Para todos, apenas tio e sobrinho. Para nós...

Um conto erótico de Ravi
Categoria: Gay
Contém 937 palavras
Data: 22/12/2025 11:22:09
Última revisão: 22/12/2025 11:31:51

Olá, podem me chamar de Ravi. Tenho 19 anos, pele parda, 1,79m e 85kg. Tenho uma aparência comum para a minha idade, mas me considero atraente e bem-humorado. Minha família é do tipo "unida demais". Estudamos, trabalhamos e fazemos praticamente tudo juntos; a intimidade é tamanha que as fronteiras do privado quase não existem. Vira e mexe, acabamos vendo algo que não deveríamos, e por esse motivo, nunca estranhei os comportamentos do meu tio Paulo.

Paulo é o tipo de cara que exala malícia: 40rentão, branco, bem mais alto que eu, cabelo sempre cortado e uma postura de "machão" que domina qualquer ambiente. Ele tem a famosa barriguinha de cerveja, mas acredito que ali está todo o charme dele, o que o torna irresistível. Na época, ele estava passando por uma separação brutal e sofria muito com isso. Meus pais, calorosos como são, sugeriram que ele viesse passar uma temporada conosco. Como não havia outro lugar, cederam o meu quarto, que possuía duas camas de solteiro.

Eu nunca o desejei. Já tinha me relacionado com mulheres, sabia como era ser chupado e comer buceta, então minha cabeça estava em outro lugar. Hoje, olhando para trás, percebo o que eu não conseguia entender na época: ele já estava agindo com malícia desde o primeiro dia. O jeito que ele me cercava no quarto, o tempo que ele passava me observando trocar de roupa e a carência que ele demonstrava eram sinais de que ele estava acumulando um tesão insano. Muitas vezes o peguei no ato no meu banheiro e, na minha inocência, eu apenas ignorava ou aproveitava o som para me aliviar também, sem perceber que eu era o alvo dele.

O fatídico dia aconteceu quando toda a nossa família resolveu viajar e acabamos ficando a sós por algum motivo. Paulo sugeriu um churrasco. Eu, com meus recém-feitos 18 anos na época, vi ali a oportunidade perfeita para beber e ficar tri louco. Na nossa área gourmet, comemos, bebemos e conversamos muito. Aquele homão desabou comigo, contou as humilhações da separação e, aos meus olhos, ele parecia agora apenas um meninão ferido. Quem diria que aquele homem imponente seria trocado por um qualquer?

Ali criamos um vínculo forte, mas infelizmente eu passei do ponto no álcool. Fui deitar muito tonto e recebi uma mensagem dele pedindo que não contasse a ninguem sobre seu desabafo. Eu disse que ele podia confiar em mim, querendo relaxar, sugeri meu primeiro pega em um baseado. Ele respondeu na hora: “Venha pra cá agora”.

Quando cheguei lá fora, o “meninão” tinha sumido. Vi um macho exalando um tesão predatório, com um beck enorme e olhos vermelhos. Entre um trago e outro ao som de Edson Gomes, eu comecei a flutuar. Não demorou muito e o papo ficou sujo. Ele admitiu que na juventude se vendia para homens e que agora optava por ter relações sexuais com outro homem. Entorpecido e desconfortável, tentei encerrar o assunto e fui para o meu quarto.

No caminho, senti uma mão pesada e possessiva agarrar minha cintura, me arrastando para a cama com uma força que não admitia resistência. Era ele. Quando abri os olhos, vi aquele homão pairando sobre mim. Ele não perguntou o que eu queria; ele afirmou, com uma voz rouca que me deu calafrios:

— Você tá querendo algo e não sabe como pedir, não é? Pode dizer que não com a boca... mas os teus olhos estão implorando.

Aquelas palavras me paralisaram. Ele me segurava tão forte que ficou claro: ele me usaria de qualquer jeito. Ele me ajoelhou e me colocou para mamar. Foi a primeira surpresa: o membro era pequeno e fino, mas ele o usava com uma agressividade descomunal. Ele forçava minha garganta e me dava tapas no rosto enquanto eu massageava seus testículos. Logo, ele me levantou e me marcou com um tapão na bunda que me deixou sóbrio pelo choque da dor.

— O que eu vou fazer agora, você nunca vai esquecer — rosnou.

Apesar da minha experiência com mulheres, eu era virgem de cu. Nunca tinha sentido nada parecido com aquela sensação. Ele me colocou de quatro e me penetrou sem qualquer delicadeza. Para compensar a falta de espessura, ele enfiava o dedo junto, fazendo uma pressão constante que me fazia perder os sentidos. Ele socava forte e rápido, ignorando minha dor. Foram horas de um sexo animal, onde ele descontou meses de frustração. Gozou quatro vezes, mas ele fala que foi muito mais.

O pós foi devastador. Me vi no banheiro, tonto e sangrando muito pela brutalidade da minha primeira vez anal. Ele ainda me deu banho e me deitou como se nada tivesse acontecido. Acordei mais tarde com um vazio enorme, apenas para sentir o pau dele no meu rosto novamente. “Chupa, ainda tô com vontade”. Eu obedeci, engoli tudo e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, a mensagem seca: “Guarde segredo, isso não vai se repetir”. Ele arranjou uma namorada poucos dias depois, e achei que a vida seguiria... mas eu estava enganado.

...

Este relato é baseado em fatos que realmente aconteceram comigo, embora eu tenha feito algumas alterações pontuais em nomes e detalhes para dificultar o reconhecimento do envolvido. Escrever sobre isso mexe muito comigo, mas sinto que preciso colocar para fora.

Aguardo os comentários de vocês, pois, infelizmente, a história não parou por ali; ainda tenho muita coisa para contar sobre o que veio depois. Se você já passou por algo parecido ou vive uma situação similar, me siga para que possamos conversar e trocar experiências. Em breve trarei a continuação.

aceito sugestões de melhorias, visto que esse é o meu primeiro conto.

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