Descobri quem é o tarado que invade o quarto da minha irmã toda noite...

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 5180 palavras
Data: 02/12/2025 16:53:15
Última revisão: 02/12/2025 17:09:39

Quando eu era mais novo, morei em Vista Alegre com meu pai e a filha dele, no subúrbio do Rio de Janeiro. A gente vivia numa casa alugada na rua da Lona Cultural, a sala não era tão grande, mas pelo menos cada um tinha seu quarto e seu próprio espaço.

Minha vida era basicamente estudar, eu quase não podia sair durante a semana e seguia as regras do meu pai à risca, enquanto minha meia-irmã fazia o que queria, chegava em casa tarde da noite e inventava um monte de historinha que só nosso coroa comprava.

Pra ser sincero, eu e Andressa nunca tivemos problemas um com o outro, só que ela se gabava de ser dois anos mais velha e jogava na minha cara que eu fazia tudo que o pai mandava, enquanto ela era a filha descolada e piranhona. Sem exagero, minha irmã foi a maior piranha que eu já conheci. E não falo isso julgando, não, até porque se eu estivesse no lugar dela e nascesse com buceta, teria feito tudo que ela fez, talvez o dobro.

Andressa era branquinha, da pele lisa e os olhos azuis, com semblante de patricinha, cabelo ruivo, franja na testa, jeitinho manhoso de moça mimada e peitões que arrastavam olhares por onde ela passava. Até as mulheres olhavam, por ciúme ou por inveja, e os maridos babavam feito vira-latas quando minha irmã saía na rua.

A grande questão é que nosso pai passava o dia trabalhando, chegava em casa tarde e não sabia da fama de piranha da Andressa. Na minha visão, ninguém tinha nada a ver com a vida dela e tava tudo certo ela curtir do jeito que bem entendia, o foda é que minha irmã dizia que eu era o filho viado obediente e isso foi me causando uma efervescência interna que logo se transformou em recalque.

Admito: ver que ela podia sair e se divertir com os machos do bairro enquanto eu passava o dia trancafiado me causou recalque mesmo, não preciso mentir. Meu sonho era viver um dia de Andressa: sair sem dar satisfação, mamar geral nas resenhas, dar a xota no baile, ganhar leitinho e voltar pra casa como se nada tivesse acontecido, mas isso nunca aconteceria, porque eu vivia no armário, era virjão incubado e só tinha a pornografia pra me aliviar na punheta, fora que meu pai não me deixava sair.

Aí tudo mudou... De uma hora pra outra, a vida explodiu diante dos meus olhos. A reviravolta aconteceu quando encontrei a porta do quarto da Andressa aberta, entrei e achei uma cueca leitada jogada no chão. Minha irmã nunca foi de usar cuecas e o cheiro de cloro indicou que algum homem esteve ali, a partir daí fiquei com a pulga atrás da orelha.

- “Será que essa garota trouxe macho pra cá?” – pensei. – “Nosso pai vai adorar saber disso.”

Poucos dias depois, achei uma camisinha cheia de porra no lixo do banheiro e deduzi que não era do nosso pai, já que o coroa ficou um bom tempo sem conhecer outras mulheres após o divórcio com a minha mãe. Se não era minha e não era dele, só podia ser de um dos machos da Andressa, e o pior de tudo é que a safada tinha bom gosto na hora de escolher homem.

Assim como fiz com a cueca esporrada que encontrei no quarto dela, levei a camisinha pesada pro meu quarto, tranquei a porta e fiquei um tempo analisando, tentando descobrir de quem poderia ser aquele sêmen cremoso e já transparente. A quantidade chamava atenção, a aparência era parecida com as rajadas na cueca, o cheirão de água sanitária era o mesmíssimo e não restaram dúvidas: tanto a cueca como o preservativo pertenciam ao mesmo cara.

Mas quem?

Apesar da Andressa se engraçar com tudo quanto é homem no bairro, alguma coisa me dizia que aquele esperma só podia ser do Michel ou do Dinei.

Michel era um vizinho que morava lá pro final da rua, perto da lona, e que vivia de amassos com minha irmã nos muros da Gaspar Vianna, no Bairro Araújo. Não era segredo pra ninguém que eles se pegavam sempre que podiam e eu até zoava que ele era o namoradinho semifixo dela. O safado era poucos anos mais velho que eu, tinha estatura mediana, com seus 1,69m, e era simplesmente um dos moleques mais gostosos de Vista Alegre.

Pele branca, cabelo loiro, os pelos claros e russinhos, combinando com a cara sempre fechada e o jeitão de marrento. Lutava jiu-jitsu, era soldado no Exército, tinha o rosto liso, sem barba e sem bigode, e o cabelo no corte militar, bem baixo. Embora não fosse alto, Michel era um pivetão do corpo largo, forte, sarado e com tanquinho esculpido no abdome, aquele tipo de garotão bem crescido que você nota a silhueta torneada em qualquer roupa que ele veste.

Às vezes ele voltava do futebol ensopado de suor, passava por mim na rua e eu perdia bons minutos observando cada detalhe daquele corpo gostoso de lutador, começando pelos pés suados escorregando nos chinelos slide. O loiro vinha com as pernas do calção enroladas no alto das coxas, o elástico baixinho na cintura e o púbis à vista, com direito às descidinhas marcadas no ventre.

Seus pentelhos apareciam, curtos e loirinhos, mas ele logo tratava de puxar o short pra cima, pra não acabar ficando nu no meio da rua. Largadão, suado, exalando testosterona quente e cheiro sincero de pivetão solto... O movimento de puxar a roupa fazia a tromba sacudir nas dobras do calção e era nesses momentos que eu dava total razão à Andressa, ela que tava certa de dar a xota pra um moleque tão delicioso e cheio de marra feito o Michel.

Por outro lado, a cueca gozada e a camisinha que encontrei também poderiam ser do Dinei, o padeiro vigarista que passava todas as manhãs pela nossa rua. Até onde sei, ele sempre quis pegar minha irmã, mas Andressa nunca deu moral, então não rolou nada entre eles.

Só que Dinei era insistente, aquele insistente do tipo chato e que fica jogando assobio na rua, já viu? Sabe o cara que tem esposa, porém dá em cima de toda e qualquer mulher que vê? Pois é dele que eu tô falando, o famoso mulherengo e garanhão do subúrbio.

Macho sacana, pilantra, malandro mesmo, canastrão, cafajeste, maridão canalha. Essas são as melhores formas de descrever Dinei. Ele era um pai de família quarentão, moreno, parrudo, peludão e alto, do corpo rústico e grosso de quem passou décadas batendo laje antes de virar padeiro.

Toda manhã, Dinei montava na bicicleta e saía pra vender os pães que a esposa preparava. Tão logo virava a esquina, ele apertava a buzina pras moças malhando na praça, assobiava pras coroas que corriam ao seu lado, e nem parecia que era casado. A sorte é que a esposa puxava da perna e quase não saía, senão a coitada daria com a muleta na cabeça dele o tempo todo.

- “De quem é essa cueca? E a camisinha...?” – quanto mais eu olhava pros dois objetos, mais curioso ficava.

Até que, numa madrugada incerta, a resposta apareceu lá em casa. Não lembro exatamente que hora da madrugada acordei, só lembro que levantei pra mijar, andei pro banheiro e escutei barulho de janela batendo, pareceu que tava rolando alguma coisa no quarto da minha irmã. A curiosidade falou mais alto, fui lá bisbilhotar e cheguei a tempo de ver o vulto fugindo, enquanto Andressa se despedia e fechava as cortinas.

Ela não me viu fofocando na fresta da porta, a safada apenas apagou a luz, deitou como se nada tivesse acontecido e virou pra dormir, suada e ofegante. Acelerei o passo em direção à sala, olhei na janela e mais uma vez vi aquela sombra sorrateira se esgueirando pelo portão. Nosso muro era baixinho, o portão idem, então não era exatamente difícil qualquer pessoa pular e entrar no quintal.

O que eu não sabia é que minha irmã usava desse artifício pra aprontar com macho de madrugada, isso sim foi novidade pra mim. Descobrir esse detalhe foi a chave pra mudar nossa relação dentro de casa, porque eu me senti com a faca e o queijo em mãos, só restava partir e servir o petisco.

No dia seguinte, aproveitei que fiquei sozinho à tarde e fui na vizinha costureira pedir um favor. Levei uma bermuda pra ela apertar na máquina, inventei qualquer desculpa e fiz fofoca sobre alguém ter pulado no quintal lá de casa de madrugada. A casa da Marli era do lado da nossa, a cinquentona tinha câmera na calçada e não pensou duas vezes, deixou eu olhar as imagens enquanto ela dava os pontos necessários na roupa.

- Eu sabia! – quase pulei da cadeira quando revi a cena daquele vulto fugindo do meu quintal tarde da noite. – Sabia que era ele! Então esse cara que é o namoradinho secreto da Andressa, hein? Que puto...

Tirei o celular do bolso, gravei parte da imagem e guardei pra mim. Mais tarde, naquele mesmo dia, meu pai chegou do trabalho e eu fui correndo fazer fofoca. Não contei pra ele que descobri porque falei com a vizinha, até porque eu não queria me comprometer, então o que eu disse foi que a costureira veio comentar comigo sobre alguém ter pulado no nosso quintal durante a noite.

- E você acreditou em fofoca de vizinho? Sabe que todo mundo nessa rua gosta de fofoquinha.

- Pai, olha isso. – mostrei a gravação no celular e ele quase caiu duro pra trás.

- Mentira?!

- Tô te falando. Andressa apronta depois que a gente dorme. Já pensou se ela traz um estranho pra cá? – botei lenha na fogueira.

- Vou ter uma conversa séria com a tua irmã. Deixa ela chegar.

Horas mais tarde, quando Andressa voltou do churrasquinho do Polo Gastronômico e chegou em casa bêbada, meu pai teve uma conversa sincera com ela e eles quase evoluíram para um bate-boca cheio de acusações.

- Isso é jeito de chegar, Andressa?!

- Se eu fosse homem, você não taria reclamando. É só porque eu sou mulher. – ela respondeu.

- Tá falando besteira. Eu sou homem e tenho menos direito que você nessa casa. – tive que dizer.

- Você não é homem, você é viado. Hahahah! – a ordinária gargalhou da minha cara.

- Para de falar do teu irmão. – o coroa não gostou. – E outra coisa, devolve o celular que eu te dei. Vai ficar sem telefone até entrar na linha, sua ingrata.

Minha irmã tinha sido assaltada uma semana antes, ele havia comprado um celular novo pra ela e, por culpa dessa discussão, resolveu tomar o telefone por um tempo, na intenção de castigar e de fazer a safada sossegar. Mas você acha que a piranha da Andressa aquietou a xota? Nunca.

Naquela mesma madrugada, um pouco depois que a briga terminou e cada um foi pro seu canto, eu escutei barulho vindo do quarto da minha irmã e levantei na pontinha do pé pra ver o que tava acontecendo. Ouvi o burburinho agitado, tentei bisbilhotar pela fresta da porta e lá estava o namoradinho secreto da Andressa, preparado pra pular da janela pra dentro do quarto dela. O mesmo cara que eu vi na câmera da vizinha.

- Tem certeza que teu coroa dormiu, ruiva? Olha lá. – ele advertiu antes de entrar.

- Claro que dormiu. Tá com medo, Michel? Nem parece que é militar, porra! Cadê aquela sua marra toda? – ela o puxou pela camisa e só então Michel saltou pro quarto.

- Tu me conhece, pô. Tá ligada que teu pai não vai com a minha cara.

Eu sabia que era ele desde que vi o vulto fugindo lá de casa, mas precisei conferir nas imagens da dona Marli e também com meus próprios olhos. Michel, um dos moleques mais gostosos de Vista Alegre, em sua plena beleza e marra no quarto da minha irmã. Clandestino, sagaz, sorrateiro, trajado na camiseta verde do quartel, meias, chinelos de dedo e pijama, a pica já empenada no pano.

- Não falei? Mesmo se eu ficar sem celular, dá pra você brotar. – ela deu um beijão no loiro.

- Ele não devolveu teu telefone? Mó esculacho.

- Ainda não. Mas fica combinado assim, eu deixo o portão aberto e você entra. Nada diferente de antes.

- Peguei a visão, ruiva, mas como eu vou adivinhar a hora?

- É só a gente marcar no horário de sempre.

Eles foram pra cama e graças a Deus não consegui ver minha irmã, porque eu sentiria muito nojo de bisbilhotar a nudez dela. De onde eu tava, entocado no canto da porta, deu pra ver perfeitamente o Michel arriar o pijama até os joelhos, botar o pauzão pra fora e ser mamado.

- Sssss! Ainda bem que eu brotei. Sabe que nunca dispenso uma chupeta. – ele confessou.

O cacete não era tão comprido, mas era grosso, um picão cabeçudo de verdade. Largo, do prepúcio esticado e denso, com a pele espessa tomada por veias bombadas na parte de cima e pela uretra cavalosa na parte de baixo. A cabeça era rosa, o saco do Michel era menos claro que o resto da vara e parecia encouraçado, feito com a pele mais grossa.

- Aaarfff! Tenta engolir tudo, vai? – ele pediu.

O molecão era tão torneado que dava pra ver os músculos das nádegas relaxando e contraindo conforme ele investia a cintura. Aos poucos e sem pressa, ele foi fudendo a boca da safada, começou a se empolgar e quase ficou na ponta dos pés por alguns segundos, mas Andressa engasgou e não aguentou a rola.

- Ghhr! Você sabe que eu não engulo até o talo, seu puto. – ela reclamou.

- Foi mal. É que como, fico maluco quando me chupam. Hehehe. Queria uma mamada de filme pornô.

- Eu não sou puta, Michel, muito menos atriz pornô. Vou mamar do jeito que eu sei.

- Claro, ruiva, fica à vontade. – ele deu de ombros, pôs as mãos pra trás e ficou em posição de sentido, mas eu vi que o loiro queria mais do que uma simples mamada na cabeça da pica.

Nós não éramos próximos e eu não sabia se ele botava outras safadas do bairro pra mamar, mas de uma coisa eu tinha certeza: com aquele corpo de lutador de jiu-jitsu, uma tora cabeçuda e toda a marra que possuía, Michel MERECIA MUITO MAIS do que uma mera sugada na ponta do caralho.

- Fffff! Continua que tá ficando bom. Tô quase gozando nessa boquinha!

- Avisa quando for gozar. Não quero na boca.

- Ah, coé? Vai ficar de frescura, ruiva?

- Eu não gosto, Michel, não começa de ideia torta. E tira a mão da minha cabeça, deixa eu mamar solta. Ou prefere gozar na punheta? Você que sabe. – ela fez jogo duro.

- Tá bom, tá bom. Não tá mais aqui quem falou. Pode chupar, chupa aí. – o marrento cruzou os braços, revirou os olhos e tentou disfarçar a cara amarrada, mas não adiantou.

Tava explícito que ele precisava de alguém suando e dando a vida pra engasgar naquela vara. Michel queria uma boca gulosa gargarejando e bochechando no talo, ele necessitava de uma garganta profunda e merecia um nariz respirando seus pentelhos loirinhos durante o bola gato. Deu pra ver nos olhos de pidão, com as sobrancelhas erguidas e a boca fazendo bico.

Pro azar dele, Andressa era piranha performática e gostava de fazer caras e bocas, mas mamar, que é bom... Pra você ter noção, o coitado teve que bater punheta junto com a chupada pra conseguir gozar.

- Mmmm! Tô quase, ruivinha...

Morri de inveja da minha irmã, mas juro que se eu tivesse buceta e pudesse ajoelhar pro Michel, jamais desperdiçaria a oportunidade de deixar ele arregaçar minha goela. Imagina você olhar pra cima, ver as feições do jiujiteiro, alisar o tanquinho suado, engasgar na piroca e ainda sentir a cabeça dela latejar na garganta. Já pensou?

Com direito aos pentelhos curtos marejando as narinas e ao visual loiro de molecão marrento por natureza. É ou não é puro luxo? Mais ainda, imagina deixar esse militar gostoso segurar sua cabeça e forçar a tromba lá no fundo da tua goela, enquanto ele geme e deposita um litro de gala quente nas amídalas... Bom, né?

Mas Andressa não fez nada disso. Acho que é por essa razão que meu sonho daquela época era chupar o namoradinho secreto dela, só pra mostrar ao Michel tudo que eu aprendi com os vídeos pornôs.

- Hmmm! Tô gozando! – ele finalizou a bronha, encheu a mão de gala e resolveu tirar a meia do pé pra limpar a lambança que fez.

- Tesão, gatinho. Mmm... – ela gemeu.

- Gosta de ver eu gozar, ruiva?

- Demais.

- Amanhã eu broto de novo, então.

- Amanhã não rola. Vou sair com a minha mãe, não tô em Vista Alegre. – minha irmã mentiu.

Meu pai já tinha comentado que a mãe da Andressa ainda estava viajando e eu não entendi o motivo de ela ter mentido pro Michel, mas confesso que fiquei curioso pra descobrir. Ele esqueceu a meia escarrada no chão do quarto, fugiu pela janela e a patricinha deitou pra dormir, que nem da outra vez. Pareceu até repetição da mesma cena: a fuga clandestina, o vulto saindo no portão, a câmera da vizinha filmando tudo, os gatos miando no muro.

Assim que Andressa começou a roncar, entrei de fininho, peguei a meia no chão e guardei na mesma gaveta onde escondi a cueca esporrada. Pronto, agora eu era dono de duas peças de roupa do Michel, já tinha decorado o gosto da porra salgada dele e decifrado aquele cheiro azedinho de chulé de soldado, só faltava cair de boca na pica do namoradinho da minha irmã. Quem me dera.

- “Amanhã não rola. Vou pra casa da minha mãe, não tô aqui em Vista Alegre.” – fui dormir com a mentira da Andressa na mente.

Por que ela mentiu pro Michel? Tinha que ter motivo, do contrário minha irmã não teria inventado uma desculpa fajuta. Eu conhecia a danada e sabia bem que ela não mandaria uma dessa se não tivesse um bom motivo, mas o quê? Qual razão faria Andressa mandar um caô pro meu cunhadinho?

A resposta veio no dia seguinte, outra vez de madrugada. Fiquei no meu quarto até tarde, como se tivesse dormido, esperei até duas da manhã e eis que surgiu a razão pela qual minha irmã enganou Michel. Mais uma vez ouvi barulhos no quarto ao lado, saí em meio às sombras do corredor e futriquei na brecha da porta, foi aí que meu queixo caiu e eu tive a verdadeira dimensão do quão piranha Andressa era.

- Papo reto que tu enrolou o corno? – a voz masculina perguntou.

- Não chama o Michel de corno, Waguinho. A gente só se pega de vez em quando, nada sério.

- Então por que tu se importa de eu chamar o corno de corno? Hehehe! Sai fora, chamo aquele fudido do que eu quiser. Vai ficar de ciuminho, tu? – Waguinho cresceu pra cima da Andressa, mas ela não deixou fácil.

- Eu acho esquisito homem que fica falando de outro homem o tempo todo. Você veio aqui por causa do Michel ou por minha causa? Depois dizem que é mulher que fala à beça. Mereço...

- Qual foi, tá me estranhando? Respeita o pai, o pai é brabo. – ele se achou. – Tu xinga, me expulsa, mas sempre chama de volta, vacilona. Tô ligado que a piroquinha do Michel não dá o prazer que tu gosta. Vai dizer que não? É o preto aqui que te satisfaz.

Eu esperava encontrar o padeiro Dinei, admito, mas ver o filho do padeiro beijando minha irmã foi de cair o cu da bunda. Waguinho devia ser dois ou três anos mais velho que o Michel e não tinha mais aquela afobação de novinho molecão, ele tava mais pra marmanjo feito, em seus 23 anos. Magro, pardo da pele morena bronzeada, o corpo mais alto e menos forte que o do Michel, mas definido, atraente e igualmente gostoso.

- “Vai se fuder! Essa garota não erra um!” – tive que admitir. – “Só pega macho bom, puta que pariu!”

Apesar de ser filho do padeiro, Waguinho não se dava e não vivia com Dinei, mas era tão safado quanto o pai. Ele morava com a mãe na rua de trás, improvisava um lava-jato de segunda a sexta na calçada de casa e tinha namorada fixa, porém não dispensava uma pulada de cerca.

Barbinha no queixo e abaixo do lábio inferior, bigodinho fininho, cabelinho na régua, risquinho na ponta da sobrancelha, os sovacões explodindo de pelos e maior cara de pegador pitbullzado, daqueles que você olha na fuça e sabe que o maluco é cafajeste dos bons. Não apenas a cara, o jeito e a linguagem corporal entregavam que Waguinho era faixa preta no sexo, metelhão experiente, buceteiro profissional.

Lembro de uma vez que passei na rua de trás, num domingo animado, e tava rolando churrasco no quintal dele. Eu nunca tinha reparado no Waguinho até então, mas foi só ver o moreno na sunga de praia, tomando banho no chuveirão, que minha boca encheu d’água e o cuzinho piscou na hora. A rola fazia volume no tecido e a cabeça tava desenhada pra quem quisesse ver, pra não falar da trilha de pentelhos entre o púbis e o umbigo.

Se, por um lado, o soldado Michel era um loiro marrento que vivia de cara emburrada, Waguinho era um moreno ousado, galudão além da conta e falador nato, MUITO bom de lábia. Não é à toa que um acatava as ordens da Andressa e fazia tudo que ela mandava, enquanto o outro não tinha medo de tentar dobrar minha irmã na conversa o máximo que podia.

Só um deles tinha coragem suficiente de peitar a patricinha mimada, e esse alguém era o sem vergonha do lava-jato Waguinho.

- Qual vai ser? Tô de pau durão, piranha, quero fuder. – ele avisou.

- Tá maluco?! – Andressa ficou puta. – Não me chama de piranha, Waguinho, que eu não sou suas putinhas lá da Vila da Penha, não!

- EUHEUHE! Ah, ficou brabinha, foi? Pai vai dar uma pirocada na tua buceta pra tu ficar suave, vem. Vai tomar chá de pica. Bora, vira de quatrão. Quero igual cachorra, anda logo.

- De quatro não, vamo frango assado.

- Frango assado tu compra na padaria, Andressa. Frango assado minha mina faz, tem nem graça. Quero de quatro, vira.

A fresca contrariou, deitou de costas na cama, abriu as pernas e, igual eu fiz na vez do Michel, cheguei pra trás e me esgueirei no corredor pra não ver a intimidade e a nudez da minha irmã. Meu foco ali era Waguinho, o amante pirocudo dela, e foi nele que meus olhos focaram durante os menos de dez minutos que fiquei na porta do quarto.

- Já que tu não vai dar de quatro, vou socar tudão. – ele arriou o short.

- Não inventa, cachorro. Tá cansado de saber que minha buceta não é funda, não cabe tua pica toda.

- Tô nem aí, problema teu. Heheheh! – o moreno forçou a cintura e tentou penetrar todo, mas sobrou mais da metade da piroca pra fora da xota.

E que piroca, hein! Não era grossa e calibrada que nem a do soldado Michel, mas era bem maior, muito mais longa, extensa de verdade. Pra mais de um palmo e meio de giromba, dá pra acreditar? O prepúcio não tão delgado, o freio soltinho, a cabeça vermelha igual um morangão do amor e a pica curvada pra direita, tortona pra cima, dando seta pro teto do quarto da Andressa.

- Fffff! Não consigo socar tudo, ó!

- Avisei, Waguinho! Dá pra sentir teu pau quase na barriga, caralho! Mmm!

Aquele era o tipo de vara que não mentia quando ficava dura, porque apontava pro alto e geral logo via que ela tava emocionada. Chorona de fábrica, babona por natureza. As bolas um tanto quanto tímidas no saco, mas a jeba articulada, exibida, aflita por um bate-coxa.

- Gosta de pirocão, gosta!? Geme baixo senão teu pai vai ouvir, sua puta!

- AAHNSS! Puta nada, para de me chamar assim!

- Gosto quando tu obedece, minha putinha! – ele passou os dedos no cabelo ruivo dela e deu um puxão de propósito, só pra provocar.

- DEIXA DE SER CACHORRO, PORRA! – minha irmã deu um tapa de mão cheia na cara do Waguinho e virou o rosto dele pra trás, mas o tarado continuou metendo como se nada tivesse acontecido.

Na verdade, ouso dizer que o tapa fez ele pegar mais impulso pra empurrar a caralha inteira na xota dela, mas não adiantou muito, pois só sendo uma caçapa pra dar conta de mais de 23cm de trabuco na buceta.

- OOHNSS! Põe a camisinha, Waguinho! Não quero engravidar. – Andressa reclamou.

- Deixa eu brincar só mais um pouco, medrosa. Tá gostosinho! Ssss!

- Não, senão daqui a pouco tu se empolga e enche minha pepeca de leite, igual naquela vez. Aí amanhã tô no postinho tomando pílula do dia seguinte por culpa tua, vacilão.

- Hehehe! Quase virei papai do ano, lembra? – ele vestiu o preservativo, aproveitou e botou ela de quatro. – Só um pouquinho na minha posição favorita, bora?

- Você não vai desistir, né? – ela riu e se empinou. – Mas vai devagar.

- Ô, delícia! Hoje tu tá caridosa, tô gostando. Será que é hoje que vou zaralhar teu cuzinho? Hehehe!

- Sai fora! No cu dói, nunca vou dar a bunda. Ainda mais pra você, que é pirocudo.

- Tu acha? Gehehe! Se fosse pro corno manso do Michel, tu daria. Aquele piroquinha.

- Duvido! Nem pra ele, nem pra você, nem pra ninguém. Eu tenho buceta, pra que dar o cu? Anda, me come.

Ele voltou a meter, ganchou firme e tentou trepar por cima dela, mas Andressa não se sentiu confortável em ser submissa e durou menos de dez segundos na posição do vira-lata. Quanto mais o Waguinho insistia pra abaixá-la e dominá-la na beira da cama, mais minha irmã resistia e mostrava que quem mandava ali era ela.

- Coé, doida, vai deixar eu fazer o que eu quero?

- Falei mil vezes que não sirvo pra dar de quatro, Waguinho. – ela fez manha.

- Tá que pariu... – ele bufou, desistiu e foi no frango assado mesmo, do jeito que Andressa queria.

Resultado: o moreno fudeu, fez cara de cu e parecia até que estava sem vontade. A graça, pra ele, era meter com a amante, esculachar e fazer o que não podia fazer com a namoradinha fixa. A fiel do Waguinho era uma crente cheia de pudores e moralismos, então o danado queria uma pra fazer de putinha, o foda é que ele foi procurar isso justamente na fraca da Andressa.

- “Coitado... Tá doido pra se soltar e não pode. Olha o que esses caras passam por causa de buceta, fala sério! Eles comem na mão dela, só faltam implorar pra dar uma gozada. Bando de escravoceta...” – pensei.

Macho que é macho gosta de meter tudão, até o talo, mesmo que a rola seja pequena, porque é no fundo que ele se sente completo, se sente macho de verdade. A pica entulha no final da xota, a cabeça faz a curva na pele quentinha, o cara atinge o pico do prazer e a carne dele incha, aumenta, vibra no couro morno da buceta, ele chega a contorcer os dedos dos pés quando isso acontece.

Agora imagina no caso do Waguinho, um sujeito agraciado pela natureza, muito bem servido de piru e dono de uma espingarda capaz de matar de longe. Eu vi na cara do filho do padeiro que ele só tava ali com a Andressa porque era o tipo de homem que preferia uma foda mal dada do que uma punheta bem batida.

- Sssss! Vou gozar, posso tirar a camisinha?

- Lógico que não, seu doido! Goza na capa, quero ver. Mmmm!

- Ô loko, vou desperdiçar leite?

- Tenho nojo de porra, você sabe bem.

Mesmo sendo mais ousado e abusado que o marrento do Michel, Waguinho também cedeu às vontades da mimada da minha irmã e fez como ela queria. De cara fechada, visivelmente emburrado e contrariado, ele tirou o pau da xota dela, investiu pesado na punheta e deu uma das gozadas mais apáticas que já vi na vida.

- Hmmm... Pronto. Era isso que tu queria?

- Era. Adoro ver homem gozando, dá mó tesão. – ela adorou.

Já o moreno, mal gemeu ou pulsou a pica. E o pior de tudo é que ele encheu a camisinha de mingau grosso e Andressa fez cara de nojo.

- “Essa daí se esforça pra gostar de homem.” – foi minha única conclusão possível diante de tudo que vi.

- Leva a camisinha. – ela mandou.

- Quer beber não?

- NUNCA! HAHAHA!

- Vacilo. Vou jogar na rua então, foda-se. – ele avisou e se preparou pra meter o pé. – E amanhã, ganho buceta de novo?

- Amanhã é dia do Michel, Waguinho. – a safada se jogou nos braços dele.

- Show. Depois de amanhã eu apareço. Um dia ele, depois eu.

- É o nosso combinado.

Waguinho pulou da janela pro quintal, Andressa deitou pra dormir e eu sabia que não podia deixar as coisas terminarem daquele jeito, ainda tinha uma última missão pra cumprir e você sabe muito bem qual era, acho que não preciso dizer. Fui na porta da sala no sapatinho, vi o amante da minha irmã saindo e esperei alguns segundos antes de pôr a cara no portão.

Ele deu um nó no preservativo, jogou no canto do muro e foi embora, andando em passos leves depois de dar uma bela gozada. Daí eu saí, peguei o néctar vomitado pelo saco do Waguinho e meti o pé pro meu quarto, pra fazer a mesma coisa que fiz com a gala do Miguel antes: observar, cheirar e beber. É... Isso mesmo que você leu. Eu fui na rua buscar e coletar o esperma clorado, denso e concentrado que o segundo macho da minha irmã não jogou na xoxota dela.

Se Andressa tinha nojo de porra e fazia esforço pra gostar de homem, mal sabia ela que estava dormindo e acordando todos os dias do lado de um viciado em macho feito eu. Como eu disse antes, meu pai não me dava a liberdade que dava pra ela e mandava eu ficar em casa o dia todo, minha única diversão era pornografia. Foi assim que me transformei numa bomba-relógio pronta pra explodir a qualquer momento.

Virei basicamente um colecionador dos rastros do namoradinho e do amante da minha irmã. Eu só queria uma chance de mostrar pros machos da Andressa tudo que eu podia fazer por eles, uma única oportunidade de dar ao Michel e ao Waguinho o tratamento aveludado que eles tanto mereciam. Sem frescura, sem cara feia, sem nojinho. Garganta profunda dos sonhos em um e cuzinho leitado pelo outro.

Bastava uma chance e eu agarraria com todas as forças, mas como?

- “Como eu faço pra chegar nesses caras, sendo que os dois são héteros?” – meu cérebro não sossegou.

- E se, em vez de você chegar neles, eles chegassem em você? – o diabinho repousou no meu ombro e sussurrou baixarias no meu ouvido.

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