de tempo minhas axilas depiladas.

– Ah, você depila as axilas! Estão perfeitas! – ele falou, olhar fixo em mim.

Respondi que fizera laser, e que era muito bom, porque não precisava mais me preocupar com pelos, os quais sempre detestei. E vi aí a chance de avanço. Fui até a cadeira em que ele estava sentado:

– Fica bem lisinho, sinta...

E levantava meus braços diante dele. Ele então tocou, acariciando-me embaixo do braço – e seus dedos eram quentes e suaves. Sangue disparado, rola se mexendo... Depois de oferecer o outro lado e ser acariciado, falei, aos atropelos, como se fosse algo normal:

– Ah, fiz virilha também, repare como ficou macia – falando e já baixando a bermuda, mostrando o púbis sem pelo e o começo da minha rola.

Ele tocou de um lado a outro, e eu já sentindo a rola endurecer. Seus dedos agora acariciavam a base da minha pica, e, sentindo-a rígida, avançou em toda sua extensão, tocando levemente a cabeça. Fechou sua mão em torno do meu pau, retirando-o delicadamente para fora da bermuda e punhetando-o bem devagar. Eu gemia baixinho.

Nonato então veio mais para perto e catou minha rola com os lábios, acarinhando-a com a língua, engolindo-a inteira. O silêncio reinava entre nós, apenas cortado pelo leve barulho de sua boca no meu pau, e a música que tocava baixinho. Eu senti que precisava fazer algo, enfiei minha mão por dentro de sua camisa e encontrei mamilos durinhos, que passei a acariciar. Levantei-o, trouxe sua boca até a minha e nos beijamos com avidez. Minha bermuda foi parar nos meus pés e tratei de o deixar em igual situação. Sua pica era fina, mas de bom tamanho e passei a acaricia-la também.

Fui arrastando o rapazote para um banco forrado de espuma que havia no estúdio, sentei e meu pau ficou empinado para o alto. Nonato ajoelhou-se e continuou a mamar apaixonadamente. Ao sentir que naquele ritmo eu gozaria logo, fiz com que se levantasse e ficasse de costas; chupei e lubrifiquei seu cu, enquanto ele se requebrava de prazer, e puxei-o pelas ancas para sentar no meu colo. Conduzi minha rocha para aquele buraquinho molhado e ele foi descendo, gemendo, não sei de dor, se de prazer, se dos dois.

Em pouco, eu estava completamente dentro dele, e ele inteiramente estrepado no meu cacete. Ele requebrava e fazia movimentos de entra e sai, numa cadência sensual. Meu pau sentia a estreiteza daquele rabo e queria mais e mais estar ali. Num malabarismo de corpos, coloquei-o sobre o banco sem sair de dentro, e passei a macetar carinhosamente o rabo que se abria e se fechava ao redor da minha pica.

Ele gemia alto e dizia putarias e me autorizava arromba-lo, fode-lo com força... Até que não mais segurei a onda de prazer que tomou conta do meu corpo e jatos líquidos invadiram o rabo de Nonato, enquanto eu gemia e sentia meu coração arrebentar no peito. Ao último disparo, dei um tempo e fui destampando a caverna, que passou a expulsar o que a preenchia, numa cachoeira branca e espessa. As piscadas do cu, misturadas ao líquido que descia, promoviam peidos e bolhas.

Mas a pica fina de Nonato ainda estava por gozar, rígida feito ferro. Tomei-a na boca e quase levei o rapaz à loucura. Ele gritava, se sacudia, unhava o estofado do banco. Ao sentir o salgadinho anunciando a explosão iminente, passei a punhetá-lo com a mão, aproveitando o quanto a havia deixado babadinha. Seu sêmen cruzou o espaço e foram muitas expulsões de esperma daquele corpo desgovernado.

Após voltarmos minimamente à realidade, constatei o quanto de gozo se espalhava pelo estúdio, o insistente cheiro de sexo e que as músicas anunciadas já haviam rodado todas, já entrando inadvertidamente no bloco seguinte. Corri a corrigir o programa e Nonato indagou por material de limpeza. Afinal, ele era um bom contrarregra...

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Comentários

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Que delícia. Essa tarde não foi como as outras tediosas. Foda gostosa e adorei que você fez ele gozar também. Parabéns.

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