O sol que entrava pela janela de vidro do 1204 mudou. A luz branca e forte da manhã foi ficando amarela, depois laranja, marcando a passagem das horas. Mas dentro daquele apartamento, o tempo não existia. O domingo tinha sido suspenso. A única medida de tempo era o ritmo das nossas estocadas e a respiração quebrada da mulher mais elegante da cidade.
Daniella, a Patroa-Mor, tinha sido desmontada.
Primeiro, foi a mordaça. Cami estava fodendo o cu dela com o "Negão" preto, num ritmo cruel e constante, fazendo a bunda branca da Daniella bater nas coxas magras da minha namorada. O som abafado MMMPH! estava me irritando. Eu queria a verdade.
"Tira," eu ordenei, deitada ao lado delas, passando a mão na barriga lisa da Daniella. "Eu quero ouvir a voz da 'ordem'."
Cami, suada, o cabelo azul grudado na testa, soltou as fivelas atrás da cabeça da Daniella. A bola vermelha saiu da boca dela, deixando um rastro de saliva e batom borrado.
Daniella puxou o ar com força, como se estivesse se afogando. E então, na próxima estocada da Cami:
"AAAAAI! MEU DEUS! ISSO! ARNALDO, SEU CORNO!"
Eu e Cami rimos. A "dama" tinha uma boca suja.
"Gostoso, Daniella?" eu perguntei, lambendo o suor do pescoço dela, sentindo o cheiro de jasmim virando almíscar.
"Sim... sim... eu sou um lixo... me enche... me rasga..." ela gemia, revirando os olhos, as unhas feitas cravando no lençol de cetim preto.
Passamos a manhã assim. Cami no comando do "Negão". Ela revezava. Tirava do cu inchado e vermelho da Daniella e enfiava na buceta encharcada. O som molhado, squelch, era música. Daniella era apertada, uma buceta que parecia não ter sido usada com vontade há décadas. Cami a fodia com raiva, com alegria, descontando cada olhar torto que já recebeu na vida.
Quando o sol bateu no pico do meio-dia, Daniella estava uma poça. Ela não conseguia fechar as pernas. A cinta-liga branca estava rasgada em uma das coxas.
"Pausa pro lanche," eu disse.
Daniella tentou se levantar, tremendo. "Eu... eu preciso ir..."
"Deita aí, Patroa," Cami disse, empurrando-a de volta. "A gente não acabou. Você é o almoço."
Nós a deixamos descansar por dez minutos. Demos água na boca dela, como se ela fosse um animal de estimação premiado. Ela bebeu com gratidão, o olhar vidrado de endorfina e submissão.
"Agora," eu disse, "a gente vai te limpar."
Eu e Cami nos posicionamos. Daniella deitada de costas, as pernas abertas, exposta como um banquete.
Eu fui para o meio das pernas dela. Cami veio pelo lado.
"Abre bem," eu disse, segurando as coxas dela.
A buceta dela estava inchada, vermelha de tanto ser fodida pela borracha. Mas estava linda. Uma flor madura e destruída.
Eu mergulhei. Minha boca gorda cobriu a buceta dela inteira. Eu chupei. Suguei o clitóris dela, que estava duro e sensível. O gosto... gosto de mulher rica, gosto de sabonete caro misturado com o suor da foda e o lubrificante barato que usamos. Era delicioso.
"Ah... Beatriz..." ela suspirou, a mão dela indo para o meu black power.
Cami não ficou parada. Ela lambeu o rastro. Lambeu a virilha, as coxas internas, chupou os lábios vaginais que escapavam da minha boca.
Éramos duas. A gorda e a magrela. Devorando a esposa do Reitor.
Eu usava a língua no clitóris. Rápido. Lap-lap-lap. Cami enfiava dois dedos dentro dela, imitando o ritmo do pau que tínhamos tirado, enquanto chupava a parte interna da coxa dela, deixando chupões roxos na pele alva.
"EU VOU... EU VOU... AI, MEU DEUS! VOCÊS SÃO O DIABO!"
Daniella gozou na minha boca. Não foi um gozo tímido. Ela arqueou as costas, tirando a bunda da cama, e tremeu. O gozo dela escorreu pela minha língua, pelo queixo da Cami. Nós bebemos tudo. Bebemos a essência da "louça fina".
Ela caiu no colchão, soluçando de prazer.
"Puta que pariu," Cami disse, limpando a boca. "A mulher tem gosto de chantilly com veneno. Adorei."
O sol começou a cair. A luz laranja invadiu o quarto.
"Bia," Cami disse, olhando para a sacola da Dona Maria no canto. "Tá na hora da troca de guarda."
Eu entendi.
Eu levantei. Nua, gorda, imponente. Fui até a sacola. E tirei.
O "Monstro Bege".
O pau de borracha grosso, venoso, pesado. A arma que me fez chorar. A arma que a Dona Maria usava para domesticar.
Daniella abriu os olhos e viu aquilo na minha mão. O "Negão" era grande. Mas o "Monstro Bege"... era uma aberração.
"Não..." ela falou, recuando na cama até bater na cabeceira. "Isso não... isso não entra... é muito grande..."
"Entra," eu disse, vestindo o arreio. As fivelas de nylon apertando na minha cintura gorda. O pau bege balançando entre minhas coxas, pesado. "Entrou em mim. Entrou na Cami. E vai entrar na esposa do Arnaldo."
Eu subi na cama. Cami segurou os braços da Daniella, prendendo-a.
"Abre," eu ordenei.
Daniella negou com a cabeça, chorando. "Por favor... Beatriz... vai me rasgar..."
"Vai te abrir," eu corrigi.
Eu passei muito lubrificante. No pau bege e na buceta dela.
"Olha pra mim, Daniella," eu disse. "Você veio aqui procurar o lixo, não veio? Esse aqui... é o rei do lixão. É o pau da faxineira."
Eu posicionei a cabeça grossa na entrada dela. Ela estava apertada de medo.
"Relaxa," Cami sussurrou no ouvido dela, beijando-a. "Relaxa ou dói mais."
Eu empurrei.
"AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH!"
O grito dela foi o mais alto do dia. O pau bege abriu passagem. Esticou as paredes dela ao limite. Eu senti a resistência. Senti a "dama" tentando me expulsar. Mas eu era mais pesada. Eu usei meu peso gordo para empurrar.
Entrou. Tudo.
Daniella estava ofegante, a boca aberta num "O" silencioso de choque. Ela estava empalada. Cheia. Completamente preenchida.
"Mexe, Bia," Cami pediu, excitada, vendo a buceta da mulher esticada ao redor da borracha bege.
Eu comecei a foder.
Devagar no começo. Fundo. Puxa. O atrito era intenso. Mas logo, o corpo dela... se adaptou. O tesão venceu a dor.
"Isso... puta... merda..." ela começou a gemer.
Eu acelerei. THWACK! O som da base do pau batendo nela.
"Cami, o cu," eu mandei.
Cami pegou o "Negão". Mas não vestiu. Usou na mão.
Enquanto eu fodia a buceta dela com o Monstro Bege, Cami começou a trabalhar o cu dela com a ponta do Negão.
Daniella estava cercada. Borracha na frente. Borracha atrás. Duas putas em cima dela.
"Eu sou de vocês!" ela gritou, delirando. "Eu sou da gorda! Eu sou da magrela! O Arnaldo não sabe foder! Vocês sabem! Me arrebenta!"
Nós passamos o resto da tarde assim. Revezando.
Uma hora eu estava com o Monstro Bege no cu dela, fazendo-a chorar de dor e prazer, enquanto Cami sentava na cara dela.
Outra hora, Cami vestia o Monstro e eu ficava de quatro na frente da Daniella, beijando-a, passando minha língua na boca dela enquanto ela era arrombada por trás.
Nós a usamos. De todos os ângulos. Em todas as posições. Nós fizemos a "Patroa-Mor" suar, gritar, babar e implorar.
Quando a noite caiu, e as luzes da cidade acenderam lá fora, Daniella estava destruída.
Ela estava deitada de bruços, o rosto enterrado no travesseiro sujo. O corpo dela tremia com espasmos pós-gozo. A bunda dela estava vermelha, com a marca da mão da Cami. As costas brancas tinham arranhões das minhas unhas.
Eu e Cami estávamos deitadas ao lado dela, exaustas, mas felizes. O cheiro do quarto era uma mistura tóxica e maravilhosa de sexo.
Daniella se virou. Devagar. O cabelo loiro estava um ninho de ratos. A maquiagem era uma pintura abstrata.
Ela olhou para o teto. E sorriu. Um sorriso torto, cansado, mas... leve.
"Eu nunca..." ela sussurrou, a voz falhando. "Eu nunca me senti tão... limpa."
Eu ri. "Você tá coberta de gozo e lubrificante, Daniella."
"Eu sei," ela disse, fechando os olhos. "É a melhor sensação do mundo."
Ela esticou a mão. A mão sem luva, com a unha quebrada. E segurou a minha mão. E com a outra, segurou a da Cami.
"Posso..." ela perguntou, tímida. "Posso voltar domingo que vem?"
Cami olhou para mim. Eu olhei para a Cami.
"Só se você trouxer o café da manhã," Cami disse. "E nada de casaco bege. Eu quero ver você chegar pelada por baixo de um sobretudo preto."
"Fechado," Daniella disse.
A esposa do Reitor. A nossa nova boneca.
Eu me aconcheguei na Cami e fechei os olhos. O 1204 não era mais uma gaiola. Era um lar. Um lar muito, muito estranho. E eu não trocaria isso por nada.