"Você vai deixar sua mãe perceber que estou com a sua calcinha na minha cueca?" ele sussurrou enquanto eu arrumava a travessa de arroz na mesa da cozinha. Seus dedos passaram rápido pela minha cintura, um toque que parecia inocente, mas que fez meu corpo responder antes mesmo da minha cabeça processar. Eu sabia que ele tinha colocado minha calcinha de renda preta por baixo da roupa antes de sairmos de casa — eu tinha visto o movimento furtivo no espelho do quarto, ele pensando que eu não notaria.
O cheiro do feijão cozido enchia o ar, e minha mãe estava ali, a poucos passos, mexendo no fogão com as costas viradas para nós. Eu senti meu rosto esquentar, não do calor da panela, mas da memória dele deslizando os dedos por baixo do meu vestido no carro, minutos atrás, enquanto eu tentava manter a voz estável ao responder alguma bobeira da minha mãe pelo viva-voz. Agora, com ele tão perto, senti o cheiro do seu aftershave misturado ao suor discreto na nuca, e meu estômago deu um giro lento e quente.
"Responde," ele insistiu, baixinho, os lábios quase tocando minha orelha. Sua mão esquerda, fora do campo de visão da minha mãe, apertou minha coxa por cima do tecido leve do vestido. Eu engoli seco, sentindo o tecido da minha própria calcinha — ou melhor, *dele* agora — esfregando contra minha pele exposta, úmida já, sem ele ter feito mais nada além daqueles toques breves.
Minha mãe virou-se com um prato de frango assado nas mãos, os olhos cansados mas afáveis. "Vocês dois estão quietos hoje," ela comentou, despretensiosa, enquanto eu me forçava a sorrir. Meu marido recuou um passo, mas não sem antes pressionar a palma da mão contra a parte baixa das minhas costas, por um segundo longo demais, e eu quase gemi quando senti o volume duro dele através da calça. Ali, na cozinha da minha mãe, com o almoço quase pronto e os talheres brilhando sob a luz do meio-dia, eu percebi que não ia conseguir me segurar.
"É o calor," menti, pegando o saleiro com dedos que tremiam levemente. Ele riu baixinho, um som que só eu ouvi, e então fingiu se interessar pela panela de farofa, mas não antes de passar a língua nos lábios, devagar, como se estivesse imaginando o gosto de outra coisa. Minhas pernas se apertaram por vontade própria — um reflexo, um pedido silencioso que ele sempre entendia.
Minha mãe passou por nós para pegar os copos, e no instante em que ela se inclinou sobre a geladeira, ele puxou a alça do meu vestido, deixando o ombro nu por um piscar de olhos. O ar frio da cozinha e o calor da sua respiração na minha pele me fizeram arquejar, e ele aproveitou para murmurar: "Quer que eu conte pra ela como você geme quando está com a minha língua aqui?" Seu dedo traçou uma linha imaginária no meu pescoço, até o decote.
Meu quadril empinou sozinho, buscando o contato que ele negava, e eu tive que morder o lábio quando minha mãe se virou novamente, os copos tilintando entre seus dedos. "Você tá rubra, filha," ela disse, e eu quase engasguei com a gargalhada que meu marido abafou no meu cabelo.
Ele escolheu aquele momento para puxar minha cadeira na mesa, fingindo cavalheirismo enquanto seus dedos escorregavam pela lateral da minha coxa, subindo, subindo, até que eu senti a renda da calcinha — *minha* calcinha — raspando contra a pele úmida entre minhas pernas. "Cuidado com o prato quente," ele murmurou, e a voz grave dele me fez pensar em como aquela mesma boca sabia dizer coisas muito mais sujas quando estávamos sozinhos.
Enquanto minha mãe despejava suco nas nossas taças, ele esticou a perna sob a mesa, o peito do pé pressionando meu tornozelo, depois a panturrilha, num movimento deliberadamente lento que fazia o vestido roçar nos meus seios já endurecidos. Cada centímetro de avanço dele era uma promessa, e quando alcançou a parte interna do meu joelho, eu quase derrubei o garfo.
"Vocês lembram da Dona Marta, nossa vizinha antiga?" minha mãe perguntou, alheia ao meu pulso acelerando enquanto o pé dele subia mais, a pressão agora no meio das minhas coxas, onde o tecido do vestido já estava grudado no meu corpo. Eu balancei a cabeça, incapaz de formar palavras, e meu marido sorriu como um gato satisfeito quando finalmente encontrou o ponto certo — apenas encostando, apenas quase, mas o suficiente para me fazer arquear as costas contra o encosto da cadeira.
Meu prato ficou esquecido enquanto ele começava a mover o pé num ritmo torturante, a sola do tênis esfregando exatamente onde eu queria sua mão, sua boca, qualquer coisa mais. Minha respiração falhou quando ele aumentou a pressão, e eu agarrei a borda da mesa com tanta força que minhas articulações ficaram brancas. Ele notou, é claro, e fez aquela expressão de falsa inocência que eu conhecia tão bem, enquanto minha mãe cortava o frango com um garfo e faca.
"Você tá comendo direitinho?" minha mãe perguntou de repente, e eu quase saltei da cadeira. Meu marido riu baixinho, mas não parou — pelo contrário, seus dedos dos pés agora se torciam de um jeito que fazia a renda da minha calcinha roçar no clitóris inchado, e eu tive que engolir um gemido que insistia em subir pela minha garganta.
A mesa tremeu quando minha perna estremeceu, e minha mãe ergueu os olhos, preocupada. "Tá tudo bem, filha?" Eu balancei a cabeça de novo, tentando não cerrar os dentes quando o pé dele finalmente, finalmente aplicou a pressão perfeita, num movimento circular que me fez ver estrelas. Meu marido, o desgraçado, escolheu aquele momento para perguntar algo sobre o molho, como se não estivesse me fodendo com o pé enquanto a minha mãe olhava direto pra gente.
Minhas coxas estavam tão tensas que doíam, e eu sabia que se ele continuasse por mais trinta segundos, eu ia explodir ali mesmo, com os pratos de louça branca e os guardanapos dobrados à moda antiga da minha mãe como testemunhas. Seu dedão do pé achou o botão exato sob o tecido úmido, e eu tive que morder o lábio com tanta força que senti o gosto de ferro na língua — era isso ou deixar escapar um gemido que certamente faria minha mãe derrubar a jarra de suco.
Ele diminuiu o ritmo quando minha mãe começou a contar uma história sobre a Dona Marta, e eu quase gritei de frustração. Mas então, como se lesse meus pensamentos, ele pressionou o calcanhar contra mim com força suficiente para me fazer arquejar na cadeira, e eu senti o orgasmo subindo como uma maré, incontrolável, ilegítimo, delicioso. Meus dedos agarraram o tecido da toalha de mesa, e eu tentei me concentrar na voz da minha mãe, mas tudo que eu conseguia ouvir era o sangue pulsando nos meus ouvidos.
Foi quando ele parou. Simplesmente tirou o pé, como se nada tivesse acontecido, e pegou um pedaço de frango com o garfo, sorrindo pra minha mãe como o genro perfeito. Eu olhei pra ele, em choque, e ele piscou pra mim, os olhos escuros prometendo coisas que ia me cobrar mais tarde. Minha perna ainda tremia sob a mesa, e eu percebi, com um misto de horror e êxtase, que ele não tinha terminado — só estava começando.
Minha mãe passou o molho pra ele e perguntou se eu queria mais suco, e eu quase gritei quando senti algo frio escorregando pela minha coxa — era o saleiro que ele tinha pego com a mão esquerda e deixado cair no meu colo, como se fosse um acidente. "Desculpa, amor," ele disse, fingindo constrangimento, enquanto os dedos dele "ajustavam" o saleiro de volta à mesa, passando por baixo do vestido, escorregando pela minha pele úmida até acharem o que procuravam. Eu engoli o ar com um som sufocado quando ele esfregou os dedos salgados exatamente onde eu mais precisava, a textura grossa do sal misturando com meu líquido.
"Você parece cansada, filha," minha mãe comentou, e eu balancei a cabeça com força demais, tentando não arfar quando ele começou a circular os dedos num ritmo que me fazia ver manchas brancas na visão. O sal ardia, mas era um ardo bom, misturado com a pressão precisa dos dedos dele, e eu senti meu corpo se contorcer contra a cadeira, os pés se arquivando no chão como se quisessem cavar um buraco pra eu desaparecer.
Ele escolheu aquele momento pra puxar a cadeira mais pra perto da mesa, como se fosse pra comer melhor, mas na verdade era pra ter mais acesso. "Tá gostoso o frango, dona Marta," ele disse pra minha mãe, fingindo atenção, enquanto a mão esquerda dele fazia coisas que deveriam ser criminosas — dedos entrando e saindo devagar, o polegar pressionando em círculos, o sal grudando na pele enquanto eu tentava não gemer alto o suficiente pra ela ouvir. Eu olhei pra ele, desesperada, e ele sorriu com um lado da boca, os olhos dizendo claramente: "Aguenta mais um pouco, eu sei que você consegue."
Meu quadril começou a balançar sozinho, pequenos movimentos quase imperceptíveis que ele controlava com a palma da mão pressionando minha coxa esquerda. O suor escorria entre meus seios, e eu senti meu vestido grudar nas costas, mas tudo que importava eram aqueles dedos — dois dentro, curvados pra cima, achando o ponto certo com uma precisão que me fazia tremer por dentro. O saleiro ainda estava meio inclinado no meu colo, e eu pensei, num delírio, como seria se minha mãe visesse o reflexo dele no garfo prateado.
Ele diminuiu o ritmo quando minha mãe se virou pra pegar o pão, e eu quase chutei ele debaixo da mesa de frustração. Mas então, como se lesse minha mente, ele sussurrou: "Espera." E quando minha mãe sentou de novo, ele começou a mexer os dedos num ritmo diferente — rápido, depois devagar, depois parando completamente só pra ver eu me contorcer. O sal tinha dissolvido, mas a sensação de ardência ficou, misturada com o meu próprio líquido escorrendo pelas coxas.
Foi quando ele parou de novo, tirou a mão e lambeu os dedos diante da minha mãe, como se estivesse provando o molho. "Tá muito bom mesmo," ele comentou, e eu tive que fechar as pernas com força pra não gritar quando ele pegou um cubo de gelo do copo e passou rapidamente pelo meu pescoço antes de enfiá-lo por baixo do meu vestido. O gelo escorregou entre meus seios e eu arquejei, sentindo o choque do frio contrastando com o calor do meu corpo. Ele olhou pra mim, os olhos escuros e perversos, e eu sabia que aquilo era só o começo — ele não ia me deixar sair daquela mesa sem me fazer explodir.
Minha mãe perguntou se eu estava com calor, e eu balancei a cabeça, incapaz de falar enquanto o gelo derretia na minha barriga e escorria até o meu umbigo. Ele aproveitou que ela se virou pra pegar mais pão e enfiou a mão sob o vestido, espalhando a água gelada pela minha pele quente, seus dedos seguindo o caminho do líquido até a parte mais sensível do meu corpo. "Você tá toda molhada," ele sussurrou, e eu engoli o ar com dificuldade, sentindo os dedos dele deslizando pelo meu clitóris inchado, a água gelada misturada com o meu próprio líquido criando uma sensação torturante de quente e frio ao mesmo tempo.
Ele começou a escrever algo na minha pele com o dedo molhado, letras imaginárias que só eu conseguia sentir, e eu quase gritei quando percebi que era a palavra "puta". Meu corpo reagiu antes mesmo da minha cabeça processar, as coxas tremendo involuntariamente enquanto ele continuava a desenhar, cada letra mais devagar que a anterior, até que eu estava prestes a sair da cadeira. Ele sabia exatamente o que estava fazendo — me humilhando, me excitando, me levando ao limite ali, na mesa da minha mãe, enquanto ela falava sobre a feira livre como se nada estivesse acontecendo.
Foi quando ele pegou outro cubo de gelo e, sem quebrar o contato visual comigo, levou-o à boca e começou a chupar, devagar, os olhos fixos nos meus enquanto eu imaginava aquela mesma boca em outras partes do meu corpo. Ele soltou um suspiro exagerado, como se estivesse sentindo prazer, e minha mãe riu, pensando que era por causa da comida. "Gostou do frango, né?" ela perguntou, e ele concordou, mas eu sabia que a resposta dele era pra mim — ele estava me comendo, mesmo sem tocar em mim, e eu estava pronta pra implorar por mais.
Meu quadril começou a balançar sozinho, pequenos movimentos quase imperceptíveis que eu não conseguia controlar, como se meu corpo estivesse tentando encontrar alívio sem minha permissão. Ele notou, é claro, e lambeu o cubo de gelo de um jeito que fez meu estômago dar um giro lento e quente. "Você tá com pressa?", ele sussurrou, e eu quase arranhei a toalha de mesa com as unhas quando ele finalmente decidiu colocar o gelo entre meus lábios — não os de cima e de baixo, mas os outros — e o choque de frio me fez arquear as costas contra a cadeira.
Minha mãe parou de falar e olhou pra mim, os olhos curiosos, e eu fingi engasgar com um grão de arroz, tossindo enquanto ele esfregava o gelo derretendo em círculos cada vez mais rápidos, fazendo minha respiração falhar e meu corpo tremer como uma folha no vento. "Tá tudo bem, filha?", minha mãe perguntou, e eu balancei a cabeça, tentando sorrir enquanto tentava não explodir ali mesmo, com o gelo escorregando e os dedos dele seguindo o rastro, misturando água gelada com meu líquido quente.
Ele escolheu aquele momento pra tirar a mão e colocar o que restava do gelo na própria boca, sugando com um som baixo que só eu ouvi, e eu quase chutei a mesa de frustração. Ele sorriu, o desgraçado, e sussurrou: "Quer que eu continue?", enquanto minha mãe se levantava pra pegar mais suco, totalmente alheia ao fato de que eu estava prestes a implorar por um orgasmo na frente dela.
Quando ela se virou de costas, ele enfiou os dedos na minha boca, fazendo eu sentir meu próprio gosto misturado com o sal e o gelo derretido, e eu chupei sem pensar, com uma voracidade que fez seus olhos escurecerem. Ele puxou os dedos devagar, deixando um fio de saliva entre minha boca e sua mão, e eu senti meu corpo se contorcer—uma mistura de vergonha e desejo tão intensa que meu útero pulsou como se estivesse tentando puxar ele pra dentro de mim.
Minha mãe voltou com a jarra de suco e perguntou se a gente queria mais, e ele respondeu com uma voz tão calma que era quase criminosa: "Tá perfeito, dona Marta", enquanto sua outra mão descia lentamente pela minha barriga, os dedos escorregando pra dentro da minha calcinha e achando meu clitóris num toque tão certeiro que meus joelhos se juntaram instintivamente, prendendo sua mão ali, como se meu corpo não soubesse se queria fugir ou pressionar mais.
Foi quando ele começou a ditar o ritmo com aquela voz rouca que só usava no meu ouvido quando estávamos sozinhos: "Respira", ele ordenou, e eu obedeci, engasgando quando seus dedos começaram um movimento circular que era quase cruel de tão lento, enquanto ele mantinha contato visual com minha mãe, respondendo algo sobre o tempero do arroz como se não estivesse me levando à beira do orgasmo ali, na mesa de almoço de domingo.
Meu corpo se contorceu num arrepio involuntário quando ele mudou o ângulo dos dedos, pressionando exatamente onde eu mais precisava—uma pressão firme, quase dolorosa, que me fez sentir cada nervo inflamado pulsando em sincronia com os dedos dele, um contraste brutal entre a dorzinha perfeita e o prazer que começava a subir como uma onda de choque pelo meu ventre.
Minha mãe perguntou se eu queria sobremesa e eu quase disse "sim" antes de perceber que ela estava falando de pudim, não da língua dele que eu sabia que ele usaria em mim assim que tivéssemos um segundo sozinhos—mas ele respondeu por mim, dizendo que "ela vai querer tudo" com um tom que fez meu útero se contrair de antecipação, enquanto seu polegar encontrava um ponto novo, mais sensível, que eu nem sabia que existia até aquele momento.
A saliva secou na minha boca quando ele começou a contar baixinho, em francês—uma língua que minha mãe não entendia—os segundos que faltavam pra eu explodir: "Trois... deux..." e então parou abruptamente quando minha mãe se virou com a bandeja de doces, deixando-me suspensa num limbo de necessidade aguda, com os músculos da coxa tremendo de tensão acumulada e o vestido colado no corpo pelo suor que escorria entre meus seios como um rio traiçoeiro.
Ele pegou um brigadeiro com os dedos ainda molhados de mim e o levou à boca com um olhar que prometia retribuição, mastigando devagar enquanto sua perna voltava a pressionar a minha sob a mesa—desta vez com o joelho entre os meus, abrindo-me sem pudor algum, como se já me possuísse ali mesmo, naquela cadeira de plástico com flores estampadas que minha mãe herdara da avó.
Minha respiração se tornou ofegante quando ele começou a desenhar círculos no meu joelho interno com a ponta dos dedos, subindo, subindo, até encontrar a borda da minha calcinha encharcada—e então parou, deixando apenas a unha do indicador raspando levemente na pele sensível, num ritmo que correspondia exatamente ao bater descompassado do meu coração. Cada arranhadozinho deliberado era como um fio de cobre quente enrolando-se nas minhas entranhas, apertando até eu sentir o sabor do desejo na parte de trás da língua, ácido e doce como fruta verde.
Minha mãe passou o prato de quindim na minha frente e eu engoli um gemido quando, ao pegá-lo, sua mão esquerda se aproveitou do movimento pra enfiar dois dedos dentro de mim até as articulações—rápido e profundo como uma punhalada—antes de sair tão rápido quanto entrou, deixando-me vazia e pulsante, com os lábios ficando mais inchados a cada batida acelerada do meu sangue. O cheiro do meu próprio sexo se misturou com o do coco queimado da sobremesa, e pela primeira vez, eu me questionei se ela realmente não sabia—ou se apenas fingia não ver como a filha se contorcia de desejo pelo marido na mesa de jantar.
Ele lambeu o dedo mindinho com uma pausa teatral, saboreando meu gosto enquanto segurava o olhar da minha mãe como quem segura um copo pela haste—com cuidado calculado pra não quebrar a pose. "Dona Marta, esse quindim tá melhor que o da última vez", ele comentou, e eu senti minha boca se encher de saliva quando ele enrolou a língua na ponta do dedo indicador, exatamente como fazia quando queria que eu lhe chupasse depois. Minhas coxas se apertaram involuntariamente, espremendo um fio quente que escorreu pela minha coxa direita—eu estava tão encharcada que nem o sal e o gelo tinham conseguido secar a loucura que ele estava plantando em mim.
Quando minha mãe se virou pra pegar mais café, ele soprou na minha orelha: "Aperta as pernas de novo que eu vou contar pra ela quantas vezes você gozou no carro vindo pra cá." Seu joelho se enfiou mais entre os meus, a calça de linho raspando no meu clitóris através do tecido úmido do vestido, e eu tive que engolir um grito quando ele acrescentou: "Você sabe que eu adoro quando você fica toda arrepiada assim—parece um gatinho assustado." Seus dedos voltaram ao meu pescoço, fingindo ajustar o colar que nem existia, enquanto sua outra mão achava meu mamilo duro sob o vestido e beliscava—duro o bastante pra fazer meus olhos lacrimejarem, mas não o bastante pra deixar marca.
Eu estava tão absorta na dor gostosa que quase não ouvi minha mãe perguntar se queríamos café—mas ele respondeu por nós dois, dizendo "Ela prefere algo mais forte" com um sorriso que sabia demais, enquanto sua unha riscava minha coxa por baixo da mesa, escrevendo "SIM" em letras maiúsculas que eu sentia gravadas na pele mesmo depois que ele parou. Quando meu corpo reagiu com um arrepio visível, ele soltou uma risada baixa e sugeriu à minha mãe que talvez eu estivesse com "um pouco de calor interno"—e a maneira como ele enrolou a palavra "interno" na língua fez meu útero se contrair como se já estivesse sentindo ele lá dentro.
Minha mãe suspirou sobre os pratos enquanto levantava para pegar a chaleira, e foi só quando suas costas se viraram que ele finalmente deslizou dois dedos dentro de mim com um movimento tão suave que parecia um acidente—se não fosse pela pressão calculada da palma contra meu clitóris, me esfregando no ritmo dos passos da minha mãe indo até o fogão. A sensação era de estar sendo tocada por dentro e por fora simultaneamente, cada dedada sua encontrando um ponto diferente de tensão no meu corpo, como se ele lesse meus músculos melhor que eu mesma. Quando meus quadris tentaram se mover sozinhos, ele prendeu minha coxa com o joelho—um aviso silencioso pra eu ficar quieta enquanto ele me torturava devagar.
O barulho da água fervendo se misturou com o som úmido dos dedos dele entrando e saindo, tão baixo que só eu podia ouvir, e eu me vi contando os segundos entre cada penetração, como se meu corpo soubesse que a quarta seria mais profunda, a sétima mais devagar, a nona com os dedos curvados pra cima de um jeito que me fazia engasgar no meu próprio ar. Ele me observava com os olhos meio fechados, como se eu fosse um experimento interessante—e talvez fosse, considerando como meu corpo reagia a cada variação mínima de pressão, cada pausa estrategicamente calculada pra me deixar mais louca.
Quando minha mãe perguntou se queríamos açúcar, ele respondeu "Ela já tá bem doce" enquanto enfiava os dedos até o fim dentro de mim, parando lá por um instante longo o suficiente pra eu sentir cada batida do meu coração pulsando em volta deles. Seus dedos estavam tão molhados que escorriam pelo meu períneo quando ele finalmente os puxou pra fora, deixando um rastro gelado no meu clitóris com a mesma mão que pegou um torrão de açúcar e o dissolveu na língua, olhando pra mim como se eu fosse o próximo doce que ele planejava devorar.
Agora era minha vez de engasgar quando, sob a mesa, ele desenhou um coração na minha coxa com meu próprio líquido, misturado com restos de sal e açúcar, criando uma cola doce e picante que ardia na pele sensível. Quando minha mãe se levantou pra buscar mais pão, ele lambuzou o dedo médio e o enfiou na minha boca num movimento rápido—eu chupei instintivamente, sentindo meu próprio gosto misturado com o açúcar que grudava nos meus dentes, enquanto ele sussurrava "Guarda pro depois" com um tom que fazia meu estômago revirar.
A panturrilha dele subiu pela minha perna como uma víbora, o tecido da calça esfregando exatamente onde eu mais precisava de pressão, mas ele parou milímetros antes—eu podia sentir o calor dele através do vestido, mas não o contato que faria eu explodir. Ele sabia, o desgraçado, e sorriu enquanto minha mãe comentava sobre a chuva prevista pra semana, como se não estivesse calculando exatamente quantos segundos eu aguentaria antes de implorar.
Quando ela se sentou de novo, ele pegou um pedaço de casca de laranja da sobremesa e passou lentamente pelo meu lábio inferior, fazendo eu sentir o aroma ácido um segundo antes dele descer a mesma casca pelo meu pescoço até o decote—onde parou, pressionando o lado áspero contra meu mamilo duro através do tecido fino, criando uma fricção que me fez arquear as costas contra a cadeira com força suficiente pra riscar o chão.
Meu estômago virou quando ele sussurrou "Engole" e eu obedeci sem pensar, sentindo minha própria saliva descer pela garganta ao mesmo tempo que sua mão esquerda descia pela minha barriga como um animal noturno—devagar demais pra minha mãe perceber, rápido demais pro meu coração acompanhar. Seu dedo anelar encontrou meu umbigo e girou dentro dele, um movimento íntimo que ele sabia que me deixava louca, enquanto o polegar achava o osso do quadril e pressionava como se quisesse marcar ali a assinatura dele.
O gelo derretido escorria entre minhas coxas quando ele finalmente—finalmente—colocou a palma da mão inteira sobre mim, cobrindo todo o calor úmido de uma vez só, sem se mexer, apenas deixando o peso e o calor dele me sufocarem devagar. Eu me contorci, implorando em silêncio, e ele respondeu virando a mão de repente, os dedos entrando de lado, torcidos, de um jeito que fez meu útero puxar o ar como se estivesse tentando sugar ele pra dentro.
Minha mãe tossiu e eu percebi que estava segurando o garfo com tanta força que ele estava dobrado—mas antes que pudesse tentar disfarçar, ele pegou minha mão sob a mesa e levou meus dedos à boca dele, fazendo eu sentir os dentes afiados mordiscando cada falange enquanto sua outra mão começava a vibrar contra mim, rápido e irregular como um motor de carro velho, até eu perceber que eram os passos da minha mãe na cozinha ditando o ritmo—e ele, o filho da puta, estava me masturbando no compasso da minha própria mãe.
O gemido que escapou foi tão baixo que se misturou com o barulho da geladeira velha, mas ele ouviu, é claro, e sorriu com os lábios ainda em volta do meu indicador, sugando como se quisesse extrair o som pela pele. Meu clitóris pulsava sob a pressão da sua mão—não mais dedos, mas a palma inteira agora, esfregando num ângulo que fazia o vestido roçar nos mamilos como um terceiro toque, e eu me vi contando os passos da minha mãe, prevendo quando ele aumentaria a pressão no exato momento em que ela se viraria de costas.
A água do café caiu no filtro com um som de chuva fina, e ele aproveitou pra enfiar três dedos de uma vez, torcidos, como se quisesse abrir espaço dentro de mim—a dor do estiramento misturada com o prazer foi tão repentina que meus olhos se enrolaram pra trás e eu tive que morder o próprio pulso pra não gritar. Ele parou ali, imóvel, deixando eu sentir cada veia dos dedos dele batendo contra minhas paredes, e sussurrou: "Olha pra ela enquanto eu te encho", numa voz tão rouca que parecia ter sido arrancada da garganta dele com um gancho.
Foi quando minha mãe disse "Falta sal no feijão" e se levantou—e ele, com um olhar que prometia inferno, pegou o saleiro da mesa e despejou um pouco na mão molhada que ainda estava dentro da minha calcinha, esfregando os cristais diretamente no clitóris inchado num movimento circular que fez meu corpo inteiro se contorcer como um peixe no anzol. O ardor era tão intenso que eu sentia ele na nuca, nos tornozelos, nas pálpebras—e quando ele finalmente mexeu os dedos de novo, a sensação era de estar sendo fodida por uma chama viva.
Minha mãe pegou a colher de pau e eu engoli um soluço quando ele dobrou os dedos dentro de mim, a palma esfregando com força suficiente pra fazer o sal grudar na pele, cada partícula raspando como uma língua áspera exatamente onde eu mais precisava. Ele sorriu ao ver minha expressão, aquela cara de quem sabe que está prestes a me fazer explodir—e então piorou, inclinando a cadeira pra frente como se fosse pegar o pão, mas na verdade pra poder alcançar mais fundo, seus nós dos dedos batendo num ponto interno que nunca tinha sido tocado antes.
A voz da minha mãe dizendo "Esse feijão tá no ponto" se misturou com o som úmido dos dedos dele entrando e saindo num ritmo irregular, às vezes três rápidos, depois um lento até o fim, depois parando completamente só pra eu sentir o sal derretendo na carne exposta. Meu quadril balançou sozinho, buscando mais contato, e ele prendeu minha coxa com o joelho—um aviso silencioso pra ficar quieta enquanto ele me fazia de vítima na própria casa da minha mãe.
Foi quando ela se virou com a panela quente e ele escolheu aquele exato momento pra enfiar os dedos até o último centímetro, torcendo como se quisesse arrancar algo de dentro de mim—e eu senti o orgasmo subir não como uma onda, mas como uma facada, cortando minha respiração no meio enquanto meu corpo todo se contraía ao redor da mão dele, os músculos tentando espremer cada gota de prazer como se fosse a última. Ele não parou, nem quando eu agarrei a toalha da mesa com tanta força que ouvi o tecido rasgar—só diminuiu o ritmo, transformando aquele momento agudo num sofrimento prolongado, como se quisesse que eu lembrasse pra sempre do gosto do sal e do meu próprio desejo misturados na língua.
Minha mãe colocou a panela no centro da mesa e eu quase gritei quando ele tirou os dedos de repente, deixando-me vazia e pulsando, só pra então passar a palma molhada pela minha boca, esfregando o que tinha sobrado do sal e de mim nos meus lábios. "Experimenta," ele sussurrou, e eu obedeci antes de pensar, lambendo a própria mão como uma cadela faminta enquanto ele observava com olhos que brilhavam mais que o aço dos talheres. O gosto era ácido e metálico, com um fundo doce que não devia estar lá—como se meu corpo já soubesse que aquilo era só o começo.
A cadeira da minha mãe rangeu quando ela se sentou e ele, rápido como um ladrão, pegou um cubo de gelo do copo e deslizou por dentro da minha calcinha, pressionando contra o clitóris inchado até eu sentir o frio queimar como fogo. Meus dentes cerraram quando o gelo começou a derreter, a água correndo pelas coxas num contraste cruel com o calor que ainda latejava dentro de mim—e ele, o desgraçado, pegou um pedaço de pão e mergulhou no meu prato como se nada estivesse acontecendo, mastigando devagar enquanto eu me contorcia em silêncio.
Foi então que minha mãe perguntou "Vocês querem café?" e ele respondeu "Ela quer é algo mais forte", com um sorriso que só eu sabia traduzir—e antes que eu pudesse reagir, sua mão esquerda achou meu mamilo direito sob o vestido e apertou com força suficiente pra fazer lágrimas brotarem nos meus olhos. A dor era boa, tão boa que eu me curvei pra frente como se estivesse com cólica, e ele aproveitou pra sussurrar no meu ouvido: "Aguenta mais um pouco, amor—sua mãe tá quase percebendo como você treme quando tá prestes a gozar de novo". Apertei as pernas com força, sentindo o gelo derretido escorrer como uma confissão.
Meu corpo estava tão sensível que eu conseguia sentir o peso do colar que nem estava usando, cada fio de cabelo na nuca parecia um fio elétrico, e quando ele passou a unha pelo meu pescoço em um movimento que fingia ser casual, arrepios me percorreram como uma corrente desgovernada. Ele riu baixinho ao sentir meu tremor—aquele som rouco que fazia meu útero se contrair—e então, como se fosse a coisa mais natural do mundo, pegou um garfo e enfiou um pedaço de frango na minha boca enquanto sua outra mão descia até meu joelho e subia novamente, devagar, como um detetive procurando provas.
A cozinha inteira cheirava a café fresco e hortelã do tempero, mas tudo que eu conseguia sentir era o cheiro dele—o aftershave amadeirado misturado com o sal e meu próprio deseiro, uma combinação que me deixava tonta. Ele inclinou-se pra frente como se fosse pegar o pão, mas na verdade pressionou o pulso contra minha boca, fazendo eu sentir o pulso acelerado dele enquanto seus dedos encontravam meu ponto mais sensível, agora inchado de tanto ser tocado. "Engole direito," ele ordenou, referindo-se ao frango que eu nem mastigara direito, e eu obedeci, sentindo a comida descer junto com um gemido que quase escapou.
Foi quando minha mãe olhou pra mim com aquela expressão preocupada de sempre e perguntou "Tá passando mal, filha?"—e eu, com a voz embargada e os dedos dele enfiados até a última articulação, só consegui balbuciar "É a cebola no frango" enquanto ele, o canalha, acrescentava "Ela sempre foi sensível a temperos fortes" e beliscava minha coxa por dentro, num lugar que só ele conhecia, fazendo meu estômago revirar como se estivesse mesmo prestes a passar mal. O pior é que ele sabia—sabia que eu adorava cada segundo daquela tortura, que meu corpo já estava se preparando pra outra onda, mesmo depois de tudo, e que nenhum tempero do mundo seria mais forte que o gosto dele na minha língua.