Inocência Capítulo 2 - O Inicío do Fim

Da série Inocência
Um conto erótico de Catarina
Categoria: Heterossexual
Contém 2629 palavras
Data: 19/11/2025 00:38:07

Meu nome é Catarina e eu traí meu noivo… Eu traí a única pessoa que me deu tudo, não era o que eu queria, o que eu preciso agora é manter tudo em segredo, se Cleber descobrir, ele nunca vai me perdoar, não sei se sobreviveria sem ele, só posso garantir que isso não destrua meu noivado.

Claro que não foi algo planejado, não foi algo que eu gostaria de fazer, foi como as coisas aconteceram, há alguns meses atrás, começamos a morar juntos, no apartamento novo que ele comprou para nós, estávamos felizes, nossa vida sexual maravilhosa, amigos e amantes perfeitos.

Depois que ele me levou no Resort as coisas ficaram bem ruins em casa, minha mãe desconfiada que eu tinha transado com ele, Renato desconfiava que eu tinha transado com ele, Dona Filomena, a mãe dele desconfiava que a gente tinha transado, somos dois adultos, mas as famílias são religiosas, então o inferno começou.

Eu já tinha 19 anos de idade, o Cleber tinha 29 não era para nossas mães enxerem o saco, mas… Igreja… Esse é o ponto central, meu irmão tinha sua própria neura, sei lá… Vamos aos fatos…

Minha mãe teve meu irmão solteira, ela criou ele quanto deu, mas aí se casou ele estava na escola e já era mocinho quando eu nasci, eles eram um casal na igreja na época, ela havia se convertido um ou dois anos antes do casamento, com uma filosofia de vida baseada em fé, só que meu pai morreu eu mal sabia falar.

Minha mãe sempre teve excelente reputação na igreja, mulher de Deus, trabalhadora, criando dois filhos praticamente sozinha, meu irmão era visto como um mocinho que ajudava minha mãe, ele já adolescente na época, por ser 10 anos mais velho que eu, assumia responsabilidades em casa que eu nunca vou imaginar.

Minha mãe morria de medo que eu ia engravidar do meu primeiro namorado e ser abandonada sozinha com um filho nos braços na adolescência, por isso fazia questão que eu soubesse a história, de como meus avós colocaram ela na rua adolescente e com nome de puta, como ela teve que começar trabalhando em casa de família.

Ela fazia questão que eu soubesse como foi a igreja que salvou ela e como eu sou a filha que Deus mandou, por ela já estar na igreja, fazia questão que eu soubesse a história toda, para não cometer os mesmos erros, ou simplesmente, porque ela via em mim ela mesma.

Mas eu era só uma menina e queria ter amigos, mas não podia, meninos que se aproximavam de mim, eram intimidados pelo meu irmão e como minha mãe achava que eu estava destinada a cometer o mesmo erro que ela, (eu sei que estatisticamente, filhas de mães adolescentes têm maiores chances de serem mães adolescentes, mas podiam ter confiado em mim), meu irmão não tolerava nem um garoto perto de mim.

Eu estudava na mesma escola que meus primos, então qualquer garoto perto de mim, era rapidamente avisado para meu irmão e minha mãe que davam conta de fazer o menino parar de andar comigo, além de conversar comigo para fazer eu parar de andar com garotos, se eu queria muito aí vinha um corretivo, na forma de 5 chineladas na palma das mãos.

Só podia ter amigas meninas e nem podiam ser quaisquer meninas, apenas as filhas de irmãs da igreja, que as mães ficavam de olho em nós, embora geralmente mais em mim, do que nas próprias filhas pelo que eu saiba, por medo da minha mãe…

Mas aí veio a adolescência, fiquei com um lindo corpo, um belíssimo quadril, coxas grossas, seios médios para pequenos, cabelos louros compridos e macios, uma loura natural, com olhos cor de mel, pele branquinha e lábios rosas que ficam vermelhos facilmente.

Foi quando Cleber e Fábio entraram na minha vida, veja a princípio eram amigos do meu irmão, mas eu já ficava curiosa com eles, eram os homens que eu tinha acesso em casa, outro ambiente, só Deus sabe quantas chineladas levei nas palmas das mãos por ficar ‘xeretando os meninos conversando assuntos de meninos.’, mas ainda me deixava curiosa.

Quando meu irmão entrou na faculdade eles pararam de frequentar em casa e eu voltei a ter acesso a garotos apenas em eventuais visitas da igreja, mas também não tinha nem um interesse, era curiosa, mas não o tipo de interesse que o leitor deve estar pensando agora, isso veio depois…

Perdi o interesse de ir na igreja, algo que foi respeitado pela minha mãe, ela dizia que sem fé não adiantava ir mesmo, mas, de notas baixas a crise de choro, qualquer problema que eu tivesse era falta de Deus, uma forma de pressionar para voltar a frequentar.

Meu interesse por garotos teve um primeiro amor, Júlio, um menino lindo, conversava bem, era um amorzinho, estávamos cada vez mais próximos, quase começando um namoro quando minha mãe descobriu, uma rede formada por primos, filhas de irmãs da igreja e professores da escola.

Renato deu uma intimidada tão violenta no moleque, (lembrando que ele é 10 anos mais velho que eu), que o coitado nunca mais olhou na minha cara, já eu tive que passar por outra conversa sobre garotos com a minha mãe, mas dessa vez, não foram as chineladas de sempre nas palmas das mãos.

As marcas ainda existem na casa dela, onde arranhei as paredes e quase quebrei minhas unhas, para aguentar meu castigo, com as mãos na parede, foram 20 golpes de cinta que queimaram a pele das minhas coxas e nádegas para ‘não ficar de gracinha com garotos.’, outras 10 para me lembrar que ‘escola é lugar de estudar’ e as últimas 5 para não esquecer a ‘história do que ela passou’... Eu fiquei um bom tempo sentindo arder tudo quando sentava.

Mas a mesma mulher que fez isso comigo é a mulher que sempre achou graça que eu gosto de ficar nua, se pudesse ficava nua o tempo todo é sério, a liberdade do meu corpo é maravilhosa, só podia ficava nua quando estava no meu quarto sozinha, mas também não fico usando calcinha, ou sutiã prefiro não usar nada, exceto se for obrigada.

Era um total paradoxo… Mas um paradoxo que sempre chamei de mãe e aprendi a respeitar, não importa o que ela fizesse, meu respeito estava garantido e de certa forma, esses paradoxos, envolviam me fazer feliz, nas pequenas coisas, ela só não queria que eu namorasse e me “perdesse”, não posso exatamente julgá-la por isso.

Já meu irmão era outro tipo de paradoxo, sei lá, culpa do meu tio talvez, mas ele sempre teve orgulho do nome da família, seu nome de batismo, não orgulho normal de um sobrenome, mas algo quase, Game of Thrones, fulano é do MEU sangue, deveria respeitar a família.

Para meu irmão eu tinha o dever de ser uma princesa, comportada e de boa reputação, porque eu carregava o nome dele e não importa o que ele tivesse que fazer, era uma questão da honra dele, manter o bom nome da família limpo o que inclui controlar a irmãzinha e protegê-la de pessoas, que pudessem desonrar, ou impedir ela de desonrar tal sobrenome.

Antes que alguém pense errado, a gente nunca teve dinheiro nem nada do gênero, era só uma piração do meu irmão, até hoje suponho que impulsionada pela igreja, já que a reputação lá era vista como um medidor de caráter.

Quando me formei, revi Cleber e Fábio, rever os dois e o jeito como olharam para mim me deixou completamente encabulada, depois disso voltaram a frequentar a casa. Eu particularmente achei super estranho, mas fiquei na minha, principalmente porque estava curtindo voltar a jogar videogame com o Fábio.

Minha mãe e meu irmão conversavam comigo, todos, menos eu perceberam que o foco dos dois agora era outro, com o tempo, sendo aconselhada pela minha mãe e meu irmão, comecei a perceber também, mas com o tempo, o videogame com o Fábio e as caronas do Cleber, alguém tinha que vencer.

“Agora que eu cresci você quer me namorar…”... Musiquinha grudenta.

Cleber conquistou algo que ninguém nunca teve, minha confiança, eu confiei segredos e sentimentos para ele, apesar da pressão do meu irmão e da minha mãe, assumimos o namoro, depois disso, veio o resort, onde eu me entreguei pela primeira vez para um homem, mas quis que o Cleber recebesse tudo, eu seria completa para ele.

Meu irmão e minha mãe desconfiavam mas não tinham provas, eventualmente minha mãe me colocou contra a parede e eu confessei, levei um puta de um tapa na cara da minha mãe, meu irmão me arrastou pelos cabelos para o quarto e me trancou lá, chorei boa parte da noite, implorando para não fazerem nada com o Cleber.

Após isso meu irmão começou a me tratar de forma ríspida, querendo saber quando ia ser o casamento, eventualmente eu e o Cleber noivamos para aplacar a violência dentro de casa e logo saí de casa para ir com ele, um apartamento só nosso, longe da minha mãe, do meu irmão.

Estudando na faculdade e morando com o Cleber, procurando emprego, foi quando conheci Débora, Diego e Roberto, três queridos amigos da faculdade, Débora do mesmo curso que eu, Diego e Roberto de outro curso, nos tornamos amigos inseparáveis de curso, fazíamos muitas atividades juntos, inclusive, atividades complementares, já que essas eram eletivas.

Débora é um amor, casada, idade mais próxima da do Cleber do que da minha, ela se casou cedo, engravidou cedo também, tem um casal de filhos lindos, estamos sempre juntas e somos da mesma turma.

Diego é de outra turma, ele quer muito se formar com honra, sempre têm planos de estudos, projetos, então ele mantém o grupo no foco que são as notas da faculdade.

Roberto obviamente, precisa de nós para estudar, ele depende da gente para pegar um pouco a matéria e etc, não que seja burro, mas sempre busca um atalho, sabe aquele cara que já fala com você, dando em cima, mas é de boa, é só o jeito dele, pois é, exatamente assim, ele sabe que não vai rolar nada, mas a gracinha e o convite estão lá.

Eu estava indo bem nas aulas, acordava bem cedo antes do meu noivo, preparava o café da manhã que comíamos juntos, saímos juntos, ele me levava até a faculdade de carro, o carro novo que ele comprou com o dinheiro que ele levantou para morarmos juntos, mas na volta, eu voltava de ônibus, quando ele chegava em casa, tudo já estava pronto para recebê-lo.

Era uma vida fofinha, de fim de semana, a gente saia, ou não, variava bastante, mas recentemente, meu noivo vinha apresentando um comportamento estranho, ele andava meio nervoso, eu até achei que podia ser algo que eu fiz, mas da primeira vez que tentei conversar e ele disse que não queria conversar eu só respeitei…

“Você é muito inocente Catarina.”, me disse Débora na mesma semana, “Acho que você deveria participar mais dos problemas dele.”, “Mas se ele não quer falar.”, ela olhou para mim séria. “Catarina eu sou casada há dez anos, não têm essa de não quer falar, é seu marido, se ele não falar para você vai falar para quem? Ficar com coisas na cabeça não faz bem para ninguém.”...

Aquilo me colocou para pensar, em como poderia ajudar meu amor, mas as coisas saíram completamente de controle, saindo da faculdade Fábio estava lá e ele quis conversar comigo, fomos conversar no shopping que fica no caminho entre minha casa e a faculdade, estávamos conversando no segundo andar, falando de várias coisas da minha adolescência.

Ele também insistiu em falar de nós dois, como se nós dois fôssemos uma possibilidade algo que discordo totalmente, “Catarina você nem tem certeza se o Cleber te satisfaz tanto assim?”, eu dou risada. “Cala a boca Fábio, você nem sabe o que está falando.”, “Não sei mesmo? Com quantas pessoas você já transou para saber se o sexo com o Cleber é nota 10”, eu fico sem resposta, qualquer um que me conhece sabe que não tenho essa resposta.

Mas aí a conversa segue tons mais sérios, tons de coisas que foram escondidas de mim, Cleber, não só mentiu ele me escondeu coisas, ele deixou coisas escondidas, que poderiam afetar nós dois e nunca me contou, eu fiquei confusa e decepcionada e foi assim que fui parar em um quarto de motel com o Fábio após tanto tempo…

Eu entrei um pouco tímida olhando em volta, era um motel estilo chalé, entramos de carro, ninguém me viu entrar, ninguém me veria sair, eu olhei para o quarto, fui até a janela e olhei por ela pensativa, quando sinto a presença do fábio colando nas minhas costas, ele beija meu pescoço, minha nuca, eu vou me soltando devagar.

Ele percebe que estou tensa a princípio, então ele me solta devagar com cuidado, me fazendo relaxar com beijos e chupadinhas leves, suspiros e carícias por todo o meu corpo, “Caralho como sonhei em te tocar assim Catarina.”, e eu finalmente suspiro de prazer.

Eu estava com um vestido longo, todo abotoado na frente até abaixo do joelho, ele marcava bem meu quadril, “Caralho mulher, definitivamente você é uma cavala sabia.”, ele fala isso e mete um tapa estalado na minha bunda que me arranca um gritinho.

Na cama ele tira minha bota, começa a desabotoar meu vestido, fica completamente fascinado ao perceber que estou sem calcinha ou sutiã, vejo aquele homem adulto, com quase trinta anos, quase babando, quando sua cabeça desce de encontro a minha intimidade.

Ele chupou, lambeu beijou, se aventurou, antes de subir sobre mim, sua penetração é firme e funda e sem pedir licença, eu dou um gemido manhoso, mas não é com força para machucar só fundo e gostoso e sem parar, para garantir meu prazer.

O vai e vem começa fundo e gostoso ele está me fodendo muito gostoso, me arrancando gemidos altos de prazer enquanto me contorço com ele me fodendo tremendo inteira de prazer, gozo tremendo toda nos seus braços com ele me beijando, ele me leva para a poltrona tântrica e me debruça sobre ela o quadril todo empinado.

Mergulha novamente a cara na minha intimidade, lambendo, estimulando, beijando, dessa vez indo dela para a portinha dos fundos e de volta, se aproveitando da minha posição toda empinada, pernas abertas, exposta, para explorar tudo, para exigir tudo.

Ele fica lá por muito tempo, ele fica até eu gozar, até me ver tremendo inteira, até ver minhas pernas bambas tremendo e balançando com os pés no chão, os dedos dos pés se contraindo, os da mão agarrando a poltrona.

Aí ele se levanta, joga bastante lubrificante e posiciona, ele entra e me arranca um grito, “AI FILHO DA PUTA…”, ele empurra o resto, deitada de bruços em uma poltrona sexy de motel sentindo me rasgar e se mover, mas ainda assim sem querer machucar, apesar de estar doendo bastante, minha respiração acelerada, sinto meus olhos quererem lacrimejar, tremendo inteira.

Quando começa a ficar bom sinalizo, ele aumenta a cadência e eu novamente gozo com o Fábio… Depois ficamos na cama trocando carícias, foi a primeira vez na minha vida, que eu gozei com alguém sem ser o Cleber, eu fico vários minutos pensando nisso.

Depois ele me leva para casa, onde eu preparo a Janta e recebo meu noivo de shortdoll…

======== …FIM… ========

Pois é, para quem queria conhecer o ponto de vista da Catarina da história de amor do casal está aqui, mas as coisas estão só começando a se desenrolar, é um conto rápido e curto, são 6 capítulos, por isso ele é corridinho, prometo fazer um mais longo no próximo.

Espero que votem e comentem, muito obrigada.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Giz a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de GizGizContos: 42Seguidores: 218Seguindo: 36Mensagem Eu sou uma escritora, não escrevo profissionalmente ainda, mas me vejo como uma, já fui incentivada a publicar, mas ainda não escrevi nada que eu ache que mereça isso.

Comentários

Foto de perfil de Sensatez

O conto é muito bem escrito, mas a atitude da Catarina foi lamentável, cedeu muito fácil, por mais que não tenha experiência, ela sabia que o Fábio queria transar com ela desde sempre, não poderia cair em conversinha fiada tão facilmente, fiquei meio decepcionado com a atitude dela, eu estava esperando uma mulher que aprenderia rapidamente usar o seu poder magnético de sedução e não se deixar ser seduzida por um cara que ela até já havia descartado, ela não teve consideração e nem empatia com o noivo, tanto homem no mundo para ela seduzir, cacete se deixou seduzir facilmente, com um papinho brabo e ainda por cima pelo "Amigo Talarico da Onça" do noivo, tem cada coisa que não consigo entender, as vezes eu acho que a maioria das mulheres se perdem diante de tanto poder que elas tem.

Mas vamos ver se daqui em diante, se ela terá a percepção de que ela não precisa fazer nada escondido para ter sua liberdade, ao contrário a verdadeira liberdade de uma mulher é quando ela faz o que tem vontade sem precisar enganar ninguém, esse é o verdadeiro poder da liberdade. Parabéns.

1 0
Foto de perfil de Giz

Resolvi organizar melhor minha resposta em uma só. ;)

Cleber, Fábio e Renato tem o que eles chamam de “O Jogo” brothers acima de mulher, sempre roubaram a namorada um do outro e só quem se da mal é a garota que perde o respeito dos brothers… Palavras dele no conto anterior.

Mas ele também disse que ela foi diferente, por que eke se vingou e destruiu ela, algo que está no primeiro paragrafo da saga.

Catarina cometeu a maior burrice da vida dela, mas ela não tem nem noção desse poder dela, ainda não.

Eu sei que, como eu disse estou tentando não vilanizar nem um dos dois, ambos cometem erros e ambos vão se arrepender muito dos seus erros.

Ela bem mais que ele, mas o final, (que já esta escrito), deixo pela imaginação de vocês.

0 0