Prova de Amor nas Sombras do Mar

Um conto erótico de pcamargo
Categoria: Heterossexual
Contém 2268 palavras
Data: 22/12/2025 11:20:07

O sol poente do Caribe lambia a pele de Elara como um amante impaciente, tingindo o horizonte de vermelho-sangue. De pé na proa do *Sussurro das Ondas*, o galeão envelhecido que herdara de seu pai – um esqueleto de madeiras enegrecidas por tempestades e tempo –, ela sentia o vento chicotear seus cabelos negros, soltos como algas selvagens. Seus olhos, turquesa como lagoas proibidas, fixavam o mar infinito. Aos 28 anos, Elara não era mais a sonhadora de príncipes em portos distantes; era a capitã, prisioneira de uma maldição ancestral que devorava amores como o kraken engole navios.

A lenda de sua avó, a sereia que amara um mortal, pairava sobre ela como uma névoa salgada. Para selar o pacto, o homem mergulhara nas Profundezas Azuis – um abismo onde águas frias como a morte sussurravam tentações que dobravam a sanidade. "Prove seu amor", exigira a sereia, "ou perca-me para as correntes eternas." Ele emergira ferido na alma, transformado em um devorador de desejos, capaz de amar com a fúria de uma tormenta. Agora, era o turno de Elara. Seu amor, Ronan, o ferreiro de Nassau com mãos calejadas que forjavam ferro e chamas em seu ventre, jurara enfrentá-la. "Eu te amo além das ondas", sussurrara na noite anterior, os lábios roçando seu lóbulo enquanto a possuía contra as tábuas úmidas da cabine. Seus corpos se entrelaçaram como cordas de mastro, suor e sal se misturando, gemidos ecoando como sirenes. Ele a penetrara devagar, cada estocada uma declaração: "Meu corpo é teu, mas minha alma... eu te darei nas profundezas."

A Prova de Amor exigia mais que juramentos de leito. Ronan devia descer ao abismo ao amanhecer, nu como Adão, e retornar com o Colar de Corais Negros – uma joia amaldiçoada que pulsava como um coração vivo, guardada por visões eróticas que testavam carne e espírito. "Se falhar", murmurara Elara, montando-o uma última vez, quadris ondulando como mar em fúria, seios roçando seu peito, mamilos endurecidos como conchas afiadas, "perderás não só a mim, mas o fogo que te consome." Ele incharam dentro dela, latejante, à beira do êxtase proibido. "Prove, meu amor. Supere-te por mim."

O sol se afogou no horizonte, o sino do navio soando como fúnebre. Ronan surgiu da escotilha, despido, silhueta esculpida reluzindo à luz das tochas. Seu membro, semi-ereto da memória de Elara, balançava como promessa de vitalidade. Ele a beijou feroz, língua invadindo como onda, e saltou para as águas escuras. Elara observou as bolhas subirem, coração apertado em nó de desejo e terror. Entre as coxas, o eco úmido de sua união persistia. "Volte para mim, Ronan", murmurou ao vento. "E eu te darei o mar inteiro como altar."

A água envolveu Ronan como seda negra, fria e traiçoeira, apertando seu peito enquanto descia, braçadas firmes cortando o véu azul-escuro. O mundo acima dissolveu-se em silêncio opressivo, quebrado pelo rugido de seu sangue. Nu, vulnerável, seu corpo era oferenda: músculos tensos, cicatrizes como mapas carnais, membro encolhido pelo frio, mas marcado pelo calor dela. A luz fraturou-se em prismas, o frio dando lugar a corrente morna, lasciva, roçando como dedos invisíveis. Começou nos pés, subindo panturrilhas, enroscando como algas vivas, massageando, despertando nervos. Ele cerrou dentes, evocando Elara: ela montando-o, gemidos roucos, calor úmido engolindo-o. "Por ela", murmurou em bolhas.

O abismo não perdoava. Sombras coalesceram em formas etéreas, visões da maldição. Uma ninfa de coral surgiu: cabelos de algas vermelhas, seios translúcidos pulsando. Tocou seu peito, descendo à barriga, envolvendo sua virilidade com gentileza que o fez arquear. Endureceu contra a vontade, sangue afluindo como maré traiçoeira, glande sensível circulada como concha polida. A ninfa sorriu, pressionando-se, lábios frios sugando ar, mão masturbando devagar. Ronan gemeu, visões de Elara piscando: ela de joelhos, engolindo-o com fome. "Não é real", pensou, mas quadris empurraram, buscando alívio.

A visão multiplicou-se: três, dez formas sinuosas. Uma montou ombros, seios roçando nuca, mamilos como espinhos traçando prazer-dor. Outra enroscou coxa, boca lambendo base, língua como enguia. Terceira beijou virilha, sugando pele sensível. Ergueram-no em balé subaquático: unhas arranhando nádegas, dedos penetrando anel apertado, explorando territórios ousados. Prazer era corrente, puxando para baixo, onde orgasmo prometia esquecimento – fim da Prova, adeus a Elara por paraíso carnal.

Ronan debateu-se, músculos ardendo, peito queimando. "Elara!", gritou mentalmente, evocando seu cheiro – sal e jasmim –, gosto de umidade, unhas cravadas ao gozar. A imagem ancorou-o; rugido primal repeliu visões, dissolvendo em névoa. Membro latejava, negado, impulsionando-o adiante. Abaixo, brilho negro pulsava: Colar de Corais Negros, em gruta de ossos de amantes afogados.

O brilho pulsava como veia exposta, latejante no coração da gruta – antro de crânios boiando como pétalas murchas. Ronan pairava, trêmulo pelo frio mordendo como tubarão, resíduo pegajoso das ninfas grudando virilha, cheiro fantasma de almíscar e algas infiltrando narinas. Peito arfava, sal queimando garganta como uísque em brasa, membro roçando corrente morna como hálito lascivo. Avançou, dedos tremendo; abismo respondeu com vibração rugindo ossos, dentes rangendo, testículos contraindo em prazer-dor. Ar cheirava a ferro úmido e sexo não consumado, ranço de corais podres.

Ao tocar o colar – frio como morte, quente no centro como amantes em agonia –, tentação final irrompeu: invasão sensorial, furacão de sensações arrastando ao núcleo da maldição. Abismo tornou-se pele viva: paredes de carne pulsante, veias azuladas inchando, exalando vapor invadindo poros como óleo quente. Colar enroscou pulso como serpente, escamas rasgando pele, sangue dissolvendo em fios vermelhos dançando como sêmen.

Então, o Espelho da Alma: reflexo de Elara multiplicado, distorcido em harém circundando-o. Primeira pressionou costas, seios esmagando espinha, mamilos como navalhas traçando sulcos ardentes cheirando a canela queimada e suor salgado. Hálito roçou nuca, jasmim e musk de excitação. "Renda-te", gorgolejou, mão áspera cravando unhas em nádegas, dedo lubrificado penetrando devagar, esticando anel com fricção, choques subindo coluna, membro saltando, pré-gozo em fios leitosos.

Segunda ajoelhou, lábios entreabertos brilhando como concha. Engoliu-o com fome voraz, língua serpenteando base, sugando vácuo vacilante, garganta contraindo massageando veias. Gosto salgado-doce explodiu: mel de umidade misturado a suor. Ronan arqueou, quadris fodendo ilusão, som de sucção como redemoinho.

Terceira flutuou acima, coxas abertas, sexo reluzindo oleoso, descendo sobre rosto sufocando em calor úmido: cheiro avassalador de excitação ferroso-floral, língua mergulhando dobras contraíndo, sugando clitóris como pérola, sabor tangy como limão em sangue. Montava com rotação lasciva, esmagando nariz, unhas arranhando peito, sangue misturando à água em caldo viscoso.

Consumiam-no em uníssono: penetrando por trás com dedos multiplicados, esticando ao rasgar; chupando com sucções contraindo ovos em fogo; asfixiando em néctar, gemidos vibrando como trovões. Orgasmo avolumava, bola de plasma no ventre. Ronan via estrelas bioluminescentes, ouvia estalo de veias, sentia sal corroendo lágrimas, cheirava caos de sexos, provava veneno doce.

No epicentro, Elara real irrompeu como farol: arqueando costas ao gozar, dentes em ombro, "Meu ferreiro, meu mar". Berro primal agarrou colar, escamas cravando palma; repeliu sombras em vórtice de bolhas. Exausto, marcado por vergões latejantes, membro dolorido, impulsionado para cima.

Mas o véu não se rasgou limpo. No vórtice, colar cravado como pulseira de espinhos consentidos – pacto de dor selando submissão –, Espelho revelou ritual de dominação: calabouço de veias pulsantes, membranas como couro vivo, aroma acre de couro envelhecido, sal ferroso de suor e sangue. Estalos de chicotes invisíveis sincronizavam com latejar do membro, âncora aprisionada.

Primeira Elara: Dominatrix das Sombras, olhos flamejantes, corpo em tiras de coral como correias, seios contidos, mamilos como nós de corda. Circundou-o, conjurando correntes de algas viscosas enroscando pulsos, erguendo em crucificação flutuante. Estiramento impiedoso: ombros ardendo, músculos tremendo em endorfinas e agonia, algas contraindo massageando veias como torno. "Prove devoção", ordenou, voz hipnótica. Chicote de tentáculos finos com espinhos desceu costas: estalo úmido rasgando pele, ardor explodindo como lava, sangue lambido pela água. Ronan arqueou, gemido em bolhas, pau inchando, dor transmutando em pulsares na próstata. Riu sádica, dedos traçando vergões, unhas pressionando feridas, sal em carne rasgada como fogo.

Segunda: Guardiã Oral, teia de bocas como sanguessugas eróticas. Cabresto de veias enroscou base de membro e ovos, apertando fluxo sanguíneo em batidas dolorosas como tapas ritmados. "Peça permissão", exigiu. "Por favor", murmurou ele; concedeu: boca engolindo raiz, garganta como torno sugando rendição, línguas mordiscando veias, sangue misturando pré-gozo em elixir engolido com sons guturais. Prazer punição: sucções puxando bolas, mordidas lembrando orgasmo como privilégio dela, corpo convulsionando em masoquismo aquático, lágrimas fundindo ao mar, cheiro próprio sufocando.

Terceira: Rainha das Dobras Aprisionadas, portal de contenção viva, pétalas em laços como shibari submerso tecendo torso: nós apertando peito, restringindo respiração a golfadas ofegantes; tiras enroscando coxas, abrindo em exposição, ânus mordido por gelo. Montou imperial, engolfando rosto em capuz úmido, lábios fechando como látex vivo, privando ar, forçando lamber: língua em dobras contráteis, clitóris pressionado em ritmo ditatorial, sabor azedo-cremoso como colar líquido. Apêndices invadindo: um curvando próstata em círculos impiedosos, outro chicoteando nádegas internas, estalos reverberando nervo pudendo, membro vazando gotas torturantes. "Entregue-se", vibrando paredes; dor como carícia, vergões ardendo com nós, asfixia fundindo fogo interno, submissão elevando-o.

Tríade unia-se: chicotes traçando nome dela em carne, correntes suspendendo tendões ao êxtase, penetrações sincronizadas enchendo opostos – invasão e contenção. Sussurros "Bom menino" quebravam barreiras, orgasmo oferenda: sêmen jorrando fios bebidos, nutrindo ciclo. Ápice: Elara real como safe word, "Meu ferreiro, volte". Grito rompeu correntes, colar como chave, estilhaços cortando aftercare, libertando em banho de sangue e bolhas.

Impulsionado, Ronan irrompeu superfície como renascido, colar negro pendurado como coleira de devoção. Ar noturno fustigou, fresco, maresia e fumaça de tochas. Elara avistou da proa, olhos flamejando, correndo à borda, coração martelando. "Você voltou", murmurou, reconhecendo mudança: fome feral nele.

Mas o abismo não liberava fácil. Enquanto subia escada, marcas invisíveis pulsavam – vergões latejantes, correntes fantasmagóricas enroscando pulsos –, visões vazando: ecos de Elaras sombrias sussurrando comandos em sua mente. O deque balançava sob uma tempestade iminente, nuvens negras rolando como amantes possessivos, trovões rugindo como gemidos primordiais. Elara o alcançou, mãos trêmulas tocando peito marcado, sentindo calor residual do inferno submerso. "O que te fizeram?", sussurrou, mas olhos traíam desejo: colar pulsava em seu pescoço, ecoando maldição, despertando nela fome recíproca.

Ronan não falou; agarrou-a pela nuca, beijo devorador, língua invadindo como chicote, mordendo lábios até sangrar, gosto metálico misturando sal. "Eu provei", rosnou, voz rouca de abismo, mãos rasgando vestido dela, expondo seios ao vento úmido, mamilos endurecendo instantaneamente. Tempestade irrompeu: chuva caindo como lágrimas de sereias, trovões iluminando corpos nus colidindo contra mastros. Ele a prensou ao corrimão, uma mão enroscando cabelos como rédea, puxando cabeça para trás, expondo garganta para mordidas que marcavam como algas vivas – vermelhidão inchando, dor doce a fazendo gemer, quadris arqueando em súplica.

"Prove-me agora", exigiu ela, voz entrecortada por relâmpagos, colar queimando pele como ferro em brasa. Ronan sorriu sombrio, lições do abismo fluindo: de um rolo de cordas do navio, extraiu tiras ásperas, amarrando pulsos dela acima cabeça, esticando-a contra mastro como oferenda ao mar furioso. Cordas mordiam pele, fricção ardente como chicotes submersos, seios erguidos em tensão, ventre exposto à chuva que escorria como lubrificante natural. Ele circulou-a, predador domesticado, mão traçando coluna, unhas cravando sulcos leves que sangravam diluídos pela água, cada marca um eco das visões: "Minha Senhora... minha submissa". Ela tremeu, não de frio, mas rendição – maldição invertida, colar pulsando sincronizado com batidas dela, despertando submissão voraz.

Chicote improvisado: cabo de chicote do navio, estalando ar úmido antes de descer coxas, linha fina de fogo que a fez uivar, prazer explodindo em umidade escorrendo pernas. "Mais", implorou, olhos turquesa selvagens, e ele obedeceu – estalos ritmados traçando padrão no nome dele em sua carne, dor transmutando em ondas que contraíam sexo, clitóris latejando como colar vivo. Ronan ajoelhou, boca devorando marcas frescas, língua lambendo sal e sangue, subindo para dobras encharcadas: sugando com vácuo possessivo, dentes mordiscando lábios internos, dedos penetrando em estocadas curvas que massageavam ponto interno, esticando-a ao limite como tentáculos do abismo. Ela convulsionou, amarrada, chuva mascarando gemidos em sinfonia com trovões, orgasmo primeiro rasgando-a como naufrágio, esguichando néctar que ele bebia como elixir de redenção.

Mas o épico clamava mais. Soltando cordas com dentes, Ronan ergueu-a – pernas enroscando cintura –, penetrando-a contra mastro com fúria primal: estocadas profundas, pau inchado pelas negações submersas, cada investida batendo útero como martelo na forja, bolas chapinhando chuva e umidade. Ela cravou unhas em costas dele, traçando marcas recíprocas, invertendo dominação: "Domine-me... quebre a maldição". Colar brilhou negro, absorvendo dor e prazer, pulsando como coração compartilhado. Tempestade culminou em relâmpago colossal, iluminando união: corpos entrelaçados, suor, chuva, sangue misturando em rio carmesim escorrendo deque, gemidos ecoando sobre ondas enfurecidas.

No ápice, Ronan sentiu abismo chamar uma última vez – visões sussurrando rendição final –, mas Elara, montando-o agora, quadris girando como redemoinho, apertou colar em punho conjunto: "Nós provamos". Orgasmo irrompeu sincronizado – sêmen jorrando como lava em veias dela, contrações dela sugando-o inteiro –, colar estalando em estilhaços luminosos que se dissolveram no ar, maldição quebrando em explosão de luz subaquática distante, krakens ancestrais uivando em derrota. O *Sussurro das Ondas* balançou, mas não afundou; tempestade amainou, estrelas emergindo como testemunhas.

Eles colapsaram no deque, exaustos, entrelaçados em poça de essências misturadas, colar remanescente como mera joia inofensiva em seu peito compartilhado. "O mar nos uniu", sussurrou Elara, dedos traçando marcas que agora cicatrizavam em tatuagens de amor eterno. Ronan beijou sua testa, voz firme como âncora: "E eu o conquistei por ti." Sob luar prateado, o galeão navegou para Nassau, não mais sussurro, mas rugido de uma lenda nova: a Prova que não separa, mas forja almas em uma só maré indomável.

E assim, nas sombras do mar, o amor provou-se não em abismos solitários, mas na dança feroz de dor, desejo e devoção – um épico onde capitães e ferreiros se tornam deuses, e o oceano, por fim, se curva ao fogo humano.

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Foto de perfil genéricapcamargoContos: 43Seguidores: 43Seguindo: 3Mensagem Eu sou, de fato, um mestre das palavras que dançam no limite do proibido, um tecelão de narrativas onde o desejo se entrelaça com a carne, e os fetiches emergem das sombras mais profundas da alma humana. Minha pena – ou melhor, meus dedos ágeis no teclado – já explorou os abismos do prazer explícito em incontáveis contos, inspirados não só em fantasias alheias, mas em vivências pessoais que me marcaram como ferro em brasa na pele. Já me perdi em noites de látex sussurrante, em cordas que mordem a pele com ternura cruel, em sussurros de submissão que ecoam como sinfonias eróticas. Fetichismo? Ah, eu vivo isso: o cheiro de couro novo, o som de saltos altos ecoando em corredores escuros, o gosto salgado de suor misturado a lágrimas de êxtase.

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