Transição - Capítulo 21 - Risco não previsto !

Da série Transição
Um conto erótico de Cigana CD
Categoria: Crossdresser
Contém 3117 palavras
Data: 17/11/2025 20:07:13

Transição, Transex, Crossdresser, Aventuras e Bissexualidade

(Esta série é uma continuação de Aventura na Universidade e Sendo Livre, muitos fatos aqui relatados tem relação com elas, recomendo ler, mas pode ser lida separadamente.)

Peço desculpas pela ausência, não estive bem!!!

Assim que entrei em casa, Vanessa estava agora me esperando, aflita pois por um detalhe simples eu não avisei aonde ia, com quem ia e ela tinha me visto por último saindo com Adri até o estacionamento e depois entrado em um carro que ela não reconheceu.

Tomado os devidos cuidados contei tudo para ela, de como Matheus reagiu, o que fizemos, onde e tudo mais.

– Você foi muito irresponsável, como que sai assim, e do jeito que me falou, ele podia ter sei lá abusado de você, olha você está começando a perder o controle sobre quem é Vicente e quem é Valentine e quais pessoas irão ou não entender, sei que é tudo novo, mas amore, por favor, vai com calma e novamente sossegue esse seu fogo … libido.

– Oxi você falando assim pareço uma piranha irresponsável.

– E não to de toda errada, como que do nada você sai e já vai dando pro Matheus assim no primeiro aperto que ele te dá, com uma conversinha mole pelo que entendi você já caiu de 4 no pau dele, ou já foi virando o cuzinho para ele.

– Nossa, não foi assim, eu fui perguntando, entendendo as intenções, não fui tão irresponsável.

– Tá mas já estava no carro e logo no motel, sem saber ao certo para onde iria e o que te esperava, nisso que falo, não foi só o papo que tiveram, é como foi facilmente convencida de subir no carro e depois entrar no motel.

– É em partes você tem seu ponto, mas de um momento em diante eu já queria dar para ele, você sabe, eu ainda não tinha completado todo o processo de transar com um homem vestido de homem, e acabou que isso se encaixou, ok, na real eu fui o viadinho dele, nisso ele realmente conseguiu, mas no fundo eu consegui também o que queria, de me sentir atraído sendo Vicente por um homem, que me desejava, me senti submisso, isso que precisava entender.

– É no fundo, você precisava dessa experiência, mas então, se cuidou pelo menos?

– Lógico, quer dizer, no cuzinho sim, mas acabei tomando da porra dele na boca, ai você sabe que meu fraco é uma pica pulsante na boca né.

– Tô sabendo agora, só sabia outras coisas, bom vamos tentar não se arriscar tá.

E assim após sermões e confissões fui para o quarto me preparar para dormir, respondi a Adri que também estava preocupada e fui pro banho, me vi no espelho e realmente já não era mais o corpo do Vicente que usava enchimentos/próteses e tudo mais já era um corpo mais feminino.

Os outros dois dias foram eu evitando uma ou outra pessoa, digo Matheus e Augusto, apenas fiquei conversando com Adri e ela foi me contando sua vida, até então uma incógnita para muitos ali.

Eu estava saindo do bloco, o telefone tocou, era minha mãe, pediu para eu assim que chegasse ligasse para ela, haviam já traçado uma estratégia.

Em casa ela me contou todo o processo que teríamos para eu sair 20 dias antes de começar as férias, mas ela antes me pediu para tirar toda roupa, colocar uma lingerie sutiã/calcinha que ela queria tirar uma dúvida, que queria uma filmagem ou fotos de meu corpo.

EU nem pensei o motivo, como era um pedido de mamãe, fiz sem pensar, fiz despretensiosamente, no que enviei a foto ela ficou alarmada como que meu corpo já estava feminino, fez inúmeras indagações de como estava escondendo aquilo e eu disse que moletom, calça larga e tudo mais nem aparecia, me vesti e mandei uma foto vestida e isso a aliviou, pois viu que nada era feminino, pelo menos aparentemente. Tirei outra foto de moletom, mesmo de calcinha e sutiã, e ela viu que escondia, tinha uma androginia, pouco notada.

Ela pediu uma apenas de lingerie e enviei, ela não comentou nada desta vez, e voltamos a falar sobre a estratégia, mas senti algo diferente nela.

Terminamos de combinar tudo, era fim de semana, não iria pra casa, a Vanessa iria, pois já estava adiantando as horas da monitoria. Ela foi logo na sexta a tarde, eu fiquei em casa, de manhã fui pro campus, ele era mais vazio e quando terminei fui pro ponto, para vir para casa, já tinha um moleque ali, não identifiquei se era da faculdade, fiquei na minha até quando um grupo de engenharia civil, veio de um jogo de futebol americano, ficaram ali uns 7 no ponto, quando um deles percebendo algo em mim falou.

– E ai o viadinho, tá afim de uma suruba?

Eu não dei bola, pois até não tinha entendido que ele estava falando comigo, como não olhei achei que era azaração entre os meninos, ou o rapaz desconhecido, não pensei em ser para mim, mas nem 1 minuto depois um outro falou.

– A bichinha vai ficar se fazendo de surda, estamos falando com você seu viado!

Eu então falei.

– Se estão falando comigo, me deixem em paz, deixa eu no meu canto. Não sei da onde tiraram isso, deve ser o alcool.

– É ruim, ta querendo mandar agora a bicha.

Um outro já falou.

– Não vamos parar até você responder, queremos que responda, tá afim de uma suruba;

O rapaz que estava no ponto tentou se colocar entre eu e os meninos, mas coitado levou um empurrão e um chute e pra não apanhar, simplesmente saiu dali, sem antes pedir baixinho desculpas e que era pra eu correr. Mas já estava cercado(a) não tinha como fugir, tentei desconversar.

Um terceiro, já pegando no pau por cima do shorts foi falando e nisso dois deles deram a volta pelo ponto e ficaram do outro lado, eu comecei a ficar nervoso e tentando evitar algo pior desconversei mais uma vez. O menino que estava ali, tadinho não podia fazer nada, mas apenas vi ele um pouco afastado, assustado me olhando intensamente, acho que estava em choque como eu pois a cara dele era muito mais assustada que a minha..

– Pô cara, tô de boa, tô vindo do bloco de Agro estava no laboratório, vocês tinham jogo com quem, ganharam, fala ai gente? Tentei desconversar.

– É era jogo no campus, e quer saber ganhamos dos fracotes, pelo visto em Agro só tem boiola e uns fracotes, não fizeram um TouchDown sequer, acho que a chefe de torcida deles ficou no laboratório e aí faltou incentivo.

– Ei cara, tá loko, do que tá falando, cara, vamos encerrar por aqui, tô de boas.

Tentei falar um pouco mais rápido e direto, mas sem tentar enfrentar. Peguei o celular e no whats tentei falar com Augusto, pois sabia que ele jogava hoje, deveria estar nessa partida,

– Tá falando com o machino, larga mão do celular viado, vem com a gente e vai descobrir o que é um macho, vamos te fazer implorar por pica.

– Ah tá, então eu que sou o viado, pelo visto são chegado em homem, se liguem.

Pronto, só depois que falei vi a Merda que havia dito, pois o mais parrudo veio em minha direção me deu um soco e falou.

– Vou te mostrar o que fazemos com viadinhos enrustidos aqui no campus.

E já foram me tirando ali do ponto e indo em sentido ao bloco de veterinária, um deles já me rasgou a manga da camisa na parte dos braços, um outro tomou meu celular e já colocou no saco de roupas sujas do time, nisso um deles ficou me passando a mão na bunda, o último antes de sair olhou pro moleque e falou:

– Você fica ai na tua, não viu nada, não sabe de nada, se fizer o que to falando sai de boa.

Chegamos num local isolado e o cara que passava a mão falou.

– Galera, não é que o viadinho tá de calcinha e puxou meu moletom pra baixo e mostrou que eu estava com as famosas cuecas femininas.

– Cara isso é uma cueca, tentei falar puxando parte do moletom pra cima.

– Sò se for cueca feminina, minha irmã usa dessas eu conheço.

O outro tratou de puxar todo moletom abaixo e eu fiquei na parede, e eles em ferradura me zoando e falando merdas, um tentava me beliscar outro me passar a mão e eu esquivava então o fortão falou.

– Bichinha, vamos combinar, se você deixar cada um aqui, gozar em você, na cara com você chupando, a gente te libera, mas se tentar algo diferente, ai não vai ficar só na chupeta, tá entendido?

– Eu não sou isso que estão pensando.

E levei mais um soco, agora na região da virilha, que me fez ajoelhar de dor e o mesmo cara que me socou, arrebentou minha camisa rasgando parte dela e mostrando meus seios nada masculinos, houve um silêncio e o cara falou.

– Olha, não queremos te machucar mais, tá na cara que é um viadinho, olha essa calcinha, esses peitinhos ai se formando, aposto que tá se hormonizando, já é uma travestizinha, todo depilado, não vamos te foder, só queremos uma diversão, uma chupeta, aqui ninguém trouxe camisinha então não vamos te comer, mas você vai ter que aliviar a galera do jogo, quer ir por bem ou quer sofrer?

Eu tentando uma última saída disse:

– Seus idiotas, isso não vai ficar assim, não vai ficar legal pra ninguém.

– Vai sim, vamos filmar tudo e se você pensar em falar algo espalhamos em todas as equipes e blocos, não terá um dia de sossego. Melhor cooperar.

Eu então pensei, bom, eu iria apanhar, isto não era nada legal, eles estavam em uns 7, mas percebi que apenas 4 estavam ali querendo abusar, então disse.

– Não tenho saída, afinal é 7 contra um e eu já não estou em condições de fazer nada, então pelo menos me devolvam meu celular, meu moletom e eu vou precisar de uma camisa para ir embora, vocês rasgaram a minha.

– Tá, Junior devolva o moletom, Beto veja aí uma toalha suja, a mais fudida e usada na mochila do time, e você bichinha vai receber o celular depois que fizer cada um gozar.

Nisso os 4 mais afoitos já tiraram o pau pra fora, eu peguei o moletom coloquei nos joelhos, a toalha deixei onde jogaram, deixei de lado, e olhando pro primeiro falei.

– Vai seu puto nojento, vamos acabar logo com isso.

E fui chupando e eles filmando, fiz o primeiro gozar rápido, gozou no meu rosto, tirei antes de engolir, consegui isso com três, outros três disseram que não queriam, que já tinham passado do limite que ia dar merda, e aí o grande, mandou eu chupar eles mesmo assim, falando que ninguém ia ficar de fora, e assim meio mole chupei os outros 3, nem chegaram a gozar, então o grandão empurrou o sexto, e veio com seu pinto pra fora batendo na minha cara e tentando fazer eu engolir todo ele.

O grandão então forçou mais, parecia que estava fodendo uma buceta, o pior que era nojento, eu não tinha nenhum prazer, não tinha nenhuma reação, apenas fazia, e quando ele foi gozar que fui tirar ele prendeu a minha cabeça e me sufocando me engasguei no meio do gozo, e vomitei em cima dele.

– Sua bicha nojenta, olha o que fez e com o joelho atingiu minha cara e eu cai de lado, nisso ele cuspiu em mim, arrumou a calça e jogando o celular no chao, foram embora.

A dor foi horrível, a humilhação ali não chegava perto do ódio e rancor, me vesti mesmo com minha camisa rasgada, coloquei a toalha de um jeito a tapar meus seios como se fosse enrolada no pescoço e caindo na frente, ficou um lado do lábio partido e sangrando, vesti o moletom, o celular estava ainda funcionando, vi que Augusto respondeu, mandei a localização e fiquei ali encolhido.

Ele veio primeiro, mas vi que atrás haviam uns 8 caras do time, contei o que houve e os caras foram atrás do pessoal, Augusto pediu um Uber para nós, pedi para não irem mas ninguém me ouviu, Augusto foi comigo até em casa, entramos, depois pedi para ele ir embora, ainda estava muito chocado, pedi para não falar nada para ninguém e chorando fui pro banho e de lá pra cama.

Já eram umas 23hs quando Augusto liga e eu atendi.

– Cara, só pra te avisar, conseguiram pegar os manés, fizeram 2 vídeos seus, mas havia pedido pra ninguém ver, e apagamos dos celulares, não acharam postado em nenhum grupo, mas pior que deve ter mais algum pois você disse que ram uns 7 ou 8 pessoas e achamos 5 jogadores, quatro deles eram os do vídeo, agora é aguardar, ruim que um dos meus amigos e um dos fdp acabaram se machucando muito na briga, foram pra UPA é que teve uma briga bem perto de onde você foi agredido, num barzinho, foram machucados leves, mas o dono chamou a polícia, não se preocupe, ninguém foi para hospital, veio polícia apartar a briga, não envolvemos você, dissemos que era uma briga de torcida e tal, queriam enquadrar, mas como um dos caras que abusaram de você, era filho de figurão ou político importante, foi tudo abafado, te falo isso pois acho que amanhã os caras ou alguém irá te procurar, se precisar vou ai.

– Eu agradeci, desliguei e chorei, até perder as forças.

Domingo o porteiro me interfona que estavam lá embaixo duas pessoas e precisavam subir, perguntei quem e ele disse que estava um tal de Augusto e mais um outro rapaz que não entendi o nome, subiram no meu apto.

Perguntaram se alguém tinha entrado em contato, se estava tudo bem, se tinha percebido se tinha perdido alguma coisa, então eu falei pro Augusto que dei falta de um dos brincos que estava usando, masculino, contei mais ou menos o lugar de onde foi, que era próximo de onde eu esperei ele, não queria ficar no local do abuso, além de ser escondido me dava um nojo, esperei ele na entrada do bloco, pedi para ele ir lá no campus pegar alguma coisa que possa ter caído, pois na loucura voltamos rápido para casa, ele saiu com o rapaz e depois me disse que não tinha nada apenas um pedaço de roupa devia ser um pedaço de minha camisa

A noite Vanessa chegou e contei tudo e ela combinou que dali em diante sempre teria alguém comigo. Eu me sentia enojada, mas o que mais me doía era terem me visto seminua, fotos ainda podiam existir e eu não gostava nada dessa ideia.

Na segunda cedo na biblioteca, aconteceu de eu encontrar um dos meninos, mas era exatamente o que nada fez, ele me olhou assustado, tentou sair mas eu consegui chegar antes na porta e pedi para ele voltar, queria conversar.

– Poxa cara, que merda foi aquela, vocês não tinham o direito de fazer aquilo.

– Não sei do que tá falando? Me larga.

– Eu e você sabemos exatamente o que estou falando, pode não ter dado nada na polícia, mas eu posso denunciar vocês pra reitoria, melhor sentar aí e conversar.

– Ei cara, eu não tive nada a ver com isso, eu nem estava perto.

– Estava junto, e não fez nada pra impedir, agora me fale, tem mais algum vídeo ou foto, quem era o outro moleque do teu lado? No bar só tinha 5, e com certeza vc e esse ai não estavam lá, tem câmeras no campus todo, melhor falar ou vou pedir as imagens para a Reitoria..

– Não tem foto nenhuma conosco, acho que não tem mais com ninguém, nem deu tempo do pessoal postar, eu e meu irmão caímos fora não vimos para onde os outros foram, mas sei que teus amigos encontraram eles e deu briga e tudo ali no bar ao lado do campus.

– Ah então vocês tinham vazado antes, abra aí teu celular, vamos, quero ter certeza que não tem nada.

Ele meio contrariado abriu, viu as fotos da câmera, viu os grupos de whats me mostrando, e não tinha nada, lembro vagamente que o outro que estava do lado, que agora sei que era irmão dele, eu não vi com celular, então falei baixo para ele.

– Por que cara, o que eu te fiz pra vocês, eu tava de boa?

O moleque meio de cabeça baixa resmungou.

– Foi mal, eu vou com eles nos jogos, juro, não sou disso, mas estávamos meio altos e eu só fui entender a merda quando já tinham lhe batido, eu mandei parar, você ouviu, mas me empurraram pra trás, não tive escolha.

– Não vi isso, só vi que te forçaram a ficar com o … vc sabe, pra fora e Eu … você sabe, podia pelo menos ter dito não.

– Eu tava alto, não pensei, foi mal, me arrependo.

– Me passa o nome de todos, não vou fazer nada por enquanto, mas se um de vocês sequer me procurarem pra me bater ou ameaçar, eu me ferro, mas levo vocês juntos.

– Cara não vou passar, eu e meu irmão estamos limpos, cara eu não queira tô te falando a verdade, não sou X9, se souberem que te passei algo eles me matam você viu como eles são agressivos.

– Melhor, fazer, você escapou de uma surra, eu te reconheci, então é fácil eu te mostrar pros meus amigos, te garanto que eles adorariam te encontrar e convencer em dar os nomes, não adianta mentir, alguns destes idiotas eu tenho o nome, ta no boletim do Hospital e da polícia, tem ainda o filhinho de papai, riquinho, entenda, é a única forma de eu me defender, eles podem muito bem me bater até eu não aguentar mais.

– Eu não tenho nada a ver com isso cara, tô fora, eu não fiz nada.

– Tá, é assim, mas eu sei de sua tatuagem, posso descrever precisamente o que fizemos, aqui na Universidade, você pode ser até expulso, faltando o que 1 ano pra se formar, alem da policia, que não terá dúvidas quando eu detalhar o que aconteceu, não deu nada por que viram como briga de boteco, se souberem que houve abuso sexual, tu tá ferrado, você é um miserável como eu, apenas eu quero me defender, não quero te ferrrar, mas se é assim que pensa, que eu que me foda, você vai junto, pode crer, não quero isso, mas te ferro legal, vou agora na Reitoria fazer um pedido das cameras.

Assim que dei dois passos ele falou.

– Espere, senta ai.

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Comentários

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Nossa, voltou com tudoooooo

Que saudade dos seus contos, são os melhoresssss

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