A Verdade que Eu Engulo - A Ativista que Goza com Hipocrisia

Um conto erótico de Viviane
Categoria: Heterossexual
Contém 1803 palavras
Data: 17/11/2025 17:45:13

A confissão que me excita enquanto escrevo

São quase quatro da manhã de uma segunda-feira chuvosa de outubro de 2025. Estou sozinha no meu apartamento, nua na cadeira da escrivaninha, o notebook aberto na página de submissão da Casa dos Contos. Uma mão digita; a outra está entre minhas pernas, esfregando devagar o clitóris que depilei há poucas horas.

Sim, sou militante feminista. Sim, eu depilo tudo. Sim, em público defendo o “corpo natural como resistência”. Sim, sou doutoranda em Ciências Sociais, bolsista Capes, palestrante requisitada. E sim: escrever essa confissão me deixa mais molhada do que qualquer transa.

Então vem comigo. Vou contar tudo, sem pressa, com todos os detalhes que me fazem gozar só de lembrar.

Como Rita entrou na minha cama

Rita apareceu na minha vida em 2020, ainda no mestrado. Éramos do mesmo programa de estudos de gênero. Ela é inteligente pra caralho, lê mais que eu, tem um senso de humor afiado e um corpo que me deixa louca só de olhar. Virou minha amiga, depois minha amante, depois minha cúmplice.

A primeira vez foi depois de uma live sobre feminismo lésbico político. Ela me chamou pra tomar um vinho “pra comemorar”. Acabou na minha cama. Tirei a roupa dela com calma, beijei cada centímetro de pele, desci até a buceta, chupei até ela tremer inteira. Depois abri a gaveta, coloquei o cinto com o dildo de vinte centímetros.

“Se tu curte tanto buceta, pra que isso tudo?”, ela perguntou.

“Porque eu mando. Abre as pernas”, respondi.

Entrei devagar, sentindo cada centímetro abrir caminho. Ela gozou rápido, agarrando os lençóis. Depois virei ela de quatro, enfiei o plug médio naquele cuzinho fofo, deitei de costas e mandei ela me chupar enquanto eu me fodia com outro dildo. Gozei como louca na cara dela.

Naquela noite, começou nosso ritual.

O ritual que me mantinha no controle

Toda quarta e todo sábado ela vinha. Eu já esperava pronta: depilada, perfumada, dona da situação. A transa seguia sempre o mesmo roteiro delicioso.

Eu despia ela devagar, chupava os peitos até os bicos ficarem duros como pedra, descia lambendo a barriga, abria as pernas e devorava a buceta até ela implorar. Depois sentava na cara dela e rebolava enquanto falava besteiras ideológicas só pra ver ela tentar responder com a boca cheia.

Em seguida, colocava o cinto, fodia ela com calma primeiro, depois com força, até ela gozar gritando meu nome. Por fim, plug no cu dela, outro dildo na minha buceta, e ela me chupando até eu esguichar de novo.

Era perfeito. Era seguro. Era meu território. Era nossa rotina.

A chegada de Betão e a primeira rachadura na minha máscara

Tudo mudou em 2024, na disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica. Eu dava aula de reforço para alunos de mestrado e doutorado. Era meu palco favorito: eu brilhava, eles aplaudiam.

Até Roberto aparecer.

Roberto, 28 anos, apoiador feminista, mas cético. Ex-militar, 1,90 m de altura, corpo magro, mas trincado de academia, voz grave, camiseta sempre marcando o peito e os braços. Todo mundo o chama de Betão. Sentava na última fileira, braços cruzados, olhar frio.

Na terceira aula eu estava inspiradíssima.

“O patriarcado só permitiu a entrada maciça das mulheres no mercado de trabalho formal porque precisou delas nas fábricas durante as guerras. Mas foi o feminismo que transformou essa necessidade conjuntural em direito permanente e irreversível.”

Betão levantou a mão com calma. “Com todo respeito, professora Viviane, os dados longitudinais da Organização Internacional do Trabalho — relatório Global Wage Report 2018 e a série Historical Statistics of the United States — mostram que o aumento percentual de mulheres no mercado formal foi de 18% para 42% entre 1940 e 1945 nos EUA, e de 22% para 39% na Grã-Bretanha entre 1939 e 1945. Países neutros como Suíça e Suécia levaram mais de três décadas para alcançar números parecidos. A ausência masculina nos fronts foi o verdadeiro catalisador. O movimento feminista reivindicou um espaço que já tinha sido aberto pela necessidade bélica.”

Ele tomou conta da minha aula. A sala ficou em silêncio absoluto. Eu sorri, mas senti um calor entre as pernas que não sentia há anos por causa desse filho da puta.

A segunda aula em que ele me destruiu na frente de todos

Na semana seguinte, eu tentei recuperar o terreno.

“As sufragistas foram as grandes pioneiras do sufrágio feminino no mundo. Sem elas, nada teria acontecido.”

Betão levantou a mão de novo, voz firme. “Eu quero defender o feminismo, acho uma causa nobre, mas algumas coisas têm que ser pontuadas, profe. A Nova Zelândia concedeu voto feminino em 1893, mas a própria Kate Sheppard reconhecia a influência das práticas igualitárias dos Māori. Pitcairn concedeu em 1838 — cinquenta e cinco anos antes — por decisão de marinheiros amotinados do Bounty, sem qualquer influência sufragista. Turquia, 1930. Japão, 1945, logo após a rendição. Nenhum desses países tinha movimento feminista organizado comparável ao ocidental. A primeira universidade moderna a aceitar mulheres foi fundada por um padre católico em 1875. A Universidade de Bolonha já aceitava alunas no século XII. A história é muito maior que o discurso que a gente conta.”

Eu saí da sala com o rosto queimando e a calcinha encharcada.

A noite em que eu descontei toda a humilhação na Rita

Naquela quarta-feira eu estava fora de mim. Rita chegou às nove da noite, sorridente, com uma garrafa de vinho. Mal fechou a porta, eu já estava em cima dela, rasgando a roupa, mordendo o pescoço.

“Hoje tu vai sofrer, minha vadiazinha.”

Peguei o dildo de 25 centímetros — o mais grosso que tenho — e enfiei quase sem lubrificante. Ela gritou, empinou mais. Bombei com raiva, cada estocada era a voz do Betão ecoando na minha cabeça.

“Repete comigo: as mulheres só entraram no mercado por causa da guerra.”

“Por causa… da guerra… ai, porra, Vivi, me fode mais forte…”, ela gemia.

Tirei o dildo encharcado, enfiei no cu dela sem aviso. Depois me deitei de costas, abri as pernas até doer.

“Agora me chupa enquanto eu me fodo com o maior.”

Ela se encaixou entre minhas coxas depiladas, lisinhas. A língua dela era quente, lambia devagar o clitóris inchado, depois chupava com força, sugava o grelinho como se quisesse arrancar. Eu metia o vibrador de 28 cm até o talo, o plug gelado me rasgando por trás. Gozei tão forte que esguichei no teto — literalmente, pingou na cara dela.

Deitada, suada, ela tentou falar:

“Vivi… tu depila tudo, usa pau de borracha, me fode com ódio… isso não bate com o discurso que tu faz lá fora…”

Eu virei, encarei ela com raiva.

“Aqui dentro não tem discurso, democracia e liberdade. Aqui é ditadura, minha filha. Aqui tem só o que eu quero. Acabou o papo.”

A obsessão que tomou conta de mim

Durante semanas não consegui pensar em outra coisa. Toda vez que lembrava da voz dele me corrigindo com dados, meta-análises, fontes, eu me masturbava. No banheiro da faculdade, no carro parado no sinal, na cama à noite.

Eu precisava provar que, no fundo, ele era só mais um macho previsível.

Planejei tudo com Rita. Convidaríamos Betão para uma “conversa aprofundada sobre os dados” no meu apartamento, sexta-feira à noite. Ela hesitou bastante, mas acabou aceitando.

A noite em que tudo explodiu

Betão chegou às 23h, pontual como sempre. Servi vinho. Começamos falando de metodologia. Em dez minutos ele já estava me destruindo de novo:

“O Banco Mundial tem um working paper de 2019 que compila 147 países. A correlação entre a força do movimento feminista e a velocidade de concessão de direitos é baixa. A variável mais forte é crise institucional ou guerra.”

Eu não aguentei mais. Levantei devagar, tirei a blusa, fiquei só de sutiã preto e saia curta.

“Sabe o que eu acho, Roberto? Que você fala lindo sobre fatos históricos, mas quando o pau endurece, toda essa racionalidade vai pro espaço.”

Ele riu nervoso. “Viviane, para com isso. Isso aqui é loucura.”

Sentei no braço do sofá, passei a mão no volume da calça dele. Já estava duro como pedra.

“Viu? Todo homem é assim.”

Ele tentou levantar. Rita segurou um braço, eu segurei o outro. Abri o zíper, tirei aquele pau grosso, quente, cabeçudo, pulsando na minha mão. Rita me olhou assustada. “Vivi…”

“Chupa.”

Ela se ajoelhou, começou a chupar. Betão tentou afastar a cabeça dela. “Para… isso é errado… eu não quero…”

Mas o quadril dele empurrava para a frente sozinho, traindo cada palavra racional que ele já tinha dito. Eu ri.

Subi no sofá, sentei na cara dele. Minha buceta depilada desceu direto na boca. Ele tentou virar o rosto, eu segurei firme. Ele lambeu. Lambeu com raiva, com tesão, com ódio. Eu gemi alto, rebolando devagar.

“Isso, seu filho da puta… me come com essa boca enquanto minha namorada mama teu pau de verdade.”

Troquei de lugar. Ela subiu no pau dele, cavalgou devagar, gemendo contra a vontade. Eu fiquei atrás, lambi o cu dele até sentir ele tremer inteiro.

“Agora no meu cu”, ordenei, voz rouca. “Quero sentir o que o feminismo nunca vai poder me dar.”

Ele me virou de quatro no sofá, cuspiu no meu cu, enfiou devagar. Doeu pra caralho. Doeu tão gostoso que gozei na hora, gritando como cadela, o corpo convulsionando. Ele socava forte, segurando meus quadris, rosnando no meu ouvido: “Você é doente… doente…”

Depois passou pra Rita. Ela tentou resistir, eu segurei os braços dela enquanto ele enfiava no cu dela também. Ela chorava e gozava ao mesmo tempo.

No final, nós duas de joelhos no chão da sala, mamando juntas aquele pau latejando. Ele gozou grosso, jatos quentes na nossa cara, na boca aberta, na língua esticada. Dividimos o leitinho nos beijando, porra escorrendo pelo queixo, pelo peito, pingando nos seios.

A hipocrisia que nunca vou abandonar

Betão se vestiu em silêncio, me olhou com desprezo absoluto e saiu batendo a porta.

Rita limpou o rosto, os olhos cheios de lágrimas.

“Tu nunca foste feminista de verdade, Viviane. Sempre quis pau de verdade. Cansei de ser teu brinquedo ideológico.”

Ela curtiu a transa, dopada de tesão, mas depois do gozo, refletiu. Ela saiu correndo atrás dele.

Fiquei ali, sozinha, o cu ardendo, o chão frio, o gosto de porra na boca.

E gozei de novo. Só de pensar na mentira que vou continuar contando amanhã, depois de amanhã, pelo resto da vida.

Porque eu sei que os dois têm razão.

Sei dos dados da OIT, do Banco Mundial, de Pitcairn, da Turquia, do Japão, dos padres, dos marinheiros. Sempre soube.

Mas segunda-feira eu volto pro púlpito. Vou continuar a narrativa. Vou continuar dizendo que fomos nós, as feministas, que começamos tudo.

Isso me dá prazer, sou viciada em vencer debates, tenho oratória, persuasão, sei identificar falácias e também sei usar. Confesso, sou hipócrita, mas até isso me dá tesão.

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