Capítulo I - Aparando os pelos do meu quase brother
Eu estava muito bem acostumado com o interior paulista, onde vivia com minha família e tinha amigos, crushs e passatempos, portanto foi um choque para a minha comodidade quando minha mãe e meu padrasto me pediram para ir para a capital ajudar meu “irmão” com sua recuperação e afazeres, já que ele estava acidentado. Eu relutei em aceitar, a princípio, mas cedi, ciente de que éramos todos familiares e que devíamos nos ajudar.
Meu nome era Harry e, por ser janeiro, estava curtindo minhas férias escolares quando deixei minha casa e vim para o apartamento do meu brother no bairro Vila Mariana, na capital paulista. O combinado era eu passar dois meses aqui, ajudando meu brother como pudesse, e assim fiz nas primeiras semanas, auxiliando-o nos afazeres de casa (limpeza e cozinha) e até o ajudando a amarrar os sapatos ou a abotoar a camisa. Fui bem recebido pelo meu brother e as primeiras semanas foram tranquilas e agradáveis.
Meu brother se chamava Eliel, tinha 23 anos, estudava Ciências Contábeis e era proprietário de uma loja de motos e acessórios para motocross. Embora nos tratássemos como “irmãos”, não possuíamos o mesmo sangue, pois éramos frutos de relacionamentos anteriores dos nossos pais. Eliel pouco conviveu comigo após o casamento dos nossos pais e eu pouco o conhecia, assim como ele pouco me conhecia.
Mas ele sabia que eu era gay, pois eu não era enrustido e falava sobre isso sem embaraços (porém com discrição), portanto eu sabia que ele não tinha preconceito quanto ao meu gosto por homens sarados e caralhos veiudos.
Agora, finalmente, o motivo da minha vinda para cá: no primeiro dia do ano, Eliel sofreu um acidente de moto, no qual quebrou o braço direito em dois lugares e ficou cheio de escoriações, necessitando agora de ajuda. Meu padrasto quis que ele fosse para o interior, recuperar-se junto da família, mas a loja de motos não podia ficar sem sua supervisão, afinal o que engordava o leitão era o olhar do dono, dizia o ditado. Assim eu vim para ajudá-lo e estava gostando da nova rotina.
— Harry, pode me ajudar rapidinho? — perguntou a voz grossa e cavernosa de Eliel, ressoando pelo apartamento.
— Do que precisa, Eliel? — perguntei, entrando no quarto dele.
Fiquei com as pernas bambas ao me deparar com Eliel enrolado numa toalha azul-escura, com os cabelos loiros e ondulados molhados e desgrenhados, com os olhos verdes sérios e com gotículas de água morna escorrendo por seu peitoral sarado e peludo. Observei sua barba loira, cheia, maior que o habitual, lhe dar um ar de lenhador e o imaginei cortando toras de madeira com um machado. Tentei disfarçar e não olhar para sua barriga tanquinho nem para sua intimidade coberta pela toalha… Limpei a garganta e perguntei novamente do que ele precisava, animado em ajudá-lo.
Eu gostava de estar perto dele e de sentir sua presença máscula e imponente. Eu gostava de comparar nossas diferenças físicas e de comportamento.
Eu era um rapaz feliz, extrovertido, magro, baixo, ruivinho, sardento e branco como leite, enquanto Eliel tinha a pele bronzeada, era sarado, atlético e muito sério e estava sempre exibindo uma expressão de inimizade. Enquanto eu era doce e risonho, ele era mal-encarado e intimidador.
Éramos opostos e os opostos se atraiam…
— Pode pegar aquela caixa preta em cima do guarda-roupa para mim, por favor? — perguntou ele, sempre se esforçando para soar gentil e agradecido para comigo. Eu olhei para a caixa e concordei. — Suba na cadeira para que você possa alcançar e tome cuidado com o peso da caixa. Está muito pesada, por isso não consegui pegar com uma mão só, menos ainda com minha mão esquerda que é quase inútil.
Subi na cadeira, pois eu era baixo demais para alcançar, estiquei os braços finos e pálidos e apanhei a caixa. Estava mesmo pesada. Voltei ao chão e pus a caixa em cima da cama. Eliel agradeceu a gentileza e já foi logo abrindo a caixa e revelando seu conteúdo: maquininha de aparar pelos, tesouras, gel para cabelo, cera modeladora para barba e bigode, perfume, creme, protetor solar… Tudo que ele precisava para se manter desejável.
— Você vai aparar sua barba, Eliel? — perguntei, olhando da maquininha para a barba cheia dele.
— Vou tentar — respondeu, certificando-se de que havia bateria na maquininha. — Tenho uma reunião na loja mais tarde e não quero estar parecendo um selvagem.
— Hã! Eu não tenho barba, então não sou um expert no assunto, mas posso ajudar você, se quiser — ofereci, sempre disposto a ajudá-lo.
Eliel me olhou por um momento, fitando-me com seus lindos olhos verdes e sérios. Então ele ajustou a maquininha no pente certo e me entregou, dizendo que aceitava minha ajuda, pois não poderia correr o risco de errar o aparo e ficar com a barba falhada. Peguei a maquininha com as mãos meio trêmulas, perguntei se ele queria ir até o banheiro e, após ele dizer que aqui mesmo estava bom, comecei a aparar sua barba loira e reluzente como ouro. Fiz com máximo zelo o trabalho e, enquanto os pelos eram aparados na medida certa, eu sentia o cheiro de Eliel impregnar nos meus pulmões.
Era uma fragrância forte que misturava virilidade e sabonete de barbatimão.
— Quer aparar o peitoral também? — perguntei, vendo que ele estava mais peludo que o normal. Certamente não aparava os pelos desde antes do acidente e seu acidente, hoje, já tinha mais de três semanas. — Posso aparar para você, já que estamos aqui e com a mão na massa.
— Já estou incomodado mesmo com estes pelos, então, se você não se importar, eu quero que apare para mim, sim, por favor.
Seu jeito de dizer “por favor” me deixava encantado e excitado. Era como um gladiador se esforçando para ser gentil.
Minhas mãos continuaram trêmulas enquanto aparavam os pelos do peitoral largo de Eliel e eu admirava seu abdômen sarado com água na boca, imaginando como seria gostoso apoiar o rosto sobre os gominhos da sua barriga tanquinho ou beijar sua pele bronzeada. Senti meu pau ficar duríssimo na cueca e meu cuzinho virgem piscar de luxúria. Eliel se mantinha quieto e sério, apenas me olhando com um semblante enigmático no seu rosto lindo. Seu braço quebrado descansava engessado na tipoia e o outro estava rente ao corpo e com o punho fechado.
Ao longo destas mais de três semanas juntos, era este o momento mais íntimo que eu vivia com meu brother, pois eu não o ajudava no banho nem a trocar de roupas (esses afazeres íntimos, ele se virava sozinho), portanto era o agora o primeiro momento que eu desfrutava da sua companhia seminua.
E eu estava adorando.
— Agora está parecido com o habitual — comentei, após terminar o aparo, observando que os pelos do seu peitoral estavam no tamanho de costume agora. Então, estimulado pelo primeiro momento de grande intimidade, olhei nos olhos verdes de Eliel e perguntei: — Quer aproveitar para aparar mais embaixo? Fazer o serviço completo?
Sim, fui muito ousado e, assim que terminei de falar, fiquei apreensivo, temendo a reação dele, afinal ele era um homem hétero e intimidador e minha pergunta poderia soar invasiva para ele.
— Acho que daqui para baixo seria muito descaramento da minha parte, Harry — garantiu, sem perder a seriedade de sempre.
— Eu também sou homem, então sei o que você tem aí — expliquei, num tom de descontração. Ele deu um discreto sorriso. — Não me importo de ajudar você, Eliel, nem mesmo se isso significar tocar no seu caralho e nas suas bolas, porém, caso você não queira um rapaz gay tocando sua intimidade, tudo bem. Eu entendo…
— Não tenho problema algum com sua sexualidade, Harry — afirmou, reforçando o que eu já imaginava.
— Então vai aceitar minha ajuda? — perguntei, sentindo o meu coração dar um pulo de animação.
— Hã! — exclamou, parecendo confuso. Não era uma decisão fácil para um homem tão sério quanto ele. — Okay! Aceito sua ajuda.
Involuntariamente, sorri de alegria, afinal eu nunca havia visto um homem nu em carne e osso e, menos ainda, havia tocado num pau alheio. E, nas minhas fantasias, Eliel possuía uma ferramenta colossal, veiuda, linda, doce…
Eu tinha fantasias com ele desde que vim para o seu apartamento, afinal era a primeira vez que eu dividia o mesmo teto com um homem lindo, solteiro e viril.
Com a mão boa, Eliel desenrolou a toalha e a deixou cair aos seus pés, ficando totalmente nu.
Instintivamente, olhei para a intimidade de Eliel e me deparei com uma região muito peluda, loira feito ouro e máscula: seu caralho repousava para baixo, meia-bomba, com a cabeçona rosada à vista e pingando um líquido esbranquiçado, e seus colhões pendiam entre as pernas, fartos e pesados, como um saco de touro. Involuntariamente, lambi os lábios, pensando mil e uma sacanagens.
— Hã! Bem peludo, hein?! — comentei, sem tirar os olhos da intimidade à minha frente. Por ser bem mais baixo que Eliel, eu possuía uma visão privilegiada do seu pauzão. — Melhor aparar mesmo.
Recomecei meu trabalho pelos pelos acima do pau e depois pelas coxas fortes e torneadas, então fui para o grande momento: peguei na ferramenta de Eliel com uma mão, sentindo seu calor e sua maciez/rigidez (meia-bomba), levantei-a e aparei os pelos do saco. Fui sentindo o estado dúbio de maciez/rigidez começar a pender apenas para uma dureza titânica e, ao terminar o aparo e desligar a maquininha, o caralho de Eliel estava duraço, como um barra de academia, e apontado para mim, como se fosse uma espada de guerraVoltando à ativa aqui
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